Epígrafe para Resenhas
Seria bastante surpreendente se alguém decidisse fazer uma resenha de um livro sem tê-lo lido por completo, mas é exatamente isso que acontece com a Bíblia.
Baú
Purgando a resenha de meus sonhos
Deparei com meus fados empoeirados
Num baú de olhares de risos tristonhos
E venturas soltas em escritos amassados
Cambaleei entre minhas fragilidades
Tentando ocultar as minhas fraquezas
Como se possível fosse rasgar verdades
De tantas alegrias e de tantas tristezas
São tempos passados e repassados
Agora relembrados num canto peculiar
Se esquecidos também guardados
No puro encanto de sempre amar
Já nem lembrava de alguma situação
Que faz vivar a alma em miragem
De afeto, de amor, fé e de emoção.
E que a esperança é que nos dá aragem...
(Renascidos neste baú de gratidão...
Pois aqui estamos só de passagem!)
Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.
Outro ponto a se considerar é a completa ausência de vozes femininas reais. Diotima é mencionada, mas não está presente e, ao que tudo indica, pode até ser uma criação retórica de Sócrates. A filosofia, nesse contexto, é apresentada como um clube masculino, fechado, elitista e orgulhoso. A experiência amorosa feminina, assim como outras perspectivas não contempladas (como as do povo comum, os marginalizados ou os mais jovens), são ignoradas. Isso empobrece o debate, que poderia ser mais contagiante e mais conectado com a realidade da sociedade.
João Moura, ao ler O Banquete, compreendeu os fundamentos filosóficos do diálogo, especialmente no que tange à elevação do amor como impulso para o conhecimento e a verdade. No entanto, ficou com a sensação de que a obra é mais celebrada pela forma do que pelo conteúdo. A retórica, o estilo literário e o carisma dos personagens encobrem uma fragilidade conceitual: o discurso filosófico sério cede lugar a um jogo de vaidades, elogios mútuos e declarações etílicas.
A filosofia, para ser útil e transformadora, precisa estar enraizada na experiência concreta das pessoas. Deve surgir não em jantares refinados ou apenas em academias fechadas, mas nos becos, nas praças, nos ônibus lotados, nos corredores das escolas, nas conversas com quem vive à margem do pensamento acadêmico. Deve ser questionadora, mas também acolhedora. Deve incomodar, mas também inspirar. E acima de tudo, deve respeitar a lucidez, não se deve discutir o Amor (ou qualquer outro tema essencial da existência) sob o efeito do vinho, nem com o ego mais inflado que a razão. Com isso, cito quatro frases com o mesmo sentido, para que complemente o entendimento:
“A embriaguez enfraquece o compromisso com a razão e abre espaço para discursos sem clareza ou profundidade.”
“Sob o efeito da embriaguez, a razão perde o protagonismo, e o discurso se torna refém da emoção e do impulso.”
“A embriaguez desfoca o olhar racional, permitindo que a vaidade e o desatino ocupem o lugar da reflexão lúcida.”
“Quando a mente se turva pelo vinho, a razão é deixada de lado, e o pensamento se embriaga junto com o corpo.”
Assim, O Banquete se torna mais um retrato de sua época do que um convite atemporal à reflexão. Seu valor histórico é inegável, mas seu conteúdo deve ser lido com criticidade e contextualização. Afinal, como disse João Moura: “A Filosofia precisa se levantar da mesa do banquete e caminhar até onde a vida realmente acontece.”
Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.
A educação é um processo contínuo de renovação de conhecimentos obtidos de forma formal ou informal.
"Nos meus escritos perdidos ao longo de eras seculares, onde meus pensamentos se entrelaçaram com a eternidade, emerge a sagrada concretização da minha realidade."
19/06/2018
BOM DIA -
Puxa como o tempo passa rápido demais
Já nem me lembro mais do amigo "galãozinho" de gasosa, tão novo e já caiu em desuso.
Mas bem serviu para meu uso na dolorosa fila do povo;
que peregrinava de posto em posto e orava para não faltar(o precioso liquido) antes da própria vez.
Eita vida engraçada, prega cada peça na gente, né!
Agora o brado é "Seleção"
estamos famintos, ou melhor, famélicos, por gols e que venham muitos,
pintados e bordados com dribles fantásticos,
deliciosos de se ver, e motivos para uns goles à mais.
