Escritor
Apagando pegadas.
Na minha mania de escritor...
Calcei minhas botas...
Celei meu cavalo...
Desenrolei minha guaiaca....
Conheci o seu real aperto....
Fui em busca das minhas pegadas que em outrora eu deixei....
Estimulei meus versos...
E pelas montanhas da emoção , cavalguei...
Aprisionado e desgastado pelo tempo...
Despertei meu lado de poeta..
Pegadas antigas...
Únicas e somente minhas...
Quase não encontrando mais....
Me perguntei...!
Será se foi descuido meu..?
Achei a lua...
Pedi ajuda a ela...
Mesmo assim tropecei....
As pegadas se misturaram...
Tirando-me o prazer de saber quais eram as minhas de fato...
Mais um poeta quando ele é capaz....
Usa a luneta da alma..
E identificando uma á uma...
Pelos labirintos da vida...
Desilusões e ilusões
Não permitindo em mim...
Algo sentido de uma falsa poesia...
Desmanchei minhas escritas...
Picotei em minúsculos pedaços tudo que eu tinha escrevido na vida..
Me vi alí....
Eu e minha sombra....
Abatido...
Meus olhos marejaram...
A lua...
Clareava minha inspiração....
Na longa e dolorida dor noturna...
Nessa hora choveu...
As gotas apagaram....
Deixando tudo que sofri no passado...
Nas verdes pastagens....
Sinceras poesias emergiram...
Acendi a luz de minh"alma....
Matei a sede do meu olhar....
Feliz....
E novas pegadas....
Pela vida estou deixando....
E num futuro qualquer...
Eu votarei e apagarei...
Nesse chão...
Que ainda pisarei....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Se o escritor for Cristão, ele tem a opção de orar nos momentos de bloqueio criativo ou quando lhe falta inspiração para seguir escrevendo quando tem vontade. E Deus ajuda. Ele me ajudou nesse sentido, após eu ter pedido inspiração em oração para escrever e assim eu consegui terminar o meu primeiro livro.
É uma vantagem. Nós, escritores Cristãos, estamos a salvo.
Honra e Mérito.
Rompendo as barreiras da vida,
Abrindo lacunas com o alfabeto,
O escritor e o mundo.
Um sitema bruto,
Sustentação com a grafite em mãos.
Uma xícara de café,
Uma xícara de chá,
Biscoitinhos companheiros...
O que é o tédio
Para nós poetas?
É mais que um privilégio.
"Dia do escritor"
Então,
Parabéns a você que escreve com prazer!
Parabéns a você que bota pra fora o que sente!
Parabéns a você! Que tudo que vê la fora
Traz para dentro de si
E usa a máquina imaginária
E escreve aquilo que fotografou com os olhos.
Nós escritores(as) somos assim....
Onde o Real se torna colorido e ofuscado,
E o falso se torna vivo e precioso.
Necessidade da maquinação,
Necessidade de aspirar e respirar Poemas.
E tudo isso em nós
É ir além da poesia,
É ir além...
Onde é além do mundo.
O mundo Real é esse que vivemos.
Somos todos diamantes;
Somos jóias preciosas;
Somos o que sentimos;
Somos o que a humanidade sente
Em todos os sentimentos.
Podemos até dizer através de nossas escritas:
O cálice que embriga...
O cálice que adormece...
A substância que cura...
A frase que rejuvenesce...
De um certo modo
Somos curadores de almas.
Somos nutrientes em corações;
Somos crianças com vidas;
Somos de todas as idades;
Somos sensíveis;
Falamos sem ofender;
Somos a ousadia na escrita;
Somos professores de literatura;
Somos a essência dos enamorados;
Somos a arquitetura de uma construção;
Somos a melodia e o verso declamado;
Somos tudo que queremos ser...
Até o cantar de qualquer pássaro.
É honra?
É mérito?
Pode ser.!
Somos a máquina que centrífuga...
As lágrimas...
Das almas adormecidas ,sorridentes e sofridas...
Autor Ricardo Melo..
O Poeta que Voa.
O POETA, O POEMA E A POESIA
Eu como Escritor...
Não crio imagens...
Mais ás caço...
E com elas..
Observo e faço poesias....
Essa vida que levo...
Respiro o alfabeto completo....
Uso meu olhar e junto letras...
