Era
Sinceramente eu já nem sei mais quem eu sou, quem eu fui, quem eu estou tentando ser, quem eu era, ou o que eu estou sendo, estou perdida em mim.
Um dia quando era mais novo, ia passando pela rua e me deparei com um mendigo, jogado na calçada, sem comida, sem casa e sem familia. Fiquei pensando no que levaria uma pessoa a chegar em uma situação daquelas, confesso que fiquei intrigado. Então parei e ajudei-o a levantar, ele me agradeceu e comecei a perguntar sobre o que havia acontecido com ele, o que o levara àquela situação tão deprimente e humilhante. Não é uma pergunta que se faça a um estranho, mas não contive a minha curiosidade e resolvi ir logo perguntando.
Ele me respondeu que possuía uma esposa, cujos cabelos eram negros como a noite e o semblante carismático que tinha o poder de seduzir qualquer um que olhasse alguns segundos apenas para ela. E foi exatamente isso que havia acontecido, eles apaixonaram-se como em uma cena de filme, algo tão misterioso e mágico ao mesmo tempo. O velho mendigo ia balbuciando aquelas palavras e por dentro eu de certa forma ironizava aquilo que ele dizia, amor a primeira vista? Isso não existia, era apenas uma coisa que inventaram para entreter o público solitário que procurava nos filmes uma compensação para a sua vida com falta de afeto e por a ânsia de encontrar alguém perfeito, coisa que todos nós sabemos que não existe.
E aquele homem ia continuando a sua história e quanto mais ele falava menos eu acreditava, achei que seria talvez uma desculpa de um homem embriagado que não tinha coragem de assumir que estava naquela situação por causa do seu vício. Ele dizia que ele e sua amada se conheceram e logo engataram um namoro, era tudo perfeito, o jeito que ela olhava para ele o fazia ‘derreter’, o modo como ela o abraçava o fazia estremecer e as palavras doces que ela soltava por entre os lábios soavam como melodia aos seus ouvidos. Mas essa bela e história se tornara um pesadelo alguns meses mais tarde. Quando foi diagnosticada uma doença rara em Helena, esse era o nome da mulher com que ele se referia com tanto amor. Ele fez de tudo, foi aos melhores médicos, procurou ajuda espiritual e experimentou as melhores tecnologias, sim ele havia sido um jovem empresário bem sucedido. Mas o que realmente o levara àquela situação?
E foi continuando o velho a sua história, dizia que os médicos deram a sua namorada apenas mais 1 ano de vida. “ E foi o melhor ano da minha vida” – disse o velho.
Pedi ela em casamento, embora toda minha família fosse contra. Como poderia alguém casar-se com uma pessoa que morreria dali um ano? Que futuro poderia construir com alguém assim? Ninguém entendia como um romance tão recente havia mudado tanto aquele homem, duro e por certas vezes até ‘sem coração’ como alguns diziam. Mas ele casou-se com Helena mesmo assim. Na lua de mel foram à praia, pois ela nunca havia visitado e dizia ser um sonho que queria realizar antes de sua morte. Cada vez que ela falava de seu fim próximo o coração do velho se partia em milhares de pedaços e ele só não se punha a chorar para não desanimar a sua amada esposa.
Durante esse ano ele gastou todo o seu tempo e dinheiro realizando as vontades e fazendo mimos para a mulher que tomara conta do seu coração e que lhe trouxera a maior alegria da vida, uma alegria inimaginável segundo ele. E após terminar esta parte da história ele me perguntou se eu já havia amado alguém com tanta força que só de pensar em perder essa pessoa meu coração doía, que parecia que sua garganta iria fechar e seu coração parar de bater. Eu com toda minha arrogância respondi prontamente que não e que não acreditava nisso. O velho sorriu e me disse seu nome, Augusto era o nome dele. E após isso continuou sua história, disse que alguns dias antes do aniversário de um ano de casamento ele já temia o fim do seu paraíso e rezava todas as noite para que os médicos estivessem errados. E em uma noite tranqüila em que dormia abraçado com sua esposa, ele sentiu uma má sensação, uma sensação de que sua mulher estava para deixá-lo. Prontamente ele pulou da cama e a chamou para um passeio pelo parque a noite, ela não entendeu nada do que estava acontecendo, mas aceitou. E passearam pelo parque por alguns minutos, a noite estava linda e por fim sentaram-se a beira do lago admirando as estrelas, ela deitou-se em seu colo e ficaram a conversar por alguns momentos, quando ela como suas ultimas palavras produziu aquela doce melodia novamente com um EU TE AMO tão apaixonado e tão sincero que estremecera a alma de Augusto. Depois disso ela calou-se e ele sabia que ela havia o deixado. mas continuou ali a admirar as estrelas por mais alguns instantes, era uma despedida silenciosa mas nem sempre é com palavras que expressamos o que sentimos – disse o velho.
