Em um Mundo Encantado Poderiamos Voa
Ordem do caos
Dispersão de todas as coisas
É um tormento mental,
Onde só o remédio da ordem
Pode trazer um alívio real.
E quem argumenta convencido
Que não liga para organização,
Na verdade já a fez no inconsciente
Ao expor sua opinião.
Saudemos então o caos
Nossa fonte de inspiração,
É ele que permite criar
Estruturas de ordem na razão.
Inúmeras estradas de informações
Ligadas ao um emaranhado de cruzamentos,
Usando de estratégia para seguir o percurso
Encontra-se ao final: conhecimentos!
O acordo
A corda sofria,
Em um cabo de guerra.
Acorda equipe!
O outro lado não pode ganhar.
De longe gritava uma torcida ...
A cor da sola dos seus pés,
Eram de terra vermelha.
Era a única coisa em comum,
Que eles, entre si acordaram!
Bom dia!
Para a quarta-feira:
Mais um novo dia, um novo ciclo abençoado e iluminado por Deus. Que você possa sorrir, orar, perseverar e agradecer. Que os bons fluídos estejam presentes. Com a fé e a compaixão faça deste dia mais um presente divino. Ame, cuide e respeite a todos.
Que seja um dia de bênçãos!
A falsa crença
Tenho numa lembrança
Um tempo já quase esquecido,
Em que a confiança era conquistada
Não um item vendido.
Confiar era simplesmente
Fechar os olhos da razão,
E em um contrato de alma
Assinar com o coração.
Porém, surgiu uma dúvida
Com um sentimento de desesperança:
Generalizar em um só intento
O incômodo da desconfiança.
Desde então tudo ficou tão rígido
Validações, comprovações ...
Requerendo assim mais tempo
Para assegurar as tantas afirmações.
Infelizmente parece que tudo isso
De nada adiantou,
O modelo de confiança imposta
De tão artificial, nossa integridade questionou.
Ironicamente pregamos, mas não vemos
Que o homem evolutivo é,
Talvez, a própria desconfiança seja
Um sinal da falta de fé!
Uma alma triste
Um coração despedaçado
Um rosto sorridente
Assim ela caminha por aí
Apreciando a lua
Criando contos de outrora
Em uma noite invernosa de fevereiro
Quem construiu o muro
De um lado gritam
Do outro também,
Entre eles um muro...
Nada mais além!
Uns esbravejam dali
Alguns acusam de lá,
E os dedos esticados a frente
Entre ambos os lados estavam a apontar.
Porém era só o muro que via
Somente este que ouvia,
E até de vez em quando sentia
Punhos cerrados, a lhe lançar!
Ânimos ficaram exaltados
Por tanto tempo, e então,
Certo dia o que no meio havia
Ruiu e se despedaçou no chão.
Os dois lados finalmente se encontram
Se entreolham, e iniciam um enfrentamento,
Começam a correr em um ar de guerra
Mas algo acontece neste momento...
Tropeços e mais tropeços nos tijolos
Alguém olha para o chão,
Assustado, vê espalhado que:
O muro não era qualquer construção!
Todos cessam a briga e percebem
Os tijolos eram parte deles também!
Alguém que resolveu não participar da escolha
E excluído virou um ninguém!
- Por isso que o muro era tão alto?
A maioria não queria confusão
Afinal escolher um lado,
Implica do outro, explícita exclusão!
E a medida que a intolerância avançou
Os opostos trataram de se separarem,
A extrema direita se formou,
A esquerda, longe trataram de se
posicionarem.
Porém, ficaram ao meio
Aqueles que não tinham objeção,
E estranharam o sentido de: como um todo
Possa se repartir e ainda assim ser São?
E estando estes unidos
Decidiram dos outros cuidarem:
Unindo se em uma estrutura sólida
Impedindo os dois lados de se machucarem.
Foram sábios guerreiros
E o silêncio decidiram usar
Arma contra a ausência de compreensão:
Qual o motivo de se guerrear?
Mas quando os divididos perceberam
Já era tarde demais,
O muro imóvel que de certa forma lutava
Agora se espalhou junto aos tais!
Se soa como ironia
Pode acreditar que não é só impressão,
Eles se perguntaram e não souberam responder:
- Este muro, quem fez a construção!?
A atração do silêncio
Escutei o silêncio durante algum tempo,
Me vi envolvido em um absoluto nada.
Mas de nada virou tudo!
Já que esse tudo era tão escuro!
E da inércia da minha observação,
Senti ... Há aqui uma forte atração!
