Epoca de Cora Carolina
Aprendi que como as arvores temos nossa época e que precisamos ser podados para sermos mais forte como pessoas no jogo da vida.
Tem horas que eu falo comigo mesmo, não tem ninguém em casa
Saudades de uma época que nunca vivi
Essa tempestade que hoje vi nascer
Numa tarde vi anoitecer
Momentos em que é melhor ficar calado
Desejos já me deixaram culpado
É triste nascer e não saber
Se você verá o anoitecer
Se eu pudesse voltar atrás
Se eu pudesse não te querer mais
Se eu pudesse comandar
O exército de um homem só
Inventar um sorriso
Viver sozinho
Sair do sombrio
Encher o vazio
Se eu pudesse não fingir solidão
Se eu pudesse ter os pés no chão
Se eu pudesse despertar
O meu exército de um homem só
Numa outra época
Quem sabe outra era
Eu devia ter visto
Quem você era
Numa outra vida
Ou somente um outro dia
Eu deveria ter previsto
O bem e o mal de sua vinda
Vida
Em outra vista
Você era um outro dia
Quando previ mal
Que você era meu bem
Os anos 80 foram um erro estético. Pensar em alguma coisa de retorno a esta época só pode ser mera carência e memória afetiva da juventude.
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro.
É na hora da agônia dos simples problemas
e na época silênciosa do caos particular
que teremos a confirmação, de quem é digno
de ser convidado para a festa de volta por cima.
Como visitante destes lugares, passageiro desta época, não posso deixar por menos, devo aproveitar de modo intenso a oportunidade, para edificação do meu espírito através de obras em favor do meu próximo.
Em uma época não tão distante assim, os homens repartirão o pão que acabará com o índice vergonhoso de morte por “puramente” fome.
No ano de 1950, tinha apenas 14 anos de idade, época em que também comecei a trabalhar, primeiro emprego, como servente e zelador na amplifificadora "Cruzeiro do Sul", de propriedade de Getúlio Pontes.
Nessa época ainda não havia televisão, apenas a Radio Difusora de Teresina, inaugurada em 18 de julho 1948.Só existiam, portanto, duas amplificadoras em Teresina, a Cruzeiro do Sul, de Getúlio Pontes e a Comercial, do Sr.Tote, com boucas de auto- falantes instaladas nas praças Pedro Segundo e Rio Branco.
De servente e zelador, passei, posteriormente, para a função de operador de som, ajudando a coordenar os trabalhos dos locutores.Foi nessa época, que comecei a aprender inglês, decorando palavras e frases de um pequeno livro de inglês de 45 lições, de autoria de Ronald Riggs, aproveitando as minhas horas de folga na amplificadora.
Naquela época, trabalhavam, como locutores, na amplificadora "Cruzeiro do Sul",além do seu proprietário, Getúlio Pontes, Denis Clark, José Leonílio Guedes Marinho,Djalmir Gomes,Cursino,Neiva,Prof.Carlos Said,o mago de aço,cronista e comentarista esportivo, dentre outros, que não me recordo no momento e, como operadores de som, eu, Professor de Inglês, durante vários anos em váris colégios de Teresian e, hoje, Procurador de Justiça Aposentado e o grande amigo e colega radialista Clóvis Melo, hoje, bancário aposentado do Banco do Brasil.
Na parte de animação, contávamos com a participação viva de Panfílio Abreu, ao violão e do Sanção Santos, o Guarani, na parte humorística.Todos esses velhos personagens, acima mencionados, viveram plenamente o radialismo daquela época, quando as boucas de auto-falantes eram as preferidas nas praças,como única animação para a população teresinense.
Eu saí quase do nada
e cheguei quase no tudo
mas a época era atrasada
e o tempo muito sisudo,
sem transporte, sem estrada
sem livro, sem tabuada
por isso não tive estudo!
Porque na época mais conturbada da minha vida eu me encontrei em seus olhos, e lá fiz meu lugar seguro.
Meu pai resolveu colocar grade no meu jardim, eu pensei: como assim? Naquela época, juro que não entendi, era criança. Minha mãe veio com uma história de que aquilo tudo era para a nossa segurança. Cresci na rua correndo, na árvore subindo e da bicicleta caindo. A ser gente grande, eu ia aprendendo.
Grades, câmeras, chaves. Cada dia, ficava mais grave. Minha família com medo, e eu continuei aprendendo. Aprendi a atenta andar. Aprendi a não reagir. Aprendi a ocorrência registrar. Até de estuprador eu sei me defender, coisa que eu nunca pedi para aprender. Por mais que tudo rime, medo ainda não rima com cadeado. Quem é, mesmo, que deve viver trancado?
Estamos vivendo em uma época, que guerreiros que não se deixam retrocederem por criticas lutam pela paz e corruptos, hipócritas que roubam o nosso país é visto como heróis;
Por que a inteligência perdeu o foco? E a ignorância se estabeleceu na vida dos homens? Sem entendimento ainda procuro uma breve resposta para um mundo que se perdeu por qual quer motivo;
E Quando o Amor Acaba
De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias. E muita gente afirma: O amor acabou! Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o mundo e enche a vida de alegria. Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e desagua nas relações sociais. Onde há um grupamento humano, há a necessidade de amor. Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor? Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve. E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado? É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos. Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos... Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles, deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis. Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa. É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável. E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados. E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa. Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer. Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram. Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós o vimos passar. É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco. Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada. E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto. Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor. Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva. Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue. O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver. Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram. Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes. Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama. E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.
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