Escrevo
Trevas novas molduram a melancolia.
Ainda me pergunto por quê te escrevo...
Naquelas cartas rasgadas estava também meu coração.Meus sentimentos...
Minha esperança...
Morreu!
Todas as tentativas de usar as palavras mais expressivas rasgaram-se nelas.
Uma enxurrada de suspiros amorosos...Suas mãos interromperam...
No lixo...Estavam elas
Sinto-me totalmente descartada,angustiada e desesperançada,sem motivo pra continuar vivendo.O motivo se rasgou
Existe uma multidão dentro desse lugar ermo,mas não me encaixo...não me cabe na panelinha...
Já era a melancólica antes das cartas,agora não sei o que sou...Se existir consiste em ter uma alma guardada em um corpo...
Rasgou as cartas...
Rasgou meu coração...
Porém continuo velando as noites chorando por ti.
Isso é só mais uma das muitas que já vive por ti.Só mais uma lágrima.Uma noite.Só mais uma vontade...
De morrer...
O que simples cartas rasgadas podem fazer?
Sei que ás vezes te escrevo coisas terríveis, que te desejo o pior, mas não é nada verdade. Nunca foi.
Se eu escrevo é porque eu quero passar o tempo dentro do meu tempo, se eu o ignoro é porque eu o amo, Se eu o amo é porque quero você bem junto a mim me modificando me poluindo me transbordando nessa imensidão, como se eu tivesse deitado num divã. Esse é o Djàvu em mim.
Certas coisas que escrevo não fazem sentido algum, aos olhos de quem lê, mas sim aos corações que sentem.
''Não, eu não sou nenhum poeta, escrevo aquilo que penso, se as palavras se encaixam é porque elas tem de se encaixar. Escrevo aquilo que vejo, escrever é ótimo, isso claro na minha concepção, enfim escrevo pra passar o tempo!
Escrevo o que me inscreve nesta luxúria de silêncio.
Talvez o enigma seja a falta que me faz o seu barulho mesmo a apontar o adeus.
Vivo cosendo as letras da saudade que me deixou como herança nestas noites molhadas.
Não escrevo poesia
Dou elogios que já sabia
Não pinto coisas belas
O impossível entre escreve e pintar
Deus me deu
O meu olhar
Sinto-me honrada quando percebo que os meus queridos amigos lem até a última palavra do que escrevo; e, eternamente, agradecida quando não emitem qualquer juízo de valor sobre o assunto, afinal, imagino que compartilham comigo da idéia de que depois dos 50 anos, a crítica é sempre dispensável e o silêncio é estimulante...
Por essas e outras, agradeço pela paciência, pois ela é a sábia virtude das pessoas amigas e bem-educadas.
"Escrevo porque é fácil me esconder atrás das palavras. (...) Porque eu sempre me assusto. E crio mundos com as palavras... pra seduzir."
Assim escrevo minha história, se canto, se escrevo, se amo… é porque um dia eu encontrei inspiração, quando minha voz calou diante da tua presença, para ouvir o que existia dentro do meu coração.
Se eu vivesse metade das coisas que escrevo, eu seria uma pessoa incrível. Como eu não vivo... Então, continuo escrevendo mesmo!
Diariamente escrevo coisas em meus pensamentos,relatos felizes ou não... Palavras que talvez nunca serão lidas,mas foram sentidas.
Escrevo porque tenho medo de dizer o que sinto a alguém e não ser correspondido. Então o lápis e a caneta acabam se tornando os meus melhores amigos.
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