Encontro

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Dizem que, quando as metades se encontram, há um entendimento tácito. Uma harmonia. É impossível ser mais feliz que isso.

Naquele nosso primeiro encontro, não foi necessário um céu estrelado, embora ele estivesse ali. Em seus olhos haviam dois brilhantes, tão encantadores e reluzentes, que ofuscava qualquer constelação. Daquele dia em diante, seus olhos se tornaram o meu céu mais lindo.

As vezes a gente encontra,
Uma pessoa em meio a tantas,
Que na troca de uma olhar,
E um sorriso a esboçar,
O mundo chega a parar.

Olhamos para um lado,
E depois para o outro,
Mas não adianta disfarçar,
O que o destino outrora apresentou,
Marcado agora ficou.

E ainda digo mais,
Pois o tempo pode passar,
E a distancia aumentar,
Mas aquele instante,
Para sempre ira durar.

Porque a vida é deste modo, é feita de encontros e desencontros, e a gente segue à deriva, num barco à vela, içada pelo vento, ora tempestade, ora calmaria, entre erros e acertos, vivendo e aprendendo a viver.

Duas pessoas
Um sonho
Duas vidas
Um encontro
Duas almas
Há tempos separadas
Pelo curso de um rio chamado Destino
Um amor antigo?
Um amor futuro?
Atemporal? Impossível? Especial?
Seja o que for que o caminho lhes reserva
Aguardam...
Um encontro em fim
Talvez apenas um breve instante sem fim.

O primeiro encontro entre duas pessoas que se amam não se dá através da troca de palavras ou de abraços, se dá através da troca de olhares.
Os olhares se desviam e buscam o chão, os céus, o vazio. E, de repente, se enchem com o olhar do outro.
Enchem-se de chão buscando os caminhos do outro. Enchem-se de céus buscando os sonhos do outro. E nesse cruzamento entre olhares nasce essa mistura de caminhos e sonhos, nasce a realidade: o encontro.
Um simples olhar diz tudo o que está escondido nos corações, o olhar apressa as palavras e antecipa os abraços.
E nessa encruzilhada entre abraços, palavras e olhares é que as pessoas se perdem e entram nesse beco sem saída do coração, que se chama amor

Tempo é questão de prioridade. Tempo é essa força que nos fragiliza e nos mata, assim percebemos que o tempo passa. E nesse espaço curto de tempo chamado vida, priorize o amor, prefira amar, nunca é tarde para recomeçar!

Se perdeu no verde e se encontrou no azul do céu, uma centelha de luz brilhou nos olhos realçando-lhes a cor castanho esverdeados. Os fechou e ergueu os braços em rodopios até cair na relva como um manto a lhe agasalhar, e permaneceu assim, estirada ao chão, num silêncio contemplativo por longas horas até que o pensamento serelepe voou por lugares diversos.

⁠Encontro marcado

Se você flor
Eu floria.
Se você for
Euforia.

João Luís dos Santos

Na escuridão eu me encanto.
Na solidão eu me encontro.

No viver eu padeço.
No sono profundo eu me fortaleço.

Uma situação bizarra nos uniu. Escrevo esta carta para você, pois agora estamos no fim de uma estrada. Nossa fortaleza, nossa história está sumindo. Vamos nos encontrar novamente. Venha, se ainda se importa. Assim podemos provar que somos reais. Ou não. E sumimos. Assim como este lugar.

Almas semelhantes sempre se encontram no caminho...

Nenhuma viagem é cara quando o destino é carinho.

Eu sei bem que você me quer, mas eu já sei qual é
Sai na ponta do pé pra encontrar as amigas
E quando volta do rolê, vai fingir que tanto faz
Deita na minha cama e espera outro dia

Bordado é Encontro.
Da linha com o tecido, da agulha com o dedo.
Do pensamento com as mãos, do texto com o têxtil.
Bordado é encontro de gente, de memórias, de vida.
E a gente alinhava as linhas,
Alinhava uma ideia, um sentimento noutro.
Com o Bordado a gente viaja sem sair do lugar e quando vê o tecido já não é só pano.
As cores não estão só nas linhas e uma ideia já virou bordado.
Com o bordado em mãos nos inscrevemos no mundo!

...e o desejo de um beijo teu,
nada mais posso ousar...
vou partir num silêncio meu,
quem sabe eu possa, te encontrar.
Nessa noite há luar, tanto brilho no mar
... mais deixa eu te levar...
onde sonham as estrelas.

Um triste fim

Sozinha me encontro
Sozinha me sinto
Sozinha sem ti me encontro perdido.

Te achei na vida
Te achei em mim
Te achei um dia, porém te perdi.

A gente se encontrou
A gente se perdeu
A gente simplesmente morreu.

Eu morri
Tu morreu
No céu nos encontraremos somente você e eu.

Lobo solitário…
(Nilo Ribeiro)

Fui te encontrar,
você não me recebeu,
tive que retornar,
para o mundo que é meu

não há remédio,
não há solução,
tudo é um tédio,
tá vazio meu coração

hoje estou vagando,
em busca do teu carinho,
continuo te amando,
mas não sei o teu caminho

um lobo solitário,
isto que me tornei,
tudo foi o contrário,
do amor que eu te dei

é fácil rimar,
duro é sentir,
de tanto te amar,
tenho que mentir

não é da minha essência,
esconder a verdade,
estou próximo da demência
e longe da felicidade

lobo solitário,
homem sonhador,
um do outro é adversário,
por não ter o teu amor…

O amor já havia nos encontrado antes dos nossos corações se conhecerem.

Não há dúvida de que é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo. Resta saber se não é igualmente inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante nós próprios. Evidentemente. De fato, ninguém se lamentará perante si próprio, a fim de se incitar à piedade, o que nada significaria, dado que a piedade é, por definição, o voluptuoso encontro de dois espíritos. Para quê, então? Não para obter favores, porque o único favor que um espírito pode fazer a si próprio é conceder-se indulgência, e toda a gente percebe quanto é prejudicial que a vontade seja indulgente para com a sua própria e lamentável fraqueza.
Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefata, mas não emocionada.

Cesare Pavese, in O ofício de viver