Escrevi

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minhas rugas
são linhas
do livro que escrevi
contando dos meus
atrevimentos

Você

Um dia eu escrevi um poema

Eu escrevi um poema e você era o título

Sua companhia, seu carinho, seus beijos e abraços

Refletia tudo o que eu escrevi nesse poema



Outro dia eu escrevi mais um poema

E coloquei todos os meus sentimentos nele

Tudo que eu sentia por você

Mas até que um dia você mudou

Você mudou do nada, sem dizer o que estava acontecendo

Ou poderia acontecer

Você só foi embora

E até hoje eu não sei bem onde a gente se perdeu



Um dia eu escrevi mais outro poema

E nele eu pediria desculpas por ser intensa demais com você

Um dia eu escrevi mais um outro poema

E nele eu me perdi quando sua notificação chegou...



Eu sinto sua falta, seu abraço

Mas eu não posso ter

Eu não posso, não posso, não posso

Por mais que eu queira estar perto de você

Quem decidiu foi você



Não irei me humilhar

Não irei pedir pra ficar

Você quis assim

Somos maiores de idade

Você sabe seus sentimentos

Se estivesse com dúvida era só conversar

Poderíamos entender onde estava o problema

Mas quem quis embora foi você

Eu deixei para não me machucar



Um dia eu escrevi o último poema

E ele não era para você.

Escrevi um livro sobre você. Mas ele nunca sairá do manuscrito.

As palavras mais belas que escrevi nasceram do silêncio do meu coração quando ele sussurra teu nome… porque em cada batida há poesia, e em cada verso, o eco suave do nosso amor.

⁠O texto mais profundo que eu já escrevi foi para alguém que nem sabe ler.

Será que às vezes você volta aqui para ver se escrevi alguma coisa?


Nahh, acho que nem lembra mais..


12/25.

Eu escrevi esse poema para você, para você não esquecer.
Eu escrevi esse poema para você, para você não esquecer quem é.
Para você se olhar no espelho e ver como é grande essa mulher.
Eu escrevi esse poema para você, para quando você pensar em desistir,
em sair do caminho que teve que chegar até aqui.
Eu escrevi esse poema para você, eu vim só para te dizer.
Em meio a prosa, poesia, em versos curtos, brancos,
sejam eles de que forma são, ou foram, ou serão,
eu escrevi esse poema para você,
para você nunca se esquecer que você é amor. É coração.


Nildinha Freitas

RELEMBRANDO O QUE JÁ ESCREVI: Jesus Cristo, foi O Primeiro Homem da Humanidade, a levantar o Lema: LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE. Muito depois, FOI COPIADO por Muitos...!!! Rolemberg.

Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

Sim, escrevi que não foi apenas um amor; quem sabe, um encontro de astros que não podiam existir no mesmo céu sem se machucar e se curar ao mesmo tempo. Eu conheci a euforia que corta a respiração, o pensamento que se torna uma vontade incessante, um sabor que ainda sinto...
Sou um homem marcado. Minha pele guarda a memória de um toque profundo. Meus pulmões ainda sabem o cheiro daquela tempestade que era ela. E a falta...
As paixões comuns? São sussurros abafados pelo barulho desse furacão que vivi...
Porque sim, eu já amei. E um amor daquele tamanho não termina; ele se transforma. Ele vira uma força sem controle que sela você. Ele forja um novo tipo de solidão: não a da carência, mas a do território conquistado. Minha alma agora descansa...
Agora, o mundo se resume a sentir, não apenas a ver. E eu sinto tudo, com a intensidade de quem sabe o preço e o prazer de estar totalmente vivo.


Esta é a vida do homem que sobreviveu ao seu próprio grande amor...

