Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Sem sentido
Sem razão, sem sentido
meus gritos jogados ao vento
levam o que resta de mim
Meu passo, no espaço
dento, na noite fria
Não posso
Não passo
Não fico
Me afasto
Me arrasto ...
pelos becos da cidade
meu corpo desaba
sente na pele
memórias do ato
memórias do fato
de eu ser só mais uma
MÃOS QUE SE ESTENDEM
São muitos os gritos de dores...
E Gritos de horrores, de temores...
Gritos de fome que são ignorados
Por gente que no egoísmo, está perdendo valores.
Entre tanta falta de tudo, uns querem faltar com o amor,
Mas tem gente que abre o coração
E através do “estender de mãos”
Continua partilhando porque não negociou seu verdadeiro valor.
É tempo de escassez de tudo...
-E por que tem gente com tudo e gente sem nada?
Fazemo-nos esse questionamento tantas vezes
Como forma de se livrar de ser sinal de Amor no mundo.
Há mãos que se entendem no muito ou pouco
E levam mais do que comida, levam presença mesmo à distância
Fazendo a diferença mesmo que invisível aos insensíveis...
O que na verdade querem é abraçar com gestos o outro.
A Solidariedade não mudou de significado
E nesse tempo favorável ela também grita
Para que seja uma constante em cada atitude
E resposta sempre pronta para quem busca “seu bocado”.
MÃOS QUE SE ESTENDEM são poucas e raras...
Mas não são frias, mesquinhas ou irrelevantes.
São AMOR PULSANTE, VERDADE CONSTANTE
E em meio ao caos que o mundo vive SE IMPORTE COM O SEMELHANTE.
Rônet Alves
Aracati-CE, 23 de março de 2021.
As minhas palavras mais do que tudo, declaram em gritos a confusão que existe dentro de mim.
Enquanto escrevo, até entendo, pois entrego-me de corpo e alma ao sentimento presente. No dia seguinte por sua vez me faço de leitor para tentar entender, pois um novo sentimento já ergueu-se em mim.
Talvez a chave para interpretar o que digo, não seja apenas lê o que escrevo, mas se entregar ao sentimento que senti.
Com que tipo de distração você consegue se distrair, para desviar a atenção dos gritos e gemidos que ecoam do abismo do Inferno?
Fere-me alma e mente,
com teus gritos de silêncio;
condena-me ao nada.
Cada musa ficou para sempre
e nenhuma disse que me amava.
Uma a uma colecionei
pequenos prazeres e magoa.
Por detrás dos gritos ensanguentados
da noite escura
vagueiam sonhos cheios de verdade
e de silêncio ...
As horas fraudulentas, inquietas,
os murmurios das cigarras indiscretas,
tudo passa num vai-e-vem sem precisão!
Estrelas cintilando numa cupula de trevas,
folhas ao vento, pálidas, secas, sem vida
incapazes de voltar aos dias aureos ...
E Eu?! Que faço Eu a meio d'um cenário
tão sinistro?!
Hoje vamos falar de amor, vamos seguir nossos corações, vamos dar gritos de socorro que busca a paz de nossa alma, do ódio avassalador que consome nossa carnê, falar sobre o acasos proporcionado pelo próprio acaso, de nossa ânsia e da nossa abstinência, do nosso silêncio, e da falta de barulho, vamos falar das ilusões cortantes um deixar para esquecer no depois, ou quem sabe nunca mais, vamos falar dos versos das palavras jogadas ao vento, dos erros dos medos dos desejos esculpidos na parede de mossa memória, falar dos poemas perdidos, falar sobre a vida, sobre todo amor escondido, falar antes que termine o caos, vamos falar antes que encerre o nosso falar
Aonde estive?
Onde o olhar não me veria...
Onde meus gritos não seriam ouvidos...
Onde minha presença só se faria presente a mim...
Onde meu cantar me encantaria...
Onde meu silencio me falaria..
Onde meu existir me levaria...
Onde jamais sairia, não fosse a vontade de retornar...
Estive em meus pensamentos!!!
"O som de um quê que ouvimos
São os gritos agudos
Das almas loucas
Que desdenham frenéticas
De nossas preces históricas."
Rogério Pacheco
Poema: Câmara da redenção
Livro: Vermelho Navalha
Resistência e esperança: A luta contra o preconceito!
Vozes que ecoam gritos de dor,
Silenciadas por uma sociedade surda.
Racismo é a corrente que prende o amor,
E deixa a justiça em uma estrada curva.
No peito, um clamor por igualdade,
Caminhando juntos, em fraternidade.
