Enquanto o Sol Brilhar

⁠Poesia
Título: Ano Novo
Autor: Samuel Thorn
(...)
O tempo e o ano são vazios,
Estão em completa solidão.
Todos os acontecimentos que surgem,
São por causa de suas ações.
(...)

Sou Zungueira

Todos os dias levanto cedo para buscar sustento.
Fico horas a fio diante de um sol ardente na busca de clientes, na rua por vezes sou maltratada, mas não desisto porque é tudo pela minha família.

Sou Zungueira

Todos os dias é uma nova batalha, a vida não é fácil pra mim, não foi o caminho que eu escolhi e se tivesse uma oportunidade faria algo diferente.

Sou Zungueira

Nas costas carrego uma criança e na cabeça uma pesada banheira , não é fácil olhar para os meus filhos e saber que não tenho como os alimentar, porque hoje o negócio não correu bem.

Sou Zungueira

A zunga é o meu negócio, negócio digno, tenho bocas para alimentar e renda para pagar, só peço que me deixem trabalhar.

Sou zungueira

Sou mãe, sou trabalhadora, sou guerreira e acima de tudo sou humana, não mereço morrer, mereço respeito.

A noite chegou tão sutil, que nem percebi ela chegar. Nem deu tempo de me despedir do sol, a lua linda e grandiosa me abraça dizendo: Preciso te falar, um dia a gente precisa caminhar descalço, pra finalmente perceber que o piso é era falso. Olho o firmamento vejo uma linda estrela brilhando ,pergunto-lhe seu nome em um sussurro ela responde *esperança* Depois de uma noite acordado, eu faço um acordo comigo Me viro de lado e adormeço. Me esqueço de quem me esqueceu. O sol deixou de brilhar, já nem ligo amanhã e outro dia. Boa noite.

Moliceiros da Ria

Faça sol ou faça chuva lá estão eles para alegrar o seu passeio...
Navegando na Ria levando os turistas,amigos e visitantes...
Eles contam um pouco da história dos moliceiros,apresentando as lindas passagens da arquitetura de Aveiro... passagens lindas da cidade ,também as salinas a história náutica maravilhosa...
Trabalho árduo e com amor no calor ou frio lá vão os moliceiros navegar na Ria...
Ah moliceiros da Ria merece nossos aplausos com louvor e muito clamor ...
Parabéns! Moliceiros da Ria!

"Me inspiro em Deus, na vida, na natureza.
Em tudo o que vejo encontro beleza.
No sol a brilhar e a aquecer com seus raios,
Na chuva que molha e sacia a terra,
Na criança que brinca sem pensar em nada,
No viajante que anda sem rumo na estrada."

Na minha viagem de regresso, fosse pelo Sol radioso que tocava tudo ao meu redor, fosse pela música que enchia o meu coração, senti algumas lágrimas rolarem pela minha face e, olhando os carros que circulavam na outra faixa contrária, pensei se, por baixo dos óculos escuros de cada condutor, também haveria mais alguém de olhos molhados, com saudades de alguma coisa ou de alguém.

Feito de inspirações a luz do Sol poetisa o amanhecer para o tudo viver.

"Para a minha vida nublada ela era o meu sol. Quando minhas estruturas ameaçavam se abalar, ela era meu alicerce. Em meio a uma vida solitária e vazia, ela era meu único e mais absoluto refúgio."

O sol nasce pra todos igualmente, Brilhante e radiante todos os dias, então não busque um culpado para a sua tristeza.

Nem a magestade da montanha a capacita de receber
o pleno sol de um dia inteiro - ainda que ela se
ache total nos seus próprios dias.

Uma lua no meu dia, um sol na minha noite...

Ninguém pode ter um pÔr-do-sol,assim como ninguém pode ter o barulhos das ondas que quebram nas rochas,ou o cheiro de terra molhada depois de uma chuva de verão.Ninguém pode ter o que há de mais belo,mas podemos conhecer e amar.Com isso aprendir que jamais será meu,por isso sempre o terei.A minha vida inteira lembrarei de ti,e vocÊ de mim,das coisas que teremos sempre porque não podemos possuir.

Da terra eu vija o Sol e a Lua, mas do sol eu poderia ver a terra porque morreia queimado e da lua morreia de frio.

sol escondido
no mar acinzentado
o piá branquinho

dia de visita na
casa do joão-de-barro
- sábado de sol

sapato forrado
nas manhãs curitibanas
o sol chega tarde

Sol e calor
pinheiros em flor
- cadê o ventilador?

sol da manhã
no rosto da recém-nascida
brilho do novo dia

o sol queima
as alfaces na horta
- frio danado!

vento sacode lento a rede vazia.
vitrais refletem sol
no corpo da menina
debruçada na varanda
varanda do céu
menina do mundo

a pressa não passa
quando cabelo balança
sem querer o céu.
nem nada

vento sacode a saia
embaraça os cabelos
leva embora o inverno
e o girassol.

Pra sempre vai ventar
e tudo voar.
e voar.
e voltar.

talvez ela espere.
a marujada passar
com cantigas de ninar
com a flor seca entre os dedos.
espere.

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