Epígrafes de Direito Tributário
Um belo dia você acorda e... sem janelas, sem jardins, sem brasília, sem filhos, sem dinheiro, sem mesa de jantar, sem fogão, sem panelas, sem os cafés animados de sábado em família, sem o teu mal humor, sem a minha princesinha falando: pai conta uma história dos meus irmãos, sem as minhas antiguidades, sem os meus livros, sem a pérola, sem cozinha, sem sala, sem quarto, enfim: o que resta a um homem quando alguém se torna dono do seu destino, do seu caráter, da sua família, do seu passado, do seu presente e do seu futuro, sem que haja lei suficiente para estancar tantos males?
Confio apenas em Deus!
O Homem que um dia morreu na cruz por nós, não deve continuar sendo pregado na cruz que agora é nossa por direito. Chegou a hora de assumir-mos nosso lugar!
Quero ter um caso concreto
com você,
mas não quero que seja divergente,
quero uma só corrente
que entrelace as boas intenções
da gente.
Quero mesmo ter um caso
concreto
com você.
Mas não é "concreto" de cimento,
é "concreto" por ser real,
tendo como norma de fundamento
a de eficácia plena ao casal.
Quero viver um caso concreto
com você.
E a gente chamará este caso
de nosso caso,
caso você queira, é claro.
Só não sei se "a gente"
é pronome do caso reto
ou do caso oblíquo.
Ou de nenhum dos casos?
É, talvez eu esteja criando
caso à toa...
Mas não!
Você é o maior CASO
que eu quero
e espero
na vida.
De todos os CASOS
que eu já vivi
você não é
despedida.
Com base na minha carência,
te quero com tanta urgência
que o meu caso parece
caso de polícia.
Se eu não me policiar,
te prendo em mim
comigo dentro
sem chave
e sem chance
de livramento.
Então, você já sabe que eu quero
realmente,
ter um caso concreto
com você.
E neste caso,
por acaso,
quem sabe
eu caso.
A nossa amizade
tem existência, eficácia e validade.
Talvez seja decorrente
de um negócio jurídico
bem feito e permanente…
muito benfeito para a gente!
Pois a nossa amizade
representa um contrato de verdade:
tem cláusulas de afinidade
sob o princípio da lealdade.
Tem objeto lícito, agente capaz
e um super acordo de vontade!
E não importa a forma,
prevalece nossa cumplicidade!
Nossa liberdade de se ajudar
se dá de ofício, de imediato,
porque nós cumprimos
a função sentimental do contato…
e de tanto contato pessoal,
nosso simples contrato
se tornou direito fundamental.
A nossa amizade
não tem condição, termo ou encargo.
A nossa intimidade
está livre de qualquer embargo.
Seja familiar ou afetiva,
toda legítima amizade,
é um seguro de vida
e um passaporte para a eternidade.
E não há lei que ampare
a nossa amizade
em alguma definição.
E se ela for inconstitucional
que se altere a constituição!
Uma verdadeira amizade
não prevê nulidade
relativa e nem absoluta.
Uma verdadeira amizade
torna-se propriedade
não resolúvel, é pedra bruta!
Conciliação amorosa
Você me intimou
com seu olhar,
e eu compareci
na audiência
de conciliação
dos nossos direitos.
Em juízo,
você contestou,
me interrogou…
e dentro da ação
ajuizada
você perdeu
o juízo,
me deixou
sem palavra,
mas mesmo assim,
não foi condenada.
Pois não se condena
os altos
e baixos
de um casal.
Existem autos
e baixos
sem decisão final.
Existem causas
pedidas
e examinadas.
Existem causas
perdidas
e não encontradas.
E o caso de um casal
que se ama,
é por acaso, casual,
bem comum
ter discussões eventuais,
conflitos normais,
que se ajeitam
de forma conciliadora,
de modo verdadeiro.
Ele mediador,
ela mediadora,
sem terceiro.
E assim,
o casal
conciliam
suas vontades,
conciliam
suas verdades,
conciliam
suas vaidades,
sob a sentença
da tolerância,
da paciência
e do respeito.
E desse jeito,
resolvem
sua demanda…
se der, manda…
Se não der, ama!
Teoria do Risco criado
Quando te vi,
Foi encantador demais...
Ainda não te conhecia,
Mas era tudo previsível...
Seu charme estridente,
Seu sorriso indecente,
Seu corpo reverente...
Mostravam que você tinha
Risco inerente!
Quando me envolvi,
Foi tarde demais...