Ah.... seleção se tu soubesses que as contas das minhas dificuldades
já creditei e carimbei com "A" de amor,
na faixa da bendita bandeira-mãe.
Olhalá heim, favor não decepcionar!
"Faz mal não" só sei que rojão eu vou soltar,
se não ganhar a seleção,
direi que os fogos são para São João!
"E que venha São João, trazendo a nova estação de frio,
acompanhada do calor da fogueira,
com aqueles caldos quentes e, bebidas dignas,
de espantar o frio para atrair o amor!"
Didática é a arte de ensinar, porém toda arte necessita de conhecimento, criatividade e dedicação pra se alcançar o sucesso em sua aplicação.
Antes de qualquer tipo de crescimento vem o processo, precisamos aprender a celebrar os processos da mesma forma que celebramos as vitórias
Os erros do passado não define quem é você , as consequências do erro te define. Somente assim aprendemos a ser no hoje, pessoas melhores.Isto sim te define.
Oxe você saiu da Bahia ? Então esse texto é pra você , se ligue , pare de dizer que saiu da Bahia e deixou tudo para trás , Você pode até ter saído da Bahia , mas você levou com você os conselhos que você aprendeu com a sua Mainha , o seu sotaque forte e único , a sua garra , a sua força de vontade e determinação, e a única certeza que mesmo indo , sabe que vai voltar , você não deixou tudo para trás , você levou tudo dentro de você , e essa Bahia linda que não sai do seu pensamento , assim como a mancha de dendê não sai , você não é menos Baiano por estar longe , você não é menos Baiano por esta a tanto tempo sem comer acarajé , cuscuz , pocazoi, moqueca e muito mais , se você queria alguém que lhe entendesse e imaginasse o tamanho da sua saudade , eu to aqui eu entendo , e sei que você não é menos Baiano por esta tão longe de casa , quero que saiba que você é um grande Baiano por ter saído e mostrado pro mundo o quanto somos felizes , divertidos , criativos , e únicos , você não é menos Baiano por ter saído da Bahia , a gente que não sabe lidar com a saudades e ficamos de calundu esperando a sua chegada , então volte assim que poder , mas enquanto não volta lembre-se que mesmo você estando tão longe você não é menos Baiano por isso , você é um grande Baiano e lhe devemos parabenizar por nos representar mundo a fora , e por fazer as pessoas notarem quanto somos outro nível .
Texto de @bellogarcia ✅
As Mulheres só ficam com os Homens por três motivos:
1- Aquisitivo.
2- Físico.
3- Mental.
1- Aquisitivo, Você pode proporcionar algo pra ela.
2- Físico, Ela gosta da sua aparência.
3- Mental, Você consegue convencê-la a ficar com você.
Então se você é feio e pobre, só precisa ser bom de papo.
Dizem...
Dizem que tudo passa.
Algumas casas na minha rua pareciam castelos outras pareciam presídios a minha na sua terna simplicidade era muito aconchegante e bem requisitada pela molecada na infância seja para jogar vídeo game, seja para bater aquela bola em frente no golzinho com chinelos de dedo sendo as traves.
A resenha quando saíamos todos juntos para festinhas de aniversários, a bagunça quando voltávamos da escola chutando tudo que via pela frente e as coxinhas da dona Ana nossa "tia vovó" vizinha que nos dava com tanto carinho quando nos perdíamos no tempo conversando embaixo da grande árvore em frente sua casa.
Passar o dia todo na rua de férias vocês pensam que era fácil né kkkk. Pois não era, na realidade jogar futebol contra nossos inimigos da rua de cima e da rua de baixa gerava varias discursões e divertimentos, imagina ter que brincar de jogar peão, ter que jogar vôlei com direito a rede e tudo mais, além de pega, pega e ainda sobrar tempo pra correr dos gritos da dona Júlia com tantas bolas jogadas no portão dela na correria da brincadeira de queimada. A , a, a, a, como cansava ter esses compromissos.
É domingo dia pesado, hora de visitar os parentes no almoço, depois passear na praça tomar sorvete, relaxar vendo o parque ser montado na avenida principal da cidade, já pelo começo da noite a tormenta ou quis dizer a visita na igreja , sem reza, sem brincar mais tarde e ficar sem jantar e comer pudim e se chorar prepara o bumbum, as orelhas e as pernas.
Abre os olhos e queria fechar novamente para viver só mais um pouco naquela saudade que me fez tão bem.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp