Enchergar a Frente do seu Tempo Audacia

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⁠ILUSÕES PARALELAS

Ó, como está saudade é de rotina
Mora no hábito, é dor no clamor
No entanto, um dia mandou flor
E o prazer era presença matutina

Como por ti me apaixonei, Amor!
E vê: que na memória contamina
O suspiro, que aos olhos neblina
Enche o dia de tristura, ao dispor

Ah, que falta faz o do teu olhar
Ah, os teus abraços a me ocupar
As coisas belas que não disseste
Tantas e tantas, que seriam elas
Nesta solidão, ilusões paralelas
Para emoção sair deste agreste

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 dezembro de 2020 – Triângulo Mineiro

O Natal é dia de comemorar
o nascimento e libertação
que o dia seja de oração
cercado de espiritualidade
ao coração liberdade
na fé: - tenhas o amor como sinal...

Feliz Natal!


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goiano

⁠Que o Caos limpe corações e mentes. Que os olhos vejam a verdade.

⁠Medo e ignorância pagam bem.

⁠ESPERAR

Não mais te darei o canto do amor tanto
E nem tão pouco a sensação por te amar
Siga-te no teu canto, quieto, e, portanto,
Permita-me idear na poética, e devanear...

Não mais te darei aquele desejo, encanto
Nem acalanto. Pois, a mim torou-se pesar
Fique aí, por aí... no teu qualquer recanto
Onde os versos não possam te encontrar...

Desejo-te mais e mais, e estar, bem mais
Pois cá, o meu coração tá cheio de canção
Esperar? Minh’alma saiu da beira do cais...

Largais o tempo, se foi, agora outra razão
As rosas marcadas de paixão, aquelas tais
Não mais. Te amar, somente na inspiração...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/09/2021, 19’45” – Araguari, MG

⁠SONETO VICIOSO

Horas pequenas de o meu poetar
Eu nunca senti quando vos tinha
Que amargurasse a poesia minha
Em tormento e nostalgia de amar

Pensamentos ao vento, a cutucar
Versos soltos, a rima tão sozinha
Soluços nos sonetos, pobrezinha
Sensação, que o peito põe a trovar

Poética de amor, emoções acontece
Escoa no papel saudade alva e pura
Do dantes, insiste e não se esquece

Estranha inspiração, tão desventura
Por um amor, que no amor desfalece
Viciando o coração em dura candura...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 setembro, 2021, 18’47” – Araguari, MG

⁠S’ERRA

S’erra meu soneto, em rimar-vos tanto
Em verso tenso e saudoso, em vos ver
S’erra a poética inquieta, em não haver
E te ter ao lado, faz-lhe ceder ao pranto

S’erra o poeta, na lira dar-te em canto
Pra vós, e na inspiração mais escrever
S’erra cada verso, em assim te conter
É vazio, solidão, a prosa sem encanto

S’erra compor o longevo, sem apesar
De tantas vezes no engano, enganado
Faz desta ilusão sentimentos divididos

S’erra o lhano verso ao amor versejar
Que das promessas são votos cridos
Nestes erros, errar! qual o culpado? ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, setembro, 11, 10’01” – Araguari, MG
Ferreirando

⁠“Corteggio”

Num farto verso de grato sentimento
Sensações no canto eu encontrava
E, assim, para ti meu amor cantava
Que domava todo meu pensamento
Toda à parte, um montão, eu invento
Momento para falar-te o que passava
No meu coração e, ali o amor estava
Tão tomado e, se não, eu acrescento

Inquietado... (diz-me então) a ternura:
Do prosar que tenho, qual te agrada
Pois na sedução os concedo, procura
E versejando com a alma enamorada
Assim, pra ti, cada verso com doçura
Escrevo o soneto com rima cortejada.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 janeiro, 2024, 11'02" – Araguari, MG

⁠“Cada palavra que nos toca, nos constrói ou nos destrói”

