Escrever Livros
Se não há limite para escrever livros, então procure sempre ler as Escrituras, porque Deus tem o maior interesse que você seja o autor da sua própria obediência e que seja escrito em seu coração as páginas de sua felicidade eterna.
Não há limite para escrever livros, porque a Bíblia é a fonte inesgotável de bênçãos e da excelente autoestima para viver uma vida bem-sucedida.
Não há limite para escrever livros, porém descarte a sujeira mental, evitando que ela contamine a cultura de um povo civilizado.
Não há limites para escrever livros, mas o homem se limita
a lê-los e muito menos, praticar o que é bom.
'EM BRANCO'
Não quero passar a vida
como uma página em branco.
Não!
Quero escrever e pintar a minha história
usando das cores que eu tenho direito.
E ter o direito de criar outros personagens,
e até resgatar os que ficaram no passado.
Passados a limpo também serão os meus rascunhos,
que tanto me ajudaram a planejar cada parágrafo.
Traçando o risco,
virando a página
e arriscando um novo rabisco.
Sem apagar nada
pois a borracha eu não usarei.
Deixarei que as letras borradas sinalizem:
posso reescrever qualquer linha, qualquer traço.
As vírgulas? Eu vou usar e abusar delas.
Para que todo o instante seja um sopro de vida
e em cada curva eu tenha a certeza
de que o ponto final do meu livro
está longe de chegar.
Escrevia com propósito. Escrever era o seu modo de dizer ao mundo: “Eu estive aqui. Não é perfeito. Não é nenhuma obra de arte. Mas é algo meu. Nosso”. A história compartilhada com os leitores deixava de ser dele, abria suas pequenas e frágeis asas e deixava se levar pelo ar
Para muitas pessoas, os livros são um refúgio. Se você tira isso delas, elas podem afundar. A escrita e a leitura são minha salvação.
As pessoas acham que os escritores escrevem para os leitores. Elas não se dão conta de como é terapêutico vomitar as memórias, sonhos e ideias fixadas em nossos subconscientes.
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as que fazem meia porque há vida.
Mais importante do que a quantidade de livros lidos, são os aprendizados obtidos que você colocou em prática, mais importante que os livros que você escreve é quantas vidas foram transformadas por eles... nada é sobre eu e você, é tudo sobre nós, sobre o todo, não é nada sobre o que sabemos, é tudo sobre o que fazemos com aquilo que a gente sabe, e mais importante de tudo isso é que o que você faz aos outros, revela quem você é!
Ando saudosa
de sentir saudades.
Tudo é efêmero,
tão volátil,
tão substituível.
Quero escrever cartas,
guardar bilhetinhos,
por pétalas nas páginas de livros...
Ninguém mais troca confidências,
os diários não têm mais chaves...
Em que momento nos foi roubada
a intimidade?
A LOUCA
A louca escrevia poemas
Tinha os olhos tristes e as faces
Enrugadas apesar de jovem.
A louca embalava pequenos olhos em seus braços:
Foi feliz também!
A louca amava e era sábia,
por isso era louca...
... por isso amava.
Não tento ser o herói das histórias que eu escrevo pois sei que sou como um leitor que sente o gosto de cada página de um livro bom, e que a vida é o melhor de todos os livros, a vida é aquele livro que não fica na prateleira pois está sempre a tira colo, e que também acaba sendo um diário onde cada dia se acrescenta uma página e que vai acabar sem ser finalizado de acordo, pelas despedidas inesperadas as quais a vida nos submete.
"Por isto: o que não quero é escrever meramente; não penso em deliciar o leitor escorrendo-lhe n’alma o mel do sentimento, nem em dar-lhe comoções de espanto e de imprevisto. Pouco me importo de florir a frase, fazê-la cantante ou rude, recortá-la a buril ou golpeá-la a machado; o que quero é achar um engaste novo onde encrave as minhas idéias, seguras e claras como diamantes: o que quero é criar todo meu livro, pensamento e forma, fazê-lo fora desta arte de escrever já tão banalizada, onde me embaraço com raiva de não saber nada de melhor. (...) Quero escrever um livro novo, arrancado do meu sangue e do meu sonho, vivo, palpitante, com todos os retalhos de céu e de inferno que sinto dentro de mim; livro rebelde sem adulações, digno de um homem."
O seu livro da vida está com algumas páginas em branco ainda. Aí você olha a capa linda do dia em que nasceu e você faz uma reflexão: "quanta coisa ruim escrevi até agora." Então comece a partir de hoje, ainda dá tempo. Não dá pra mudar o que já foi escrito, mas tenha a certeza que essas páginas em branco podem ser escritas com uma nova e linda história. Só depende de você.
Queria criar quadrinhos assim que descobri que os humanos estavam por trás deles, que esses livros não eram fenômenos naturais como árvores e pedras.