Revolvido, estou sendo, pela força de um horizonte de eventos,
Não encontro mais gravitação própria!
Buraco negro da existência
Sabia desta forte pulsão:
De buscar no Ser o tudo
E do tudo não ser mais não!
“Somos um filho mais novo da civilização, esta armazenada com uma bagagem de ódio.”
Giovane Silva Santos
A mar
Há repentes
Que só UM abraço pode amortecer
Há suspenses
Que só UM beijo é capaz de o medo desprender
E aprender:
- Tem razão
É o Coração ...
Só sentir!
(Se despir)
Agora, nua está a voz interior
Reprimir o recato de tentar
Esconder este sentimento que dança sem parar
Avivar UMA vez a vontade!
Puxar para si a Verdade
E conduzi-la pelo salão da fantasia
Sentir na proximidade e no ritmo, a maresia.
- Já vem uma onda!
Pés quase que plantados na areia
Secos, por muito tempo, esperaram apontar para uma sereia
A beira:
esperança corria sem parar
UM dia
chega perto da água
- Já vem uma onda!
Deságua sobre os seus pés
Molhados
Acalentados
Maré me acorda
Parece querer se expressar
Coração já se sente em casa:
-Aqui já esperei e quero ficar
Como é lindo a mar!
Os dois viajantes
Um dia estava o tempo
Pela estrada a caminhar,
Quando avistou um viajante
Que em sua direção estava a trilhar.
Então, aos poucos foram
Se aproximando devagar,
Entreolharam-se por alguns instantes
E depois puseram a se cumprimentar.
Perguntou logo o tempo
Quem era o viajante, naquela estrada esquecida,
Este mesmo então se apresentou
Muito prazer, eu sou a vida.
Sou alguém, que sempre anda
Procurando assim cuidar,
Destas cordas finas, e sensíveis
Que neste violão, estão a se preservar.
Olhou então o tempo
Nas mãos do viajante,
Que carregava um instrumento
Um violão diferente e elegante.
Este tinha muitas cordas
E cada uma era de um jeito,
Com cores e espessura variadas
Era simplesmente perfeito.
É um belo instrumento
Admirado estou bastante,
Eu gosto tanto de música
Poderia tocar algo interessante?
A vida logo de repente
O seu semblante mudou,
E com um ar de tristeza
Ao tempo então explicou.
Meu caro peço desculpas
Parece difícil de imaginar,
Mas este lindo violão
Eu não consigo tocar.
Pois ele é especial
Tento entender seu funcionamento,
As cordas se replicam, e desaparecem
E alternam-se a todo momento.
Desta forma, não é possível
Um som qualquer, entoar,
Quando estou tocando, por exemplo
A corda que quero, some no ar.
Outras vezes, se faço então
A corda com os dedos vibrar,
A mesma que produz um tom
De uma hora pra outra, o faz modificar.
Assim, o tempo ouviu
De forma atenta, o viajante,
E ao pensar por um momento
Teve uma ideia empolgante.
E ao olhar o instrumento
Como que por intuição,
Deduziu por entre as várias cordas
A qual iria iniciar uma canção.
Fez à vida uma proposta
Vamos um teste fazer?
Você faz vibrar as cordas
Que eu apontar e dizer.
A vida por um instante
Achou a ideia diferente,
Aceitou o pedido do tempo
E ficou esperançosa, e sorridente.
E aconteceu, que maravilha!
Um momento muito importante,
Onde a vida e o tempo
Fizeram tocar uma música emocionante.
O tempo com o seu dom
As cordas do instrumento, examinava
Escolhendo a próxima corda
Que a vida então tocava.
A música que entoou
Por eles não era conhecida,
E ao coração dos dois tocou
O tempo, e também a vida.
E assim, a partir de então
Deste encontro a se realizar,
O tempo e a vida passaram
A sempre juntos caminhar.
E logo laços de união
Entre estes dois formaram,
E de dois estranhos
Irmãos para sempre, tornaram.
E permanecem até hoje,
Em seus caminhos a trilhar,
Estão sempre juntos conosco
Para o nosso destino guiar.
Não podemos vê-los
Pois parte de nós, eles são,
Infiltrados em nossa essência
E quem sabe até em nosso coração?
Assim, não desanime da vida
E nem culpe o tempo por passar,
Afinal, qual será a próxima canção
Que para você, estão os dois a criar?
O veleiro
Somos como um veleiro
Em um mar revolto a atravessar,
De início com casco forte
E velas firmes a içar.
