Epoca de Cora Carolina
Virgem
Reservado e tímido,
comportado e arrumado,
clássico, discreto, crítico e recatado.
Não é do tipo que abre os braços e se declara apaixonado,
Mas estará sempre ao seu lado.
Descobertas... aprendizados... tudo com ele é sublime
Sereno, cauteloso, tímido...
Com o tempo pode se tornar um amante irresistível... um mestre.
E tudo se torna muito gentil, meticuloso e sensual.
Depois de um certo tempo, de virgem será só o signo...
Toques, carícias, descoberta do prazer...
O Virgem exige para ser conquistado.
A perfeição ele busca para compartilhar seus desejos mais íntimos
Dificilmente se atrai por pessoas e coisas comuns.
E olha só que notícia boa:
Tem um bem pertinho de mim...
Resta saber se ele tem receio ou desejo
Pelo veneno do escorpião...
Amigos são amigos, não importa o quanto durou ou quanto durará, porque amigo de verdade fica pra sempre mesmo que apenas nas boas lembranças.
Será que é tão difícil aceitar o amor como ele é e deixar que ele vá e nos leve para todo lugar como AQUI.
Será que é melhor deixar essa nuvem passar e você vai saber de onde vim, pra onde vou e que estou AQUI...
Confesso, acordei achando tudo indiferente
Verdade, acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final
Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas
Mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego,
Eu não te deixo em paz
Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais
Tanta coisa foi acumulando em nossa vida
Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder
Aos poucos fui ficando mesmo sem saída
Perder o vazio é empobrecer
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade
Mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo
Ou não volte mais
Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais
Não vou querer ser o dono da verdade
Também tenho saudade
Mas já são quatro e tal
Talvez eu passe um tempo longe da cidade
Quem sabe eu volte cedo
Ou não volte mais
Não vou pedir a porta aberta
É como olhar pra trás
Não vou mentir
Nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo,
Eu já roubei demais
O tempo vai passar você vai ver
Então por que já não saber de vez
Você está tão longe de entender
O que eu falo bem diante de você
Você diz tudo bem depois faz diferente
Diz que vai sumir e sempre volta atrás
Enquanto a sua imagem vai e vem
Aonde posso ir se você não está
O sol me reconforta e eu ando só
E sei que vc anda por aí
Eu nunca mais te vi ao meu redor
Nem sei se me encontrei ou te perdi
Talvez eu siga sem você daqui pra frente
A vida tem caminhos muito desiguais
Disseram que você só fala em mim
Agora veja como a gente foi ficar
Não mandei você ir embora
Nem falei que podia me esquecer
Vou sorrir pra tristeza agora
Vou viver os meus dias sem você
Dentro
Me escondi
Pra não ter que ver você dizer
Coisas que eu não merecia ouvir
Era você ou eu
Escolhi
O pior lugar pra me esconder
Me tranquei por dentro de você
E não sei mais sair
Pela rua penso em ti
Volto em casa penso em ti
No trabalho sem querer
Quando vejo to pensando em você
Ressurgi,
De onde não imaginei
E aprendi que nunca sei
Enganar meu coração
Escrevi,
Frases soltas pelo chão
Esperei você dormir
Pra jurar minha paixão…
A velhice, essa época em que se julga a vida e em que os prazeres do orgulho se revelam em toda a sua miséria (...).
Quando uma obra parece avançada para a sua época, é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela.
Veterano: alguém que consegue lembrar-se da época em que o presunto, os ovos e os raios solares nos faziam bem.
Muitos compositores de nossa época pretendem ser modernos, sem possuir o dom da originalidade. E não compreendem que todo artista original é moderno por força.
O paradoxo da existência literária é que o público da época deseja uma alimentação diferente da que reclama o público sobreepocal.
O que constitui o gênio e a invenção de uma época ficará sendo a técnica, o lugar-comum, de outra. Uma onda de ideias novas, de frases bem cunhadas, que muito custaram aos seus autores, entra diariamente em circulação, e depressa se torna o palrar inconsciente dos iletrados.
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