Escrevo e parece que não Leio

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⁠A maioria dos poemas que escrevo falam mais do que vejo do que sinto, porque é triste de mais para ser escrito.

⁠Não sou nada romântico, mas escrevo pra você
Alguém com lindos olhos escuros que me fascinam
Que me fazem desejar o impossível

Não sou nada romântico, mas escrevo pra você
Que não sabe que eu te admiro em segredo
Que não sabe que eu te amo em silêncio

Não sou nada romântico, mas escrevo pra você
Alguém que nunca vai receber as minhas cartas
Que nunca vai saber dos meus sentimentos
Que nunca vai me dar uma chance

Não sou nada romântico, mas escrevo pra você
Que é o meu motivo e a minha loucura
Que é o meu amor e a minha desventura

⁠Tenho uma confissão: noventa por cento do que
escrevo é invenção; só dez por cento que é mentira.

Manoel de Barros
Meu quintal é maior do que o mundo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

Nota: Trecho do poema Autorretrato.

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⁠Não tenho medo de me repetir, porque o que escrevo, o que eu digo, não atende às exigências da literatura, mas às da necessidade e da urgência, às do fogo.

Édouard Louis
Quem matou meu pai. São Paulo: Todavia, 2023.

⁠Enquanto a vida se limita a uma sobrevivência constante perante o vazio existencial, escrevo poemas de salvação, meros aperitivos para o vazio que me cerca profundamente enquanto luto para marcar a minha existência sábia e inocente diante das possibilidades que apenas me enlouquecem, assim escrevo poemas, de salvação.

⁠Meu amor,

Escrevo-te esta carta com o coração transbordando de sentimentos, sentimentos que outrora pensei estarem adormecidos para sempre. A vida me levou por caminhos tortuosos, onde a dor e a solidão eram companheiras constantes. Meus sonhos se tornaram sombras, e a esperança, uma chama quase apagada.

Mas então, você surgiu em minha vida, como um raio de sol em meio à tempestade. No momento mais difícil, quando a escuridão parecia me engolir por completo, você estendeu a mão e me guiou de volta à luz. Seus olhos, tão gentis e acolhedores, me mostraram que ainda havia beleza no mundo, e seu sorriso, tão sincero e contagiante, me fez acreditar que a felicidade era possível novamente.

Com você, aprendi a amar novamente, a sentir a paixão que outrora me consumia, a acreditar que o amor verdadeiro existe. Você me mostrou que a vida pode ser bela, mesmo com suas cicatrizes, e que o amor é a força mais poderosa que existe.

Você é a pessoa certa, meu amor, aquela que me completa, que me entende, que me aceita como sou. Ao seu lado, meus sonhos voltaram a ganhar cores, meus sentimentos floresceram como nunca antes, e a esperança se transformou em certeza de um futuro feliz.

Prometo te amar e te cuidar para sempre, meu amor. Prometo te fazer feliz, te fazer sorrir, te fazer sentir amada todos os dias da sua vida. Você é a minha alma gêmea, a minha luz, o meu tudo.

Com todo o meu amor,

⁠Escrevo por ter pensamentos demais, e falar de menos. Sempre fui uma confusão.

⁠Escrevo um romance dos sonhos, porque na vida não me agrada o sofrimento.

⁠O que eu tenho hoje daqui cem anos já não mais existirá, mas o que escrevo hoje permanecerá eterno; não é o que conquistas na terra, é sobre o legado e as lembranças boas que você deixa na alma dos outros quando aqui não estiver.

⁠“Escrevo para os outros e com isso diminuo minha solidão; se assim não fosse, nenhuma palavra valeria a pena.”

Nasci em 1976, na Alemanha, mas sou lusitano e escrevo quando o silêncio já não chega.

Penso sobre identidade, tempo, sombra,
e sobre a estranha nobreza que persiste no imperfeito.

