Era

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Olhar aquela noite em perspectiva era quase melhor do que vivê-la pela primeira vez, porque o tempo não passava rápido demais e fugia ao controle, eu não precisava me preocupar com o papel e não me deixava distrair pelas dúvidas, porque sabia o que aconteceria no fim das contas. Revivi aquilo tantas noites que tudo deve ter acontecido apenas para que eu pudesse reviver depois.

Inserida por pensador

Também eu trago a saudade
nos sentidos

se dissesse que não
era mentira

Também eu perdi um cão
casas
rios

Mas hoje
tenho mulher
amigos
e uma saudade mais real
é que me inspira

Inserida por pensador

E quem disse que eu era Perfeito?
Sou cheio de defeitos, caminhos tortos,imperfeitos e demasiadamente construtivo. As vezes saiu de mim, me transformo, me reinvento mas ainda sou eu, eu que estou aqui.
Mesmo quando me perco em mim, quando navego em meus pensamentos, eu me vejo aqui. Errando e acertando, vou me construindo, me moldando, aprendendo com a vida. O importante é viver e fazer da maneira que julgar necessário, ninguém jamais poderá ditar o que é essencial pra ti pois as cores da vida, cada um enxerga da maneira que lhe convêm.

Inserida por WFontana

Só sei que é assim...



A matemática da compreensão da ordem
Era simples, não dava espaço para dúvidas
Dezenas de equipes eram convocadas
Para receberem designações ordenadas


A finalidade de tudo era clara
Envelopes lacrados eram entregues
Cada chefe de equipe recebia um
E a saída em comboio, tudo se revelava


Já a caminho de um destino incerto
Transitando em meio às ruas e avenidas
Era dada a ordem de se abrir incontinente
Os envelopes distribuídos aleatoriamente


Se tratavam de Mandatos Judiciais a cumprir
Eram duas as enfáticas determinações
Celulares desligados e armas municiadas
A madrugada trazia o olor da emboscada



Já no destino alcançado
Os temores, são fatos consumados
Mas não são empecilhos, nem valorizados
O êxito de cada ação trás em seu bojo a tradição

Inserida por mucio_bruck

Eu fui me afastando de tudo o que era certo em mim, até não me reconhecer mais. Mas conforme o tempo foi passando achei que nem fazia mais sentido a compreensão do eu. Tive de me reinventar tantas vezes que não sei qual versão de mim mesma eu deveria usar agora, até pensei por vezes em me recriar do zero, mas não restava nenhuma energia vital para isso, estava vivendo em um limbo, tudo acontecia a minha volta, eu estava desconectada de mim, apenas abria os olhos pela manhã e os fechava a noite, nada mais.

Inserida por juvalente

As lutas mais difíceis que eu venci,foram as que venci no silêncio da minha alma,Deus era meu confidente e só ele poderia saber,por me ajudar e compreender.
Ivânia D.Farias

