Epígrafe de Livro

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Eu creio na meiga canção que sopra da aurora
E que ecoa na última lágrima de despedida

Eu creio com a mesma fé das árvores
Que se alimentam da solidão das horas

Inserida por poesiaecia

Cada dia é uma despedida
e cada queda uma ferida,
mas quem vive da busca não morre
- em tempo Deus socorre -
vai garimpar estrelas.

Inserida por poesiaecia

"Ler -sentir - criar - escrever - contar- encantar!
basta um papel e um lápis... exale suas emoções e sentimentos, vc pode... escreva seu livro! " ( Clara Di Lucenna Khalluh)

Inserida por khalluh

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Feliz por Nada. Porto Alegre: L&PM, 2011.

Nota: Trecho da crônica "Dentro de um abraço"

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Inserida por Anaah12345

"Sei que um dia terei a oportunidade de lhe conhecer, de lhe falar muito prazer, sei também que um dia terei em minhas lembranças esse momento lindo e inesquecível, mas, sei que poderemos fazer desse momento, um novo livro na história de nossas vidas, com o titulo de : AMOR VERDADEIRO ! "

Inserida por Robson-Giorno

A vida é feita com tal perfeição que tudo é sempre para o bem. Assim, quem dramatiza, quem adora cultivar uma tragediazinha por certo está programando uma bem caprichada, com direito a UTI e tudo o mais.
Quem gosta de manipular e dominar os outros pode acabar preso a uma situação de impotência e desenvolver uma doençazinha bem comum, dessas em que a pessoa fica dependente até para ir ao banheiro.
Quem se deixa dominar, por comodismo ou por medo, e não reage, talvez comece a perder tudo que ainda tem, fique só e tenha a companhia apenas da asma ou da bronquite. Tudo isso, porém, só tem uma finalidade: tornar-nos imunes, fortalecer-nos.
Seja o que for que nos incomode, é bom saber desde já que fomos nós que criamos que, assim como “impressionamos” nosso corpo astral e atraímos coisas de que não gostamos, podemos fazer o oposto. Podemos nos impressionar com coisas positivas, que programem coisas boas. Não é uma maravilha? Nós temos esse poder. É só aprender, usar, tornar-se forte e imune ao mal.

Inserida por sissy1967

Não há mais livros pra ler, não há um numero na lista pra ligar, o humor depende das dividas, me alimento com o que eu tenho que pensar, minha moda passou a ser roupa compostas, mas de tudo o pior é ter horar pra acordar.

Inserida por cleytoncley

Paginas de mim

Quietinho, todo empoeirado
sou o seu livrinho
que arquiva o passado

Na estante do teu quarto
mudo, sereno, parado
Sinto-me abandonado

Suas mãos
a me folhear
Os seus olhos
a me percorrer
Um riso no canto da boa
percebo nascer

É a saudade que tinha de me ler.

Enide Santos 01/12/13

Inserida por EnideSantos

Amar é ter as cortinas e as janelas abertas
e a casa iluminada de luar.
É com o que foge aos olhos ter compromisso
com razão
de ter a fé como chão
pois o amor faz palpável o infinito.

Inserida por purapoesia

SOBRE SONS E ATOS.

Ah, não comece a ler esse texto como você costuma ler os outros, porque eu não quero falar sobre exatamente nada, mas ao mesmo tempo sinto a necessidade de por as letrinhas aqui e formar algumas palavras, algumas frases ou até mesmo versos. Quem sabe? Então por favor, leia como quem nunca leu. Leia como quem nunca me leu. Não espere muito de mim aqui porque eu já fui muito mais e isso pode gerar uma decepção enorme e você sabe que só se decepcionam aqueles que criam expectativas e talvez por aqui você conheça as historias nas quais eu sempre coloquei minha mão no fogo, mas por enquanto só continue lendo mesmo, da forma como lhe pedir e porque nesse engodo todo já passamos pelo primeiro parágrafo.

Gosto quando sinto aqueles impulsos que me trazem de qualquer forma para essa cadeira e me fazem esquecer tudo o que não tenha relação com essa tela de luz forte, que na madrugada, forçada pelos impulsos quase me cega. Gosto até quando sinto que algo vai acontecer ou quando ele já esteve bem próximo. – Não se confunda. Não estou selecionando nada para por aqui, apenas deixo os meus dedos serem conduzidos pelos efeitos e energia que a minha mente produz.

