Era
Ela era tão jovem, tão solitária e ingênua, que se imaginava uma espécie de recipiente a ser enchido de amor. Mas não era nada disso. O amor estivera dentro dela o tempo todo e só se renovava ao ser doado.
havia
alguns segredos
que ameaçavam
despedaçar
minhas
peças de porcelana
mas era preciso
me manter
inteira.
Já pensei em desistir. Após descansar, respirar, acabei desistindo de desistir. Era só um estresse passageiro. Daí, a importância de não tomar decisão de cabeça quente.
Eu percebi que a beleza não era uma coisa que eu poderia adquirir ou consumir, que era algo que eu tinha que ser.
Sempre achei que depender dos outros era fraqueza. Que, inevitavelmente, isso me levaria à decepção. Mas eu fui a decepção.
Em uma noite qualquer
Meus pensamentos foram de encontro a você
A minha vontade era sair correndo ao teu encontro
Mesmo que apenas para te olhar e expressar meus sentimentos
Mas a lua com sua sabedoria me dizia apenas para esperar
E no impulso da saudade os olhos encheram de água
Apenas nas lembranças e na esperança de estar com você agora.
Seu amor era corrosivo e saiu danificando tudo aqui dentro e o meu coração foi o mais atingido, você fez um estrago irreversível.
Roubo implica propriedade e não se pode roubar do governo, digamos que eu só recuperei o que era nosso.
"Deus tinha pedido a Abraão a coisa mais preciosa em sua vida…não era Isaque que Deus queria, mas Abraão."
Às vezes eu sinto uma saudade enorme. Só não sei de quê. Talvez seja da minha infância. Era tão boa. Tudo era tão simples, tão fácil. Ou talvez seja das pessoas. Daquelas que passaram, mas não ficaram... se foram sem se despedir. Mas também pode ser os momentos. Esses que marcam e pairam na nossa mente. São sem dúvida especiais. É como se o agora fosse dispensável, e o pensamento voasse, procurando algo que não sabemos bem o que é. E nosso olhar insiste em ir em direção à janela. Como se a resposta desse aperto no coração estivesse além. Não sei se sensação é boa ou ruim... Sinto-me agradecida por tudo que vivi; mas ainda há uma enorme vontade de quero mais.
Sozinha nos trilhos eu ia,
coração aos saltos no peito.
O espaço entre os dormentes
era excessivo, ou muito estreito.
Paisagem empobrecida:
carvalhos, pinheiros franzinos;
e além da folhagem cinzenta
vi luzir ao longe o laguinho
onde vive o eremita sujo,
como uma lágrima translúcida
a conter seus sofrimentos
ao longo dos anos, lúcida.
O eremita deu um tiro
e uma árvore balançou.
O laguinho estremeceu.
Sua galinha cocoricou.
Bradou o velho eremita:
“Amor tem que ser posto em prática!”
Ao longe, um eco esboçou
sua adesão, não muito enfática.
Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um batimento cardíaco. Como segurar algo completo e completamente vivo.
Foda é ter que viver no presente, e lembrar do passado que eu era feliz, e querer voltar no tempo de volta ao passado que eu queria que foce o presente, e desfazer todas as besteiras que eu fiz para talvez ter no presente a mesma coisa que eu tive no passado principalmente o AMOR...