Em você eu me conhecia
Apesar de ser imprevisível...
Seu carinho devido,
Seu beijo exibido,
Seu prazer deferido...
Faziam a gente apresentar
Risco adquirido!
A culpa então foi concorrente,
O grau de culpabilidade era evidente,
Só não sei quem foi a vítima
E quem foi o agente.
E naquela consumação,
Não existia prevenção
Ou contra-indicação.
Era para acontecer
Conforme o nosso dever-ser,
Queríamos que fosse assim
E deveria-ser assim.
Pois quando se ama
Não se dá importância
Ao perigo que está ao nosso lado,
Só depois a gente percebe
A Teoria do Risco criado.
E foi tudo mesmo arriscado,
Mas assumimos os riscos
E os danos causados
Pela periculosidade
Adquirida e inerente,
E fica assim combinado:
Você responde pelo amor procedente
E eu respondo pela felicidade da gente.
Vemos sempre no outro um avesso de nós mesmos. Sendo assim, o que vale para mim é tão somente o 'meu direito'.
Poesia do Vade Mecum
Ele vai comigo
aonde eu for.
É meu amigo
e eterno amor.
O Vade Mecum reúne
a nossa extensa legislação:
Leis específicas, Estatutos,
Códigos e a Constituição.
Além disso, no Vade tem
as súmulas do STF e do STJ,
tem enunciados e muitas leis
que a gente nem nota.
Eu acho ele lindo
todo colorido e marcado.
Já nem mais ligo
o tanto que ele é pesado.
É ele quem me socorre,
pois é meu leal companheiro.
É ele quem me protege
como um bom escudeiro.
Ele vai comigo
aonde eu for.
É meu amigo
e eterno amor.
Precisamos de uma lei que proteja os homens. Estamos virando seres acuados pelas mulheres que usam pele de cordeiro.
O cliente sempre tem razão, mas nunca a solução. Portanto ao ouvi-lo planeje a ação, ao acalma-lo execute a solução.
A arte de aprender no muito é fenomenal, mas experiencia boa é quando no pouco você descobre a força interior de seguir sem desanimar, e esperar novamente para chegar no muito, dando valor verdadeiro de tudo que não percebeu no fácil.
Nem sempre a justificativa é vista como manobra para se defender de um acontecimento, mas mostra ao acusador que mesmo não tendo feito nada, a sua verdade é maior que qualquer fato importuno que possa o prejudicar, e quando se trata de injustiça a verdade na defesa é a unica forma de provar que sua consciência esta mais limpa do que nunca.
Ao tomar conhecimento de seus direitos e deveres, o jovem aprende a ter senso crítico; busca argumentar com segurança e objetividade, guiado por uma Luz Interior que só ele sente, valoriza e reconhece.
A liberdade religiosa é fruto da evolução do próprio conceito de liberdade. Durante o trajeto da humanidade, a luta pela liberdade tem sido motivo de guerras e revoluções. A liberdade tem íntima ligação com a evolução histórica e social dos povos.
Sendo a liberdade religiosa um dos direitos mais onerosos à dignidade da pessoa humana, os indivíduos, no Estado Democrático de Direito, tem a garantia de assumir sua religiosidade sem qualquer espécie de restrição, do mesmo modo que aceitar conviver harmoniosamente com os outros indivíduos que optaram por professar outra religião ou mesmo não professar crença alguma.
Precisamos ter a noção de que Estado laico não quer dizer um Estado sem religiões ou mesmo um Estado ateu. O objetivo da laicização do Estado é a proteção à diversidade de crenças, amparada legalmente no direito à liberdade religiosa.
Qualquer ideologia deve estar aberta à discussão e crítica quanto a sua validade; até porque é constitucional também a liberdade de pensamento; sem medo ou represálias de expressá-lo. Sem exceção. “Islamofobia” não é racismo ou intolerância religiosa tanto quanto “Comunismofobia” ou “Nazismofobia” seriam, pois Islamismo é uma idéia, não uma raça. Em uma sociedade civilizada nenhuma idéia –religiosa, política ou filosófica – pode exigir tratamento especial ou ser colocada fora do alcance das evidências e críticas advindas do pensamento que a suportem ou a refutem. Resumindo: pessoas tem direitos, idéias não. Num Estado laico, não deveria ficar legislando sobre assuntos de interesse religioso, já houve o tempo em que a Igreja legislava e dava pitacos no Estado, e esse período ficou conhecido como a Idade das Trevas.