E derramo no filtro de minha alma....
Após isso...
Me sinto um caçador...
Aos poucos....
Me transformo em um trovador...
Nutrido e abastecido com letras filtradas dentro de mim...
Uso-as...
E faço Poemas e versos...
Universo esse...
Que me pernite em ser um Poeta....
Onde a dor e o clamor...
Misturam-se com alegrias e poesias...
Nas idas e vindas...
O teclado é o companheiro...
Onde o toc...toc...toc do meu dedilhar...
Se faz em meus ouvidos a melodia não cantada...
E poesia não falada...
E o poema não definido...
Explicar em detalhes...
Não...
Isso é inexplicável...
E defino tudo isso..
Em um sabor doce e notável...
E sinto que sou o poema...
Que faço o verso..
E inspiro poesias....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Para decifrar o que sinto....
Não preciso ser um escritor...
Muito menos um Poeta...
Só preciso ouvir a voz da minha alma...
Minha imaginação...
Ela não é remota....
Pelo simples fato do Sol nascer....
Minha alma necessita da sua.
Os poemas que ja espalhei por aí...
Nem um deles é capaz de explicar....
O que escrevo...
São linhas para não ficar louco....
E elas....
Jamais entenderão o que é um perfeito poema.
Porquê o perfeito poema....
E você....
Que culpa tenho eu....?
Superar o que ja escrevi....
Com sua existência aqui em vida....
Acho que é em vão nisso pensar....
E entenda....!
Você é o poema...
Simples...!
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Um escritor é um criador de mundos e de realidades que o próprio mundo e a própria realidade desconhecem.
O escritor da aventura não teme a aprovação ou a renovação dos leitores. É-lhe indiferente que haja ou não, da parte dos críticos, uma compreensão suficiente. O que lhe importa é abrir novos caminhos à arte, é enriquecer a literatura com germens que venham a fecundar a literatura dos próximos cem anos.
Há quem diga que em minha família já houve um escritor.
Que de mode muito humilde fazia as suas prosas, os seus repentes e os seus cordéis a rimar.
E, como boa Oliveira que sou, deixo aqui a minha rima, em uma tira, para dizer que no sangue a cor é vermelha, mas a sinfonia pulsa e as veias balançam para mode o coração puder pulsar.
Porque, aqui nesse sangue também borbulha um escritor.
@keylak.holanda
Escritor é antes de tudo um paridor de palavras ao vento, pelas janelas panorâmicas da alma das sandices.
Você não pode se tornar um bom escritor a menos que tenha a capacidade de ver que todo mundo está tentando aliviar a sua dor, e a dor de todos é relativa.
O medico e o escritor
Era uma vez, na perdida do tempo, se encontraram o médico e escritor.
E na lasca do destino sentaram-se juntos e formataram uma prosa.
E no dialogo, ao findar da noite, perguntaram-se:
– Me esqueci, o que você faz mesmo? O outro respondeu:
– Eu curo os defeitos do homem, sou médico.
– Você cura o quê?
– Os enfermos.
– Quais enfermos?
– Enfermos do corpo, os do espírito somente Deus cura. E você, o que faz?
– Eu escrevo o pensamento do espírito, a ilusão, palavras de sentimento, a percepção das pessoas perante a vida.
E o médico diagnosticou:
– Então, concluindo, somos todos enfermos! Eu vendo o diagnóstico e você atravessa com palavras de consolo.
– Não, doutor. Deus nos criou perfeitos, a concepção nos fez imperfeitos.
– Então, para ser medico também tem que ser escritor. O literato respondeu:
– Há várias formas de cura, a física e a espiritual.
– Então o que nos une no mais profundo?
– A dor é o que nos prende. Você, médico, acalma e silencia esta dor. O escritor roda no escrever sobre o caminho delineado do existir. De onde “derivou” a dor, as expressões enfermas, a “trajetória agonia” do quotidiano que gera toda a moléstia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Eu sou um escritor raro! Do tipo que não escreve livros... Escrevo pensamentos, dentre estes, alguma coisa que preste...
O escritor é um maluco que tem a obrigação ou o duvidoso privilégio de ver a realidade, e por isso, quando um escritor para de escrever, acaba se matando, porque não consegue se livrar do vício de ver a realidade, mas já não tem aquele escudo para se proteger dela.
