Era
Tem situações que hoje você não entende, a sua falta de maturidade lhe impediu de fazer o que era necessário. O baque é grande, mas o que está reservado pra Ti por Deus é muito maior que sua vontade. Você não precisa compreender, apenas aceitar o que você não quis fazer Deus fez. Desistir não é uma opção, acredite, levanta a cabeça, estufa o peito, respira fundo, seja grato e sinta-se abraçado por Deus. Agora dê o primeiro passo.
Ela era tão feliz, mas tão feliz, que mesmo em seus dias tristes colocava a esperança na 'garupa' e saía distribuindo-a por onde passava.
LuAndrade*
Conexões
Saudades de quando era real. Saudades de quando nos apaixonavamos de verdade; de quando era intenso a ponto de ter arrepios em nosso corpo só de pensar naquele alguém.
Infelizmente tudo isso se tornou uma grande "mentira". Pessoas dizem amar, dizem estar apaixonadas sem ao menos sentir "borboletas" no estômago. Eu posso dizer que sim, eu realmente pude me apaixonar por alguém, eu amei, eu fui intenso. E isso tudo serviu de aprendizado. Não vale a pena, se não é recíproco não vale a pena... Poupe o seu coração, não se machuque!
Quando encontrar uma conexão em que você e a pessoa se sintam nas nuvens, seu estômago borbulhe só de pensar nela(e), lute meu amigo(a). Lute por essa pessoa. Conexões são raras, quase inexistente, valorize-as.
Se você puder amar hoje, ame!
Se puder ser intenso, seja!
Se puder ter um turbilhão de sentimentos, se sentir nas nuvens com alguém, vá até lá!
Conexões são raras...
@moisessouza73
Era eternamente noite e se acostumar com a escuridão era o que me restava. Havia alguns ruídos que de alguma forma me animavam para fazer algo, mas nada disso tinha minha real atenção.
_Quando pensei que não merecia mais, que já tinha sido agraciado e que era só ir levando a vida. Deus mais uma vez me faz ver que minha história só termina quando ele quiser!
O AMOR É POESIA
Ele não era um poema
Era um simples verso
Mas ela declamava-o
Com tanto amor
Que lia-o e relia-o
Demorando-se nas palavras
Com a profundidade das letras
Por acreditar
No poder da poesia
No fim ela era o poema
Que ele tanto gostava de ler.
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era entre 1994 e 1995.
Acrósticos
Amantes do passado que ficou
Nas eternas mágoas presentes
Dentro de um coração que amou
Românticos e atraentes beijos
Emoções fortes e profundos desejos
Incríveis sensações de perda
Ao amor que eu jamais quero esquecer
Renê Augusto
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 12/12/1994
Uma carta à garota mais atraente do 1ºA
Tenho algo a lhe dizer mas não tenho coragem o suficiente para olhar no fundo dos seus olhos e dizer tudo o que sinto. Garota, (nome dela preservado) será que sofrerei mais além disso? Será que estarei condenado a passar essa fase da minha vida sofrendo por seu amor? Só tenho olhos pra você, será que ainda não percebeu que fico a te olhar no intervalo, na sala, no corredor da escola? Garota (nome dela preservado) te acho a maior sensação e gostaria de tê-la em minha vida. Por favor não faça-me sofrer mais pelo seu amor tanto assim, estou completamente seduzido pelo seu encanto.
Posso não escrever coisas lindas e comoventes, mas o que penso e escrevo vem do fundo do meu coração para você, pois foi você que "arrancou" meu coração e nada mais restou de um simples mortal como eu, apenas você. Garota, (nome dela preservado) Te amo!!
Para a garota mais atraente do 1ºA
Ass: Um louco apaixonado.
Rene Augusto
12/12/1994
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era entre 1994 e 1995
Tudo que amo é você
Mas não tenho você junto de mim
Mesmo assim continuo te amando
Meu amor é como o som do vento
Por que quero estar em seu pensamentos
E o canto dos pássaros
Que seja nossa canção de amor
Pois cada canto será uma palavra de amor
Choro por tudo que agente não teve
Por tudo que agente não realizou
Choro porque ainda te amo.
Rene Augusto
1994/1995
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era entre 1997
Garota, (nome dela preservado) São 19hs do dia 16 de abril de 1997, já se passaram 3 anos e todos esses anos que estudei em sua presença me fez sentir mais vivo. No último ano que passamos juntos na mesma sala de aula, eu quase que me declaro para você naquela folha que me dera para escrever com fazem todos os alunos escrever algo para lembranças. Naquele momento meu coração batia acelerado, pois foi a primeira vez que você se dirigiu a mim para uma simples despedida de fim de ano. Quem me conhece saberia o que eu estava sentindo naquele momento mas só eu poderia desfrutar dessa maravilha, saber que irá guardar aquele papel de lembranças! Mas a sua indiferença me deixou com medo. Sentia sua falta e ao mesmo tempo não... Você estava tão perto de mim e ao mesmo tempo não...Bom só sei que se alguém ler isto, saberá que o que sinto por você é amor, mas um amor perdido. Te amarei de coração partido.
