Emmanuel Marinho Pao Velho
"Nunca diga que está velho, cansado, esquecido, triste, sem vontade de viver. Nada de pensamentos negativos. Diga que está bem. Do contrário, estará se entregando à enfermidade do corpo e da alma".
Apesar de velho, pesado, cheio de marcas e fragmentado, nunca devemos abaixar o nosso escudo. É na nossa fraqueza que o inimigo ganha força.
Não devemos culpar a vida por todas as coisas que aconteceram ruins que nos aconteceram. Muitas dores e cicatrizes foram causadas por nossas atitudes e por erros cometidos em algum momento.
Nunca desistir sempre será a melhor decisão.
Nem todo velho com cabelo grisalho é sábio mesmo falando em nome de Deus e de Jesus, filtre as pessoas mais velhas pelo conhecimento que dizem, nem tudo é bom que saem de suas bocas, retenha o que é bom, seja racional.
SE MACHADO DE ASSIS FOSSE BAIANO
Seria barril velho, tá ligado não?!
Capitu seria uma piveta barril dobrado.
E viveria numa quebrada.
Ela também seria pagodeira... Dissimulada.
Sua cara seria de ressaca de serveja.
Bentinho seria um vacilão,
Por achar que foi traído.
E Capitu que não come reggae de ninguém, mandaria ele vazar.
Machado não falaria "Decerto que sim"!
Ele diria: "É isso mermo!" "Tô ligado, véi!" "Tá valendo..."
...Poesia seria uma Swingueira...
Machado de Assis é tudo, e, em todos dialetos!
Numa manhã de um domingo ensolarado,
pensei que seria um dia comum, bonito e calmo,
Eu no meu velho barco pelo mar velejando, sossegado e sem rumo,
Após algumas horas desfrutando,
foi se despedindo minha tranquilidade,
o tempo foi fechando,
formando uma grande tempestade,
Sem compaixão alguma,
ventos fortes atacaram,
Fiz o que pude para o meu companheiro não afundar e eu não morrer afogado,
Os anos de marinheiro amador ajudaram bastante,
Depois de um esforço constante,
Consegui escapar daquela situação,
Controlei a embarcação,
a visita indesejada foi embora
e o Sol finalmente tinha voltado,
mas estava exausto, meus mantimentos tinha caído no mar,
nem um pouco de água tinha sobrado,
Com fome, sede e distante do porto,
o desespero foi se aproximando,
Entretanto, não tinha tempo para aquilo,
Precisava encontrar um jeito
para sair daquele imprevisto,
Minha esperança ainda não tinha acabado,
Graças a Deus, minha vontade de sobreviver havia prevalecido ,
Voltei a velejar, tentando encontrar
otrajeto de volta,
Depois de mais ou menos uma hora,
chegou a minha ajuda,
um bando de gaivotas sobrevoando,
Lembrei de que elas costumavam
pescar na praia,
Então, decidi acompanhá-las,
Depois de um tempo, pude avistar
minha bela cidade,
que dia inusitado, pareceu uma eternidade, mas o perigo tinha passado,
Minha fé fora testada
e felizmente compensada
Por uma grande história, um valioso Aprendizado e poder voltar pra casa.
O quê reserva, o amanhã? Hoje, renasço com um olhar atualizado. Não permitirei que o velho Eu volte! Não fracassarei, pois, em minhas mãos, está o conhecimento necessário para vencer o novo.
Dia estressante, exceto por um pedido do meu filho mais velho para costurar-lhe uma camiseta multifacetada...
Desconfie quando alguém for muito velho para uma profissão em que outros morrem cedo. Você pode estar diante de um herói ou de alguém que não quer enfrentar.
Carlos Alberto Blanc
Um velho feliz é minoria aí no seu bairro?... O que você está fazendo com sua história emocional?... Seremos a média do que construímos na história da vida? Você é a coleção dos sentimentos que experimenta ter?.... A vida que se vive é apenas a vida que você levará até o dia da morte?
O Brasil está cheio de jovens com 75 anos catando latinhas ou vendendo sorvete, e um monte de velhos de 18 anos cansados no sofá. 🤣
Eu estou tão cheio, eu estou esperando você notar, meu bem
Tão cheio desse mesmo velho amor
Como uma dose daquela mesma velha droga, , meu bem
Realmente já está começando a ficar insuportável
Quando você ver os sinais, vê se entende, meu bem
Me diga por que, o amor é uma mentira
Ontem eu fiquei tão velho
Eu senti que poderia morrer
Ontem eu fiquei tão velho
Isso me deu vontade de chorar
Vá em frente, vá em frente, apenas vá embora
Vá em frente, vá em frente, sua escolha está feita
Vá em frente, vá em frente e desapareça
Vá em frente, vá embora daqui
Soneto do amigo
Um velho que me diz verdades duras
em horas que não desejo ouvir
como um pai ou uma mãe a me pedir
cautela, para olhar além das amarguras
Às vezes tão distante e tão presente
contar com uma amigo é ter certeza
da voz que exala brandura e madureza
a infundir coragem, a nos tornar contente.
Alguém fiel, mas imperfeito como nós
humano e errante, mas leal e constante
um amigo antigo desata os nossos nós
Feliz é quem encontrou um grande amor
se a sorte não nos valeu neste sentido
pelo menos nos conceda um amigo de valor
Evan do Carmo 02/04/2018
Para todos os meus amigos, declarados e anônimos
O Último Grito do Velho Mundo
(ensaio lírico-profético)
O mundo não acabou de súbito.
