Era
Quer saber o que realmente achava?
Eu achava que você era um cara bacana, e sei que ainda é..
e que podia fazer a minha vida ter sentindo.. Embora tenhamos as nossas diferenças..
eu achava, que minhas horas com você de madrugada resultasse em confirmações de que eu estava tão afim de você quanto você aparentemente de mim..
e que nenhuma palavra minha seria tão suficiente, quanto entrar num escritorio e brigar com a impressora.. ao passo em que seus beijos acalmavam a situação..
Eu achava..
que podia ser bacana.. Tá certo que não foi um romance de filme, e nem aquelas coisas de troca de olhares, ou amor a primeira vista..
não teve final cinderelesco com você prometendo vim de Longe só pra ficar perto de mim..
e só por ser tão real, por não ter nada disso..
eu achava...
que podia dar certo!
Oh amor tão lindo e belo
Amor que nasceu em um celeiro
pequeno e frágil, mas que já
era projetado grandes coisas
Amor que teve que se esconder
para não ser quebrado.
Lindo amor que de Maria naceu
e tal Amor por mãe nos deu
Amor que com o passar
dos anos foi revelado
Amor lindo, que sofreu,
que foi maltratado
por muitas vezes desprezado e esmagado.
Amor que injustamente
foi caluniado
òh sublime amor
que nada desejou se não amar !!
Amor grandioso
que nada fez se não amar.
Amor que em uma cruz se entregou
e lá o maior dos milagres operou,
pois nem a morte pode segurar,
nem a morte foi capaz de parar
a grandiosidade do poder deste amar.
Amor que enfim ao terceiro
dia fez a pedra rolar.
Poderia alguma coisa
ser maior que este amar ??
Amor que tanto milagres operou
Tão lindo e sublime,
tão belo e grandioso
Que por nós se calou e tudo operou
Amor que a tempestade
fez parar o vento calar
e até por sobre o mar
foi capaz de andar
Amor que o tanto amou
lindo paraclito nos soprou
Para não nos deixar só
Lindo amor que sobre
Pedro Igreja Católica fundou
Amor tão firme e corajoso
que nossas culpas desejou
E por nada nos abandonou..
Que pão vivo se tornou..
òh amor de toda a minha vida,
minha hóstia queria
Alegria, alegria, alegria,
tú por si só já me bastaria
meu tudo é teu amor..
Amor, amor, amor..
o que poderia superar,
o que poderia ser maior tú ??
Nada, nada é tão real,
tão belo, tão vivo que este amor.
Amor, amor, amor,
Jesus Cristo esse é o nome dele
Este amor tão lindo que é meu Senhor.
Já me apaixonei por você... tudo bem, eu era apenas uma menina, mas uma menina que pensava em te abraçar; sonhava em te beijar; queria sentir teu cheiro; em demonstrar meu carinho... queria está ao seu lado para o que der e vier.
Sempre amei luas cheias. Desde que era criança. Gosto de achar que elas são um tipo de presságio. Queria acreditar que elas anunciam coisas boas. Tipo, se eu estivesse cometendo um erro, teria a chance de começar de novo.
É tão complicado. As lágrimas nos olhos, ligar o foda-se. Sei lá, mas eu não era assim… Dessa vez eu sei tantas coisas, e sabe o que me surpreende?! É que eu já me machuquei tanto, e ainda tem coisas que eu não vi. Não saber, enfrentar, todos mentem. E se eu resolver acreditar?! Vai ser sempre assim?! Ser decepcionada?! Então devo estar sempre desconfiada, fugindo de tudo e de todos?! Então tudo bem, eu farei isso mesmo.
Esses dias me senti meio perdida.
Parecia que me faltavam metas.
Na verdade, o que me faltava era me libertar das antigas cobranças.
Das mil e uma coisas que me impus as quais acreditava que precisar ter ou ser para poder ser feliz.