Inserida por Ivania-D-Farias

Desenho nas nuvens

Era uma terça-feira, tudo estava muito calmo no mundo; alguns jornais já haviam encerrado o expediente, algumas pessoas preparavam-se para o final da programação das emissoras de TV, alguns assistiam às suas novelas, absortos nos romances do momento. Ninguém esperava por uma notícia de plantão.
Inesperadamente, um colapso em todas as emissoras, todos os programas rotineiros foram interrompidos, e uma imagem começou a passar em todas as casas; um novo assunto surgiu, um novo conflito tomou conta do mundo, e muita coisa se viu e ouviu a partir de então.
Os prédios, as torres gêmeas, o World Trade Center fora atacado por um grupo terrorista, e o mundo todo foi aterrorizado por aquele momento; uma fortaleza foi ao chão; um lugar seguro foi o alvo; então, um misticismo tomou conta do mundo, conforme foram aparecendo imagens e informações sobre o assunto. Até um “demônio” foi visto entre a fumaça enquanto os prédios caíam. Muitas possibilidades foram divulgadas, e muitos argumentos foram usados. Mas o que realmente se sabia era que as torres gêmeas caíram, e muitas pessoas morreram, e outras ficaram traumatizadas, inseguras.
De controverso, descobriu-se que não foi o demônio que se projetou na fumaça, assim como as nuvens não se combinam para que pareçam carneiros ou as múltiplas formas que têm. O que se sabe é que pessoas oriundas da Ásia se deslocaram em nome de líderes, e saíram de suas casas com uma missão: a de tirar vidas, inclusive as próprias.
Aquela terça, 11 de setembro, entrou para a história, deixou de lado as características de uma terça comum.
Integrantes de um grupo extremista do Estado islâmico sequestraram quatro aviões comerciais, e lançaram-se com dois deles sobre o Pentágono, determinados a pôr por terra a honra dos Estados Unidos. E, mais do que isto, plantar a discórdia, e fazer gerar os mais adversos pontos de vista e as explicações mais assustadoras sobre como seriam os próximos anos.
A data de 11 de setembro não foi a primeira da história, e nem será a última; o ataque terrorista não foi o primeiro da história, nem o último.
O tempo passou e o mundo continuou sendo atacado por pessoas inconsequentes, capazes de matar a honra de muitos e colocar por terra muito do patrimônio que construíram.
Lá se vão muitos anos e o 11 de setembro de 2001 vai se distanciando, enquanto os anos posteriores vão se firmando, sendo a realidade cujas histórias de morte e terror vão se repetindo.
A saúde pública sofre atentados quando não há remédios para atendimento aos seus pacientes; quando uma pessoa que está doente precisa deitar-se no chão dos corredores dos hospitais; e, se precisar de uma cirurgia, é bom que se prepare o funeral.
A justiça muda de nome, e o errado ocupa o lugar do certo, e vice-versa; o condenado rico cumpre pena em liberdade, o pobre vive a reclusão; quando é infrator e também quando é vítima.
O sistema de segurança pública é falho e as pessoas morrem em assaltos, confusões, tráfico, e são apenas estatísticas, ao invés de notícias de atentados.
Olho para trás e vejo o dia 11 de setembro; olho para frente e o vejo novamente, o dia e os ataques que se tornaram comuns na sociedade mundial, que vive a fome, o sistema egoísta, a justiça inoperante e a desigualdade social.
Nas nuvens, vejo desenhos de ovelhas e de anjos. São frutos da imaginação de quem quer paz.

Inserida por EvertonArieiro

As cores de Helena

Hoje recordo o ontem, um dia em que a princípio tudo era normal, tendencioso à mesmice, sem surpresas. Minha rotina estava toda escrita, e pelo que parecia, não havia nada no caminho capaz de transformar aquilo que era tão comum em algo estrondoso.

Fui cortar o cabelo, algo normal de se fazer pelo menos uma vez ao mês. Enquanto esperava, conversava, mexia no telefone, apreciava a vista do chafariz, que por causa da luz solar e das flores à sua volta, parecia colorido.

Sentia que as cores me atraíam mais do que o meu próprio aparelho telefônico. O lugar era simples, não era para chamar tanto assim a minha atenção, mas não conseguia olhar para outro lado, até meu telefone tornou-se desinteressante.

Pedi licença aos que estavam por perto, levantei-me e fui andando em direção ao chafariz, ainda não o tinha visto brilhando, colorido daquele jeito.

De um lado, uma criança andava de bicicleta, nada anormal nisso. Um outro menininho, estava sentado em um banquinho jogando pipoca, as que caíam no chão eram atrativos para os pombos, que se fartavam naquele lugar.

O que ainda não entendia era o reflexo colorido, que me atraiu enquanto eu estava no salão, do outro lado da rua.

Parei no meio da praça. Será que alguém achou estranho? Será que alguém percebeu que procurava por algo?

Só queria entender, discernir aquelas cores, afinal, inicialmente pensei que faziam parte da paisagem fixa do lugar, ou que fosse reflexo da luz solar, mas ainda não havia descoberto, e isto tornara-se um segredo a ser desvendado.

