Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

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Caso não ponha fim à guerra, esta não será uma vitória.

Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.

O avarento mais preferiria que o sol fosse de ouro para o cunhar, do que ter luz para ver e viver.

Os preguiçosos têm sempre vontade de fazer alguma coisa.

Os ignorantes exageram sempre mais que os inteligentes.

Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.

A poesia é a linguagem natural de todos os cultos.

A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.

A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.

Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.

Das mulheres, como das outras coisas, usa; não te fies, porém, nelas.

Os que têm tentado reformar os costumes do mundo, no meu tempo, com opiniões novas, reformam os vícios da aparência; quanto aos da essência, deixam-nos intactos, quando não os aumentam.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas às vossas vítimas.

Por que estás assim,
violeta? Que borboleta
morreu no jardim?

Uma boa recordação talvez seja cá na Terra mais autêntica do que a felicidade.

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