Epígrafe sobre Treinamento
Você é o vendaval, que me traz calmaria.
Você é o vento violento, que me arrasta sempre para perto.
Seu abraço é a maior loucura, que preciso enlouquecer (...).
O vento arrasta para longe uma árvore.
Mas, a sua raiz é mantida, mesmo decepada.
Respira, e faz nova árvore nascer, nova morada.
Quando penso em você, a minha mente entra num lapso de saudade e lembranças, onde muitas vezes, e quase todas as noites, eu me afundo, e só acordo no dia seguinte (...).
De pontos especiais, não temos nada mesmo, ninguém; até reconhecermos, ou descobrirmos, que o ESPECIAL, de fato, somos nós próprios.
Não pode haver dor, numa alma que cativa outras, mesmo sem saber; repleta de mistérios em doçura, fraquezas em duras armaduras (...).
Se o universo te apresenta, materializado, a solução que um dia rogou, no desespero, ou inconcientemente, seja em coisa, ou um alguém... Não ignore; não desperdice; não deixe o universo sem resposta (...).
Se você quiser o céu, não pode ter medo de saltar do penhasco; existem vôos perfeitos sem asas, e asas perfeitas, que não se permitem voar (...).
Numa perca, não se perde apenas algo, ou alguém; vai um pouco nosso, um pouco do (nós), um pouco do que (seria), que estremece (...).
Uma armadura tão pesada, mas, um coração profundamente doce, e frágil... Eu abracei forte, porém, nem sempre é amor, tomar o outro de si próprio, e enchê-lo de nós mesmos (...).