Vejo-me como uma figura quixotesca,
uma espécie de poeta da triste figura,
não por heroísmo, mas por partilhar a teimosia dos valores,
a lucidez da honra
e a coragem de enfrentar os meus próprios gigantes…
e ilusões.

Não procuro glória.
Escrevo para dar forma ao que, de outro modo, me consumiria.

Confesso que, em cada texto que escrevo, você está!

Em cada verso descrevo sonhos,

Ilusões de um coração apaixonado,

Que sonha em viver entre os seus braços.

Escrevo e vivo, se vivo, como quem carrega um segredo: ora lento, ora trêmulo. É um fluxo de consciência com pausas existenciais, um balanço entre revelação e silêncio, como quem respira com o peito cheio — mas nunca sem peso. É o ritmo de quem vive sentindo antes de entender.

Meu segredo, escrevo-te como quem confessa ao teclado aquilo que a boca não ousa dizer, pois há em mim uma chama que nunca se apagou desde a juventude, quando teus olhos foram o primeiro altar onde depositei meu coração. O tempo passou, as estradas se multiplicaram, mas em nenhum lugar encontrei descanso igual ao que encontro na lembrança de ti. Talvez sejamos apenas dois prisioneiros de uma memória, talvez sejamos promessa suspensa no tempo, aguardando o instante certo para florescer outra vez. Não sei. O que sei é que, mesmo no silêncio, continuo sendo guardião do invisível que nos une. Há noites em que sinto teu perfume escondido no vento, como se a vida me lembrasse que ainda és a fonte capaz de saciar a minha sede. E se um dia este amor não passar de lembrança, que seja uma lembrança eterna, pois prefiro ser condenado à saudade de ti do que absolvido de te amar.

Poema - Carta de Carlos Barbosa.


Querido irmão José,


Escrevo-te aqui do solo sagrado da nossa fronteira, onde tiveste o privilégio de nascer — graça que não me foi dada, embora me sinta jaguarense de alma e coração. Hoje recebi, com grande preocupação, a medida tomada por Vargas de dissolver todos os parlamentos; sei da tua atuação como deputado na nossa Capital do Brasil, cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, e imagino o que estás a sentir neste momento.


Somos republicanos, meu caríssimo irmão, e a liberdade nos norteia. Nestes dias lembro tanto da nossa infância nos campos de Jaguarão, quando nossa mãe Maria e nosso pai Antônio contavam as histórias da revolução à beira do fogo de chão, falando do nosso avô Manoel e do nosso tio-avô Bento. Lembro que todas essas histórias mais tarde vim a dividir com meu mestre José Francisco Diana.


Antes que me esqueça: sinto saudades da cunhada Arlinda e da bela Maria. Não pude ir ao casamento dela com o Luiz, e sempre me cobro por esse impedimento — coisas de política e compromissos que, ao colocarmos à frente de tudo, muitas vezes nos causam remorso. Mas, como estava a escrever, são muitas recordações. Ainda me lembro de ti pequenote, guri tentando montar nas ovelhas, e eu naquela época com as malas prontas para cumprir a vontade dos nossos pais e ir estudar no Rio de Janeiro. Não foi fácil, meu querido irmão: o Colégio Dom Pedro II era enorme, mas não maior que a faculdade de Medicina. Lembra-te que foram quase dez anos na capital da nossa República Federativa para finalmente realizar meu sonho de conhecer Paris — e lá passei longos quatro anos.


Como bem sabes, também era um sonho voltar para nossa Jaguarão e aqui exercer tudo o que aprendera. A sorte me sorriu quando tive o privilégio de conhecer meu grande amor, Carolina. Tivemos uma vida repleta de aventuras e, naturalmente, momentos de sofrimento com a perda de alguns de nossos amados filhos — dor amenizada pelo amor de Euribíades, Eudóxia e Branca.