Ultimamente eu vivi muita coisa absurda. A-B-S-U-R-D-A. Com todas as letras. Coloco os meus fones e aperto o play porque assim flui, entende? Muitas pessoas escrevem assim, a minha concentração é bem maior. Talvez seja exatamente coisa de quem escreve, mas não me atrevo a ler e ouvir musica ao mesmo tempo. Não mesmo. Não tenho todo esse poder ainda, porque o que não há em outras pessoas, há em mim e isso eu ainda não posso comandar. Não quero ouvir uma musica que vá me fazer chorar agora, não preciso disso. Estou em um momento bom e assim quero permanecer. Eu quero é viajar em uma letra que conceda isso.

Já ouviu C O O L – Le Youth? Ouvi hoje de manhã, pela primeira vez. Gosto de musicas que me fazem pensar que já as conheço há séculos e esse tipo de musica não me desfaço nunca. Música para mim é como paixão ao primeiro toque, mas tem que ser boa. Ai você se pergunta como eu vou saber se nem ao menos vi a letra. Apenas sei, não tem explicação. E pra que mesmo? Já parou para pensar que o amor não possui uma? Não se dê o trabalho de explicar, pois cada um sente uma coisa diferente e isso é obvio. Porém muita gente ainda não entende que o ser humano não é somente a sua aparência e suas regras, mas a gente sente, sente o tempo todo e isso pode ser com qualquer pessoa. Agora você poderia se apaixonar por mim, mas a gente não escolhe por quem ou com quem isso pode acontecer por isso não há explicação.

Já pensou em viver duas histórias totalmente irreais? Sei que você tem a sua vidinha e que não se importa com mais ninguém, mas eu sempre falo quando acho necessário. Mas o que você tem a ver com isso mesmo? Não me lembro. Não me lembro de quase nada, igualzinho ao dia em que, quando criança fui mexer onde não podia e acabei com uma telha por cima da cabeça. Mas isso não é só coisa de criança. Isso é coisa de gente. Gente que não aprende que mexer no desconhecido muitas vezes machuca e que cutucar onça com vara curta é perigoso, só que gente parece gostar de perigo, porque gente ama. E você quer perigo maior? Um, dois, três amores. Isso é caso de vida ou morte. – Chama a SAMU, por favor! É perigo demais meu querido e eu espero que você suporte as consequências.

Eu sou uma louca mesmo, afinal do que eu estou falando? Por que se eu não sou, ainda vou ficar. 640 caracteres de quase nada. Veja o que a musica diz: “Ela sabe o que penso e o que eu penso sobre um amor, duas bocas. Um amor, uma casa, sem camisa, sem blusa. Apenas nós, você vai descobrir. Nada que eu realmente queira te contar.” E agora você entende porque não é fácil? – O que não é fácil? Ler um livro e ouvir musica ao mesmo tempo, três amores ou amar duas historias que não lhe pertencem? Oh cérebro, por favor, não me confunda eu quero acompanhar o seu raciocínio e os meus leitores também – Se isso fosse para um plural, maybe darling ¹

(Mas quanta audácia coração)

Coração: – Quem disse que elas não são suas?
Cérebro: – Elas? De quem você fala?
Coração: – Todas as historias. Elas lhe pertencem, pois é você que dá vida a elas e não há mais ninguém com tamanha coragem. Isso é tão absurdo.
Cérebro: – Você entende por quê?
Coração: – Não. Eu apenas sinto tudo o que você produz.

Entenda por que repito tantas vezes a palavra “talvez”: A gente que é gente quase não tem certeza e vive sempre fazendo tolices por ai e por achar que tem certeza de absolutamente tudo, mas é fato que não temos. Não tenho certeza nem da razão pela qual estou escrevendo isso, assim como você não tem pela qual está lendo.

