Encontro

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“Saio pra caminhar um pouco. Dou duas voltas no quarteirão, encontro duzentas pessoas e não vejo nenhuma criatura humana.”

Que o beijo não seja apenas o encontro de duas bocas.
Que o beijo seja sempre... o encontro de duas almas!

Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei também existe alguém pra me libertar

A vida é feita de encontros e desencontros. Encontrar você não foi apenas um encontro marcado pelas mãos do destino, mas sim um encontro marcado pelas mãos do infinito chamado Deus.

A cada dia encontro mais gente que sabe, com certeza absoluta, o que é melhor pra mim

A saudade causa a cada despedida uma morte. E a morte causa a cada encontro uma saudade.

Penso que por ser rico, bonito e um grande jogador as pessoas têm inveja de mim. Não encontro outra explicação.

Primeiro Encontro
Me apaixonei por você desde aquele primeiro encontro, sonhei estar ao seu lado e só agora o sonho se tornou real. Já nem posso imaginar minha vida sem você.
Mesmo juntos só agora meu coração te conhecia e sabia que só poderia amar se fosse você.
Você faz parte de mim e eu só me sinto completa com você, este sentimento é parte de nós, o que sinto por você só pode ser expressado por uma palavra e a palavra que define este sentimento é amor.

Ou eu encontro um caminho ou eu o faco.

Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura...

IMENSO - Decisão de amar

Hoje de certa forma me encontro calmo, vago certo e sei o que busco o que quero. Hoje me encontrei novo, numa nova maneira de ver a vida e de seguir meu caminho. Hoje ao te ver percebi o que você realmente significa para mim e ai, me fiz sereno.
Te olhei com olhos de primeira vez, percebi a embriaguez que me encontrava e resolvi ser sóbrio. Te olhei com olhos críticos e me fiz ponderações a seu respeito, seu jeito de ser e querer viver.
Antes te olhava com olhos completamente apaixonados, te percebendo bem perto de mim, teu cheiro me entorpecendo – VICIO.
Mas quero ser e serei são - hoje saí do vicio e do doce tormento que o vicio trás e me fiz careta.
Agora te olho com olhos de primeira vez, te observo e te julgo com estes mesmos olhos. Sofri, me magoei, te perdi por momentos e você se fez distante.
Tudo isso, todos os momentos me fizeram repensar o que sinto o relacionamento o meu querer. E nesse meu momento, hoje longe do vicio, da embriaguez do relacionamento eu sei...
Sei de você, te tirei de perto de mim e tomei a minha decisão.

VOCÊ !!

Você é minha decisão, te tirei de perto de mim para colocá-la dentro do meu ser, para ser um ser único – NÓS.
Você esta em mim não preciso sentir teu cheiro ele já esta em minha alma. Percebo a certeza que sempre tive, mas com outros olhos, olhar de hoje.
A certeza de amar a pessoa certa, completa e bela de alma.
A certeza de tê-la como um todo: com seu dengo, mau humor, sorriso, choro e toda delicadeza e fúria que você tem.

E te Amo assim do seu jeito – Te olho com olhar de primeira vez, pois é realmente a primeira vez que realmente acertei, encontrei a pessoa certa – VOCÊ !
e o que sinto é Gigante!!!

Não Sou Perfeito! Apenas Me Encontro No Processo Evolutivo, Com A Mesma Probabilidades De Erros E Acertos.

Mar raso não me atrai.
Chegava à praia e corria ao encontro das ondas.
Quando criança me ensinaram que ficar no raso era seguro.
Me criaram raso, em campo seguro e superficial.
Mas nasci intenso,
profundo,
imenso
e
me afogo.

“Raramente encontro uma pessoa rara ou interessante. É mais que perturbador, é um choque constante. Está me tornando um maldito mal-humorado. Qualquer um pode ser um maldito mal-humorado, e a maioria é. Socorro!”

⁠Eu escolho te amar
em silêncio,
porque em silêncio
eu não encontro rejeição.

Eu escolho te amar
em solidão,
porque em solidão,
mais ninguém te tem senão eu.

Eu escolho te adorar
à distância,
porque a distância,
me protegerá da dor.

Eu escolho te beijar
no vento,
porque o vento
é mais gentil do que os meus lábios.

Eu escolho te abraçar
nos meus sonhos,
porque nos meus sonhos,
tu não tens fim.

Rumi

Nota: O poema costuma ser atribuído a Rumi, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Eu não sei, mas eu acho que estou me apaixonando por você. Eu não encontro saída pra tentar esconder, que comecei a gostar de você. Eu quero ser o motivo desse seu sorriso bobo, quero ter você e poder sentir cada toque seu em mim. Eu quero poder te entender, te ajudar.. e talvez te manipular. Mas não entenda mal, eu faço besteiras até.. só para te querer bem. Então, se você me deixar te amar agora, eu prometo que você não vai se arrepender.. porque eu pretendo te amar muito mais do que você.

ENVELHECER COM ELEGÂNCIA

Envelhecer não é um destino cego. Podemos escolher como envelhecemos. Nossa sociedade cultiva o mito da eterna juventude de um lado e incrementa a obsolescência programada de outro, acaba marginalizando os idosos como feios, seres improdutivos e os joga em asilos ou em fundos de quintais descartando-os como um produto perecível qualquer. Temos muito o que aprender a partir das luzes do entardecer da vida, na sabedoria que brota da experiência que entende a vida não como um problema a ser resolvido pelo computador, mas como um mistério a ser descoberto e partilhado na gratuidade do amor a cada dia! Este é o segredo do envelhecer de uma forma graciosa, elegante e digna acrescentando mais qualidade e vida aos anos.

Minha mão vazia
Esperando a sua
Encontro que cria.

Quando a tristeza vier ao seu encontro,
Deixe sair dos olhos uma lágrima,
Da boca um sorriso e do coração uma prece,
Pois não são covardes os que choram por amor,
Mas sim aqueles que não amam por medo de chorar...

Além do Ponto

Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parado, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividido querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto.

Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.


Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.