Envelheca Comigo o Melhor esta por Vir
Bom dia!
É bom acordar e pensar que a nossa história de vida está em nossas próprias mãos, sob o olhar atento e carinhoso de Deus... Ter fé é o caminho para alcançar a realização e abraçar o propósito de vida... Feliz semana!
Essas coisas que costumávamos fazer
Uma história que fala de tempos vividos,
Onde tudo está incluído sob o mesmo signo, a amizade.
E eles eram luas para desfrutar,
Sem pensar no amanhã que virá
Sem se preocupar que um dia a magia iria acabar.
O tempo passa, e vês que aqueles amigos
Que eram tudo que você precisava para trilhar o caminho.
Acima de tudo, sempre amizade. A família poderia esperar.
Até que um dia deixei minha vida mais sozinha do que qualquer coisa.
Rebobinei a minha vida à procura do seu cheiro
Li as cartas que estavam na gaveta
Como a vida mudou!
Meu pai estava certo!
Para onde foram as coisas que costumávamos fazer?
Não é tarde demais para apanhar o comboio.
Eu sei que vales a pena
Eu não quero te perder.
Lembras-te, há alguns anos, de quantas risadas demos?
E o amanhã parecia ótimo para nós?
O meu pai dizia-me sempre: “Pensa, filho, que um dia a dura realidade virá”
E preso dentro dum pesadelo, num silêncio mortal
Numa noite a profecia foi cumprida.
Você começa a perceber que nada será igual
Acordas e teu rosto dá-te pistas
Da noite que passaste ontem
Sentes que o buraco está mais perto do que longe
Agora é hora de voltar
Vês o teu rosto no espelho
E sentes que está muito mal
E começas a pensar a forma de recuperar
O que deixaste para trás
Uma manhã estava perdido na cidade
Procurei o teu rosto, não sei onde está
Talvez tenha desaparecido, não consegui encontrar
E agora descubro que quase não tenho mais nada
Sua memória, sua alegria em voz alta
Seu jeito de pensar, não vou esquecer
Ninguém pode ensinar quem está se afogando a Nadar...🚣🏻🤢🏊🏻
Primeiro socorremos depois a Gente ensina!!!
Noites de brinde
Está noite estou sendo operado por um insônia de quem já está roncando alto em outra cama,
no mínimo exagerei nas expectativas, também foram tantos dias bons, até os domingos de sol sentem saudades,
a minha vontade de largar o meu cérebro por ai é imensa, assim eu poderia ser chamado de a mula sem cabeça,
as vezes eu penso que o amor cabe nos instantes e depois vaga em vão esperando o próximo aperto até o balão estourar e continuar esse ciclo vicioso,
ter quem amar por perto eu descobri na marra que é um presente luxuoso e nos permite noites bem dormidas de brinde.
A midia hoje está vendendo que ser CLT é ruim e que o negócio é empreender, acontece que nem todo mundo tem o dom para empreender, ela coloca que é fácil vencer na vida sem precisar estudar mostrando 1% por cento das pessoas que venceram na vida sem estudar, como o povo é ingênuo isso é feito para explorar a classe trabalhadora cada vez mais desregulamentando o direito do trabalho e gerando miséria social.
O Brasil, agora, está ficando ridículo...
Porque, o Governo, segue o versículo...
Vamos censurar tudo que nós é desfavorável...
E aquele, desavisado, que possa ser imputável...
Será, imediatamente, acusado até por uma piada...
Azar do pintinho, pois deve ter sua fala surrupiada!
Pedro Marcos
provocação I
(o que você sente quando ninguém está olhando?)
quem te ensinou
a fazer charme com o trauma?
usar tristeza
como perfume,
esperar aplauso
pelo olhar vazio?
te acho linda com raiva,
e sinto pena
do texto ensaiado
de "não sei o que sinto".
(cresce um tédio
onde deveria haver mistério)
me provoca, vai.
fala do teu passado ruim,
como quem canta
uma música pop.
(não resistem
a uma mulher
em ruínas,
não é isso
que dizem?)
teu silêncio
chega sempre
depois da tragédia,
mas nunca antes.
e eu finjo que não vejo
a performance da lágrima
no timing perfeito.