Se eu tivesse que escolher qualquer coisa agora, escolheria cantar para você e talvez minha voz soasse mais bonita. Que musica gostaria de ouvir agora? Oh, esqueci que tomei muito refri com gelo na semana passada e até hoje estou gripada. Desculpe-me. Como eu ia lhe dizendo lá no comecinho de tudo, que tudo iria ser diferente, e você o que achou? Espero que não tenha se perdido no meu caos, porque eu me perdi no seu há muito tempo e se você não estiver por aí para me salvar, é o fim. Minha mãe sempre me disse que não existem super heróis. Nunca me convenci disso e todas as noites criava historias sobre ser uma jovem com poderes magníficos que poderia conquistar o mundo e proteger todas as pessoas ao seu redor. Mas na verdade minha mãe tinha razão, só na parte de ser um super herói, porque eu percebi que não era necessário ter poderes ultra, mega, super, hiper especial. Eu só precisava parar de esconder a força o meu verdadeiro eu e arranjar um amor, mesmo que ele se tornasse mal resolvido mais tarde. Talvez isso provasse alguma coisa, mas até hoje eu continuo parada no mal resolvido, mas já conquistei muita coisa, com o efeito, que todo esse mal causa. É tão vivo que matar é uma de suas especialidades.

Eu queria que toda sociedade pudesse ouvir a musica que eu pus para tocar. Eu imaginei todos eles dançando e sentindo a melodia que sabe que pode torna-los frios. Sem ter que se preocupar ou se incomodar com vida de ninguém e por três minutos e trinta e dois segundos seriam só nós, meu bem. Mas a gente poderia usar um pouquinho de maldade, apertar o replay e se perder. E quando estivéssemos enjoados, porque você foi o primeiro a dizer que não se apega a ninguém, nós voltaríamos para nossa vidinha pacata, sem riscos, sem explosões, sem perda de memória, sem poderes especiais, e com mais uma história para dar continuidade mentalmente. É uma pena você não saber lidar com as suas historias, mas se você quiser viver uma nova com a velha figurinha, a gente pode fazer tudo de novo. Você sabe onde me encontrar. Sempre soube. Nós podemos parar a sociedade e viver um absurdo por quanto tempo houver fogo, até ceder todas as paredes desse mundo dando livre acesso a nossa passagem, sempre no ritmo da musica em que pus para tocar. Esquece tudo o que eu falei lá em cima sobre correr perigo amando e vamos correr o mundo, e enquanto eles dançam, nós somos nós de verdade.

¹ tradução: talvez querido

Inserida por jaquelinevieira

SOU METADE

A solidão vem logo com a noite, rasteira e silenciosa. Quando começa a fazer frio eu penso em você e no espaço sobrando em minha cama e se você estiver sentindo frio também, tendo a chorar, pois sei que não é é pelo mesmo motivo que o meu. Sou dramática demais, mas não exagero quando digo que levantar da cama só vale a pena quando já passei um bom tempo com os olhos fixados ao teu rosto, contemplando cada detalhe, cada curva que é impossível olhar e não perder os sentidos.

Inserida por jaquelinevieira

Sinto saudades de te ler, de te escrever. Você foi a minha melhor poesia. Meus recortes, meus milhões de leitores, minha fama, meus elogios e tudo isso graças ao seu ser poético que escorria por todos os seus poros. Você foi a minha melhor poesia. Os seus olhos quase que por si só, varriam as palavras para o papel sem que eu precisasse pegar o lápis. Teus lábios estavam condenados a responder a todos os seus gritos poéticos e inacabáveis. Você foi a minha melhor poesia, minha melhor fantasia, carregada de amor. As palavras te seguiam por toda a casa e você sabia que a não ser você o resto era vazio e frio, meus livros não existiriam e minha pele gritaria mais que a sua boca — por poesia. Somente por poesia.

Inserida por jaquelinevieira

DIA A DIA II

Queria toda aventura, toda emoção, toda fartura.
Queria esquecer meu nome,
viver de música, saciar minha fome.
Queria nascer todo dia
na Tailândia, no Tibet, na Bahia.
Eu queria...
velar minha ignorância que doí como uma azia:
falta vírgula, falta acento, falta rima na poesia.
Eu queria ter paciência, eu queria ter ciência.
Eu queria saber viver o dia a dia
(bastava saber viver o dia a dia),
mas não adianta, não me encanta,
eu queimo como um diabo, ardo em fogo,
e não é um jogo:
percorro caminhos de morte e cavalgo ventos da sorte.
Sou pura bebedeira, caso queira
divertimento,
crio morcegos e educo vampiros
no apartamento.
Meu QI médio não conhece o tédio:
esse é meu mundo, meu remédio.
Basta abrir os olhos, basta sair à janela,
basta uma brisa, basta uma viela...
E quando dormir o sol seu sono mais profundo,
permanecendo só na festa um último moribundo,
sussurrarei bem baixinho: _ Não tenha pressa,
eu volto outro dia pra beijar-Lhe à testa.

