Escrevo o que Sinto
### Alma Silenciosa
Penso mais do que faço,
Escrevo mais do que falo.
Amo mais do que sou amado,
Ouço mais do que sou ouvido,
Silencio-me mais do que grito.
Sou mais conquistado do que conquisto,
Observo mais do que me observam.
Sou mais atencioso do que me percebem,
Sorrio mais do que me entristeço,
Irrito-me mais do que é natural,
Compreendo mais do que sou compreendido.
Talvez ajude mais do que sou ajudado.
Entre ser e ter,
Entre dar e receber,
Sou aquele que do pouco baralho é dado.
Mas creio que, na mesma proporção:
Vivo, corro, sou aquilo que Deus é em mim.
Com superioridade em alguns degraus,
E imerso em inferioridade noutros.
Não posso fugir, nem vestir-me
Daquilo que está ausente de minha natureza.
Ainda que eu tente, o tempo ditará
Quem sou.
Pois o ter é vulnerável ao tempo,
Nada do que se tem é para sempre.
Mas pode a verdadeira essência de Ser
Ser intemporal.
O que se é, não pode fugir de nós.
Ou se é, ou nunca se foi,
Enquanto o que se tem pode não se ter amanhã.
Alma, solitária a minha!?
Talvez, mas eu sei que vivo.
Corro, caminho, me relaciono, sorrio,
E sou dentro das proporções que Deus,
O supremo, fez e faz de mim.
Não posso ser superior nem inferior,
Minha medida, minha vastidão,
Que até eu mesmo desconheço,
Estão guardados na sapiência de Deus.
Afinal, não me conheço ao todo!
Pois isto exige mais do que experiência,
Envolve um grau profundo de sabedoria.
** 07.06.2024**
Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.
Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.
Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.
Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.
Embora o tempo seja curto, eu escrevo poemas que celebram uma vida inteira, sem ter pressa de vivê-la.
"MORRER VELHO OU NOVO"
Meu amor(marido)Meus amores(filhos)
Escrevo de mim antes de envelhecer
Tudo o que sai de mim voa, para o papel.
Tudo vai-se, tudo esvai-se, permanece talvez só meu.
Nada em mim fica, do que vocês já não amem
Meus amores, um sorriso cultiva tantas vezes
O silêncio gentilmente disfarçado
Num poema triste de palavras minhas
Do teu silêncio ou silêncio nosso
Por isso quando o meu corpo estiver cansado
Talvez já cansado de mim, meus amores
Na minha modesta velhice
Deixa-me ser criança ainda que não aches graça
Deixa-me falar, ficar rabugenta
Zangada comigo e com a vida, tenho esse direito
Quando não quiser falar
Deixa-me com o meu silêncio, com os meus botões
Respeitem a minha vontade
Pois apesar da velhice
Talvez a minha memória esteja boa, ou não
Eu nunca me importei com o que as pessoas pensam
Não é agora que me vou importar
Não tenham vergonha de andarem comigo
Deixem-me ser criança
Apesar de ser velha devo ter uma alma irrequieta
Não me deixem sozinha
Mas gosto de observar-vos
Sempre gostei de vos ver à minha maneira, tão minha
Observar-vos era e é para mim uma bênção dos céus
Sejam amorosos comigo, quando eu começar a dar mais trabalho
Pacientes como eu fui com vocês, meus amores
Todos vamos chegar a ser velhos
Se não chegarmos é porque morreremos novos
Será melhor morrer novo ou velho?
Espero que Deus seja bom na minha escolha
Se não mais uns anos nos espera, nesta velhice já anunciada.
Ei menina por detrás dos textos, presta atenção neste contexto, ainda te escrevo quase todo dia, mais facil eu escrever do que te falar .
Você, esta na infinidade dos pensamentos, no vento que quando te leva, te espalha no ar.
Olha menina ! Que és indispensável leveza, incalculável esse grado que tenho ao te pensar.
Outro dia, dia que eu não te escrevia, te lia ,relia, para analisar.
Buscava as palavras nas entrelinhas que mal se encombriam nno teu respirar.
Menina! Na prosa, no verso, no texto eu só demonstrava que o que eu te escrevia quase todo dia, são os sons das palavras tímidas da minha síntese mania literária de amar.
Escrevendo a desilusão
as folhas do caderno no qual escrevo,
por si só ja revelam o meu drama,
paginas brancas com rabiscos desconexos,
gotas de suor, e lagrimas de sangue.
e esse sangue que escorre dos meus olhos,
nao foi em momento algum tirado de mim a força,
muito pelo contrário, foi tirado com jeito e delicadeza, como um ladrão elegante abre um cofre.
sangue tinto, com o qual se escreve o seu nome,
e o meu nome de forma igual,
em diferentes paginas, com diferentes traços paralelos.
"Eu amo escrever é como ser uma criança e desenhar,
a diferença entre elas e eu é que escrevo as paisagens."
Se hoje escrevo palavras que penetram a alma, é porque antes os meus esforços foram em vão quando expressei-as
Na frente do computador numa noite de chuva no Piauí tento me decidir se escrevo sobre ele ou para ele e por fim decido que o Estado Islâmico ou a seca no Sudeste merecem mais a minha atenção.
"ESCREVI/VO"
....Escrevo para desaparecer
..........A minha dor
....Escrevo sobre a folha
..........Branca da minha alma
....Escrevo para o mundo real
.......Cada vez mais vazio
.....Escrevo para o espelho
.........Do meu quarto
....Escrevo para atravessar
.............As serras de Portugal
....Escrevo palavra por palavra
..........Do amor que sinto.