Circulei o chafariz, ainda seguindo as cores, que insistiam em me atrair. O reflexo desapareceu enquanto eu circulava, e à minha direita, um senhor, um velhinho pachorrento ostentava uma cesta colorida sobre o banquinho cinzento da praça.

Admirei a sua solidão , e perguntei-me sobre o quê estaria ele fazendo naquele lugar, naquele dia, naquela hora. É interessante que perguntei a mim mesmo, não a ele.

Um boné com o logotipo de algum posto de combustível, deixava a mostra um pouco de sua grisalhisse, a camisa xadrez, o suspensório, o chapéu, e um livrinho no colo; coisas características de alguém de sua idade, que não era, de acordo com meus conceitos, apropriada para sentar-se em um local daquele à espera de alguém, para um encontro romântico.

Por ter minha curiosidade aguçando a cada observação, sem dizer palavra alguma, sentei-me ao seu lado, ousei sentar no mesmo banquinho; agora éramos três elementos ali: eu, o curioso; o velhinho, o pachorrento e a cesta, a colorida.

-Você deve se perguntar sobre quem é a felizarda que receberá de presente a cesta.- Disse ele, olhando para o chafariz, e enquanto isso, seus olhos distantes, brilhavam.

-É Helena, e ela não está mais aqui. Mas era aqui que vínhamos comemorar o aniversário dela, porque foi aqui que nos conhecemos, e ela gostava de dar pipoca aos pombos. Na cesta, não há flores, só pipoca, e eu as jogarei a eles, do mesmo jeito que Helena fazia, sem pressa, sem a mínima vontade de ir embora; comemorarei o aniversário dela, porque ela se foi, mas está aqui no clima, no ambiente que ela mesmo criou. Eu sei que os pombos sempre chegavam perto de mim por causa dela.

Depois de ter dito isto, abriu a cesta e começou a jogar pipocas, e enquanto jogava, ia falando lentamente sobre a longevidade do relacionamento nascido há tanto tempo, e que, mesmo tendo Helena partido sem se despedir, o relacionamento não havia se consumado. Ele ainda fazia questão de agradá-la, indo aos lugares que ela gostava, e citando sempre

seu nome, e me disse que a todos a quem contava a história, deixava claro sua vontade de reencontrá-la.

Inserida por EvertonArieiro

Estação solidão

O sol decidiu mudar
Encontrei-o em minha rua
No meu momento de sestear
Não era encontro com a lua.

Nas esquinas de asfalto quente
Os apressados vão e vêm
Emitem gestos inconscientes
Não têm tempo para ninguém.

A grande vontade de falar
Sei que quero, mas não devo
Ele insiste em ficar
Nesse clima que é longevo.

Esperava-se pela chuva
Esperava-se pelo frio
Pretendia usar as luvas
Sonhava com o sombrio.

Bom são as cortinas abertas
Sempre se busca o claro
O sol entrou pelas frestas
O sombrio tornou-se raro.

O que se espera é o fim
A mudança da estação
O que é que será de mim?
Se vêm o frio e a solidão.

Inserida por EvertonArieiro

Depois da infância

Era um tempo distante
Aquele sem desconfiança
Era num passo confiante
Que se firmava a criança.

O verbo vem no passado
No passado é só lembrança
E o olhar fica molhado
Se pergunta sobra a esperança.

Já são anos os dias
O futuro mudou de lugar
São mulheres as gurias
Amanheceu o que era luar.

Inocência que não existe
Tempo tornou-se escasso
Incoerência de quem desiste
E planos que eu mesmo faço.

Na terra que já não ando
Na rua que já não brinco
A vida que está findando
O fim que já está vindo.

E eu vivo fugindo
Driblando a desesperança
Encontro a quem vem sorrindo
A encontrar-me durante a dança.

Inserida por EvertonArieiro

⁠A saber que tudo o que eu queria era ser feliz! Quem me dera! Um dia descubro o caminho sem volta! Por enquanto, sou apenas um mero aprendiz!