Rene Augusto
1994/1995
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 22/11/1997
DATA DE ANIVERSÁRIO 24/11/1978
Desta data para sempre, e sempre lembrarei de você. Feliz aniversário nesta grande data dia 24/11/97, não podendo te ver nem ao menos saber onde você está. Mas te desejo esta data festiva com muito carinho, amor, que apesar de nunca poder ter te dado e nem recebido, lhe ofereço assim mesmo. Pois só assim para te amar; se você soubesse o quanto sofri pelo seu amor... não acreditaria!! Então, minha "garota mais atraente" (nome dela preservado) deixa eu te amar, lhe dar todo o carinho que tenho de sobra, pois você me fez amar verdadeiramente, mesmo que nós nunca tenhamos trocado nenhuma palavra se quer nem de amizade! Até hoje não entendo a razão de nós nunca conversarmos. De repente, até troquei um belo amor como você por uma triste e descontente amizade da qual nem houve. Tá certo que cai numa real você não me ama, não me quer, muito menos me olha, só o que posso dizer é que queria lhe desejar feliz aniversário mas acabei transformando essa sua data festiva em algumas palavras que poderiam te deixar triste e isso não queria. O que queria era você ao meu lado, todos os dias, de todos os anos. Mas que pretensão a minha! Sou tão bobo que só consigo escrever e não consigo dizer. Todos ano vai ser assim... Sempre lembrarei desta data.
Renê Augusto
22/11/1997
Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era 07/02/98
Meu medo
Gostaria de perder o meu medo de correr até você. Mas onde fui me meter? Me desprendi do que tinha para achar um coração feito de pedra. Toda vez que vejo você, tento me esconder, mas quando nos encontramos, parece que não consigo me soltar e toda vez que você vai embora sinto sua falta, quando eu grito pelo seu nome, não há resposta nenhuma, quando estendo a mão, não há nada pra encontrar, quando durmo me desespero e choro. Nossas vidas acabaram de começar e para sempre segurarei você firme em meus braços, pois nao consigo resistira ao seu encanto gata. Farei de tudo por você sem esperar nada em troca. Para mim não existe lugar algum se você não estiver lá, o tempo todo de todas as maneiras. Não me importa saber para onde estou indo, você pode me levar ao céu, é como estar perdido num paraíso quando estou perdido em seus olhos. E se por acaso eu não puder achar o caminho de volta e se a salvação estiver longe demais eu serei encontrado quando eu me perder em sua boca.
* Texto escrito em 15/12/1993
Renê Augusto
07/02/98
Tudo o que eu queria nesse instante era você, simplesmente você. Te abraçar e sentir o que sei que sinto com você e eu sei que logo após esse abraço nós faríamos amor e como seria bom sentir toda aquela sensação que proporcionamos uma a outra.
Mas ao invés disso tudo, o que tenha agora é um espaço, um vazio.
Algo que tenho em mim, que não se preenche, não consigo preencher por que era você que ocupava tudo e hoje vejo isso.
Vejo de uma maneira tão clara e distinta que agora até parece que criei um filtro e nele só encaixa você nele. Espero que esteja bem, é o que gostaria de te falar e lhe fazer sentir.
APARÊNCIAS
Alguém: filósofo, sempre fui acusado pelos que me conhecem de ser e ter o que não era e não tinha.
Filósofo: e hoje?
Alguém: do mesmo jeito, ainda sou acusado de ser o que não sou e de ter o que não tenho.
Filósofo: quanto ao dia de amanhã?
Alguém: suponho, ainda irão me acusar de ser e ter o que hoje não sou e não tenho. O que acha?
Filósofo: nada sei, mas o que você mesmo diz, confirma que eles estão certos. Por que não muda?
Alguém: como assim, filósofo, não entendi, explique.
Filósofo: consciente ou inconscientemente, por passar uma imagem, mostrar alguma coisa, se fazer passar por algo, faz com que acabem acreditando.
Alguém: ostentar, é isso que está querendo dizer?
Filósofo: essa, a sua conclusão, viver de aparências. Então, assuma as consequências
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 16/09/2021
01:08h
Reza
Eu acordei de um sonho
Meio doido, meio louco
Eu era pai do meu pai
Filho de várias mães
Eu li num livro
Que não ia chover
Mas choveu
Que ia queimar
Mas não queimou
Então rezei, eu rezei
O pulo do gato
Era ter sete vidas
Já gastei seis
Então rezei, eu rezei
Quando acordei
Eu não vi mais nada
Estava cego como Édipo
Então pelo mundo vaguei
Pelo mundo vaguei...