⁠UM POUCO DE MIM
Certa ocasião escrevi sobre a morte e reportei que a mesma era uma questão de opção. Na mesma senda, nossa vida também é repleta de oportunidades. Hoje, dia que para mim é como qualquer outro, apesar de estar encerrando mais um de tantos ciclos, reflito o que consegui conquistar e, sem qualquer sombra de dúvidas, primeiramente, a dignidade de estabelecer objetivos: escolares, familiares, fraternais, amorosos, de trabalho, projetos, enfim, aquilo que dependa de mim. Não me entendam como uma “mônada” isolada, que se julga capaz de conquistar o universo tateando sozinho na sua escuridão. Bem certo de que a solidão nos remete à reflexão, entretanto, as ações que mais nos permitem a evolução são aquelas que envolvem objetivos e ensinamentos coletivos. Apesar de ter o rótulo do filho mais folgado, nem sempre as coisas foram fáceis, ao que agradeço às orientações deixadas por meus pais, exemplos de superação, sonhos e realizações. Comparadas às provações que a vida lhes apresentou, deveria dizer que não tive sequer um grão de areia como obstáculo, em face do deserto pelo qual os mesmos tiveram que superar. Para tanto, família, trabalho, obstinação e amor, auxiliaram a matar a sede para a travessia. Aliás, quem caminha sedento e, a conta-gotas, com paciência e obstinação, vai buscando energias para chegar ao oásis, bem sabe que este é um caminho sem fim. Ao longo desse intervalo terreno, muitas situações inusitadas já passei. Várias “picadas” foram abertas nesse andar, muitas, deixando “grosseiras” provocadas por alguma aroeira no caminho. “Enxertos” desafiando as relações da própria natureza, como dar uma mãe (“Vaca Chaleira”) a um terneiro órfão (Takamanakira). Outro dia conto mais sobre isso, com detalhes. A tarefa diária, antes do “colégio”, não era lá das mais admiradas para um guri de parcos anos de idade – nem se fale nos dias de geada -, contudo, ao mesmo tempo, mostrava avanços inexplicáveis naquela relação que nasceu resistente, usando-se, inicialmente, a força de “acessórios” como cordas (sogas), maneias e palanques, até que um simples acompanhar daquele ritual mágico, se transformava em uma bela cena de total adaptação e, porque não dizer, evolução.
Afinal evolução de quem?
Nesse caminho vi nascer flores dos braços de minha mãe que, a malho, ferro e fogo, cortava e moldava arranjos que, mais tarde, eu via desfilar em bailes nas cabeças e vestidos de muitas “moçoilas” de minha geração. De alguma forma, eram “essas flores” que garantiam a minha presença em alguns desses eventos festivos. Muitas outras flores e projetos vi enfeitarem a vida dessa “jardineira”, o que daria um livro que não me atrevo a, sequer, principiar. O meu pai, por sua vez, altivo, nunca, jamais, me deixou sem amparo nos momentos mais difíceis que a adolescência insistia em “me aprontar”, mesmo acidentes que envolviam alguma “remontagem” material. Sabe-se lá se eu teria ou terei com meus filhos a mesma tolerância. Caso eu falhe, certamente, não estarei seguindo as diretrizes que me foram confiadas.
Seguimos lutando para vencer cada obstáculo!
Aos meus amados irmãos, agradeço a conjunção de esforços, de todas as formas: física, espiritual, material, emocional etc. Até mesmo às acaloradas brigas, onde sempre levava a pior, pois os “cascudos” vinham em cascata, dos maiores até o menor - no caso - eu mesmo! Aprendi muito e, como já ouvi dizer, vivi na “folga” em relação a muitos percalços ou carências que talvez tenham tido mais do que eu. De qualquer sorte, mais “liso” ou não, tenho a convicção de que fui “curtido” nessa santa troca de cumplicidade, desde as “pescarias” capitaneadas pelo pai, onde eram transformadas em “engenharias de aramados” que acabaram “tramando” homens de verdade! Obrigado a todos vocês: Pai, Mãe e meus Irmãos!
A lição disso tudo: “cultura”! Tanto a do cultivo da terra quanto do campo das letras; em ambas a arte da semeadura, da plantação, do cuidado, do controle das pragas e das rezas elevadas ao alto.
