Escrevo
Sou agradecido
Por tudo que tenho
Admiradores conquistei
Com tudo que escrevo
Tudo bem dos meus sentimentos
Independente de quem sejas
Me orgulho das pessoas que me admiram
Quem me odeia!!!
Bem !! Ninguém é unanimidade.
Preciso ficar com quem goste de mim
Me orgulho de tudo que escrevo..
Me orgulho de falar de amor....
Orgulho de me expor.
Me orgulho de não me envergonhar
E não ter medo de amar
Eu sou assim...
Intenso
E Teimoso
Agora sou bem amoroso
Disso não abro mão
A todos os meus amigos
Digo com atenção..
Amo todos vocês sem exceção
Que Deus nos proteja.
Nunca aproves nem reproves aquilo que escrevo, sem primeiro estudares ou tentares, pelo menos, adivinhar a razão do espírito que eu senti no momento em que escrevi.
A leve impressão de que escrevo para o vento,
de me sentir um patinho feio,
nessa imensidão de poesia
Quem sabe um dia, meu poema cresça,
na formosura de um cisne!
ALTAR
Escrevo, porque não sei mais como expressar
Os sábios passos, palácios, corpos, suor, sangue, ar, templos...dizem templos.
Que templo é esse que eu não venero?
Vi venerarem por mim
Mas nada sinto
Apenas vejo chegarem no altar
E tocar-lhes os pés, mas ainda
correm de medo, ao sentirem o poder da Deusa.
Para mim, quando eu escrevo eu converso comigo mesmo. Minha vida é um silêncio revelador. Escrevo com verdade, com amor.
Eu revelo minha alma, e a luz chama a atenção de todos que chegam mais perto de mim e me lêem. E todos conversamos em silêncio.
Sabe, as vezes escrevo coisas para me livrar da solidão, eu tenho o hábito de sonhar com a vida repleta de amor, mas cada dia que passa eu acordo e vejo que tudo não passa de um sonho.
Sei que faz tempo que eu não escrevo- mais de um mês!- é que eu estava devastada, desanimada demais para escrever. Parecia que eu havia secado! Eu me sentia uma árvore seca pelo inverno, maltratada pela geada e com receio e nunca mais florescer. Uma árvore seca ainda como ser considerada uma árvore? Uma escritora que não escreve ainda pode ser considerada uma escritora? Eu não sei responder. Achei que tivesse perdido a poesia. Achei que nunca mais conseguiria parar de chorar. Achei que ficaria paralisada para sempre como alguém que leva um choque e fica em estado catatônico. Mas adivinhe só? Eu não fiquei. Eu sinto que uma parte minha morreu e doeu mais do que cabe em palavras. Nos sete primeiros dias eu vesti-me de luto, nos quinze primeiros e só chorei, mas eu tive uma espécie de epifania e sinto que renasci. Eu renasci, tal qual Perséfone e eu me sinto tão diferente...
O poeta é um ator
Nem tudo que escrevo
Pertence ao meu coração
Poemas às vezes são desabafos
Outras vezes é apenas atuação
Com um sincero fingimento
O poeta também é um ator
Difícil decifrar quando é real
Seu amor e sua dor
O poeta usa os poemas
Para poder se expressar
Ele é usado pela Poesia
Para que ela possa se manifestar
Alan Alves Borges
Livro Confuso Coração
Soneto da Unificação Cósmica
Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.
Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.
Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.
Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.
"Alguns dizem que eu escrevo uma miscelânea de textos que são interligados a uma falta de maturação na aquisição da linguagem, por delinear modelos de frases mixórdias. Outros ainda tipificam meus textos sem concisão ou sem objetividade por serem prolixos.
Dito isto, peço indulgência por apresentar de maneira tão imprópria, os tecidos de minha identidade no recôndito da minh'alma."
Eu escrevo para alertar o meu eu do futuro, para que não cometa mais erros como o meu eu do passado.
Apenas mais um texto incompleto
Na tentativa de entender tudo que se passa aqui dentro, escrevo sem pensar na esperança que em algum momento tudo faça sentido.
Hoje de manhã levantei e como nos últimos dias parecia que tudo finalmente estava fazendo sentido, agora já não sei de mais nada, tudo que parecia tão certo, num piscar de olhos mudou, aquilo que levou dias para ser construído com muito esforço e paciência, desmoronou em pouquíssimos segundos e por mais que não faça sentido algum, talvez devesse ter acontecido.
Enquanto isso, enquanto a minha mente manda milhares de informações, desejos e anseios, o meu corpo numa tentativa desesperada de acompanhar vai até o seu limite, na busca de findar ao menos alguma coisa.
No meio dessa algazarra meu coração permanece intacto. Tudo que uma vez ali entrou, nunca mais saiu e falando assim parece uma imensidão de paz e talvez, isoladamente seja, mas por mais que eu reclame da minha mente, seria um alívio se ao menos um dia o meu coração fosse igual.
Estranho como tudo seria mais fácil se não houvesse tanta convicção. Por mais que ele fale baixinho em meio tanta balbúrdia, as vezes eu só queria que ele ficasse calado. Como algo pode ter tanta certeza entre tanto caos?
De novo, nada mais faz sentido e ainda não foi dessa vez que escrevi até que fizesse, então esse é apenas mais um texto incompleto… um de muitos! Oficialmente, o primeiro, talvez o último, só Deus sabe. Afinal esse é mais um texto incompleto da minha vidaincompleta.
fim da noite
tudo si refresca
tudo clareia
tudo se ajeita
me deito
escrevo
reflito...
no simples do meu ser
“Escrevo sobre o poder de tentar porque quero estar bem com o fracasso, tendo a consciência tranquila de ter dado o meu melhor. Nem sempre as coisas saem como nós queremos, mas a cada vitória em tempos de adversidade provamos á nós mesmos o quão forte nós estamos.
Escrevo sobre generosidade porque luto contra o egoísmo. E sim, talvez ele esteja presente em mim, mas meu amor ao próximo e as pessoas ao meu redor são a base de minhas amizades.
Escrevo sobre alegria porque conheço a tristeza, pois estar triste é só a definição de um momento, e a alegria sempre representou meu estado de espírito.
Escrevo sobre fé porque quase perdi a minha, e aprendi que acreditar é sempre a chave para redenção.
Resta o versejar para alentar a gente
Escrevo os versos meus, na saudade
E sensação abafante, a cada instante
Meus versos, dum sentimento errante
Suspira, senti, padece e, então, brade
Ando tão descontente, vago no infinito
Um delírio inquieto nos confins da vida
Sangrando na poesia, tão árdua ferida
Da solidão... Ó escrito frenético e aflito
Repiso as dores que em mim fincaram
Levo no canto as notas que deixaram
Porque o poeta é um genuíno sofrente
Pois, cada verso vertente, nele temos
O diário de tudo, o que, então fizemos
Resta o versejar para alentar a gente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 novembro, 2023, 16’02” – Araguari, MG
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