Ele se gastou.
Como um círio queimando por dentro.
Como a esperança que vira cinza
sem ninguém perceber.
Não foi a bomba,
não foi o vírus.
Foi o ego.
Foi a pressa.
Foi a mentira repetida até virar fé.
As nações marcharam para o abismo
de olhos bem abertos.
Brindaram com vinho podre
à vitória de um rei sem rosto,
de um deus sem alma,
de um futuro sem ternura.
O homem construiu muralhas,
mas esqueceu a casa.
Construiu máquinas,
mas esqueceu os filhos.
Construiu impérios,
mas esqueceu a si mesmo.
O céu chorou.
Mas ninguém levantou os olhos.
Estavam ocupados demais
com as telas.
Com as senhas.
Com os ídolos de carne e marketing.
Veio o colapso.
Mas não foi tragédia —
foi revelação.
A Terra cuspiu os venenos.
O mar devolveu os corpos.
As árvores negaram seus frutos.
E mesmo assim,
houve quem risse.
Houve quem vendesse ingresso
para assistir ao fim.
O último grito não foi de dor.
Foi de desespero.
Foi de quem percebeu tarde demais
que já não sabia amar.
Que já não sabia parar.
Mas —
no ventre da escuridão,
um resto de luz ainda tremia.
Era uma criança.
Era uma canção.
Era uma palavra esquecida
na boca dos justos.
Aqueles que não negaram o coração,
aqueles que enterraram os seus mortos com lágrimas,
aqueles que ouviram a dor do outro
como quem ouve a própria mãe.
Esses não morreram.
Dormiram.
E o paraíso,
em segredo,
começou a sonhar com eles.
O Último Grito do Velho Mundo
Ó Céus, que antes cantastes a glória do Eterno,
Agora vos calais sob a sombra do abismo crescente,
Pois a terra, outrora jardim imaculado, se retorce em dores,
E os homens, feitos à Sua imagem, corromperam a própria luz.
Como um Leviatã que desperta das profundezas esquecidas,
Surge o orgulho insolente, vestindo-se em trevas,
Ergue-se a Babel de vaidade contra os portais do Altíssimo,
E o hálito do Éden se extingue em suspiros de desespero.
Não foi um dia, mas uma era inteira de desvios e promessas falsas,
Onde o mensageiro da luz caiu e fez morada na escuridão,
E a serpente antiga seduziu o coração dos homens,
Fazendo-os esquecer a aliança, a promessa e o Amor eterno.
Ó profetas, erguei vossos olhos além do firmamento,
Pois a trombeta soa com força que estremecerá os séculos,
E as chagas do mundo são abertas, jorrando o sangue do arrependimento tardio,
Mas poucos se voltam ao Cordeiro, e ainda menos o buscam.
Pois o Último Grito não é o clamor das armas,
Mas o suspiro mudo da alma que perdeu seu caminho,
Entre ruínas de templos e cinzas de promessas,
No silêncio que sucede o furor dos deuses caídos.
O Último Grito do Velho Mundo — Capítulo I
Ó tu, que escutas as trombetas antigas, que ressoam através dos séculos,
Ergue teu olhar aos primórdios, quando o Verbo ainda repousava em silêncio,
E a semente da Esperança, lançada na terra manchada, germinou entre espinhos.
Desde o momento em que a serpente sibilou sua traição no Éden perdido,
Quando a mulher foi marcada com o destino de um Filho que esmagaria a cabeça do dragão,
(Gênesis 3:15 — o eterno conflito entre luz e sombra, entre o semente do mulher e o veneno da serpente) —
Ali nasceu a promessa que ecoaria como um farol na escuridão do mundo.
Eis que vieram os profetas, vestindo-se da voz do Altíssimo,
Isaías, com seus olhos videntes, anunciou o nascimento do Rei,
O varão que tomaria sobre si as dores do mundo,
Ferido por nossas transgressões, pisado no pó da humilhação,
Mas cujo cálice de sofrimento traria a vida a muitos.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu;
E o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Admirável, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
(Isaías 9:6)
Ele veio, o Messias prometido, entre os homens,
Vestindo a mortalidade, abraçando o destino da cruz,
E mesmo a morte não pôde retê-lo, pois o terceiro dia rompeu o silêncio do túmulo,
A vitória sobre a morte, a luz que a escuridão não pode vencer.
E os primeiros, na fé primitiva, tomaram para si o fogo do Espírito,
Espalhando a nova aliança como faíscas no vento,
Enquanto o mundo gentio girava sob o jugo dos impérios,
E a sombra da besta se estendia, clamando por adoração e domínio.
Mas as profecias não cessam — o Apocalipse se desenrola em rolos de fogo,
A trombeta soa sete vezes, a grande tribulação se abate,
E eis que o Armagedom se aproxima, o conflito final entre a luz e as trevas,
Onde o Cordeiro e o Dragão travam sua última batalha,
E o Reino eterno será inaugurado, para os que permaneceram fiéis.
Ó tu, que choras pelo mundo caído, não desesperes,
Pois até no último grito há promessa,
E após a noite mais densa, o amanhecer do Reino se erguerá,
Restaurando a criação, abrindo as portas do paraíso,
Onde o homem e o divino se encontrarão novamente em paz.
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