Graças aos exemplos que tive, sempre traduzo cultura como forma de comunicação, não só através de um modo eloquente e rebuscado, mas aquele em que se adapta ao meio onde estejamos, permitindo que haja entendimento: desde um diálogo com um heroico peão de estância, até o mais refinado desembargador em algum tribunal desse país.
Com essa “grande bagagem”, tive o alicerce seguro para sair de casa aos 14 anos, morar “sozinho” com meus irmãos, saindo dos braços de um lar, buscando um horizonte que dependesse somente de mim. Saído de uma escola onde a religiosidade era o mote central para a realidade de uma escola pública que, logo em seguida, emendei com o sonho de uma faculdade de direito, também pública.
Os amigos: onde teriam estado? Em tudo que me move! Os verdadeiros! Os de ocasião, nem os contaria!
Claro que nominá-los seria um desrespeito! Entretanto, a força motivadora desse laço extenso e infinito que se chama amizade é uma das insuperáveis demonstrações da presença de um Ente Supremo.
O mais incrível de tudo isso é que olho para as décadas que passaram e tenho a alegria de registrar que muitos amigos, de longa data, permanecem no meu convívio diário, que distância ou tempo nenhum separam. Outros tantos, agregaram-se nesse rol com uma intensidade que os coloca como partícipes das amizades que parecem transpor nossa própria existência terrena.
Até mesmo aqueles que partiram para o oriente eterno, tenho sempre vivas as lembranças boas e até passagens tragicômicas, que me fazem rir da vida quando ela nos apronta!
Acadêmicos, colegas de aula, colegas de especialização, de mestrado, colegas de trabalho etc. Nossos rastros ficaram vivos em cada lugar que passamos.
Aqueles que, eventualmente, não consegui agradar, tenham em mente que nunca tive como desiderato de vida fragilizar a vida dos outros, nem mesmo em pensamento.
Toda discussão que envolve rotular as pessoas procuro passar ao longe, pois sou adepto da discussão de ideias e não de preconceitos!
Porém, na lição de Confúcio, em os Anacletos, um aprendiz indagava ao mestre: uma injúria se paga com uma boa ação? Ao que o mestre respondeu: uma injúria se paga com retidão, afinal, com o que se pagaria, então, uma boa ação?
Nesse contexto, faço breve conexão sobre o perdão, que é algo salutar, em certa medida. Todavia, o perdão reiterado pode significar conivência, acabando por ceifar uma oportunidade daquele que necessita alguma evolução.
Aos meus filhos, não vou dedicar muito do que aqui escrevo, pois espero registrar a cada dia minha gratidão em gestos de amor e de carinho, que nos fortalecem para seguir empreendendo nessa aplicação Divina, cuja rentabilidade pode não dar inveja aos economistas mas me tornam uma pessoa repleta e muito rica: riquíssima!
Enfim, já plantei árvores, já escrevi livros e tenho meus amados filhos!
Com franqueza e escusas pelo lugar comum, minha maior ambição é a velha máxima popular de continuar agregando vida aos anos e não anos à vida!
Certa ocasião, em algum tempo dessas “décadas”, escrevi:
“Meu único amor
é amar ter muitos amores
este é o meu jeito de ser
‘eta’ jeitinho danado
me arrumou mais você”.
Clamo que não me entendam mal sobre o sentido de amor acima referido, pois deve ser entendido na plenitude que o amor merece.
Faz tempo que escutamos - e acreditamos - em “tempos modernos”, bem decifrados pelo poeta Lulu Santos. Contudo, se faz necessário impulsionar, na realidade, “um novo começo de era, de gente fina elegante e sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não...”.
Assim, com o “tempo voando e escorrendo pelas mãos”, vou encerrando esse pensar comigo mesmo, que ouso dividir com todos que me acompanham ao longo desses anos.
Espero, sinceramente, tenham servido para abrandar as arestas e imperfeições que tenho, nessa luta diuturna para tentar mitigá-las, para me tornar, cada vez mais, digno de conviver com pessoas tão especiais como vocês.
Obrigado a todos, TODOS MESMO, que me permitiram refletir para um sentido e para um sentimento, que ele seja: EVOLUÇÃO!
Alfredo Bochi Brum