Inserida por vivi_da_silva

⁠Era engraçado como, mesmo depois de ter filhos, você nunca parava de precisar da sua mãe. Na verdade, eles faziam você precisar mais dela.

Inserida por pensador

⁠Ela ja teve grandes amores
Mas nenhum se compara ao que ela estava vivendo, não era amor, ou talvez fosse, ela só sabe que aquela química de carinho, cumplicidade e desejos entre eles era a coisa mais maravilhosa que ela já havia vivido.

Te Dedico ❤

Inserida por sandrinha_marques

Antes era chorar por ter o que eu não queria, querendo o que eu não tinha. Hoje é chorar por não ter o que eu não queria, mas tinha, não querendo mais o que eu queria, tendo o que eu não tinha. ⁠

Inserida por Poetteus

⁠Estive pensando sobre a "espera"...
Eu a conheci e nos apaixonamos, mas não era a hora certa e nos separamos. Então, anos depois, temos a chance de nos reencontrarmos.
Contudo, eu me pergunto: Será que já se passou tempo demais? Será que não esperamos muito? Não seria tarde demais... como é que pode dar certo?
Sozinhos, já chegamos tão longe! Se bem que, começando de novo, poderíamos chegar a um outro lugar. Você acredita em segundas chances?

Inserida por italo0140

⁠Algo na curva de seus lábios era mais íntimo do que qualquer toque.

Inserida por pensador

⁠Acordei.....mas foi no susto, tudo que eu queria era que tudo isso já tivesse acabado, essa dor que sinto sei que vai passar mas também vem o amor, ou melhor o meu grande amor pra me acalmar. Ele segura minha mão mesmo estando longe mas sei que está bem perto, não sei explicar o amor que sinto que me deixa sem ar. Que diabos está acontecendo comigo imaginado o passado, presente e futuro sem conseguir juntar nada com nada. Parei, pensei e observei nada disso faz sentido sem antes mesmo pensar no acaso, esse acaso que me faz refletir na vida, nas pessoas, no caráter, na vida que levo hoje. Será que se eu tivesse uma máquina do tempo eu queria mudar algo ? Claro que sim ! Tem muita coisa que queria mudar, coisa que não me agregaram em nada Só me fez ter que sair da minha zona de conforto, mas tudo que já passei até hoje serviu pra me fortalecer, hoje posso dizer que sou mais forte, feliz e decidido. Quem me olha hoje acha que sempre fui feliz mas a história nem sempre foi feliz, tive que me reescrever durante alguns anos pra saber quem era eu de verdade e hoje eu sei quem sou.
Enfim primeiro saiba quem você é pra depois você focar naquilo que te faz bem.
Vamos dormi em paz sem olhar pra trás pois minha vida já está sendo capaz, se pudéssemos prever o futuro seria bom mas como não podemos fazer isso vamos de planos, desejos , vontades e amores pela vida , seguiremos sempre em frente mas olhando o passado e aprendendo com ele pra não erramos mais no futuro e que tenhamos uma ótima e belíssima vida pela frente.

Inserida por solluamarte_oliveira

⁠Era uma vez um garoto conheceu uma garota em um jogo,
Eles estavam ali sómente com um propósito se divertir, mais um dia eles decidiram continuar jogando juntos é essa jornada dura até hoje, ambos trilhando lado a lado.

Inserida por T4lvez

⁠O coração era abstrato, a pulsação era concreta; os sentimentos e as emocionalidades fugiam de ser figuradas ou teóricas.

Inserida por oxigenandoosvivos

⁠Era para ser um grande amor
Mas tudo isso, devastou meu coração
Era a razão do meu viver
E agora o que me resta, é somente solidão

Que loucura de paixão
Que entrou e destruiu minha vida
Quando tudo estava quase perfeito
Me deixou tragicamente sem saída

Ando por tantos caminhos
E mesmo assim não consigo preencher
Esse meu triste coração
Que infelizmente só pensa em você

Talvez agora eu sei
Que a saudade um dia irá te lembrar
Que fui o homem mais marcante
Que seu coração conseguiu encontrar

Inserida por Elder_de_Jesus

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