Era por isso que eu tinha aquele bendito medo , era por isso que eu me fechava tanto , era por isso que eu neguei meus sentimentos , era por isso que eu não falava nada, era por isso que eu tinha medo , e é por isso que ele voltou.
Cinderela suburbana
''Era uma vez em um lugar muito distante( do centro da cidade).
Uma moça também muito distante, tinha sonhos mais distantes ainda ( da sua realidade).
Como a prima original,
tabalhava (pra caramba),
mas ao contrario da outra tinha sim,
uma familia(nao que as irmãs deixassem de ser megeras).
Não era prisioneira ( a não ser da sociedade),
Não era tão pobre ao ponto de não possuir uma coroa( no R$ 1,99 tem vários modelos).
O seu problema era o espelho(aquele maldito era seu desalento),
Aprendera a ser princesa européia ( mas sua genética era de outra etnia).
À sua volta o mundo ansiava pela sua decisão de aceitar o pretendente( nada principesco),
que a vida pudesse lhe oferecer.
E ela sempre a esperar '' O encantado''( pode ser aquele mesmo do filme sherek).
E nem sequer qualquer um se aproximava dela.
Na busca pelo principe criou uma lista de exigências impossivel de cumprir.
Mas nem foi preciso noite de festa e sapatinhos de cristal.
Um dia destes tropeçou no que não sabia que existia ( e não era primcipe, não era nada, nem era lindo aff).
Como nos desejos infantis coraçõezinhos flutuaram de sua cabeça (oca).
Pena que o tal ''Semi- encantado'',
fosse distraido e também já tivesse desenvolvido suas proprias exigências(ele nem notou sua existencia).
A nossa ''Cindy'' da multidão tentou de tudo(provavelmete se tivesse um sapatinho de cristal atiraria na cabeça do ''meio principe).
O fim historia está no espelho ( onde ela enxerga o ''porque'' do desinteresse do ''nada encantado'').
Quem disse no entanto que ela desiste (só pode ser brasileira mesmo),
qualquer distração do en-can-ta-do
e ela leva seu coração, o corpo e todo o resto ( e só vai devolver depois do ''felizes para sempre'').''
Para ela aquilo tudo não era loucura. Ela esperaria sim um pouco mais de chão, possibilidades, ajustes e um coração novinho em folha...mas não tinha pressa. Tudo estava só começando.
E todo aquele mar de não-amar, de nostalgia e ostracismo que para muitos era loucura ou, no mínimo, doença herdada ou adquirida, para ele simplesmente se resumia numa única palavra: Livre-arbítrio
Eu sempre disse às pessoas que eu era um espelho, e nada mais, simplesmente um espelho:
O trabalho do espelho é muito fácil, é só refletir o que nele é colocado. Você hoje me agradece por tanta coisa, mais eu não fiz nada, meu trabalho foi só, refletir o que estava diante de mim.
Desculpa ter sido tão simples, eu só queria sentir o que você sentiu quando largou tudo por mim
O inicio erá geração como forma de lição em uma cruzada que trazia uma certa peleja;
Mais vencer peitando o medo não se faz como um tribunal de rua ou um tribunal da violência;
todo camburão tem muitos de navio negreiro ou marinheiro de primeira viagem;
Antigamente no tempo da "Era Vargas" a população tinha medo de quem deveria protege-las, A POLICIA. Nos ultimos acontecimentos vimos que muita coisa mudou de lá pra cá. A população esta tendo mais confiança nos policias e estão denunciando os principais criminosos a quem a policia deveria combater... Essa cobinação perfeita de união, cidadania e justiça faz com que todos faremos um país melhor e mais justo, dando aquelas pessoas que convivem com o perigo diariamente mais paz e tranquilidade. Mas, tenho uma pergunta curiosa... ATÉ QUANDO ISSO VAI DURAR???
