Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Em meio de tanta loucura e aflição, lá fora, a chuva caí, aqui dentro, está só eu e esse mundo que consegui criar aos poucos. Lágrimas caíram. E eu fiquei olhando para essa página em branco, coisas que deveriam ser confessadas e coisas que deveriam deixar para trás e eu mal consigo colocar qualquer idéia que seja aqui. Eu tenho um amor, um amor enorme que não cabe mais dentro de mim. Não consigo suportar.
E não precisa rimar, ter coerencia ou satisfazer. Escrever vai além de palavras, é a loucura representada em letras.
Submersa á tantos pensamentos, á tanto desejos. Acho que já estou á beira da loucura… Me deixei ser levada pela sua paixão, não sei se foi um erro, só sei que á cada dia que passa está tudo mais difícil, mais complicado, mais intenso. A loucura está me consumindo, sinto seu cheiro onde não tem, te vejo onde você não está, ouço sua voz nos meus pensamentos. A sua falta está me deixando louca, á falta do seu abraço, do seu beijo, dos seus carinhos, está me deixando totalmente irracional. Preciso de você! Me ajuda á curar essa loucura de querer tanto você?
O amor...
Uma doce loucura, talvez a loucura mais certa.
Que apenas as pessoas mais certas, no entanto mais loucas, são capazes de cometer.
Não existe amor impossivel, e muitas pessoas sabem disso!
Porém existem aquelas incapazes de lutar por aquilo que chamam de amor.
Me encontro na loucura, onde muitos se perdem. Me perco no silencio, de onde ninguém jamais conseguiu voltar... ou apenas eu?
"A loucura às vezes se torna tão inconsistente, que ficamos perplexos ao constatarmos comparações dela com as genialidades de personagens famosos, os quais se inspiravam no imponderável, para tornar possível sua materialização."
LOUCURA DE UMA MÃE AO PERDER SEU FILHINHO
Minha querida mãe, um dia me contou;
Já eu rapazinho e com todo temor;
Atento ouvi, uma história medonha;
De fundo macabro, mas cheio de amor...
Conheci uma jovem, - disse mamãe,
Que no auge de sua dor, perdera o lindo bebê
O primeiro, o infante; sucumbindo em loucuras;
Deixando exposta, a grandeza de seu amor!
Diante da perda, a dor, dor terrível;
Dor dilacerante! Meu Deus! Meu filho único!
-Meu filhinho querido! Acorda filhinho!
Respira, volta, chora pelo menos um pouquinho...
Loucura terrível, raiva, ódio da morte!
Morte maldita, - Não te aceito, te rejeito!
Angústia de mãe, dor de mãe, ardendo n’alma
Agitando o infante ao seu corpo, que terrível...
Todos lamentavam; ela não aceitou;
Consolos inúteis, vãs palavras,
Quiseram a ela impor, porém a jovem
Não se prostrou! Não se prostrou!
Hoje, dizia ela, desafiarei a senhora morte!
E naquela noite; contrariando o padre,
Os parentes, os amigos, os avós, o doutor,
A mãezinha em sã loucura; toma o cadáver frio do infante;
Agasalha-o em seus braços; com lenços finos e brancos;
Embala o pequeno ente; e no leito de sua cama,
A mãe dorme tranquilamente o sono final
Dormindo em paz com seu filho, o sono dos inocentes...
Um belo dia descobri que a loucura que as pessoas da minha família me creditavam, era apenas o reflexo do assombroso medo que elas tinham da minha lucidez.
"Tem pessoas que acham que a loucura é doença..Eu não!!!Loucura pra mim é atitude! E loucura bem feita!"
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