Escrevendo
Gostaria que a morte me encontrasse escrevendo, como um acidente.
Ame
Estou na minha rede, chovendo !!
Agora escrevendo para você, com a saudades no coração 😃😻
Como.
Simplesmente ame. Ame a lembrança que se tem da infância, aqueles mil e um roxos nos joelhos e os primeiros passos de patins ou de bicicleta ou somente de um tombo, que vc tropeçou em algum lugar.
Ame quando você for criança e achar que seu pai é o maior homem desse mundo, mas ame mais quando você descobrir que ele é, sim, o mais importante. Ame o abraço de uma amiga verdadeira que você descobriu e que, juntas, vocês conquistaram o mundo apenas sentadas de baixo de uma árvore.
Ame quando você descobrir que não existe só uma amizade assim, e que, no decorrer da vida, você descobre que cada pessoa passa por você na fase certa, fazendo dela única naquele momento.
Ame um sorriso seu, mas ame mais um sorriso pra você.
Ame a primeira flor e bombons que você ganhar, guarde a caixa e suspire inúmeras vezes quando olhá-la.
Ame aquela ligação de madrugada das seu a sussurrando, (tipo berrando) e dizendo que ama você. 😎
Ame mais ainda aquela outra mensagem no começo da noite pra te desejar um “dorme com Deus”.
Ame aquele domingo em família.
Ame todos os seus aniversários.
Ame as borboletas, mas ame mais quando elas voarem dentro de você e aí, sim, ame.
Ame e ame demais, aquele que abre a porta do seu carro, prá vc, porque te ama, em todo o momento. Ame suas primas. Ame aquelas férias de uma semana a qual você conheceu pessoas.
Ame aquela velha e boa amiga do tempo da faculdade , que diz “eu sempre torci por você” a cada derrota ou vitória sua.
Ame a saudade, mas ame mais ainda a hora de matar ela. Ame crianças e bagunça e cães, gatos é claro.
Ame e festeje o pôr do sol, mas ame mais ele nascendo.
Ame o primeiro amor, Ame uma festa até às seis da manhã, mas ame mais o dez ou quase dez, que você tirou na prova da sua escola.
Ame sua sorte, seu cabelo e seu perfume.
Ame o sol, a praia, o campo.
Ame as suas músicas, aquelas que vc ouviu na sua adolescência.
Ame seus medos, mas não deixe ele te pressionar, reaja e faça , vc feliz, ame o que passou o que está acontecendo e o que está por vir, apenas ame...
E depois de um tempo que você amar, se amar... comece tudo de novo, mas dessa vez, faça diferente, ensine o amor da sua vida a amar cada vez mais ... você!🥰💕
Não sou uma pessoa perfeita, escrevendo para pessoas perfeitas. Sou uma pessoa imperfeita que escrevo para pessoas iguais a eu. Talvez, combino palavras com sentimentos, que brotam direto da alma e coração. E isto me faz bem...
Os usos da casimira inglesa
Estou lhe escrevendo, Matilda, para lhe transmitir aquilo que a contrariedade (para não falar indignação) me impediu de dizer de viva voz. Note, é a primeira vez que isso acontece nos nossos 35 anos de casados, mas é primeira vez que pode também ser a última. Não é ameaça. É constatação. Estou profundamente magoado com sua atitude e não sei se me recuperarei.
Tudo por causa de sua teimosia. Você insiste, contra todas as minhas ponderações, em dar a seu pai um corte de casimira inglesa como presente de aniversário. Eu já sei o que você vai me dizer: é seu pai, você gosta dele, quer homenageá-lo. Mas, com casimira, Matilda. Com casimira inglesa, Matilda. Que horror, Matilda.
Raciocinemos, Matilda. Casimira inglesa, você sabe o que é isso? A lã dos melhores ovinos, Matilda. A tecnologia de um país que, afinal, deu ao mundo a Revolução Industrial. O trabalho de competentes funcionários. E sobretudo tradição, a qualidade. Esse é o tecido que está em questão, Matilda. A casimira inglesa. (...)
Isso, a casimira inglesa. Agora, seu pai.
Ele está fazendo noventa anos. É uma idade respeitável, e não são muitos que chegam lá, mas − quanto tempo ele pode ainda viver? (...) mesmo que ele viva dez anos, mesmo que ele viva vinte anos, a casimira sem dúvida durará mais. E aí, depois que o sepultarmos, depois que voltarmos do cemitério, depois que recebermos os pêsames dos parentes, e dos amigos, e dos conhecidos, teremos de decidir o que fazer com as coisas dele, que são poucas e sem valor − à exceção de um casaco confeccionado com o corte de casimira que você pretende lhe dar. Você, em lágrimas, dirá que não quer discutir o assunto, mas eu terei que insistir, até para o seu bem, Matilda; os mortos estão mortos, os vivos precisam continuar a viver, eu direi. Algumas hipóteses serão levantadas. Vender? Você dirá que não; seu pai, o velho fazendeiro, verdade que arruinado, despreza coisas como comprar e vender, ele acha que ser lojista, como eu, é a suprema degradação. Dar? A quem? A um pobre? Mas não, ele sempre detestou pobres, Matilda, você lembra a frase característica de seu pai: tem que matar esses vagabundos. (...)
