Era
Podes abrir pra você, era só medo do perfeito em ti, não nascer e, agora, podes compreender, o que se pode realmente fazer.
Somos um lindo conto inacabado
como um meigo nascer de sol
Você era minha ilha indivisível
Eu te abraçava,te envolvia,te oceanava
sem fim
Eramos paraíso...
Hoje, somo apenas fragmentos da linda poesia que fomos,guardados em meus pensamentos
Não podias falar, era dos ainda, sem lho escrever às verdades pra seres, em simples manifestação o corrigir, pra seguir livre em sertes.
A tristeza era mãe da vontade, um dia represada, pelo simples querer ver à todos o direito ao bem e, a, alegria sempre foi e, é os carrilhos, pra distribuir em todos os lugares, pelo dever natural de expandir, pra alegria nascer pelo todo o saber do merecer.
"Nunca achei que meu mundo caberia dentro dos seus braços e nem que era possível ter um amor que se quer sabia que poderia existir... Nossa história nunca vai ser apagada"
Quem achava que não fosse envelhecer. Quem contava que não fosse perder. Era certo como dois e dois e assim também pois tudo a perder. Não basta saber. É preciso também prever. Que os tempos mudam, que do nada pode vir a chuva e que o padrão dos sentimentos não segue uma constante para todo ser. Não é pelo que o outro falou ou pelo que fulano ou ciclano insinuou. Vez ou outra assuma seus erros, enfrente seus medos, foi você que não cuidou. Quem de fato quer, faz acontecer.
Simplesmente pensei que não era nada, até começar a sentir a falta dela. Sabe aquela coisa de você pensar em alguém e o mundo todo ganhar sentido de uma hora para outra?, é mais ou menos isso. Antes, se falasse comigo tudo bem, se nem me visse nem ligava, era só mais uma pessoa comum como tantas outras no mundo, mas ai a coisa virou e tomou outro rumo. Eu não posso negar o espanto que tive a primeira vez que a vi, ela era diferente, não me parecia nada assustada, muito menos tímida, mas ela tinha um jeito de falar comigo tão peculiar e ao mesmo tempo tão natural que, até falar sobre assuntos que eram tabus para mim, me fazia conversar com facilidade, acho até que o bicho acuado era eu. Mas sabe, é engraçado voltar no tempo e pensar como as pessoas começam a fazer parte da rotina da gente. Tem gente que chega igual à um tufão, arrebentando cercas, carregando roupas do varal, derrubando latas, pratos, garrafas e copos. Tem gente que vêm macio, sem nem a gente perceber. Tem gente que a gente nem sabe de onde vêm e como não percebemos no momento, aos poucos, elas vão nos definindo, nos fazendo acreditar que são eternas, e que na verdade já estavam ali há anos. Como numa mesa de oito ou dez amigos, que se encontram todos os finais de semana e conversam sobre tudo, contam piadas, riem de si mesmos, bebem, se abraçam, e o do violão sempre com a mesma música “ Amigos presos, amigo sumindo assim...”, e de repente, qualquer coisa entre uns dez ou vinte anos depois você encontra um casal andando numa pracinha, empurrando um carinho de bebê com aquela coisinha cor de rosa dentro, e outro em cima do ombro do pai e você assustado pergunta: “Ué, vocês não eram aqueles que faziam parte daquele grupo de amigos? Os dois se olham nos olhos, a moça sorri e responde: _Sim, nós éramos aqueles que se sentavam na ponta da mesa, mas eu quis ser amiga dele pelo resto da vida.” Então, é assim: o amor vêm de muitas formas, algumas vezes ele vêm e nos leva, outras vezes ele chega e fica. Algumas vezes o amor leva o melhor de nós e nos abandona, em outras vezes ele nos surpreende e nos tira pra dançar. E assim descobri que a amo.
Ricardo F.
Foi-se o tempo em que tirar doce da boca criança era sinônimo de maldade, roubar a criança de dentro de uma criança é crime que não cabe Habeas Corpus.
Para ele, ela era um não com riso de sim, para os outros, um talvez e pura seriedade, para ela mesma, apenas indecisão. ✴🔛♾
"Morrer nada mais é do que voltar a ser o que você era antes de nascer, ou seja absolutamente nada; com a única diferença de que jamais nascerás de novo. Contudo, se assim não o for, todas as outras infinitas possibilidades de vida após a morte, certamente terá conotação de castigo."