(esse seu cinismo
manteve a gente em pé.)
vem, me escreve um poema
como ferida de estimação.
me chama de babaca
com sotaque de dor.
mas lembra:
quem se despe demais
vira vitrine de si mesmo.
teu corpo
(e o meu)
é palco,
tua dor — roteiro.
eu, só plateia.
o palhaço
que aplaude em pé:
gostosa.
Parassonia
Estou cansado, é claro,
Porque, a esta altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
Estou cansado de pensar, a toda hora, há tantos anos, desde a minha mocidade.
A minha cabeça já não mais encontra repouso, noite após noite, o sono me escapa, como se temesse adentrar neste caos que é a minha mente.
Quando finalmente o apanho, sonâmbulo, eu converso com as paredes.
Que estranho é existir. Ou, antes, que grotescamente familiar é ser arrastado por esta existência, como um fardo que não se pode abandonar, mas que igualmente não se consegue suportar. Levanto-me todas as manhãs com a mesma dúvida insuportável: Por que continuo aqui? O que é esperado de mim? Para onde vou, se é que vou para algum lugar? As perguntas — essas eternas acompanhantes — não encontram respostas. Há dias em que me pergunto se sou eu quem vive, ou se sou apenas um intruso em minha própria pele, um espectador de algo que se desenrola sem meu consentimento.
Os outros parecem tão certos de sua existência. Eles caminham como se estivessem indo para algum lugar. Para onde? Não sei. Mas eles sabem. Ou fingem saber. Seguem uma linha invisível, uma espécie de mapa que os guia, enquanto eu fico perdido, como se o mundo tivesse virado de cabeça para baixo e só eu notasse. Como se o simples fato de estarem em movimento fosse suficiente para justificar sua razão de ser.
Há algo profundamente errado em mim, algo que não consigo nomear, mas que se manifesta em cada respiração, em cada batida do coração. Uma estranheza desconcertante que me corrói. Minha prisão é feita da minha própria carne, desta carne que me reveste e me nega, que me trai a cada gesto, a cada movimento, a cada palavra.
Cada parte de mim parece se rebelar contra o restante, como se eu fosse um amontoado de estranhos compartilhando o mesmo corpo. Meu corpo, minha mente, minha alma… todas essas instâncias que deveriam formar uma unidade estão agora em conflito constante, como peças de uma máquina que nunca foi montada corretamente e, ainda assim, insiste em funcionar.
Cada gesto, por mais banal que seja, perde todo o significado. Comer não alimenta, dormir não descansa, sorrir não alegra. Tudo o que faço é insípido, como se o próprio ato de existir fosse uma farsa. O que me resta, então, senão esta estranha sensação de vazio, que persiste em mim, mas que jamais me deixa preencher? A solidão não é apenas o estado de estar só, mas a sensação de ser um refugiado sem pátria — nem mesmo a do meu corpo.
"E se hoje fosse sua última chance… de dizer que ama, de pedir perdão… ou de simplesmente estar ali?"
O mundo é muito perigoso, e ninguém está imune a uma tragédia que arruína sua vida. Sabe por quê? Porque somos as criaturas mais perigosas do mundo.
O céu está pálido, nem nublado, nem limpo, o ar está parado, nem frio, nem calor, ontem à noite choveu um pouco, o dia amanheceu estranho, triste, esquisito, a vida amanheceu de luto.
Houve um tempo em que as cadeiras enchiam as calçadas ao entardecer, e as pessoas donas dessas cadeiras ali se sentavam, não havia celular, a vida tinha outro ritmo.
Era ali, naquelas calçadas, naquelas rodinhas de amigos, que a vida se atualizava, ali se falava sobre tudo, quando o tudo valia alguma coisa, ali se lembrava de um tempo que todos tinham vivido no verdadeiro sentido da palavra viver.
Viver era se emocionar, lembrar os que se foram, os que estavam chegando, dos problemas que todos tínhamos, que todos temos; Bicho humano gosta de sentir saudades apesar de ela machucar, doer, e então as calçadas amanheceram vazias, tristes pela falta de alguém.
