Epoca de Cora Carolina

Cerca de 109171 frases e pensamentos: Epoca de Cora Carolina

⁠Essa sou eu na luz...
Fascinada pela natureza, pelo poder que emana dela pra gente e vice-versa.
Me encanto com a lua desde menina.
Aprendi a amar o que é bruto, a respeitar o que é selvagem.
Se eu pudesse, viveria em contemplação eterna, com respeito e gratidão por tudo que existe.
Mas eu não sou feita só disso.
Eu não sou só luz.
Eu sou sombra também. E essa parte, ninguém quer ver.

Eu sei — talvez eu devesse me desculpar,
mas eu não sinto que deveria.

Porque essa sombra que me rasga, além de me rasgar me formou
Ela vem dos lugares onde eu gritei sozinha e ninguém respondeu.
Vem do que eu precisei calar pra continuar.
Vem das vezes em que eu tive que engolir o mundo pra não me engolir.

Me perdoa... se possível for.
Se eu fui dura, se eu fui ausência, se eu fui tempestade.
Mas entenda: às vezes é o que me resta, às vezes isso é tudo que eu tenho para entregar.
Às vezes, dói, e eu não sei onde enfiar essa dor.
Às vezes, eu quero ficar, mas eu não sinto que posso, nem que devo.

E não, eu não sou frágil. Já teria me quebrado em mil pedaços se o fosse
Eu Sou intensa.
Sou um vulcão contido, um maremoto disfarçado.
Sou um coração que nunca bate baixo, sempre alto e forte.
A minha dor transborda.
E quando transborda, corta.

Não é justo.
Eu sei.
Mas é real.
É humano.
É meu.

Eu sou essa mulher que floresce, mas também arranca as próprias raízes quando precisa recomeçar.
Eu sou amor — mesmo quando pareço raiva.
Eu sou cuidado — mesmo quando me afasto.
Eu sou presença — mesmo quando vago por dentro.

Essa sou eu.
E talvez seja o máximo que eu consiga ser agora.

Inserida por madcarolina

⁠As portas que a dor me deu

Trago no peito um chaveiro antigo,
onde penduro as dores que ousei sentir.
Não as neguei, nem as adormeci —
dei-lhes nome, corpo e tempo.
E por cada uma, uma porta se abriu.

Oh, quantas vezes desejei não saber de mim!
Mas bastava que uma lágrima caísse inteira,
sem vergonha, sem pressa,
e o som de uma fechadura cedia —
como quem rende o coração a um amor impossível.

Há portas que me levaram a desertos,
onde o vento me arrancou as certezas;
outras, me devolveram o riso antigo
que eu pensava morto.

Nenhuma delas seria minha
se eu tivesse virado o rosto à dor.
Porque é no instante em que ela me atravessa,
que eu a torno caminho,
e o sangue, mapa.

Sim... cada dor que me rasgou,
destrancou um tempo, uma face, um lugar.
E hoje sou feita disso:
de cem portas escancaradas
por onde caminham os dias melhores
que antes,
eu apenas ousei sonhar.

Inserida por madcarolina

⁠O rato na batedeira

Todos os dias ele entra
Todos os dias ele adentra pelas noites, como ladrão
E ele rouba não só a dispensa
Ele rouba a minha paz, e a minha sanidade
Ele me lembra dos meus traumas e da minha solidão
Pra muitos ele não representa nada
Mas pra mim ele é como um mau agouro ou uma lembrança ruim

Todos os dias ele adentra pelas noites, como um ladrão
E ele rouba não só a dispensa,
Ele me rouba de mim, me arrasta pelo esgoto, me humilha e me expõe de uma forma que ninguém deveria ser exposto

Ele curiosamente conhece meus horários, e observa minha rotina

Ele rouba a minha paz, e a minha sanidade

Eu me opus por um período, tentei me impor, gritei, xinguei, usei a violência... mas eu fui vencida pelo medo da solidão

Ele agora entra a todo momento
Me desafia
Me mostra a minha pequeneza, literalmente, menor que um rato!
Agora mesmo eu fui a cozinha, e ele tá lá na batedeira.