Não era você, simplesmente a peça de um canal de instrução, desfalcado pela falta do saber temporal, existênte, mas, pouco percebido.
O doce amargo sabor da bela adormecida
Era uma vez uma moça, no estilo dos sonhos norte-americanos. Loira, de longos cabelos que criavam cachos nas pontas, de bons modos, nariz fino e ingênua. Cantava de forma lírica e era tão submissa que quase não tinha imaginação ou senso de humor. A princesa unigênita de um rico reino.
Quão doce que era a linda moça!
Inocente, um dia tocou uma agulha envenenada e caiu em sono profundo. Por séculos dormiu e tudo parou. Veio um príncipe e a beijou na esperança da moça acordar e se tornar a princesa dele, mas a moça não acordou. Veio outro príncipe e nada. Mais um. E outro. Vários outros.
Todos saiam desencantados. O que havia de errado com eles?
Nada!
O nome da moça?
O seu!
O nome da agulha?
Clonazepam.
E o nome do príncipe, sabe?
Também é o seu.
Acontece que no mundo real, tudo muda. Aliás, a Física e a Química provam que tudo está em MOVIMENTO. Por isso, permanecer parado para fugir do amanhã é ilusão.
E o sono profundo da doce Bela Adormecida causa uma dor profunda e num processo cíclico, ela em sua agonia, toca novamente na agulha. E ficamos como na música do Chico: “vendo pela janela a banda passar”.
De tão bela, a princesa ficou feia. Até a beleza muda. Porque o senso estético transforma-se.
Um dia ela acordou e viu as mudanças em torno de si. Desiludida, tornou a tocar na agulha. A moça vegeta legalmente aceita pela sociedade. Que condói-se, até taxar a esperança como fracassada.
Esse é o doce amargo da Bela Adormecida. Uma medicação inocente que eu e você deveríamos usar pouco tempo e de vez em quando, com muita precaução recomendada por um médico, de preferência psiquiatra.
Mas o Brasil tem tomado cada vez mais deste veneno.
Seja você o autor da sua história e não a torne uma estória. Se um dia for a Bela, saiba que a dor faz parte do pacote vida.
Torne-se seu príncipe salvador e deixe-se salvar!
Desespero
Certo dia de inverno, de uma manhã escurecida.
Toca o meu telefone, ao saber era um amigo.
Venho para aliviar, o que estas a procurar,
Saibas que desta inercia eu lhe velho tirar.
Ao ouvir essa noticia não sabia o que fazer,
Pois já há muito tempo estava eu a perecer.
Por muito não acreditei, achei que fosse brincadeira,
Ao chamar quem me indicas, trás consigo uma beleza.
Foi em uma segunda-feira, véspera de feriado,
Que ao cruzar teu caminho, fiquei enfeitiçado.
Não sabia o que dizer me fugiram as palavras.
Ao cruzar aquelas pernas me deixas-te arrepiado.
Foi então que me disseste, retornarei o contato.
Não podia acreditar no que estavas ouvindo,
Achei que fosse um desvario deste pobre menino
Foi então em uma sexta, já de sol a brilhar,
Que o meu telefone voltou a tocar;
Era ela me dizendo, tu começas na segunda.
Fiquei então estarrecido mal podia acreditar.
E a segunda-feira eu estava a aguardar
Foi então que comecei um trabalho sonhador.
Ao lado de uma donzela de sorriso encantador
E o fim dessa história não retrata esse poema.
Pois perdi aquele emprego e a mulher que mais queria.
Mas não me dou por vencido,
Sou um jovem sonhador.
Vou olhar o teu retrato. Até quando lá no além,
Farei eu um pedido ao senhor,
Deixe me voltar na história e reviver este momento.
Vocês dizem que Hailè Selassiè era um ditador...agora eu lhes pergunto: é verdade que os italianos comem somente pizza e são todos mafiosos? Porque é isto que escrevem os jornalistas. Não se deve acreditar em tudo que escrevem os jornais
Já escutei algumas vezes que eu era a mulher certa, na hora errada.
Pois bem.
Eu sou a mulher certa em qualquer hora.
Não é o fato de você não querer largar o mundo por uma só mulher, que me faz ser a errada.
E não me venha pedir desculpas.
Porque o tempo... Ah!
O tempo passa.
Inclusive, já passou.
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