E após esse dia o velho perdera a razão de viver, não tinha mais vontade de trabalhar, pois com que gastaria seu dinheiro agora? E aquele velho com a face triste e sofrida, agora sim podia ser chamado de ‘sem coração’ pois com a morte de sua amada o seu coração havia se fragmentado em pedaços tão pequenos que nada mais lhe interessava a não ser esperar o dia de sua morte para reencontrar Helena.
Após ouvir aquela história eu não sabia o que dizer, e o velho com um sorriso que saia com dificuldade de sua boca me disse :
“ Eu tive a melhor mulher de todas que me fez o homem mais feliz, mesmo que por pouco tempo por força do destino, a única coisa que me arrependo foi por não tê-la conhecido antes. Se você encontrar a mulher da sua vida, assim como eu encontrei, não perca tempo com brigas e discussões por pouca coisa, pois o tempo que vocês têm para serem felizes pode ser curto” – saiu andando para dentro de um beco onde já não conseguia o ver mais.
Eu sai e caminhei para casa pensando na vida daquele homem, pensando se realmente seria possível um amor assim e o que seria essa verdadeira felicidade que ele dizia ter encontrado.
Alguns anos se passaram e hoje eu me recordo das palavras daquele homem, uma a uma, pois conheci você e senti exatamente a mesma coisa que ele havia dito ter sentido quando encontrou Helena. Agora eu sei o que realmente é felicidade e espero que passemos o resto de nossas vidas juntos, independente do quanto elas durarem, pois com você eu aprendi a ser feliz, por você eu mudei, você me deu um coração. TE AMO MAIS QUE TUDO NA MINHA VIDA e PRA SEMPRE.
Ela era interessante. Um olhar enigmático, um jeito cativante que dizia muito, mas poucos a entendiam. Seu sorriso era versado, um verdadeiro soneto ecoava na doçura de sua expressão. Ela era um poema completo, e como todo poema, era incompreendida por muitos, e apreciada por quem a sentia no meio de tanta confusão. ;)
Era uma vez... o FOGO, a ÁGUA, e a CONFIANÇA. Eles entraram em uma floresta escura e o fogo disse: - Se eu me perder procurem a fumaça, pois onde há fumaça, há fogo! A água disse: - Se eu me perder me procurem na umidade, pois onde há umidade há água! Então a confiança disse: - Se eu me perder não me procurem, pois uma vez perdida nunca mais me encontraram...
"A confiança é a base de todos os sentimentos"
nunca perca a confiança de ninguém, ela jamais volta...
Estamos na era do fast-food e da digestão lenta, do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa: a vida se faz mais curta. Quebre as regras, perdoe rapidamente, beije demoradamente, ame - mas abra exceção -, e não se esqueça: o céu não é o limite! Isso só você impõe.
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, ao invés de refletir sobre o que me veio, o faço quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agir sob uma intuição dessas não falha, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples fatilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. (...) Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Vou pensar no assunto. Certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não é por eu querer ser diferente, não. Quem me conhece sabe que sou clone de qualquer outra mulher, mas não me tire o prazer de me manter indiferente a algumas coisas. Virou meu luxo secreto ter meus detalhes – e detalhes fazem sim toda a diferença! Certo é que quero bem quem está ao meu lado, e quem não está também. Certo é que nem tudo precisa de um motivo pra existir. Apenas ame, ame sua sorte, ame seu cabelo e seu perfume, ame o sol, ame as suas músicas, ame seus medos, ame o que passou... O que está acontecendo e o que está por vir, apenas ame e depois de um tempo que você amar, se amar, comece tudo de novo, mas dessa vez faça diferente: ensine alguém a amar você.
Hoje eu to convencida de que ninguém perde ninguém, afinal, ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la. A vida é maravilhosamente bela!
Você ainda vai amar e odiar a mesma pessoa. Vai rir das coisas que passou, vai rir de como você era, de como você é, e de como você pensa ser. Vai querer mudar de nome, vai querer ser outra pessoa, vai perceber que você mudou muito, ou que você sempre foi a mesma pessoa! Vai se perder em sua própria vida, vai arriscar mesmo sabendo das consequências. Vai querer recomeçar, mesmo nunca tendo começado, vai fazer planos com outra pessoa, mesmo ela nunca tendo feito parte disso. Vai depender de alguém, vai pedir ajuda. Vai perder o orgulho. O importante é ser você.
Nem sempre as escolhas que fiz foram as corretas, nem sempre as pessoas que escolhi permaneceram ao meu lado, nem sempre meu sonho se realizou, nem sempre minha opinião foi aceita, mas sempre fiz o que quis. Não vivemos exatamente o que sonhamos, vivemos o que cativamos, o que nos foi guardado, o que merecemos. Geralmente sofremos quando esperamos algo de alguém. O ideal é não esperar nada de ninguém e se surpreender com cada ato, cada inesperado ato tão esperado ocultamente. Devemos saber perder. Vá à luta, levante, revide! Vá em frente, não se renda, não se prenda no medo de errar que é errando que se aprende. O caminho até parece complicado e às vezes tão difícil que você se surpreende quando sente de repente que era tudo muito mais fácil. Vá na marra, vá na garra, vá em frente e se agarre com unhas e dentes. Pra saber o que é possível é preciso que se tente conseguir o impossível, sempre alimente a esperança de vencer e só duvide de quem duvida de você.