⁠Fado pecador

Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão

Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG

⁠Versos de um amoroso

O Amor, que é, poeta a amável hora
Sonoro olhar que, n’alma, reverbera
A própria Glória que, no sonho mora
Significado encantado da primavera
O Amor, que é, ao coração incorpora
Os versos cheios de singular quimera
Entristece, alegra, também, ri e chora
Que na emoção tem verdade sincera

O Amor, que é, tem eterna inspiração
A canção que canta o canto da paixão
Que espera, esmera e tem tom maior
O toque que seduz, e que tem nome
E sobrenome, tem o beijo com fome
E todo dia, abrigo, Amor que é Amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 setembro, 2023, 14’10” – Araguari, MG
*paráfrase Vasco de Castro Lima

⁠Destino

... e na minha poesia singular e frequente
Exausta e maltrapilha, o versejar desejou
Um olhar, gesto, uma poética impenitente
Mas, o destino na inspiração revés traçou
Agora, sussurrante e, sentimento torrente
Pouco importa os acasos que a maltratou
Pois, nas rimas descontente é indiferente
Se há prazo, importa é que o amor restou

Assim, adiante, a prosa fazendo história
Versos compondo sua inédita trajetória
Criando sentidos, suspiros e sensações
Entre hosanas e canseiras, rompe fiascos
A mão que traça agruras também dá laços
Aí, avança a poesia, com outras emoções!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16, outubro, 2023, 13’00” – Araguari, MG

⁠Homens de Deus!!!
Varões de guerra, escolhidos desde o ventre.
Deus nos chama para nos posicionar, é tempo de Avivamento 🔥 🔥.
Ou você fica em oração 🛐 e interceda por aqueles que tomam frente na batalha ou você se prepare para ficar na primeira fileira da guerra.
Não há lugar para indecisão.

Ave maria, essa cidade tem mais carro do que gente. Parece “Velozes e Furiosos”, só que sem velozes, só os furiosos.

O Cangaceiro do Futuro (série)
1ª temporada, episódio 1.

⁠Meu mundo é destruído desde que eu era criança. Por que este aqui seria diferente?

⁠Não posso mudar o passado mas posso aprender com ele

Não critiques as minhas cicatrizes, pode ser que uma delas resultou daquela nobre acção quando estindi as mãos para te salvar e já não te lembras

⁠O AMOR (soneto)

O sentimento é uma formosa safira
Rútila, que o prazer do sentir enseja
Onde a emoção a companhia deseja
E no coração, aceso, flamejante pira

Tal harmônica lira, na poesia suspira
O abraço cativa, com o olhar se beija
E na amizade, ele, o afeto, assim seja!
É ardor com mimo que n’alma delira

É sempre magia e também é donário
Aquele singular poema no seu diário
Ternura e sedosa flor, enredado voo

Na companhia obrigatório alicerce
Onde no caule do bem ele floresce
Só quem tem, quem um dia amou!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/08/2020, 20’01” – Triângulo Mineiro

⁠Pai, na saudade.
Quando me dei conta da ausência
Na idade madura me encontrava
O senhor não era mais suficiência
Herói e vilão, já não mais estava
Outro tempo, outra realidade
O passado, passou, ali te amava
Te amo! Hoje, na dura saudade!

⁠SONETO (amor)

Se eu fosse o amor, a eternidade eu seria
Um daqueles tempos de romance de outrora
Aos desencontros eu nunca chegaria
E dos minutos eu faria mais que a hora

O melhor da paixão está na quimera
Do olhar que é desviado e que olhou
Dos beijos dados (ah, quem me dera!)
Eu seria o amor infinito, que não passou

Eu seria esse amor literário
Cheio de novela, nunca solitário
Que todos espera sempre no coração

Numa esperança sempre desejada
Que no querer é promessa renovada
Com pitada de cumplicidade e ilusão

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17/08/2020, 12’12” – Araguari, MG
paráfrase autor desconhecido

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