Inserida por madcarolina

⁠Mais 7 anos de azar

Quebrei mais um espelho
Mais um ciclo de ma sorte pq eu não sei como me acalmar
e são sempre neles que eu desconto a minha raiva
Mesmo sendo supersticiosa, é sempre um espelho que eu quebro quando alguem me machuca muito e eu não sei como me proteger disso
Eu acho que em 7 anos eu quebrei 3 espelhos
São 21 anos de azar em um único ciclo de 7
Por que quando alguém quebra meu coração, é a minha imagem que eu agrido
é a mim mesma que eu puno, enquanto os outros saem impunes de toda dor que me causaram
E mais 7 anos de azar

Inserida por madcarolina

⁠Eu vou dizer pra mim mesma tudo que eu superei, e torcer pra que baste.

Inserida por madcarolina

⁠A culpa foi minha por não ter esquecido.

Inserida por madcarolina

⁠A pausa é onde a mulher cansada encontra a mulher inteira.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠A cura começa no momento em que você permite respirar sem culpa.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠Quem vive na urgência esquece da existência.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠Você não precisa acelerar para se sentir suficiente.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠A pausa te devolve partes suas que a pressa esqueceu de carregar.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠Permita-se existir sem produzir. Isso também é amor-próprio.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠A mulher que aprende a pausar, aprende a se ouvir sem medo.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠A pausa é onde o caos se organiza e o coração respira.

Inserida por carolinahahmeyer

⁠Ah... Ella ^^
Ela é um turbilhão
Um furacão
Em erupção
Pura emoção
As vezes perde a razão
Mas nunca deixa de ouvir o coração! ❤️
              @jhessicv

Inserida por JessicaCarolina

⁠Deus é o Silêncio que resolve Cantar.
PS. Com seus vários, Cantos e Encantos, as vezes até Decanta.

Inserida por carolinaparreira

⁠Se o amor é um sentimento, em qual sentido sentimos o amor?



(Spoiler: A pergunta está invertida.)

A resposta não está na mente, mas na Fonte:
"Não sentimos Amor. Somos sentidos por Ele."
Você é um nó na Malha Divina,
onde o UNO se reconhece através de você.

Inserida por carolinaparreira

⁠Questiono com profundidade, crio com intenção, e sigo em frente com propósito.

Inserida por ANJOSCAROLINA

⁠"Nasci e cresci espírita kardecista, religião dos meus pais e dos meus avós paternos. Talvez por isso nunca tive tanto medo da morte.
Fui uma criança aventureira, vivia de cabeça para baixo, pendurada, equilibrada.
Então, mais crescida, numa aula de filosofia, aprendi sobre a morte.
Como diferentes comunidades e culturas deram e dão tão diversos significados para ela ao longo da história.
Morte: a palavra em si já é um tabu, tanto eufemizada, silenciada; mas foi um tema que me fascinou.
Lembro do subtítulo do capítulo: “Mini mortes”.
Acontecem ao longo da vida esses ritos de passagem.
Me identifiquei profundamente com essa dor de encerrar ciclos, comparada a uma morte pequena.
E me vi criança de novo, com tanto medo de crescer.
Ficava doente, soluçava, não queria.
Vezes a dor de encerrar ciclos vem como o luto, em camadas, em ondas que afloram inesperadas.
Alguns ciclos são mais duros de soltar e deixar ir.
Vejo como, para certos ciclos, partes minhas pereceram sutilmente com o fim.
Mas hoje entendo como algumas mudanças trazem alegrias e algumas “mini mortes” são renascimentos.
Enquanto isso, outras memórias findadas não encontram consolo senão o de serem classificadas como mortes simbólicas, validando a dor intensa, explicando o luto inexplicável.
É deixar a corrente das águas que caem dos olhos fundir com a corrente do rio que corre a vida.
Um rio mutável, indomável, fluido, bonito."

Inserida por MarcioAAC

Podíamos fazer várias coisas mas ele o medo não deixa podíamos nos tornar grandes gênios se não fosse ele o medo, convivemos tanto com ele que ele acaba nos colocando dentro de uma caixa e nos sufoca a ponto de matar quem nós somos e fazer nós adquirir uma rotina como um outro qualquer robô da sociedade

Inserida por anna_carolina

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