Lavar a alma me traz boas lembranças...
Meu amor,
No passado você era tão inexperiente,
com um jeito de menina
e um olhar de inocente.
Muitos anos se passaram,
você não envelheceu,
te vejo como aquela menina
meiga, frágil e tão linda
que meu coração se perdeu
Mas amor era uma complicação que ele preferia evitar. Não tinha desejo algum de presenciar esse milagre em particular na própria vida.
Ela era bonita. Mas não era bonita e só - como a maioria dos bonitos, ela era bonita e tinha muitas outras coisas na bagagem.
Por você eu tenho feito e faço tudo que eu puder
Pra que a vida seja mais alegre do que era antes
Mas tem algumas coisas que acontecem, que é você quem tem que resolver.
Gostava de criar a moda da modéstia intelectual, do pensamento constante naquilo que ignoramos. Era esta a nova moda que eu queria lançar entre os intelectuais.
Quando eu me olho ao espelho eu já não vejo o que eu era no passado… Eu sorrio para quem eu sou hoje.Felicito-me com o caminho percorrido e levo as minhas contradições.
destino
me pergunto por que fiquei
tanto tempo com você.
se era medo de não haver
caminho algum depois de nós
ou se o futuro era apenas solitário demais
pra quem nunca soube ser sozinha.
No início achei que era tudo que eu queria. Mas na verdade percebi que era tudo que eu precisava, o que não significava que eu queria.
Preocupava-se demais com tudo e todos. Era sim, toda exagerada. Menina louca, essa. Deixava de fazer suas coisas, mesmo que importantes, para ajudar alguém que estivesse precisando dela. Sempre foi de se doar , sabe? Sem esperar muito em troca, sem criar expectativas em vão. Só queria sentir-se útil, ajudando quem pudesse e como pudesse. Deixava-se de lado, não ligava. Os outros eram mais importantes. Os problemas dos outros primeiro. Por essa mania, sempre sofreu em dobro, em triplo. Mal conseguia carregar seus problemas e ainda abraçava os dos outros…louca! Mas o que queria mesmo era tirar as dores dos outros, amenizar o choro de quem vivia em pranto ou até mesmo resolver questões que não eram suas. Queria ver todos aqueles que ela tanto estimava felizes, por isso queria resolver tudo. Mas não dava, eram coisas demais. Um amontoado sobre ela, e coitadinha, tão pequenininha! A partir daí afastou-se de alguns problemas. Deixou algumas pessoas com os seus, pois viu que de tanto cuidar dos outros, seu coração havia tornado-se um vidro quebrado, todo cheio de cacos. Precisou desgrudar dos outros, para cuidar dela. Viu que no fim, de tanto cuidar dos outros, quem merecia cuidados era ela. Não abandonou ninguém, claro que não. Só não deixa mais de cuidar dela primeiro, para depois ter condições de cuidar de alguém.
Eu era como uma concha, como uma casa vazia, por meses sem ninguém - uma casa condenada - eu era completamente inabitável. Nenhum investimento poderia me deixar funcional outra vez.
Tom pensou consigo mesmo que o mundo não era tão ruim assim. Descobria sem saber uma grande lei da ação humana, isto é, que para fazer um homem ou um menino cobiçar uma coisa basta tornar essa coisa edifício de ser alcançada. Se ele fosse um grande filósofo, como o autor deste livro, ele teria aprendido que o trabalho consiste em algo que o corpo é obrigado a fazer, e que brincar é algo que o corpo não é obrigado a fazer. E isso o ajudaria a entender porque fabricar flores artificiais ou pedalar uma máquina leve é trabalho, enquanto levantar bolas no boliche ou escalar uma montanha é diversão. Há cavalheiros ricos na Inglaterra que conduzem coches de quatro cavalos por mais de trinta ou quarenta quilômetros no verão, porque esse privilégio custa uma quantia considerável; mas, se lhes oferecessem um salário por esse trabalho, eles se recusariam a conduzir os coches.
Um cliente uma vez me disse que era capaz
de enfrentar um leão, mas morria de medo das borboletas.
E eu me perguntava: Quais os riscos que uma borboleta produz?
Ai descobrir, ninguém se apaixona por um leão, já pelas borboletas...
“Mas eu sabia, desde quando te conheci, sabia que você não era como os outros, tinha algo em você que me chamava atenção, sabia também que isso era perigoso, evitei me aproximar, evitei me apegar, mas você tomou conta dos meus pensamentos e quando me dei conta, você já tinha entrado na minha vida. Resolvi dar uma chance pro meu coração, resolvi arriscar. E se não der certo? O que não mata, fortalece.”
Ela chegou assim.
Sorrateira e provocante.
E quando eu dei por mim.
Eu já não era como antes.
Meu ser ficou diferente.
Minha alma incomodada.
Então ela me olhou.
Meu coração quase parou.
Senti aquele momento.
E percebi que o tempo.
Trouxe meu primeiro amor.
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