Elogios dos Olhos
"Fixado naqueles olhos intensos, nunca consegui dar de ombros para o seu olhar... Ainda sinto, como eu gostava daquele abraço quente que me aquecia pra vida." (...)
"Como é bom te carregar nos meus olhos e inevitavelmente, sentir o impacto da sua presença nas batidas do meu coração." (...)
Aislan Fonseca
Quer...quer...quer? quer ser pra sempre meu? olhe nos meus olhos e diga o que eu quero saber de você, eu só quero lhe amar, apenas isso! me pergunte agora!? quer ser para sempre minha? não!!! porque sempre fui sua, ontem, hoje e sempre!
Meus olhos não podem ver além do horizonte mas minha alma vive lá. Portanto não posso me prender aqui.
Primeiro o passo
o abraço
depois o laço
o beijo dentro do compasso
os olhos nos olhos
depois encaixe de pernas
ora fechadas
ora abertas
o sorriso frouxo
o corpo solto
as línguas se provocam
um tango e tanto
Ilusão da beleza
Teus olhos claros
irradiam o brilho da tanzanita
de enlouquecedora beleza
enquanto, matem-se vestida
enrolada no tecido negro
nessa burca bendita
acolhedora dos defeitos.
És mais feia que uma nuvem carregada
na maturidade à trovoada.
Essa sua crença deve ser mantida
num mando que a proteja
capaz de submeter ao desejo
quem gosta do seu azul cortejo
ludibriado em segredo.
Perdi o brilho nos olhos.
Nada me surpreende,
Nada me espanta,
Nada me ilude.
Acho que estou morto,
No aguardo da miraculosa ressurreição.
Opa! Isto é ilusão.
O que com amor, alerta-se com a boca ,não se ouve como apredizado,não verás com os olhos, mas sentirás na dor com o coração.
Olhos negros necrose de minha alma...
Perdição do meu coração
Sempre na escuridão...
As constelações obtusas em a que resulta se...
Nas trevas absolutas dos meus sentimentos....
Embora minha vida seja comprimida
Ah tais dúvida que apresentam de forma
Oprimida até confins da solidão...
Trevoso absurdo temor dos tanto sonhei...
Desejei por cada estante respirado,
Sentido em apenas momentos antes
Desta tua história devoradora de minha alma.
Meus suplícios mero capricho da minha tristeza...
Sempre-viva em meu desespero desértico...
Atroz sobretudo cálida sólida seca sem vida.
Abismo sem destino para que sois apenas vós...
Nas suas mãos frias como morte que elabora
A arte do qual foi condenado neste destino...
Maroto, feroz, desatino, reato o teatro...
Uma peça sem estilo sem orquestra...
Ao ermo senil as flores que lhe dei
Num dia frio de sorriso mórbido...
Apático sendo vendido...
Apodrecido pelo ar de Orfeu...
Uma imagem no espelho da tua alma...
Larga tristeza sem arbítrio...
Dos demais ao extremo vazio.
Poder sentir com os olhos cerrados , poder ver com o coração aberto, o universo nos traz e leva coisas, conspira para que tudo aconteça da forma que deve acontecer, a natureza nos faz sentir como somos pequenos dentro desta imensidão, a pele se arrepia ao ser tocada pela brisa suave, o sol aquece a alma, as estrelas iluminam pensamentos a água na fonte brota levando medos e anseios como a natureza é perfeita, e em meio a este universo eu estou com todos os meus sentidos pulsante a contemplar.
Morar em seus braços, se perde em seus olhos, passear em sua boca,
isso é vida louca!
Sergio Fornasari
OLHOS ACASTANHADOS
De uma maneira simples, as coisas vão acontecendo.
Conheço uma menina de olhos acastanhados, dona de pouco riso e de um semblante sério e verdadeiro. Não fala demais e o que diz passa bastante respeito.
Ela gosta de sonhar, mas não são sonhos quaisquer; são sonhos mágicos, encantados (e muitos foram realizados).
São sonhos também de esperança carregadinha na cor,
recheada de desejos, bastando vir de dentro, com força e fé.
Essa menina, não é de desistir fácil. Sabe e reconhece os transitórios. De certo mesmo, somente o amor pela vida. O respeito e a aceitação do que ela traz. Não muda fácil de opinião, pois também observa demais! Sabe que, diante dela, da vida, somos fracos se não usarmos o bom senso e que não devemos tratá-la com descaso, achando que tudo se ajeita sem esforço e estudiosa entrega, eu acho.
Aprendeu que querença, proteção e confiança é melhor buscar; nem sempre chegam de presente, sem dedicação, sem batalhar.
Essa menina sonha... Sonha demais! Essa menina tem amor... Amor demais!
Também por ela! Essa menina não tem idade...É muito na dela! É uma guerreira e não se entrega, corre, vai atrás!
Poemas à Morte. 1.
Com olhos famintos.
Casulos invadidos,
quebrados, destruídos,
só teus olhos fizeram isto.
Insultos mórbidos, louváveis são eles.
Toda beleza e pureza, absorvidas
nas rotas instruídas
por quem não cumpri leis.
Com todos os centímetros imóveis
abre-se mares, vales,
faz-se arte, antes que tarde
peço que me mostre
o que escondem,
os teus olhos de morte
O sol ja nasceu, com ele a esperanca de um recomeço melhor.
as lágrimas em meus olhos,
Não irá me impedir de ver, com muita fé esse novo dia!
