Escrever
►A Vida Sem Você
Eu gostaria de escrever sobre você
Pois, a muito tempo deixei de viver
E, contigo eu sentia isso, a vida
A mesma que já não me gera mais alegria,
A mesma que deixou de ter aquela nostalgia.
Aqui, agora, eu não escrevo minha felicidade
Tão pouco minhas aventuras e amizades
O máximo que consigo soletrar é a criatividade,
Aquela que me salva de um mundo de várias faces
De um mundo de pessoas que parecem,
Mas que não são amigáveis.
Eu gostaria de escrever sobre você
Talvez por sentir falta, não sei dizer
Mas, precisa de um motivo?
Talvez eu esteja apenas me sentindo sozinho
Talvez você seja importante para mim
Ou quem sabe eu só esteja cativo.
Ficar observando os carros indo e vindo é uma tortura
Pois, sei que não a verei em um Gol ou Fusca
As luzes da cidade são lindas e me ofuscam,
Enquanto a saudade por ti, chama
Eis que me vejo em um dilema, em chamas
Enquanto sofro a ausência de minha dama,
Da pessoa que meu coração tanto ama
E que se debate de saudade por todas as semanas.
Queria tanto te escrever alguma coisa, qualquer coisa, alguma coisa que falasse sobre você. Mas tem horas que a imaginação brinca de dançar com a realidade da gente, e por vezes, apenas ficamos calados, com tanta coisa pra dizer, mas sem nada pra falar .
Ricardo F.
uma repentina vontade de escrever uma poesia
sinto a maresia
o vento soprava
a janela batia
e eu já sentia a euforia
pois em fevereiro terá carnaval
e meu desejo não é só carnal
o vento ainda soprava
e levava as roupas do varal
mas eu só assistia a TV e trocava de canal
estava eufórico
mas estava filosófico
hipocrisia
poesia
maresia
Já escrevi piada na mesa
E já escrevi música no papel
Agora vou escrever nossa história com as estrelas do céu
Vale a pena tudo
Vale a pena escrever
Escrever um poema sem fim
Um poema que te siga a vida
Seja ele um soneto ou uma cantiga
Vale a pena cantar
Cantar uma canção sem fim
Uma música que te siga o ser
Seja ela um clássico ou uma balada de adormecer
Vale a pena sorrir
Com um sorriso sem razão
Uma gargalhada que te siga a tentação
Seja ela para ti ou para uma multidão
Vale a pena lutar
Com um escudo imortal
Escudo onde nenhuma flecha irá acertar
Seja ela de arco ou simplesmente de mandar
Na vida “tudo vale a pena
Quando a alma não é pequena”
Já dizia o grande poeta
Ele que viveu até chegar á meta.
Vou te escrever
A minha percepção
Aquele jeito de ver
Traduzo teu ser
Em simples palavras
Nas quais entorpeço
Ao ver a imagem
Linhas... detalhes
Tua silhueta
Me inspira a escrever
Vou ser franco
Teus encantos seduzem
Os meus olhares
Observo-te ao longe
Sempre, todas as vezes
Quando te encontro
Vejo a tu’alma
Um oceano de mistérios
Vejo nas profundezas
Deste teu radiante
Teu belo olhar
Poucos, até hoje
Conseguiram enxergar
Tatuada nas costas
Tens os sons dos ventos
Poucos conseguiram-te ouvir
Perceber teu chamado
A beleza que reside
Que esta instalada no coração
(06/12/2018)
Vou escrever um conto; ando sem inspiração, mas tenho o mar e todos os seus mistérios; toda essa coisa grandiosa e o que inventam; as sereias, os tesouros, as ilhas misteriosas, os mundos perdidos... Vou escrever um conto... eu invento um amor; uma grande paixão... algo digno de Shakespeare; alguém que renunciou a não sei o que e se entregou de corpo e alma e me espera não sei onde... vou falar desse amor, olharemos o arco-íris e a neblina primaveril acinzentando a lagoa e o corcovado. toda a melancolia dos anos dourados que repousa no passado, mas nos incomoda como uma farpa entre a unha e a carne. Vou escrever um conto... eu invento um álien meio ianque, meio soteropolitano, dançando despido na calçada de Copacabana; lembrando o hit do Caetano, ''sem lenço sem documento"; dançando um axé, um xaxado, um samba-rock... qualquer coisa entre a preguiça baiana e a esquisitice americana. Vou escrever um conto sobre amores inesquecíveis, paixões impossíveis; gente que se jogou da ponte, se revolve nas águas e seus espíritos perambulam nas praias em noites de lua cheia... quem pode entender o amor? Vou escrever um conto sobre o que não conto pra ninguém, esse pavor, esse momento delicado, que expande o pânico com o terror de chacinas e ameaça eminente que nos torna refém de milícias e nos tortura com funk de apologia à droga, à prostituição e à violência. Toda essa violência propriamente dita e a violência estarrecedora da corrupção que nos venda à qualquer possibilidade de uma luz no fim desse túnel.
Tempo Hipócrita
Como começar a escrever depois de tanto tempo?
Tanto tempo para parar e me analisar.
Tanto tempo sem ter tempo pra parar e respirar
Colocar pensamentos e sentimentos em ordem
Parar de guerrilhar consigo mesmo
O tempo, que tempo é esse?
Tempos estranhos de sabores e cheiros, cadê os momentos de emoções? Boas, ruins, mais
emoções... Tudo de repente ficou sem sabor, sem cheiro.
E olho em volta e vejo que todos estão assim, no popular sem sal e sem açúcar. Cadê o
tempero?
Até ao escrever, estou sentindo a falta da alma... Sentada eu vejo que a vida que sempre
busquei certinha... Sei lá já não tem o mesmo sentido que uns anos atrás, mais também sinto
que a vida agitada também não me satisfaz ou completa.
Pontos de interrogações, sinal que mais há na minha vida.
Tentando todos os dias me refazer e descobrir como é difícil recomeçar, tirar tudo que não
serve, defeitos, sofrimentos, eles ficam ali dentro da gente depositados.
Nem o sorriso e nem o choro tem a mesma intensidade e pureza do passado.
Como era bom quando sorria de verdade, quando minhas lacrimas limpavam minha alma, jeito
certo e verdadeiro de se refazer.
Então vemos que no decorrer do tempo nos tornamos todos hipócritas.
Nos dias atuais, sou levado por aquilo que posso escrever e definitivamente não por aquilo que gostaria.
...Ontem pensei tanto em escrever mas
tempo passou nada saiu no papel...
A caneta ficou na mesa e desejo ficou no ar...
Os poetas tem alma nos olhos
No coração os dedos
Porque escrever é só para alguns
Que escrevem com o sentimento puro
Num total encantamento
Antes tinha medo de escrever, tinha medo que as pessoas olhassem o meu diário onde eu falava das minhas sensações, pensamentos, e responsabilidades que inclusive era lavar os pratos enfim. Elas não entendiam e eu nem esperava que entendesse.
Escrever é transferir para um conjunto de caracteres uma imagem da sua mente, na esperança de que outra mente não a descaracterize.
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