Era inverno quando Laska chegou. Ao contrário do que esperava, não me colocou no colo, não me aqueceu muito menos tirou aquela agonia familiar do meu peito.
Chegou não sei se altivo ou nervoso, só sei que tirou tudo do lugar. Tirou todos os móveis do canto da sala, jogou minhas gavetas no chão, esvaziou meus armários, jogou as roupas na cama. Nem mesmo meu lugar secreto de bugigangas escapou daquele ataque estranho. Tirou as cortinas das janelas, bagunçou a cozinha. Eu olhava aquilo tudo primeiramente estática, sem entender. Depois, nervosa, pulei em seu pescoço tentado frear aquela disseminação da desordem, em vão. Ele continuou sua missão que durou pouco mais de uma hora.
A noite estava fria, ventava e caia uma chuva fina e triste e eu assistia desolada e derrotada aquele espetáculo da porta, sentada no chão, onde eu estava. Quando ele se deu por satisfeito, virou pra mim e disse: “Pronto, agora arrume.” Confesso que chorei. Era só uma casa, tudo bem, eu sei, mas era a MINHA casa, toda bagunçada, revirada de ponta a cabeça e com aquela imensa nuvem de descrença pairando no ar.
Esfreguei os olhos com as costas das mãos, como fazia quando criança. Olhei pra ele, nos olhos. Nem brigar consegui. Ele saiu pela porta me deixando ali com minha bagunça, com aquela bagunça tão parecida com meu interior. Sentei perto da cama. Não sabia sequer por onde começar, mas comecei. Furiosa, entristecida, descrente, fui pegando primeiramente minhas coisinhas pequenininhas. Encontrei um porta-retrato do 1º ano da faculdade, uma carta do primeiro namorado, uma foto envelhecida do meu saudoso pai, um cartãozinho de um natal antigo em família, e de repente, meu rosto de triste começou ter aquela leveza que a nostalgia das boas lembranças produz.
Encontrei também um tanto bom de recibos de contas antigas, molduras de tempos ruins e mais alguns outros resíduos de lembranças doloridas. Do guarda-roupas, acabei encontrando várias coisas que não mais deviam estar ali. E assim prossegui minha faxina forçada, encontrando em cada canto alguma coisa que me fazia chorar e sorrir, me livrando de algumas, guardando com ainda mais cuidado outras tantas. A faxina não acabou em um dia. Demorei semanas para colocar tudo em ordem. Creio que nem na última mudança vi tanta bagunça. Laska estava sabe-se lá onde… desde o dia do seu ataque que eu não o via.
Quando terminei a faxina no interior da casa, reinava do lado de fora caixas e caixas de coisas que precisavam ganhar novos donos, novos rumos e também o caminho do lixo. Sai de casa e encontrei novas casas para as coisas que precisavam de novos donos, deixei também um bom montante de caixas no lixo e dei aqueeeele tanto de papel de um passado não tão legal para o cara da reciclagem da esquina. Voltei pra casa leve. Até de sapatos eu havia me desfeito. Cheguei e observei como minha varanda estava linda. Nunca tinha notado o quanto parecia iluminada, limpa. Límpida.
Entrei e aquele ar que gosto de chamar de “esperança” me acolheu e abraçou. Achei tudo mais lindo e espaçoso. Havia me livrado daquela mesa de canto que nunca havia tido serventia alguma além de ocupar espaço. Havia me livrado também da cortina escura e a janela do jardim agora estava aberta deixando o cheiro do finalzinho de inverno entrar. Eu ainda estava ali, enamorada quando ele entrou. Entrou, me deu aquele abraço que só ele sabia dar, envolvendo meus braços, por trás e sussurrou no meu ouvido:”Será que agora você entendeu?”
Eu me virei e fui preenchida por aqueles olhos que me desmontavam por inteiro sem necessitar de palavra alguma e ao invés de raiva, repulsa, eu o abracei. Me joguei nos seus braços, com aquele choro de alívio regado a riso silencioso.
Não sei muito bem quando a ficha caiu, quando entendi. Só sei que foi bem no dia que Laska chegou e tirou tudo do lugar que entendi que amor só é amor quando de alguma forma te tira do ócio do comodismo e te relembra que para coisas boas chegarem é preciso arrumar “espaço”.
Naquele dia, “Laska” entrou de vez na minha vida, e desde então, nunca mais me questionei sobre o que é amor, “Laska” arde todos os dias em meu peito me lembrando que está ali.
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