Mas eis que o tempo da viagem
E as peripécias do vento,
Vão moldando o veleiro
Aos poucos e a todo momento.
E então chegamos em terra firme!
Com orgulho podemos mostrar
As marcas e avarias
Que a história de um veleiro,
Um dia jovem
Podem nos contar!
A combustão
É necessário ter fé
Para o caminho trilhar,
Porquê acreditar em algo
Só é apenas um sonho,
Se você inerte ficar.
Assim, faça do esboço de suas expectativas
Uma ação a executar,
Pois um dia irá colher
O que lá trás fez germinar.
Se vai levar tempo, eu não sei,
Para a um resultado chegar.
Mas se tiver motivação
Ainda terá combustão,
Para a sua fé sempre renovar.
Gratidão a minha mãe
Em um lugar quentinho
Ouvia o seu falar
Desde palavras carinhosas
Até uma bela canção de ninar.
E mesmo não te vendo
O meu amor por você surgiu,
Lembra dos movimentos
Em sua barriga?
Pois é, foi eu respondendo
Ao que você me pediu!
Entendi que o pedido
Era uma forma de cuidado,
Assim, desde então fiz o possível
Para mostrar que estava sempre ao seu lado!
Aconteceu logo então
Um momento por mim tão esperado,
Pude sentir de perto o calor
Enquanto em teus braços
Eu era embalado!
Assim fui crescendo
Recebendo de você explicação,
Me ensinou sobre as coisas da vida
Fazendo me compreender a importância
Do respeito e da educação.
Te agradeço pela sabedoria
Para as minhas tristezas confortar,
E também pela repreensão
Nas atitudes erradas
Que eu estava a concretizar.
Hoje se estou aqui
Com este meu jeito de ser,
Tenho certeza que parte desta essência
Você me ajudou a obter.
Pois tu és o meu porto seguro
Que deu a mim um voto de confiança,
Me presenteou com a vida
Reacendendo a sua esperança.
Esperança talvez essa
De sentir o dever cumprido,
Esculpindo com amor a sua obra
E a entregando ao mundo
O resultado do árduo trabalho concluído.
Perdoe-me meus momentos
De raiva e ignorância,
Onde sempre você ensinou
Encontrar na paz a significância.
Peço a Deus que te dê forças
E que acrescente seu tempo de vida,
Para que eu possa retribuir ao menos um pouco
O que por mim passou, em muitas lidas.
E o resto se me permite
Tentarei pagar em amor,
Encontrando na alma a gratidão
Um sentimento de grande valor.
Obrigado!
Por estar sempre em minha vida,
E se existe anjos da guarda
Você é uma Mãe!
Que para mim, por Deus foi escolhida!
O enigma de duas almas
Muitos dizem que é complexo
Estabelecer uma união
Esta que começa em um olhar
E desabrocha na flor da paixão
E amadurecendo com o tempo
Paixão transforma-se em amor
Uma ponte entre duas almas erguidas
Trafegando sentimentos de valor!
Talvez tenha sido desde o princípio
Por Deus então criado
O encantamento entre dois corações
Onde o que falta em um
No outro pode ser encontrado!
Não sabemos a razão
E acredito que não haja conhecimento
Amor não se explica
Este só mesmo sentindo, e cuidando
Para que não venha a faltar em nenhum momento!
Um apelo ao despertar
Sabe, olhando ao meu redor
Com os olhos á observar,
Comecei desde então
A vida humana contemplar.
E na perspectiva
De um mero observador,
Tentei ao máximo entender
Por trás das pessoas, o seu valor.
Neste mundo tão moderno
Com um universo de invenções,
Eis que com ele foram se modernizando
Até mesmo os corações.
Estes, antes animado
Batia com todo o vigor,
Não bombeava só o sangue
Mas fazia pulsar o amor.
As mãos simples e serenas
Tinha uma grande importância,
Transmitir a força do afeto
Sem nenhuma relutância.
Bocas vivas e alegres
Sorrisos e risos, lançavam no ar,
Para exaltar a ironia?
Não, para os tristes olhos confortar.
E o corpo, independente
Orgânico e bem planejado,
Para ser máquina de extermínio?
Antes, para a "vida", este fora criado.
Vida bela, de inestimável valor
Conservada era por eles então,
Eis que trocada foi
Pela demência da perdição.
Perdição, que mata o íntimo
Do espírito e da razão,
Onde nestes faz germinar
Uma nefasta pretensão.
