Eles se Acham Santos

No Brasil, riqueza e miséria andam de mãos dadas.

Não são poucas as pessoas que mesmo tendo em seu poder, um grandioso, charmoso e espetacular certificado de ensino superior, encontram-se inertes na penumbra da ignorância.

Estas pessoas estão fadadas a eternidade social da escuridão.
Não creem que exista algo além de seu horizonte escuro.
E com força motora sem igual, atacam todo e qualquer ser que mencionar a existência da luz. De seus benefícios. E o quanto a vida mudaria para todos, caso abrissem os olhos e sentissem o ardor das chamas do conhecimento.
Mas, isso não ocorre assim, de forma pacífica. Sem guerras morais, mentais e físicas.

Homens e mulheres engolfados pela podridão social que acumula-se aos milhões, orando para que todo o regime cubra a terra, e nos converta em unidades de produção.

Tornando-nos iguais em uma deficiência do pensar: o não pensar.
Sendo apenas manipulados por aqueles que ainda detém alguma maturidade na penumbra. Além de abrigar poder social para controlar a maioria dos tolos como meras marionetes de pano.
Sinto-me honrado em saber que ainda detenho a habilidade do pensar. Que este não pode ser tirado de mim em hipótese alguma.

Que mesmo sendo considerado diferente, excluído, renegado, e perseguido, sou alguém (um ser) que anda na luz.
Não tenho medo da escuridão, pois ela precisa da luz para existir. O mesmo ocorre o contrário. Podemos fazer escolhas em nossas vidas.

Mas poucas são as pessoas que andam de cabeça erguida, sem ter de agir como um pobre clone manufaturado em uma nova revolução industrial em pleno século XXI.

Pense, e liberte-se.
As algemas são ilusórias.
Mas você não é.

Sempre sonhei em escrever.
Poder contar estórias.
Tentar construir mundos inteiros.
Personagens de todos os tipos.
Não sei se consegui realizar isso.
Afinal, da minha parte, sempre serei suspeito.
Porém, os poucos comentários que vejo a meu respeito (e principalmente a minha obra), me fazem sorrir.
E assim, acredito que estou fazendo mais alguém dar um sorriso. Mesmo que por algum tempo.
Se fiz alguém acreditar na minha ficção, então é bem provável que eu não esteja arando a terra de forma incorreta.
Mas, assim mesmo tenho minhas dúvidas.
No entanto, continuo a sonhar.
Sempre.

O mais importante dos mundos, é aquele que carregamos dentro de cada um de nós.

A tecnologia nos aproxima velozmente. Porém, nos afasta em velocidades surpreendentemente superiores.

Se pudéssemos enxergar o amanhã, muito provavelmente, este jamais viria a se realizar...

Deixar acontecer... não seria melhor fazer acontecer?!

Só em saber que nossas metrópoles do hoje serão as ruínas do amanhã, faz-me sentir como alguém que apenas viveu e nada sentiu sobre a própria vida. Sendo mero apetrecho do passado que talvez será totalmente ignorado, acreditando-se que era apenas lenda...

Um dia, todos seremos pó de estrelas. E finalmente seremos iguais.

A sociedade lhe exige um pedido de perdão público. Mesmo sabendo que a isso você fará somente da boca pra fora. Tenha piedade destes que vivem na escuridão e fale em alto e bom som, para que a ilusão atravesse os tímpanos e se impregne cada vez mais profundamente em seus gastos cérebros sem utilidade moral...

As vezes, a certeza é a maior de todas as dúvidas.

O amor não mata, não engana, não corrompe em qualquer hipótese. O amor gera a vida, fala a verdade, reúne e fortalece.

Por vezes eu acreditei que chegaria ao meu último pensamento. Mas isso só ocorre na mente, pouco antes de fecharmos os olhos no instante final e definitivo de nossas vidas.

Um de nós será o último. Que ironia. Isso jamais saberemos de fato. Assim como nunca descobrimos quem de nós foi o primeiro.

Todo sonho é realizável? O que dizer dos pesadelos então? Fantasia?!

Ironia é saber que podemos prever parte do futuro, mas nada desvendar do passado.

Os obstáculos tornam-se troféus ao longo da vida.

Não sou homem. Estou além do homem. Sou um ser. E em hipótese alguma superior. Apenas pensante.

Minha ideologia resume-se apenas no pensar.

Péssimo professor, é todo aquele que acredita ser infinitamente superior a seu aluno.