Elogios Nao me Elevam

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Sem compreendermos o capitalismo não podemos compreender a sociedade humana da maneira que ela actualmente existe.

Morro pois não me resta mais nada na terra para aprender e conquistar.

Não contesto que a medicina seja útil a alguns homens, mas digo que ela é funesta ao gênero humano.

A verdade não tem que ser aceita com fé. Os cientistas não seguram suas mãos todo domingo, cantando: 'Sim, a gravidade é real! Eu vou ter fé! Eu devo ser forte! Amém!'.

Não há verdadeira justiça sem misericórdia.

Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.

O homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada.

As Coisas

A bengala, as moedas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubro espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos,
Cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento;
Nunca saberão que partimos em um momento.

A diferença entre os corajosos e os covardes é esta: os primeiros reconhecem o perigo e não sentem medo, os segundos sentem medo sem reconhecer o perigo.

A grande coisa neste mundo não é saber onde estamos, mas para que direção estamos indo.

Ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência.

Os homens são poucas vezes o que parecem; eles trabalham incessantemente por parecer o que não são.

A própria pobreza torna orgulhosas as pessoas que não a merecem.

Não é da abundância de bens que brotam riquezas, mas, sim, de uma mente contente.

O azeite não se mistura
à água, nem minha mágoa
com seu deleite.

Suprimir os obstáculos não é dar liberdade, mas sim permitir o desregramento, que conduz à desestruturação, à monotonia, ao nada.

Não poderá a velhice chegar tão depressa que não tenhamos de fazer meio caminho para ir ao seu encontro? De resto, o que é que nos faz velhos? Não é a idade, são as doenças.

As paixões perdoam tão pouco quanto as leis humanas, e raciocinam com mais justeza: não se apoiam elas numa consciência que lhes é própria, infalível como o é um instinto?

Quando, neste mundo, um homem tem qualquer coisa para dizer, o mais difícil não é fazer-lho dizer, mas impedi-lo de o dizer vezes de mais.

O homem é a criação do desejo e não a criação da necessidade.