Inserida por purapoesia

Eu sempre recorri a escrita.
Se estava feliz ou triste eu queria escrever.
Um dia eu quis escrever um livro!
E talvez ainda role quem sabe.
Mas estar aqui no pensador já me faz sentir melhor.
Libertar tudo que está na minha cabeça e no meu coração!

Inserida por Rahlira

Quem não compra livros e pede emprestado já está mostrando que não dá o mínimo valor a literatura porque considera algo que não vale a pena investir,quando devolvem o livro rasgado ou maltratado ou não devolvem ,eles na realidade não querem exatamente estragar e roubar livros,querem estragar e roubar o seu prazer de ler que eles não sentem .

Inserida por giovannidulorchagas

Dispensa pessoas ignorantes, frívolas e sistemáticas do seu trabalho, porquanto a companhia de um bom livro lhe traz entusiasmo e conhecimentos que edificam a sua vida.

Inserida por HelgirGirodo

O que se salva?

Confiava cegamente neles. Aí aprendi o Braille.

“De tanto ver triunfar as nulidades”, exclamou Ruy Barbosa por volta de 1914, “...o homem chega a desanimar da virtude”. Naquela época, como hoje, o desânimo se justificava, dizem. Será? Para quem a tarefa de endireitar o mundo parece excessivamente aborrecida, resta o consolo de entender que o que puder ser salvo, um dia, o será. Dito de outra maneira: Se estiver confuso, confunda os demais e ganhe tempo. Sobretudo, jamais interpele os impostores. Para quê? A credulidade substitui a contestação; o fraco andará a reboque de conceitos que não entende, sempre disposto a amaldiçoar uma verdade em conflito com a crença que acabaram de lhe instilar. O ingênuo contemplará boquiaberto o espetáculo que lhe é oferecido. Existe justificativa melhor para os chamados showmícios? Nada como a estridência de um espetáculo para determinar uma opção política. Um espetáculo de ópera-bufa protagonizado por um candidato comunicador e pronto, muda o destino de um país. A tal consciência política tira férias remuneradas, para em seguida se indignar com uma escolha desastrada.

Isso só acontece na Namíbia, aquele país tão limpinho que não parece África, já que por aqui, os showmícios foram eliminados.

Exigir algo de meros títeres subordinados aos próprios instintos, é um pensamento utópico e, sobretudo, indigesto, já que a injustiça jamais se limitou a gerar um filho único. Quanto à justiça, ela é cega por definição.

Importante é deixar sempre um espaço para um recuo, que permita contemplar o todo hostil com um sorriso, mesmo com o risco de saber que a qualquer momento, poderá virar um ricto. O segredo, se é que existe, é tocar sempre com a ponta dos dedos, roçar sem o compromisso de aprofundar-se, sem provocar a alergia à verdade daqueles que dela se proclamam donos. Ressaltar o mal, que se esconde atrás de argumentos traiçoeiros, é, seguramente, uma armadilha ao nosso comodismo, a ser cuidadosamente evitada.

Visto assim, tudo passa a ser mero objeto de escárnio. Não há mais o risco de tombar empunhando a bandeira de um ideal com seu prazo de validade vencido. Aos que imaginam ser esse um caminho para a superficialidade, para a alienação, termo abusivamente presente em debates acalorados, Pascal retrucaria ser importante ter um pouco de tudo e não tudo de alguma coisa. Não é uma receita de vida nem um convite ao alheamento e sim, uma forma menos tensa de examinar o palco da existência, no qual um detalhe irrelevante pode arruinar o mais ambicioso projeto, um toque inoportuno de celular consegue dissipar a aura de um momento mágico, onde, finalmente, ídolos adquirem essa condição, enquanto iluminados pelo jogo de luzes de um diretor experiente, para se desintegrar quando baixa a cortina. O “para sempre” dura no máximo até o fenecer da estéril paixão.