E agora? Aonde vamos com nossas cadeiras? Matar as saudades de um tempo que nunca mais vai voltar?
Sou saudosista, gosto de lágrima que brota e foge do olho, do nariz escorrendo, do nó na garganta, de ouvir histórias, de um tempo que não vivi e nunca viverei, a não ser pelas histórias.
Estou triste, Cidinha se foi, sem se despedir, foi mansa, em paz, vai deixar saudades, deixou saudades, Maria Aparecida Gomes Rodrigues, a Cidinha do "Zé Luiz"; Não sou um cara de rodinhas, de calçadas, de cadeiras, mas gosto e muito de falar, conversar, e com ela era bom, sempre tinha algo de bom pra dizer, sabia ouvir, sábia quando o assunto era vida, quando tinha um história para ser contada.
Conhecia o bairro, todos que por ali passaram, aprendi muito com ela; A vida foi fanfarrona com a gente, egoísta, levou Cidinha sem aviso prévio, de sopetão, e tudo ficou triste, ficamos tristes, o passado visitava constantemente a esquina da Saldanha Marinho com a Primeiro de Março, e agora naquela esquina tá faltando ela e a saudade dela está doendo em mim.
Como a vida leva à morte, a única certeza da vida, que sempre tentamos adiar e evitar, mas nunca conseguimos fugir, é fato, mas e se lá do outro lado existir vida?o outro lado está em festa, vão ter muito o que comemorar, relembrar, certamente desde ontem as nuvens estão cheias de cadeiras, e todos que antes sentavam aqui estão reunidos lá, e dentre eles Cidinha e terão muito o que falar, relembrar, e aqui a calçada ficou vazia.
Todo caminho leva a Roma, todo caminho levava até aquela esquina quando se precisava pôr o assunto em dia, dirão as más línguas que tá falando? Você nem ia lá!
E te respondo: É verdade, mas isso não torna aquela esquina menos importante, aquela amizade menos marcante.
Caraca! É foda envelhecer, ver todos indo embora e saber que nunca mais os verá, infelizmente é assim, todos um dia partiremos.
E o dia amanheceu estranho, parece que falta algo, creio que esta sensação seja sintoma do luto, da perda de alguém, e de repente as palavras começam fugir, saudades de algo, não sei o que, possivelmente a certeza de não ter mais ninguém para tirar aquela dúvida de como era tal coisa, ou onde alguém morava.
Cidinha se foi, vai em paz minha amiga,todos aqueles que você sentia falta estarão lá do outro lado de esperando, felizes, de braços abertos, te esperando.
Tomara que lá não tenha celular, mas tenha cadeira, morro de saudades do tempo das cadeiras nas calçadas, das crianças correndo nas ruas, das bolas furadas cheias de jornal, dos bons tempos idos que não voltam nunca mais.
Toda vez que sentir saudades do passado lembrarei, a partir de agora, das cadeiras nas calçadas e de todos que ali habitavam, lamento os celulares, se por um lado abriram as janelas para o mundo, por outro fecharam - nos cada qual no seu mundo.
As pessoas não se falam mais, se fecharam em seu mundinho,em sua telinha, ali o tempo passa mais rápido e quando vemos tudo acabou.
Continuamos nas cadeiras, mas elas saíram das calçadas, nos isolamos, ficamos mais tristes, mais ansiosos, menos solidários, menos próximos, não falamos mais do passado,nosso bom dia é robótico, automático, em grupo, com figurinha, florzinha, desejamos que seja um bom dia simplesmente por conveniência, por ser necessário dizer "bom dia".
Aquela cadeira, naquela esquina, agora vazias, vão deixar muitas saudades, não tem mais pra onde ir quando quiser jogar conversa fora, fofocar, tricotar, matar as saudades, ali a vida passava e parava, era impossível passar sem parar, era um pote de doce grátis que quem quisesse poderia se servir.
E amanhã doerá menos, mas não fará menos falta, e a vida seguirá, agora sem cadeiras nas calçadas, ou rodinha de bate-papo, pena, tudo se acomoda, gostando ou não, querendo ou não, é a vida, um Adeus infinito, onde a vida é hoje, agora, e o agora só dura um segundo.
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