Contra o preconceito, erguemos bandeira,
Por um amanhã de justiça verdadeira.
Sob a sombra do preconceito, em silêncio se esconde.
Uma dor que corrói, um grito que responde.
A cor da pele, tão bela, tão viva,
carrega a história e traz uma nova vida.
Olhos que me julgam, bocas que me ferem.
Mas minha alma é forte,e meus sonhos não se perdem.
Pele Negra, orgulho, herança, resiliência que floresce na dança.
Em cada rosto uma luta, um sonho, um desejo, de um mundo mais justo, que seja o ensejo.
Que a cor não seja uma marca de opressão,
mas o sinônimo de força, amor e união.
Histórias de luta, de dor e de glória,
Gravadas na alma, e na memória.
Que a chama da justiça, sempre acesa, esteja,
E que a humanidade, enfim, se veja.
A cor não é prisão, mas expressão,
De um mundo diverso, em união.
Que o ódio sucumba ao abraço,
E a paz se construa passo a passo.
Que o amor destrua cada barreira,
E a liberdade seja nossa companheira.
De mãos dadas, seguimos na jornada,
Onde a cor não define, mas a alma é sagrada.
Quebram-se as correntes do passado,
Onde o racismo foi moldado.
E nasce um novo alvorecer,
Onde todos podem florescer.
No horizonte, um sonho desenhado,
De um mundo mais justo e amado.
Liberdade, semente de igualdade,
Que germina em paz e fraternidade.
Onde a cor não seja um fardo,
Mas um tom num quadro sagrado.
E o racismo, desfeito em pó,
Deixa a humanidade viver sem nós.
Juntos somos fortes, unidos venceremos,
Contra a ignorância e o ódio lutaremos.
Com coragem e amor, a paz construiremos,
Um mundo melhor, para todos, sonharemos.
Onde o racismo perde seu chão,
E a igualdade se faz canção.
Nos campos da vida, semeamos amor,
E colhemos um mundo de puro valor.
as lágrimas são como gritos, seja eles de tristeza ou de felicidade. Chore o quanto quiser, só você sabe o que você passa.
Um dia pode ser de gritos, de guerra, de dor, de lágrimas.
Mas também pode ser de felicidade, encanto, sorrisos, desejos. Cada um com a sua surpresa.
Procure dar mais carinho, e receba mais carinho. Sonhe mais, realize-se mais. Ser feliz é tão simples, por que complicamos? E como complicamos!
Os gritos não ensinam, os gritos ensurdecem a alma, amofina os desejos, seca as esperanças, oprime o desejo de vencer.
Meu mesmo silêncio não é tão fácil, controlar os meus gritos em um breve sussurrar que não espremem o próprio arrependimento;
A única marca que me restou, fora o embarque da saudade que covardemente me perseguiu, encurralando o meu coração que ferido está;
Sistemática básica da resignação.
Inspiro: gritos
Expiro: paciência
Inspiro: raiva
Expiro: amor
Inspiro: tanta coisa ruim
Expiro: alguma coisa boa
67-O grito do Agricultor
Homem que gostava de gritos e assobios, andava pela lavoura investigando os guerreiros, porque eles destruíam todas as espigas de milho e algumas outras plantações.
Encontrou num coqueiro um ninho com filhotes de papagaios e ficou muito admirado daqueles penachos tão pequenos!
Observou como é bela a Natureza e com muitos assobios de felicidades
Voltou para a estrada e começou novamente com os gritos pela lavoura, - guerreiros, guerreiros, guerreiros!
No final da tarde tudo já era calmo, guerreiros já não existiam e só restava para aquele homem cansado de gritar voltar para sua casa pelo caminho estrito da roça.
Dormia e sonhava com tantos dos guerreiros em sua plantação, no outro dia iniciava mais outra jornada com tantos guerreiros e novamente gritos e assobios, mais no final da colheita era só alegria, a casa do agricultor continha alimentos suficiente para vender e alimentar os filhos. No outro ano já com novas sementes fazia a nova plantação e todo ano se repetia o grito do agricultor!_Guerreiros, guerreiros, guerreiros!
Se eu pudesse, eu taparia os seus ouvidos e escutaria sozinho os gritos que você nao merece escutar...
Se eu pudesse, eu calaria a sua boca em cada momento que você fosse falar algo que machucaria a si próprio...
Se eu pudesse , eu fecharia seus olhos e veria tudo aquilo que seus lindos olhos não merecem presenciar...
Se eu pudesse, eu gostava de ti...
Isso, eu não posso. Pois, eu já amo.
