Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo

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⁠Um dia me disseram,

Saudades de você, saudades dos momentos juntos, saudades da risadas, saudades das indiretas de provocação, saudades das brigas e brincadeiras...

Mas quem não sente saudades? Né!

Um forte abraço e uma ótima quarta feira 🙏🏾.

SALMO 102

JPS.

Em meio aos meus gritos, habitam sussurros de paz.

Há gritos incríveis dentro de mim, que me povoam da mais imensa solidão.

Maysa Quando fala o Coração

Nota: Frase da minissérie "Maysa, Quando Fala o Coração"

" um silêncio cheio de gritos que eu não tinha aprendido ainda a apaziguar com palavras. "

Acabou e só você ainda insiste em não acreditar. Eu sei dos teus choros, gritos e brigas. Sei da tua vontade pra que desse certo, sei do teu esforço em continuar e fazer com que tudo se resolvesse. Eu conheço a tua luta, menina. Mas acabou no momento em que você respirou fundo e decidiu acolher tua dor com o silêncio. Ela não te arranca mais sorrisos, não toca as tuas mãos como antes e você já não enxerga aquele brilho nos olhos que te recebia. Já deu, menina. Segue seus passos e desprende do peso que já não alimenta mais o teu coração.

Acabou desde quando ele te olhou com desprezo e te mandou sair da vida dele, quando ele abriu o peito e te expulsou sem nem ouvir o que você tinha pra dizer. Acabou quando doeu em você e ele não se importou com isso. Cê sabe que quando existe amor, o outro sempre sabe e sente quando machuca a gente. Acabou quando ele foi insensível com você ao ponto de não perceber isso. Quando você chorou porque as coisas estavam difíceis de se acertar e ele não te amparou, quando ele disse pra você se virar sozinha porque ele tinha uma festa pra aproveitar com os amigos. Acabou quando o abraço que ele te deu não serviu como refugio, estava mais pra campo de guerra e você sabia que ali não era mais o teu lugar.

Olha bem pra você, menina. Não existe um pedaço teu nesta relação. Isso acabou quando os teus pequenos pedidos passaram a ser ignorados, e os teus mínimos defeitos estavam sendo tratados com frieza. Cê sabe que o amor precisa ter doação de ambas as partes, precisa de conversa, de presença, de equilíbrio dos dois lados, e naquela noite de desespero em que só você se preocupou, acabou.

Acabou menina, e mesmo que o teu coração ainda tente sussurrar o nome dele, tua mente em sã consciência sabe que literalmente chegou ao fim. Acabou quando você começou a duvidar do amor que ele dizia sentir por você, porque todas as atitudes dele só te feriam e nada mais te curava. Acabou quando você decidiu parar de correr atrás e também seguir os seus passos. Você tropeçou várias vezes nas lembranças que ele te deixou no meio caminho, mas acabou quando você não voltou atrás, quando seguiu de cabeça erguida e peito surrado, quando aceitou que tudo isso, um dia, iria passar e quando passasse, você iria rir de tudo.

Acabou quando você olhou pra ele, sorriu e balançou a cabeça dando um sinal de negação. Quando você enxergou que ele escolheu te perder da pior forma, e que tudo isso não te fez perder absolutamente nada porque quem se livra de quem não mais acrescenta, não perde, ganha!

Todo grito é um pedido de socorro... inclusive aqueles gritos de quem visa intimidar alguém.

Entre os gritos de dor física e os cantos do sofrimento metafísico, como traçar seu estreito caminho estoico, que consiste em ser digno do que acontece, em extrair alguma coisa alegre e apaixonante no que acontece, um clarão, um encontro, um acontecimento, uma velocidade, um dever?

⁠O Fim Silencioso do Amor

O amor não termina com gritos ou despedidas dramáticas. Ele se desfaz no silêncio, nos gestos repetidos que já não emocionam. Acaba quando você percebe que o outro se tornou um roteiro previsível, um ciclo exaustivo onde cada ação já tem um desfecho conhecido.

Você sabe quando ele vai se calar, em qual ponto irá fugir, mergulhando no vácuo de silêncio para, mais tarde, retornar como se nada tivesse acontecido. E é nesse padrão que a esperança morre, sufocada pela certeza de que nada vai mudar.

Então começa o processo mais cruel: sentir falta de si mesma. Lembrar que já foi mais feliz, que seu coração já bateu forte por motivos simples. Agora, a presença que deveria ser companhia se tornou peso, roubando seu tempo e sua essência.

Você se vê sugada por uma monotonia que apaga o encanto das palavras e silencia o diálogo. O ânimo escapa, e o amor, antes vibrante, agora se dissolve em indiferença.

Talvez o amor acabe assim: não com um ato final, mas com a ausência de surpresa, quando você entende que a vida é curta demais para amar apenas por hábito.

Oceano de lágrimas tantas
Inseguro laço
Dos beijos que não roubamos
Dos gritos que gritamos
no silêncio
Infinito da distância.

- Quanto maior eles forem...
- ...Mais alto serão os seus gritos.

Controlo meus demônios em silêncio
Não penso em me enquadrar mesmo espremido
Meus gritos contidos
Se inflamam
Me inflam

Agora sou balão de pensamentos

Vago observando o desgoverno
Esse atropelo
Esses tropeços todos
Esses embates tolos

Bárbaros úteis
Vultos bem vestidos
A busca permanente de um prazer impossível
De um felizes para sempre
De um sempre para nunca

Vago, divago...
Vou sendo esse balão de pensamentos.

Me sinto como o peso do mundo,
como se todos os meus gritos tivessem passado despercebidos

Fico com medo de me afastar da Ordem e cair no abismo povoado de gritos: o Inferno da liberdade. Mas continuarei.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Ouça os murmúrios par não ter que ouvir os gritos.

É tão seu esse amor meu que minha abstinência de você causa alucinações e gritos de "Te preciso urgente"!

Te amo no silêncio de minhas palavras...mas nos gritos do meu olhar te revelo o quanto te quero.

Os gritos de pessoas sem determinação não passam de ruídos de fundo!

(Cavendish)

É TRISTE

Ouve-se os gritos das almas que estão perdidas
Onde a luz atrai-as das trevas, que vagam entre
As lágrimas perdidas escondidas nas sombras
De uma outra dimensão que se cruzam no tempo
Sem lamentar todas as perdas das suas vidas
Sem medo mas já com a esperança no peito
Eles abriram os seus corações para o amor
Saciam famintos, sedentos, num último suspiro
Fogem da escuridão ou da morte, dum simples
Túmulo, assim num desassossego permanente
Como as árvores choram os ramos despidos
E as folhas amarelas perdem os pequenos pássaros
Nos murmúrios soltos do ar num crepúsculo
De dor, eles são as vozes de gritos num abandono
Se pudessem agarrar a fé perdida, gritando a triste
Noite, que vem mansamente num odor preso no chão.

⁠A palavra liberdade
vive na boca de todos:
quem não a proclama aos gritos
murmura-a em tímido sopro

Se lágrimas não são desculpa, como disse Machado, gritos não são solução, digo eu!