Entao me diz Alguma coisa

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Diz um antigo provérbio: censuram quem se mantém calado; censuram quem fala muito; censuram quem fala pouco, neste mundo ninguém está livre de censuras.

a girafa, calada,
lá de cima vê tudo
e não diz nada

A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar em tudo o que se diz.

Um velho provérbio diz que é na arena que o gladiador deve aconselhar-se.

Um tolo que não diz palavra não se distingue de um sábio que se cala.

Molière
MOLIÈRE, J., O Despeito Amoroso

Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam nele.

Quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz muitas vezes não sabe.

Quando se diz às pessoas que a felicidade é uma questão simples, querem-nos sempre mal.

O jovem diz o que pensa. O velho pensa o que diz.

Um dos méritos da poesia que muita gente não percebe é que ela diz mais que a prosa e em menos palavras que a prosa.

Muitas vezes o que se cala faz maior impacto do que o que se diz.

A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.

A Velha Contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

- Juro - respondeu o fiscal.

- É lambreta.

Nunca devemos dizer tudo, pois seria tolice; mas é indispensável que aquilo que se diz corresponda ao nosso pensamento; de contrário, é maldade.

Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.

Quando não se tem talento, diz-se tudo. O homem de talento escolhe e contém-se.

Quando um estúpido faz algo de que se envergonha, diz sempre que esse é o seu dever.

Muita vezes se diz melhor calando do que falando em demasia.

Trabalho, diz o provérbio, é o pai da fama.

O poeta é uma mentira que diz sempre a verdade.

💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.

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