Indiferente a reflexões desse jaez, a sociedade se encarrega de ignorar a imagem tétrica do relógio sem ponteiros de “Morangos silvestres”, soterrada pelo advento de inexpressivos relógios digitais. O diálogo encontrou substituto digno no discurso vazio, sem contestação possível, a arenga insossa do “vender o peixe”. Tão compacta é a fala que rege a sociedade, que não há espaço para discussão. Aforismos sem valor, e não vale a pena enumerá-los, passam a governar as mentes. Contestar? Por acaso existe a certeza – e se existe, onde é que ela fixou residência? Deve estar perdida entre a teia de Penélope e o vão esforço de Sísifo, entre o ardil e a sentença.

Levar a sério a realidade? Melhor dirigir-lhe um olhar zombeteiro. Será essa a desforra. A pretexto de estarmos vivendo intensamente determinado momento, não faz sentido afirmar ser determinado instante mais importante do que outro. Não há mais nada de excepcional, inexistem encruzilhadas históricas, a não ser para nós mesmos. Se houver alguma perspectiva inebriante, bastará um olhar irônico para demolir qualquer arcabouço ou dogma, para transformar em bagatela ao invés de sofrer por conta de males, cuja cura teima em fugir à sabedoria. O caniço pensante precisa, com urgência, aprender a dar de ombros.

Nossa jornada é apenas o atalho para descobrir, algo tardiamente, a inutilidade de ser sério. Os mais nobres sentimentos abdicam da sua solidão majestática ao chocarem-se com o trivial. Entre sermos inconsoláveis cassandras, ou torcer pelo fracasso das nulidades, manter o sorriso é uma medida de sobrevivência. Saída poética, talvez, já que sem sermos poetas, saberemos ser fingidores. Ante a falta de pudor do político, o sorriso do sábio. Isso não irá mudar algo, mas se não é a solução, proporcionará pelo menos um agradável fim de semana, sabendo que o Febeapá do saudoso Ruy Porto possui ainda várias páginas em branco.

E as nulidades? Bem, quantos têm na ponta da língua o nome de quem derrotou Ruy Barbosa, nas urnas? Eis a resposta definitiva, ainda que disfarçada de pergunta.

Inserida por celsocolunista

O processo de escrever tese é contingencial.

Inserida por ezequielredin

Lira das tradições

Em vinte anos de vida,
Olhando minha felicidade aprisionada
Em convicções abstratas,
Que se sustentavam em colunas de medo,
Tentava eu entender as tradições
Que havia herdado.

Desprezei o pragmatismo,
E, o esquecimento do passado,
Me fazia repetir os erros,
Hospedando-se em mim
Lembranças sem aprendizado.

Tenho agora todo o meu prazer buscado.
A consciência, por inteira,
Se remonta à ideia
Da privação de imortalidade.
A felicidade sem sofrimento é frágil edificada
E, se eu deixar a inquietação, perco a poesia.

A biologia que aprendi na escola
Levou-me à previsão
Das mudanças fenotípicas que viriam;
Recuso tê-las e elas vem sem titubear.

Apertei num abraço
O sentimento da Indesejada
E soltei a vida que havia em mim.

Livros, músicas e cidades
Que não apreciarei:
O tempo é uma especialização
Selecionada de escolhas.

Eu sei o que a minha amiga pensa de mim:
O mal da primeira impressão é que,
Quando boa,
Vincula o preocupado a viver
Das expectativas dos impressionados.

Uma tempestade
Ameaça o meu navio.

Sávio Oliveira Lopes

Inserida por SAVIO30969

Ontem, hoje, amanhã

Cogitei viver o hoje,
Intensamente,
Alheio as inquietações
Do ontem e do amanhã.

Se me prendo ao passado,
Tenho melancolia,
E, se me amarro ao futuro,
Vem-me ansiedade.

Mas como acharei a reflexão
Sem a experiência pretérita
E a esperança vindoura?

Perdendo a inquietação,
Deixo ir a almejada maturidade,
Que leva consigo a poesia.

Para cada hora,
Realmente vivida,
Passo incontáveis momentos
Na doce entrega de meditá-la.

Escolhas nascem em lembranças
E a razão do meu presente
Se justifica nos planos porvir.

Não devo,
Por conseguinte,
Viver um só tempo.

O equilíbrio do
Ontem, hoje e amanhã
Me fará Ser Inteiro.


Sávio Oliveira Lopes

Inserida por SAVIO30969

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