Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

⁠Psicose

Não sei quem sou
Ando confuso
Quem foi que falou?
O que eu escuto

Sua voz me atormenta
Onde quer que eu vá
Ou minha mente inventa
Me pedindo para voltar

É psicose que tenho?
Nitidamente te vejo
É tão real não é desenho
Vai além de um desejo

Deve ser loucura
Talvez não tenha cura
Me controlar é impossível
Em minha mente você visível

Só você consegue
Me equilibrar
Meu coração te pede
Nova chance de te amar.

Roney

⁠...
Não sou louco, sou apenas um criativo que encara a monocromia como uma profusão de cores. O efeito e a magia estão na beleza do coração de quem enxerga o azul no meio do cinza.

⁠Penso em coisas que nunca irei fazer. Sou Louco?

Amarei ou escolherei a lucidez⁠.

⁠"Temos que tentar ser o mais equilibrado possível neste mundo tão louco e desequilibrado"

⁠Existem tão poucos gênios porque alcançar tal patamar frequentemente requer uma proximidade com a loucura, tornando-se uma jornada inacessível para a maioria, aprisionada por crenças limitantes.

⁠Aqueles considerados insanos podem possuir mais saúde mental do que as pessoas tidas como normais. Não é por acaso que a genialidade e a loucura são cheias de in... sanidades.

⁠De súbito me percebi quase sã!
Tomei um susto, voltei a mim, ufa!!!
Que alívio! Ainda estou meio louca!

⁠A sobriedade margeia o campo da sabedoria, a lucidez nem tanto.

⁠Dizem que a mente é um labirinto.
A minha é um jogo de trilha.

Mas...
...com Minotauros!

⁠Posso ser chamado de louco, pois o que chamam de normal é muito insano pra mim.

⁠⁠Viva, com muita alegria, na gama de possibilidades existentes e evite a ilusão de ter matado a charada por completo.

⁠Chamar a mulher de doida é fácil.
Quero ver admitir que não vive sem as loucuras que ela faz em sua vida.

A poesia é o alívio para os meus devaneios.

A imaginação e a insanidade não tem limites, ou seria a insanidade o limite da imaginação?

⁠Um louco alucinando sozinho é só um louco, uma multidão alucinando junta é religião.

Sei que posso fazer muito mais, mas as ferramentas que me disponibilizam são contrárias aos meus princípios. Fazer o quê? Me abdicar dos meus objetivos porque o mundo está girando contra aquilo que acredito? Como é difícil querer seguir em linha reta quando o mundo a sua volta anda em linhas tortas! Se somos seres que dependemos uns dos outros para evoluirmos, como viver no meio de tantos contrastes? As vezes enlouqueço!

Quando me chamaram de louco eu sorri, e lamentei que muitos ainda estivessem aprisionados pela lucidez.

Sou um pouco louco
com relação à minha sanidade,
mas muito lúcido
quando se trata de meus devaneios.

⁠Só o louco é livre!