O casaco ficaria pendurado em nosso roupeiro, Matilda. Ficaria pendurado muito tempo lá. A não ser, Matilda, que seu pai dure mais tempo que o casaco. Não apenas isso é impossível, como remete a uma outra interrogação: e o seguro de vida dele, Matilda? E as joias de sua mãe, que ele guarda debaixo do colchão? Quanto tempo ainda terei de esperar?
Estou partindo Matilda. Deixo o meu endereço. Como você vê, estou indo para longe, para uma pequena praia da Bahia. Trópico, Matilda. Lá ninguém usa casimira.
Sabe, a vida é mesmo uma loucura, estou aqui, deitada na minha cama, escrevendo, sendo que nunca escrevi, rs mas tem saído uns pensamentos legais, acho que minha mente não é louca, só é um pouquinho mais inquieta
Não é fingir que não doeu,
É crer que Ele ainda está escrevendo.
O Céu não desistiu de você,
Mesmo quando você está se desfazendo.
“Os que semeiam com lágrimas colherão com alegria.”
— Salmo 126:5
Escrevendo uma história de vitória
Passei por tantas lutas,
Mas o Senhor estava comigo,
E me fez mais que vencedor.
Sem a tua ajuda, Deus,
Meu amigo.
Eu não estaria onde estou.
As lágrimas que eu derramei,
Os teus anjos , as recolheu no teu odre.
Por ti, vivo.
O Senhor é Rei.
A tua graça e o teu amor
Me cobrem.
No deserto que atravessei ,
Eu pude contemplar os teus Milagres.
A ti, eu dou glória .
Contigo, Senhor ,
Eu sei, que a cada dia
Eu escrevo uma história de vitória.
""Eu vivo refletindo. Vivo escrevendo e publicando minhas reflexões, que são para mim mesmo, para ver se eu aprendo. O problema é que sou um péssimo aluno.""
Carta que você nunca vai ler
Oi.
Eu não sei exatamente por que estou escrevendo isso agora, talvez seja só mais uma dessas noites em que tudo volta. E você... sempre volta também. Não com uma mensagem ou uma ligação — isso seria simples demais pra alguém como você. Mas volta no vento, no cheiro de rua molhada depois do calor, em músicas que não tinham nada a ver com você até começarem a ter.
Eu penso muito naquele tempo. Não sei nem se posso chamar de “nós”, porque “nós” nunca aconteceu de verdade. Mas me lembro de tudo como se tivesse acontecido. O jeito que você sorria de lado, como quem carrega segredos demais no bolso. Aqueles dias longos em que eu fingia que era só casual, quando na verdade eu queria o mundo com você. E você? Você só queria passar.
Você chegou sem prometer nada, e mesmo assim eu me entreguei como se tivesse ouvido juras. Fui todo presença, enquanto você era ausência em forma de gente. Você dizia que não era pra durar, mas eu fechei os olhos e pedi em silêncio pra que o tempo congelasse. Idiota, eu sei.
Tinha sol, sal, lençóis bagunçados e despedidas sem data. Era bonito, sim, mas era uma beleza frágil — daquelas que quebram fácil se a gente aperta demais. E eu apertei. Segurei tudo com tanta força que acabou escorrendo pelos dedos. No fim, ficou só o gosto agridoce do quase. O que a gente viveu foi um talvez disfarçado de certeza.
Hoje eu sigo em frente, mas não totalmente. Ainda passo por lugares esperando te ver. Ainda escuto músicas que você nunca ouviu, mas que me lembram você. E às vezes me pergunto: será que você pensa em mim também? Ou fui só uma estação qualquer no seu caminho?
De qualquer forma, isso é só um desabafo.
Você nunca vai ler.
Mas eu precisava escrever.
Chamamos de inspiração nossas lembranças que veem em forma de saudades, saio escrevendo o meu pensamento e isso para mim é tão natural que eu apenas agradeço por poder lembrar....
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
“Deus Ainda Está Escrevendo”
Calma.
A tempestade assusta, eu sei.
Mas lembra: quem acalma o vento… ainda está no barco com você.
Tem hora que a gente não entende,
não vê saída,
não sente força.
Mas é aí que a fé começa:
quando os pés falham,
e só o coração caminha.
Você já passou por desertos onde só Deus te viu.
E mesmo assim, continuou.
Não foi por acaso.
Foi propósito.
As lágrimas que você derramou em silêncio
foram ouvidas no céu.
Cada oração quebrada, cada “Deus, me ajuda” —
Ele ouviu.
E Ele não te trouxe até aqui pra te deixar no meio do caminho.
O que parece demora… é preparo.
O que parece silêncio… é cuidado.
Deus trabalha em segredo,
mas revela em glória.
Então respira.
Entrega.
Confia.