Eu te amava, ou melhor, te amo. Não era minha intenção, mas foi meu erro. Pergunto a Deus todos os dias o motivo de ter te conhecido, o motivo pelo qual fui me apaixonar por você.. Deus, se sabias que iria ser tão doloroso para mim, por que não evitou? Por que não tira do meu coração? Mas o Senhor fica em silêncio, e essa é a resposta que eu preciso às vezes.. Anjo, você roubou meu coração e colocou em um quadro, nunca mais me devolveu. Te ver feliz sem mim é como se o mundo gritasse a minha estupidez e matasse meu coração aos poucos. Desculpa-me, mas a verdade é que eu me jogaria na frente de um trem se fosse preciso, preservaria sua vida de qualquer forma, eu não sou nada na sua vida, mas o seu sorriso faz o meu dia ficar perfeito, suas palavras me acalmam, preciso ter você aqui do meu lado. Você não sabe do que sou capaz de fazer para te ter, você não imagina o tanto que te amo, não sabe nem quantas noites passei chorando e pensando em você. Quer saber, isso nem importa pra você, você não está nem ligando, você não faria nada por mim mesmo, já eu faria tudo por você (…). Acho que preciso te esquecer e assim ser feliz, foi isso que você fez, não foi? seguiu em frente, está feliz sem mim, acho que eu deveria fazer isso também.
Mar de poesias
Era o final da manhã do dia 16 de novembro numa quarta-feira cinzenta, típica da cidade de São Paulo. Não podia passar de amanhã, pensei. Faltavam apenas dois dias para o evento.
Eu tinha concordado com a ideia do lançamento do meu primeiro e único livro de poesias, junto dos meus amigos e alunos, para a noite do dia 18 daquele mês. Na escola em que trabalho como professor de história haveria um concurso de poesias e crônicas escritas pelos alunos e, ao mesmo tempo, como parte da programação do evento literário articulado pelo bibliotecário local, o meu batismo no mar de poesias. Tudo programado: convites, um pequeno coquetel, a divulgação via Internet... Apesar da timidez que acompanha desde sempre, não poderia ventilar a ideia de faltar naquele evento. Minha ausência do trabalho já se estendia por cinco meses. Estava careca e inchado, porém não me importava com minha aparência. Apenas a vida me importava naquele momento.
Apesar de uma leve situação febril que me deixou deitado e indisposto na maior parte do dia anterior, acordei bem naquela quarta-feira. Por isso resolvi levar meu filho ao aeroporto de Congonhas, de onde embarcaria para o Rio Grande do Sul, estado no qual estuda cinema de animação. Ele viajou bem cedo, no início da manhã. Só voltaria a revê-lo apenas em meados de dezembro, após o término das aulas regulares. Já sentia saudade de sua presença adolescente e de sua leveza juvenil.
Depois disso, ainda tive forças para passar no laboratório do hospital e retirar alguns exames gerais solicitados pelo oncologista que acompanha o tratamento do meu linfoma. Ainda era bem cedo, entre 8h30min e 9h00min. Um desconforto abdominal e certa indisposição já me acompanhavam. Antes de dirigir-me à consulta marcada com a nutricionista especializada em pacientes com câncer resolvi passar em meu apartamento e fazer uma breve pausa, estratégica. Poderia ser um resquício daquela terça-feira cinzenta.
Não foi suficiente para minimizar o descontrole físico. Ainda assim, guiado por meu carro, fui ao encontro da nutricionista. Atendeu-me rapidamente. No decorrer da conversa, entre cardápios mais adequados para indivíduos com meu tipo de enfermidade e detalhes solicitados sobre as especificidades do tratamento, tive um súbito mal estar. Brusca queda da pressão arterial e uma sensação de que não aguentaria manter-me devidamente íntegro e sentado naquela cadeira. Fui imediatamente acomodado em uma maca para recuperar-me. Quando a enfermeira da clínica chegou para um pronto atendimento, já me sentia melhor e com os sinais razoavelmente recompostos. Prosseguimos com a consulta. A nutricionista finalizou suas orientações - as quais eu já não ouvia com atenção – e, além disso, sugeriu que me dirigisse ao Pronto Socorro do hospital no qual tratava do linfoma há pelo menos seis meses. Segundo ela, poderia ser alguma reação negativa à sessão de quimioterapia realizada há duas semanas.