"Tudo que eu falei, alguém já falou.
Tudo que eu escrevi, alguém já escreveu.
Tudo que eu cantei, alguém já cantou.
Mas, tudo que eu amei, vivi e senti,
ninguém amou, viveu ou sentiu.
Ninguém...só eu! "

♫ Agora Sofre, sofre...
Todo mal que cê me fez, você bem cedo irá pagar...♫

☆ Haredita Angel

Carta sem endereço


Escrevi em linhas abertas o meu sentimento. Mostrei em palavras o amor que sinto. Escolhi um papel delicado, adornado com borboletas – símbolo de despertar, de alma e de espírito. Minhas mãos tremiam enquanto eu derramava sobre a folha todo meu afeto, meu carinho, minhas intenções.


A carta ficou pronta.
O problema é o endereço.
Não sei onde ele mora.


Talvez more nas lacunas escondidas do tempo, em algum canto perdido entre o momento e espera. Talvez viva dentro do meu peito, oculto nas entrelinhas do que ainda não foi dito.


Dobrei o papel com cuidado, coloquei-o em um envelope e guardei. Quem sabe, um dia, ele entre em contato – e eu possa entregar pessoalmente. Cartas assim, sem data, podem esperar em uma gaveta. E, se não chegar ao destinatário, ao menos aliviam o peso da alma que ama silenciosamente.


Rita Padoin
Escritora

Não faço propaganda dos livros que li e nem dos que escrevi. Livros são como pessoas que cruzam nossos destinos. Alguns nos acompanham, outros envelhecem na estante do esquecimento.(Walter Sasso)

Tudo o que escrevi o vento apagou e agora apaga eu. (Walter Sasso)

Não tenho caráter,
sou mentirosa...
Lendo o que escrevi
o que você pensa de mim?
Que não tenho caráter?
Como assim?
Disse que sou mentirosa,
então, menti...
Tenho caráter sim...

Ah! mas você acha que sou mentirosa...
afinal, foi assim que me descrevi...
ññññ... eu menti...
então...
sou mentirosa, não...
menti...

Inserida por RosangelaCalza

Escrevi poemas e Ele estava lá, dedilhei canções e Ele estava lá... pensei que depois de cantar e recitar todo aquele sentimento Ele se dissolveria de mim e foi justo o oposto. Tenho você ainda mais intenso, mesmo depois de tentar esvaziar o coração. Ah o amor!

Inserida por ViniOpoeta

Eu escrevi seu nome na areia, na areia do mar, por que mar e terra se completam assim como nós, mesmos com as ondas que se parecem revoltas de cada um, eles se completam, por que foram feitos um para o outro, como nós dois, como nossas brigas, como nosso jeito de amar, meu amor .

Inserida por PauloSanttos

Hoje nada escrevi. Palavras me abandonaram, sentimentos fugiram, amor; hahaha esse só me usa.

Inserida por arielsonsousa

Escrevi isso enquanto a insonia não me deixava dormir:

Quando fecho os olhos para dormir,
Meu coração se abre para sonhar.
Esqueço de todos os problemas,
Sinto meu corpo flutuar.
Leve como pena meus pensamentos vão além,
Imagino um mundo melhor:
Sem preconceito,
Sem descriminação,
Sem religiosidade.
Numa mistura de culturas, se descobrindo uma as outras,
Sem brigas só união,
Uma armônia que me faz cantar.
Quando percebo-me encontro debaixo da chuva
Em um musical cantando:
"Como eu queria que tudo fosse verdade".
O Chão começou a tremer como se as placas tectônicas da realidade e da ficção se tocassem,
Tudo desmoronou em mim quando eu abri os olhos.

Inserida por viihnicorrea