Equilíbrio
Há quem diga que amar
é como andar de bicicleta,
quem aprende uma vêz,
nunca mais esquece,
mas se amar
é como andar de bicicleta,
é por uma razão de equilíbrio,
se parar de pedalar, cai.
Vi o pai daquela pequena ensinando-a enfrentar a desistência de equilibrar-se em duas rodas... Todos tem medo de fazer algo novo, ele segurava-a firme sem deixá-la cair e pensei; ninguém jamais deveria tirar essa experiência de um pai.
Na medida em que vejo o tempo passar percebo a diferença entre agir e pensar, pois há muitos que pensam mas não agem e muitos outros que agem mas não pensam. O equilíbrio é a chave para a consistência.
Estamos na vida para viver os extremos, os opostos. Quando um contrário nos toma demasiadamente, devemos ir ao outro, e quando o outro extremo nos puxa, devemos fazer força para o outro lado. Precisamos fazer isso até atingir um relativo equilíbrio e harmonia em nossa vida, pois somente com essa interação dos opostos, em níveis mais e mais profundos, é que conseguimos atingir a plenitude espiritual. A vida deve ser sempre um esforço no sentido de unir aquilo que está separado e separar aquilo que está unido, de ir para a direita quando estamos muito na esquerda, e voltar para a esquerda quando estamos muito à direita. Fazendo isso estaremos em harmonia com o “ritmo universal da vida” que aos poucos vai nos conduzindo ao infinito e à eternidade.
Somos caos e aceitar essa natureza é o que rompe os limites instituídos por convenções. A compreensão mais real de qualquer coisa exige a vivência, longe disso, qualquer aprendizado e mera teoria, uma simples e relativa conveniência.
Não busque a perfeição, pois ela não pode ser tomada a força, tampouco por esforço e repetição.
A perfeição se encontra quando olha para os lados e observa todas as coisas, boas e ruins em perfeito equilíbrio, a perfeição não pode ser domada por meros humanos ou qualquer espécie de indivíduo, você apenas pode fazer parte dela, integrando O Todo.
Não tente ser perfeito, tente fazer parte do equilíbrio de todas as coisas.
Certa vez, um sábio me disse que haviam dois lobos opostos dentro de mim e que o dominante seria aquele que eu melhor alimentasse...
Mandei ele se lascar...
Eu nutro os dois!
Vê se eu ia deixar um com fome para o outro ficar forte sendo ambos parte de mim...
Acredito que as decisões diárias, por menores que sejam, têm o poder de transformar o mundo, e que o equilíbrio entre corpo e mente é essencial para alcançar uma vida plena e feliz.
Representação da liberdade no vôo de um lindo pássaro, passeando livremente pelo céu grandioso, pintado pelo pôr do sol, resultando em uma paisagem de tons calorosos, traços complexos, caprichosos, um genuíno quadro celeste de muito bom gosto, equilíbrio envolvente que produz um certo fascínio aos olhos.
Não basta ser a melhor da posição para ter um lugar no time. Tem que ser a melhor e a mais compatível.
Junte um time só de ególatras e a derrota está garantida.
Há de haver, antes de tudo, sinergia.
E o resto é física quântica.
Um vinho necessita de um período em repouso ( decantação), para que as impurezas possam ser excluídas.
De maneira parecida é a mente humana, precisa de momentos de repouso, a fim de que o pensamento possa ser organizado.
O sol é necessário à vida humana, porém é bom tomar cuidado com os excessos, assim é em quase tudo na vida, equilíbrio e bom senso são boas atitudes de sabedoria.
Estar cercado pela natureza e por seus diversos atrativos penso que seja uma das maneiras mais eficazes para sentirmos a presenca de Deus, que traz uma renovação inconfundível, ainda que haja o cansaço do corpo, será um preço ínfimo, pois o mesmo e o espírito serão renovados, fortalecidos demasiadamente em momentos raros de equilíbrio, futuros refúgios na mente.
Humildade, menos ilusão, mais razão, mais emoção ❤️. Se seu dia não está bom hj, amanhã pode ser o meu, equilíbrio e respeito sempre. Evite sentir raiva, ela te limita.
Carta aberta sobre meu ser
Na busca inssensante de ser,
Acabei me tornando o que não deveria ser. Eu quis tanto ser aceito que me rejeitei. Fui tão longe tentando agradar que me perdi no caminho do meio.
Busquei a virtude nos extremos,
Esquecendo -me o meio-termo divino.
A moderação, perdida em meu caminho,
Deixou-me entre a excessiva ambição e o vazio.
Agora, entre a temeridade e a covardia,
Encontro o corajoso meio-termo.
Entre a indulgência e a ascética rigidez,
Redescubro a justa medida, a virtude serena outra vez.
No equilíbrio, encontro minha essência,
A harmonia que me faz ser quem sou.
Aristóteles sussurra: "O meio é a virtude",
E eu, finalmente, encontro meu caminho verdadeiro nas minhas atitudes.
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
A passividade, muitas vezes confundida com fraqueza, carrega em si uma outra forma de força, que escapa aos críticos. Aqueles que a julgam, acreditando que se trata de medo ou covardia, não percebem o poder de quem escolhe o silêncio. Quem exige que se mostre as garras, que se revele a fúria, não entende a quietude de quem não sente necessidade de expor as suas intenções. O que parece fragilidade pode, na verdade, ser uma forma de resistência que não se traduz em palavras ou gestos, mas numa serenidade que recusa o confronto sem razão.
E, contudo, existe sempre um ponto onde a quietude deixa de ser sustentável. Quem escolhe o silêncio sabe que, eventualmente, o tom mudará. E quando a paciência chega ao seu limite, quem tanto desejava a luta, ao tocá-la, recua, desconfortável com aquilo que antes queria ver. A passividade não é uma fraqueza, mas uma maneira de não se submeter ao ruído do mundo, de não se deixar arrastar pelas expectativas dos outros.
Sou passivo, mas não sem entendimento. Calmo, mas não submisso. Respeito o meu próprio ritmo, porque sei que a verdadeira força está em saber não ceder às pressões alheias, em manter a calma mesmo quando tudo à volta pede uma reação. Quem me conhece entende que o silêncio não é vazio, mas uma forma de escolher o momento certo para se mostrar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