Não segui sua orientação. Na esperança de que meu corpo reagisse sozinho aquele descontrole, sem auxílio médico e/ou medicamentoso, voltei para meu apartamento e resolvi deitar-me novamente.
Já recolhido no sofá da sala recebi um telefonema do meu amigo Murilo perguntando-me se poderia passar em casa para retirar os convites do lançamento do livro e distribuí-los para nossos colegas professores do colégio. Dissera-lhe que sim, porém o alertei que se não estivesse em casa deixaria os cinquenta convites na portaria do condomínio.
Nesse momento o termômetro já marcava 37,5º. Em menos de uma hora a temperatura do meu corpo atingira 38,2º. Não podia mais adiar, já havia passado da hora de deslocar-me para o Pronto Socorro. A orientação prévia do meu médico oncologista era bastante precisa: “com febre acima de 37,8º dirija-se imediatamente ao PS do hospital”.
Deixei os convites na portaria do prédio com o Sr. Isaac. Era meio dia quando cheguei ao hospital. Como de costume, passei pela triagem com a enfermeira e, em seguida, fui atendido pela Dra. Ana, médica plantonista. Soro, medicação, mais exames (sangue, urina, RX) e, naturalmente, muita espera e paciência.
Os resultados prontos e o diagnóstico mais indesejado. Dra. Ana foi direta e precisa: - Seu índice de neutrófilos está muito baixo, apenas 40. Com essa neutropenia precisaremos interná-lo para controlarmos a infecção e impedir que ela se alastre. Você ficará internado por pelo menos cinco dias.
Telefonei imediatamente para o Murilo. Por sorte ele ainda não havia retirado os convites na portaria. Um problema a menos. Solicitei, então, que me ajudasse a desmontar o evento de lançamento do livro. O fazedor de versos não resistira à febre.
É bem verdade que havia pensado em lançá-lo apenas no final do tratamento, em janeiro de 2012. Simbolizaria uma espécie de renascimento, de retomada do cotidiano e das coisas da vida. Porém, o bibliotecário do colégio entrou em contato comigo falando que seria perfeito se pudéssemos fazer o lançamento no dia do concurso de poesia e prosa organizado para os alunos do ensino médio. Acabei aceitando o convite e solicitei para a editora uma revisão nos prazos de entrega. A Adriana prometeu-me entregar os livros até, no máximo, o final da tarde do dia 18/11. Foi perfeito. Os prazos todos encaixados. Porém ninguém contava com o imponderável.
E a vida faz dos prazos o que bem deseja. Ela exige um eterno replanejamento e nos lembra constantemente que nem tudo acontece quando e como queremos ou desejamos. Hoje já é dia 22 de novembro. Estou nesse quarto de hospital há uma semana. Os livros não foram retirados na editora, os amigos foram desconvidados, os convites não foram entregues, os alunos devem ter lido suas poesias e crônicas, as melhores devem ter sido premiadas e eu ainda estou aqui, finalizando o controle da infecção com antibiótico intravenoso e escrevendo essa micro história.
Se tudo der certo - e a gente nunca sabe; só os “médicos sabem”; só a vida sabe; talvez só os deuses também saibam - devo retornar para casa amanhã. Repensar uma nova data e local para o lançamento e replanejar o tempo que me resta. Ainda há tempo para remontar o circo, ainda há tempo para brincar e sentir com as palavras, rir e chorar com as coisas da vida. Ainda haverá tempo de mergulhar, nem que seja uma única vez, no mar de poesias.
"Tão sedutora era a solidão, que me mantinha em paz, nos raros e malignos surtos de sensatez que outrora me acenavam."
