Epígrafes Religião
Deus não é simplesmente um nome, uma imagem ou um ser de imaginação no qual você pede e abusa de sua bondade.
Deus é mais do que isso, Deus é amor, é bondade...
Deus é aquele que daria tudo para ver um sorriso em seu rosto.
Mas muitas vezes você procura o motivo errado para sorrir.
Deus quer sempre o seu melhor, por mais que você não entenda mas ele sempre quis, e sempre fará o melhor em seu viver.
As pessoas julgam mal o que não entendem. Eu sou mais humilde que qualquer cristão. O que me define é o que faço quando não tem ninguém olhando. Eu não consigo ser falso. Eu não tenho interesse material. Eu me sacrifico se for uma causa nobre. E mesmo assim eu tenho que me esconder, porque vi a fábrica de monstros que a religião e o Estado criaram.
Eu não tenho raiva de quem é temente a Deus; sinto pena. Com a mente fechada e o progresso limitado, são como cavalos que só enxergam o que está à frente. Quando falarmos em implantar chips para facilitar a vida, vão dizer que é coisa do anticristo. Só vão acordar quando a verdade estiver escancarada e uma catástrofe atingir o planeta — enquanto religião e políticos se refugiam em bunkers, perpetuando o mal na Terra.
"Na contemporaneidade, igrejas abandonam o altar para promover o palco, pastores evangélicos lotam templos e inadvertidamente, esvaziam o céu."
Afirma-se, algumas vezes, que a intolerância religiosa é fruto da convicção. Se alguém está absolutamente convicto de que a sua fé é a verdadeira e a dos outros, errada, parece criminoso permitir o erro e perdição de seu semelhante. Entretanto, eu estou inclinado a pensar que o fanatismo é frequentemente o resultado não da convicção, mas antes da dúvida e da insegurança.
"O Diabo não é mau; ele apenas é quem foi criado para ser. Afinal, quem o criou já sabia o que ele se tornaria."
A intolerância religiosa é o eco de uma mente que se recusa a ouvir a humanidade no outro, trocando a fé pela cegueira e a convivência pela violência.
A Balança Invertida
Contam lendas de um embate,
Entre o bem e o disparate.
Um Deus de amor e luz,
E um Diabo que seduz.
Mas a história, quem a lê,
Vê dilúvios, vê sofrer.
Vê cidades em ruínas,
Por ordens tão divinas.
Pragas, fome e inquisição,
Em nome da salvação.
Quantas vidas ceifadas,
Por espadas consagradas?
O Diabo, tentador,
Ofereceu saber, valor.
Uma maçã, rebeldia,
Contra a monotonia.
Quem pesou mais na balança?
A ira ou a esperança?
O castigo celestial,
Ou o questionar do mal?
Pense bem, use a razão,
Nesta antiga canção.
Talvez o anjo caído,
Tenha sido menos temido.
O Evangelho não é exclusivo de um povo, placa de igreja, cultura ou tradição religiosa. Ele é, antes de tudo, inclusivo, transformador e aberto a todos que creem.
Há duas fés distintas: A fé em Deus e a fé em si-mesmo(a), os que conseguem bem material possuem a fé em si-mesmo(a) independente da fé em Deus que é através do mérito, a fé em Deus não depende do mérito e da pessoa através das obras da lei(torá) não convence Deus a mudar de ideia sobre a salvação de um individuo e nem seguir a doutrina da igreja ou de qualquer religião ou espiritualidade, mas através das obras no meio secular, e ninguém tem essa fé no Planeta Terra inclusive os Judeus praticantes da torá.
Um homem não escolhe ser sacerdote. Sacerdotes são sim, escolhidos. Eles recebem um chamado e, com esse chamado vem um peso: a edificação ou o fracasso daqueles que caminham ao seu lado.
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Não há neutralidade no caminho do homem. Ou ele caminha rumo à santificação, ou desliza para a degeneração
"Nós entendemos errado a palavra do nosso Pai.
Ele disse 'amai-vos uns aos outros' e ouvimos 'destruam uns aos outros'.
Ele disse 'perdoem setenta vezes sete', e preferimos bombardear dez vezes mais.
Ele nos deu o livre-arbítrio, e usamos pra construir ogivas.
Nos deu a fé, e transformamos em sangue.
Nos deu a terra prometida, e fizemos dela um cemitério.
Seja Deus, Alá, Yahweh, não importa.
A fé se tornou irmão matando irmão. E Deus? Deus não aplaude, Deus chora."
Na infância, o homem, normalmente, é submetido ao sistema de crenças de seus pais para que seu poder cognitivo seja anulado, seu senso crítico freado, sua razão castrada; tornando-se um adulto infantilizado: escravo do medo, da ignorância e da culpa.