Mesmo que tudo diga “não”,
o céu já escreveu o “sim”.
Porque quem tem Deus,
tem esperança mesmo na dor,
tem direção mesmo na dúvida,
tem vitória… mesmo antes da batalha acabar.
Você não está só.
E ainda vai entender por que tudo precisou ser assim.
Você não está perdido.
Está em processo.
Deus ainda está escrevendo sua história,
mesmo que, agora, tudo pareça confuso.
E ouça com atenção:
Ele não espera que você volte perfeito.
Ele só quer que você volte.
Volte com a alma rasgada,
com o coração remendado,
com os olhos marcados por lágrimas antigas.
Volte sem medo.
Volte com verdade.
Volte com sede.
Porque quando você volta,
não é para o julgamento…
é para o recomeço.
Deus não te quer limpo pra depois te amar.
Ele te ama para depois te limpar.
Ele não pede força,
Ele te oferece refúgio.
Ele não exige que você acerte tudo,
Ele te convida a caminhar ao lado dEle,
um passo de cada vez.
E mesmo que você tenha se afastado mil vezes…
basta uma volta.
Um olhar.
Um “Pai, eu tô aqui”.
E o céu se abre em festa por você.
Então levante-se.
Mesmo ferido.
Mesmo cansado.
Mesmo sem entender tudo.
Deus não desistiu de você.
E nunca vai desistir.
Volte.
Porque a graça não espera perfeição…
Espera decisão.
Estão escrevendo "excessão" no afã de ser uma variação de "excesso". É excesso mesmo, mas excesso de asneira.
NA CIRANDA DO AMOR
Escrevendo bem rimada
Unindo palavras com palavras
Deixar a imaginação flutuar
Numa poesia atrapalhada.
Os versos se entrelaçam
No vazio do inconsciente
Revelam segredos guardados
No final se abraçam.
Flutuando na inspiração
O cirandeiro vai tecendo
Os desejos do coração.
Elimina incerteza e dor
Que sempre haja espaço
Parabéns a ciranda do amor.
Irá Rodrigues.
Sonhar perfumado
Vou escrevendo nas estrelas
A magia do Amor
A magia dos silêncios
Que só eu ouço
Que só eu entendo
Que almejo num sonhar perfumado de vida
Da minha vida
Um dia alguém com sonhos de Poeta, com palavras de profeta
Queira ouvir comigo os meus silêncios
Ser o meu livro de estrelas
O perfume do meu existir
Caminhando comigo
Nas estradas dos sonhos
Chegando ao lugar almejado
Sem ser preciso sair
escrevendo aqui o sentido verdadeiro
do colorido da vida!!!
até um dia Cinza, tem cor...
mesmo que o sol não apareça
o Amarelo está pintando o dia
com imensa alegria...
através da luz Dourada de Ismael
que se mistura com a luz Branca do Cristo
mostrando o quão infinita
é a beleza da natureza...
a Verde esperança colore nossa relva...
a doce Rosa nos encanta com seu perfume...
o Anil do céu reforça o Azul translúcido do mar...
o Vermelho do coracao, sente no peito o que é amar...
o Laranja dos frutos, mostra o sabor de viver...
os animais Albinos são profundamente lindos
falta neles um colorido especial,
porém encontram-se cores
em seus olhos profundos, não faz mal...
a cor que nos define é semelhante
a todos os povos, raças e credos,
é a Cor do Sangue que ferve em nossas veias,
sobe pela cabeça e escorre
em forma de amor ou ódio,
e talvez a nossa diferença esteja aí,
na intensidade do bem ou mal que praticamos...
o Marrom da terra, nos coloca em nosso devido lugar...
o Preto da noite, acende as estrelas a brilhar
e nos brinda com a luz do luar...
o Arco-íris demonstra sua gama de cores
encantando nossos olhares
nos derretendo de amores!!!
escrevendo as loucuras
que não cabem em mim
colocando pra fora
o que não precisa
ser mais guardado
desocupando lugares
para que coisas melhores
possam vir
libertando os sentimentos ruins
aliviando o coracao
jogando fora pensamentos
que já não servem mais
renovando o sangue
respirando um novo ar
estou nascendo de novo
quebrei a casca do ovo
e o renascimento me surge
esplêndido
belo
sereno
brilhante
coloco no papel
pra ficar registrado
o que não da mais pra engolir
não gosto de fel
é amargo
horrível
eu gosto
de doce bem docinho
de doçuras
de coisas gostosas
e maravilhosas
chega de tanta amargura
de cara feia
de emburramento
to na fase do crescimento
da evolução espiritual
necessito mudar
interiormente o meu visual!!!
escrevendo no livro da vida
sou poesia e não prosa
sou verso e não estrofe
sou ponto e não acento
sou palavra e não frase
sou assim sem crase
sou eu sem gramática
sou narração enfática
sou assim bem dramática
sou eu sem paixão
sou assim bem histérica
sou eu sem coração
sou eu bem eclética
sou eu sem perdão
totalmente sem noção!!!
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