Querido irmão, ao leres esta carta deves perguntar-te por que hoje me mostro tão narrativo e saudosista: a vida passou tão rápido. A política, depois de 1882, quando fundei o partido republicano em Jaguarão, nunca mais se apartou de mim. Veio o mandato na Câmara — onde jamais se pensara em um republicano — depois fui deputado da província e, para completar, participei como constituinte naquele ano de 1891. Depois veio o Júlio, como primeiro presidente constitucional do Rio Grande; quase me obrigou a aceitar sua imposição para eu ser seu vice-presidente. Tu conheceste o Júlio: não aceitava recusas e era deveras convincente. E assim tive de me desdobrar entre a Vice-Presidência e a presidência da Assembleia dos Representantes do Estado. Lembra-te que, em virtude disso, recusei disputar uma vaga ao Senado — por nossos ideais republicanos, meu querido irmão.


O que parecia inimaginável aconteceu: tu muitas vezes me disseste que era um caminho natural — e lá estava eu, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com larga margem de vantagem, três vezes mais votos que o meu oponente. E olha que sequer andei pelas outras querências de São Pedro; fiz-me vitorioso sem sair da nossa fronteira.


Por fim, acho que tudo valeu a pena, e consegui fazer muitas coisas. Tu, que por muitas vezes estiveste à frente de governos, sabes que os desafios eram grandes. Dei início à obra do Palácio Piratini; pude homenagear meu amigo Júlio erguendo-lhe um monumento; realizei a obra do cais do porto em Porto Alegre; ajudei a nossa Faculdade de Medicina; criei a colônia de Erechim e finalmente elevei a vila de Caxias à categoria de cidade; ratifiquei as questões da fronteira com o Uruguai; fui incansável nas questões agrícolas e pecuárias e tratei da saúde com todo o meu conhecimento.


Mas, depois de tantos feitos, meu irmão, precisava voltar para a minha terra de coração, e entreguei o governo ao Borges e vim para a fronteira. Lembras quando te disse que iria descansar e voltar ao meu ofício de medicina? Tu duvidaste — e hoje sabemos que tinhas razão: não deram nem seis anos de descanso e a política me reencontrou, para cumprir aquilo de que havia declinado anteriormente por motivos republicanos. Lá fui eu para o Senado Federal. Foram dez anos na Câmara Alta, mas minha saúde convenceu-me, mais uma vez, a voltar para nossa terra.


Depois de todas estas linhas, saberás a razão da minha carta repleta de saudades e lembranças: tua querida cunhada, que tanto te admirava, fez sua passagem, deixando meu coração com um vazio enorme — foi-se minha Carolina. E eu estou aqui, na terra onde tu nasceste, à espera da minha vez para ir ao encontro dela.


Abraços do teu querido irmão,
Carlos.


Autor Renato Jaguarão.

" Escrevo,pois se falasse, as palavras morreriam ao vento,mas escritas elas se perpetuam no papel. Enquanto houver papel,vou escrever que amo você..."
Oscar

"" As vezes, falo e escrevo errado...""

Já Parou pra pensar que tudo o que eu escrevo aqui talvez seja pra você ?

Inserida por MiilenaRodrigues

Questionário

Escrevo em folhas soltas
Perguntas que um dia alguém vai responder
Indagações bobas
Mas que não são fáceis de entender.
Quando terminei a lista
Havia cinco tópicos
E uma pista:
1-O que realmente vale a pena amar?
2-Pelo o que devo morrer?
3-O que sobre o universo devo saber?
4-No que devo me tornar?
5-O que eu realmente devo apreciar?
Conserve sua liberdade,
Sua vontade em ser,
Sua arte em pensar,
A natureza que não se pode comprar
Ou corromper.

Inserida por vitorap

"Pareço criança,ainda escrevo seu nome
Em minha mesa, os sentimentos que
Por ti ainda sinto. Espero ser criança o
Resto da minha vida,para que do modo
Que as palavras não param de parecer em
Minha mesa, não pare de aparecer em meu
S2 coração S2. "

Inserida por Guardian

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