Quanto mais o tempo passa, menos me conheço, um dia escrevo um manual pra tentar aprender a me "manusear".
Ao meu querido Pai, José Gilberto Ducatti.
O melhor pai do mundo.
Escrevo, porque veio a saudade visitar meu coração.
O pai pode fazer do filho uma pessoa que acredita na sua capacidade;
Pode ajudá-lo a conhecer-se e a se corrigir;
Explica, que nesse mundo você tem que ser diferente, caso contrário é só mais um.
Aconselha dizendo, se vista bem a sociedade já o recrimina, faça ela engolir isso.
Pode mostrar-lhe que só a lei que conduz à liberdade é verdadeira, porém é rígida.
Seja Justo, correto e verdadeiro.
Ensinar-lhe e guia-lo até que se torne também capaz de ensinar e mostrar aos outros o verdadeiro valor de cada um;
Mostrar-lhe que o homem é aquilo que suas atitudes e pensamento quer que ele seja;
Que uma ação bem estruturada tem maior sentido do que a feita de qualquer jeito;
Que quanto mais você se supera, mais se ampliam seus horizontes;
Que aqueles que se desafiam, que tem ideais, se realizam.
Enfim, só um bom pai como VOCÊ pode dar aos filhos um exemplo e uma lição de VIDA.
Hoje eu aprendi, que a única coisa que seus pais querem de você é que você amadureça, conheça a vida e não tenha medo.
Eles querem ver em você a responsabilidade que possa ousar e crescer na vida, a responsabilidade e a maturidade onde possa andar pelos caminhos sem desistir de viver.
Eles querem que você dê valor a cada tapa na cara que eles levaram na vida, para poderem lhe ensinar que a vida não é fácil e principalmente, para que você não leve os mesmos tapas.
Meus pais, Gilberto e Odília, dois heróis, cada um com uma capa diferente, mas com um único amor, seus filhos.
Eu não somente os admiro, eu me orgulho muito deles e quero que um dia eles se orgulhem muito de mim.
Minha vontade é colocá-los em um potinho e protegê-los pra sempre, mantê-los eternos e protegidos.
Mamãe Dila.
Ainda que sinta seus problemas, não te preocupes, eu estarei ao teu lado.
Estarei aqui quando precisar.
Não precisa dizer nada. Somente chegue com seu sorriso, com sua alegria, com sua cantoria que estarei aqui para te ouvir.
Ainda que não venhas sorrindo, não importa, o importante é que venha.
Sempre estarei esperando.
Vocês, nos ensinaram a viver com dignidade, não bastaria um obrigado.
Vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que nós, trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado.
Vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos, não bastaria um muito obrigado.
Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado.
Vocês, que ensinaram que sim, vim da cegonha, nasci da sementinha, não bastaria dizer muito obrigado. Olha não tenho palavras para agradecer tudo isso.
Ainda que os dias passem, os anos corram, lutarei para preservar esse legado pela eternidade.
Sou grato a Tudo!!
Amo vocês!
Se hoje eu escrevo o que penso que sou, amanhã eu não me vejo, eu não me reconheço. Eu estou em constante movimento e aprendizagem.
"Escrevo amores trágicos, para dar fundamento a vida real, não posso sair tão fora do cotidiano ordinário de algumas pessoas, algumas pessoas precisam alimentar-se dos seus próprios medos, e miseravelmente isso é mais que comum"
nao escrevo só
por escrever
Escrevo para desabafar
Tudo que minha alma carrega
e tudo que meu espírito
se inspira em contar
PENSO, LOGO ESCREVO
A filosofia de grandes pensadores,
Transmutou-se em livros de cores e
sabores.
Não sou René Descartes iluminista,
Nem místico como os grandes
alquimistas,
Mas já escrevi em prosa e verso
toda uma vida,
Da CAMINHADA a PENSADORES
APOCALÍPTICOS ativistas.
Enquanto a natureza permitir,
Minha caneta artesanal vai
imprimir,
O que eu sou por inteiro,
Integralmente no solo brasileiro.
Julgamentos caem como chuvas do
céu,
Superá-los é meu precioso troféu.
Nos dias de prantos e dores
imensuráveis,
De revolta e frustrações miseráveis,
Quantos te estendem a mão?
Quantos te empurram pro abismo da
solidão?
Você estará sozinho quando mais
precisar de alguém,
Nos momentos de felicidade vai
haver mais de cem,
A vida é desafio que nem nas
paraolímpiadas,
Cada obstáculo é uma lição da vida.
Alberto Ativista, escritor e poeta.
brasilporoutrosolhos.blogspot.com
Eu escrevo pra desancorar emoções. Escrevo pra tentar controlar o caos daqui de dentro, pra peneirar um porto nessa tempestade. Escrevo pra suicidar no vento o peso das palavras. Escrevo para me libertar. Escrevo pra transpassar fronteiras, pra alcançar certos ouvidos, e me perder no meio daquela barba. Ahhhh minha excitação por barbas! Já se sabe quem provocou. Eu escrevo aqui porque a poesia tatuou em mim o gosto pela vida, pois essas palavras são quociente das minhas experiências. Talvez eu escreva para máquinas e robôs. Ninguém lê mesmo. A vida acontece no virtual dos corações frios e se desmancha no grito de horror proclamado na esquina dos contos, (a)casos, (des)encontros. Escrevo para sentir a mim mesma e não sentir a maldade alheia que permeia, que espreita. Escrevo porque se eu gritasse ecoaria apenas aos mudos. Neste mundo de poucas cartas e muitas selfies todo diálogo é de surdos. Eu escrevo porque escrevo, não há explicação.
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