Corroer, surrupiar
A racional mente sã,
Encarcerando-a na tristeza
Que perdurar, irá pela manhã.
Como um vírus perigoso
Se aloja bem no ego,
E o indivíduo? É marionete!
Controlado, e espiritualmente cego.
O resto já sabemos
Infelizes exemplos estão a nos rodear,
Acontecimentos assombrosos
Fruto de uma alma que ao vírus, se deixou infectar.
Realmente o que desejo
Não é fácil conseguir,
Mas vou na utopia
De acreditar que o ser humano, está a se evoluir.
Porém, que DNA é esse
Desta curiosa evolução,
Apegada em vaidade
E inclinada à corrupção?
Triste sim, é ver
Almas nascer na inocência,
Mal sabem o que os espera
Deus proteja nestes, a consciência.
E em um ciclo vicioso
De muitos erros, e negligência,
Vemos a ascensão de uma geração
Já em sua decadência.
Decadência da moral
Do respeito, e do amor,
Onde se aos velhos, estes era doutrinado
Hoje não há mais tanto valor.
Valor mesmo é o "moderno"
O novo jeito de ser,
Vangloriar a aparência
Deixando a alma padecer.
Isolados em um casulo
Desses de borboletas, a originar?
Que pena, mas nesta metamorfose
Não há beleza a se contemplar!
Assim, que ainda dê tempo
Humanos! Busquem a se conhecer,
E resgate no seu espírito
O verdadeiro sentido de "viver"!
O menino que sonhava acordado
Eu conheci um menino,
Alegre e de bom coração
Que gostava de viver em um mundo,
Fruto da sua imaginação.
No seu mundo, ele moldava
Usando a sua percepção,
Fragmentos da realidade
Segundo a sua própria interpretação.
Poderia ficar dias,
Neste universo a admirar
Só bastava imergir,
E nas águas dos sonhos mergulhar.
Isto não lhe custava nada
Dinheiro não era o investimento,
O valor mesmo imposto
Era apenas o momento.
O momento que apesar de regido
E pelo tempo controlado,
Era para este menino
Como se tudo tivesse parado.
Tudo menos a sua mente,
Que trabalhava a todo o instante
Tingindo de infinitas dimensões,
A ilusão desta viagem alucinante!
Todavia, ele sabia
Sabiamente separar,
O seu mundo imaginário
Da sua vida que estava a trilhar.
E mesmo assim não se importava,
Que o que construiu não existia
Afinal era este detalhe,
Que tanto o alegrava e o envolvia.
Ah como era bom a liberdade
Com que o seu mundo criava,
Era como um talentoso pintor
Que sobre uma tela, a tinta deslizava.
E depois de pronto a pintura
Vale a pena olhar,
As minúcias desta tela
Que tantos detalhes tem, para contemplar.
Mas se tem um defeito,
Nesta tela pintada
O que poderá ser feito,
Para arrumar esta empreitada?
É daí que vem a magia
Deste menino a imaginar,
No mundo da imaginação
Tudo pode se alterar.
Não há limite, e nem obstáculos
Nos sonhos construídos,
Pois tudo que o compõe
Foi por ele definido.
E assim se passou muitos anos,
Com este tesouro escondido
Vivo na mente e no coração,
Deste garoto querido.
Mas com o avançar do tempo,
Chegou a maturidade,
Que descobriu o tesouro
E entendeu a sua finalidade.
E depois disso tratou
De acabar com a tal riqueza,
Escondendo o, em um vazio
Trazendo ao menino, a tristeza.
Desde então este pequeno,
Passou a se acostumar
Ser pobre de fantasia,
E não conseguir mais sonhar.
Porém, certo dia
Já estando adulto então,
Sentiu na alma algo diferente
Uma espécie de emoção.
Pois esteve a lembrar,
Dos bons tempos que passou
Ao lado do seu tesouro,
O mundo que quando criança sonhou.
Ele não tem um mapa,
Para esta riqueza reencontrar
Apenas guardou as recordações,
Dos momentos que esteve a viajar.
Assim conseguiu entender,
Que não importa o tempo que passar
O que é bom permanece guardado,
E em nós sempre vai estar.
E para que nunca se perca
Esta lembrança a embalar,
O menino teceu nestas entrelinhas
Esta essência a se eternizar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Perda de um Ente Querido
- Textos de volta às aulas para um começo brilhante
- 31 mensagens de aniversário para a melhor amiga ter um dia incrível
- 127 frases de viagem inspiradoras para quem ama explorar o mundo