Elegia de um Tucano Morto
Por mais que eu esteja vivo, eu estou morto, por mais que eu sorria, eu estou chorando, por mais que eu esteja bem estou mal, por mais que eu respira estou sufocado.
Eu sinto o brilho de um corpo morto em meu coração;
Eu vejo meus sonhos escorrer como sangue em suas mãos;
Não consigo mais enxergar a felicidade;
Não vejo nada além de cinzas sobre corpos decapitados;
Não vejo a luz da lua e do sol;
Tudo esta tão sem vida;
Nas minhas lembranças teu sorriso escureceu;
Por de baixo de disfarces eu camuflo a minha dor;
A dor e o frio da solidão já assombram meu peito;
Nos meus olhos já é possível ver a minha alma destruída;
Sozinho não tenho com o que me preocupar;
Mas sozinho eu não quero ficar;
Você me faz tão feliz;
Mas acho que a felicidade não é pra sempre;
Com a solidão vem a dor;
E com a dor vem a morte;
Seja qual for a sua religião, nela não há cabeça com plenitude; apenas um corpo morto na fé e cercado de outros que riem das suas práticas.
Pois, quanto à lei, estou morto, morto pela própria lei, a fim de viver para Deus. Eu fui morto com Cristo na cruz. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim. Eu me recuso a rejeitar a graça de Deus. Pois, se é por meio da lei que as pessoas são aceitas por Deus, então a morte de Cristo não adiantou nada!
O futuro de maquinas que não amam,
olham com desprezo de um mundo morto,
mesmo olhando para esperança dos céus,
tudo parece numa decepção em que...
fogo consome nas profundezas, somos heróis
mortos pela indiferença que vivemos mais um dia,
até uma maquina tem amor até morte...
tantos presentes jogados fora, num fleche
a luz se apagou no final do túnel,
que restou alem das cinzas,
o veneno, especial para a morte,
passa dentro de um desespero,
morra por mais um momento, te amo,
até te coração morrer nessa cidade,
que sangue escorre em nossos pesadelos,
em que o último beijo seja definhado,
nos teus olhos o fogo da paixão,
beba sua vida, numa sepultura eterna...
o mundo ainda pareça um peça que ainda não quebrou
diante tantos olhos mortos pelo fogo...
demais dos lamentos da madrugada...
seus gritos alimentam a morte de tantos,
infortunados pela riqueza da beleza...
esquecida nos distantes desapego da humanidade,
um sorriso mórbido, mais foto na perfeição
de perfil obscuro ninguém imagina já morremos,
e aparentemente, muitos olhos aplaudem
o último ato de amor... apenas o terror,
de maquina fria de amor, um mundo de ilusões
do qual repete se até que ninguém esteja mais
entre os vivos, para a loucura de tantos atos,
sonhos que proíbem que vida seja outro terror.
no teu amor de espinhos no profundo do coração.
Testamento
Este que lhes entrego é meu testamento
estou morto de agora em diante
resolvi morrer para finalmente apreciar a vista
e buscar melhorar
respirar
trabalhar
comer
ser feliz era uma responsabilidade pesada demais
e agora que não tenho mais responsabilidades
sou feliz
só amei uma vez
morri por causa desse amor
morri para aprender do inicio
como se ama
como ser amado
como ser amável
meu legado pro mundo não é bonito
não tem nenhuma lição de moral
Este que lhes entrego é meu corpo
todas as marcas nele foram feitas por mim
e só por mim
meus pulmões não respiram
meu coração não pulsa
há anos nenhuma idéia feliz passa por meu cérebro
queimem antes que infecte a outros
um vírus tão mortal quanto a própria inveja
Este que lhes entrego é meu ego
tão inchado
quase irreconhecível
as vezes acredito que ele tenha me matado
sempre teve vida própria
pesado demais pra carregar
ele me carregava
e fui sendo levado
pouco a pouco
frase a frase
para longe da luz
até não enxergar mais o caminho de volta
Esta que lhes entrego é minha alma
alma que no meu caso
pode ser facilmente entendida
como uma anagrama da palavra lama
tão suja que as pessoas sentiam seu cheiro ao longe
perigosa e insistente
tola e senil
um espírito velho que se recusava a rejuvenescer
viciada e perdida
por favor não a deixem entrar no paraíso
não sei se existe lugar no universo
para algo tão disforme
Este que lhes entrego é meu pudor
minha amada corrente
minha gaiola de ouro
várias vezes me impediu de viver plenamente
cuidem bem deste
o soldado que nunca me deixou sair da torre
me manteve aprisionada dentro de mim mesmo
inerte
estático
congelado
represor de todo sentimento
mão de ferro que me conduzia
E por último entrego a mim
não pude fazer nada pelo mundo onde vivi
porém o que ele fez por mim não se sabe
fui péssimo com os outros e comigo
não deixo nada para ninguém
pois nunca tive nada para dar
o que me faltou dizer
foi tudo que já disse
o adeus final não me doeu em nada
paguei por todos os meus pecados
e parece que foram todos de graça.
Vazio existencial
Antes estar morto do que só
Em seguida de nascer o sol
Deveras penoso a quem ama
Tanto espaço em uma cama
Para sofrer, basta ter desejo
Se cegar de luz no lampejo
Imaginar um começo e meio
Sem pensar no fim, ele veio
Inútil culpar a circunstância
Se afogar na sua arrogância
Ou estar ébrio de desilusão
De tanto apanhar o coração
Equilíbrio é a dica do amigo
A um leigo que corre perigo
Que desconhece o buraco
Se acha forte, mas é fraco
Existem teorias fabricadas
Especialmente aos “nadas”
Do vazio existencial, hábito
Mas a autoajuda é um parto
Não deve ter saída mesmo
Viemos ao mundo a esmo
O que eu vejo, um outro vê
Nos seus fatos e no que lê.
Graça, é o próprio Cristo encarnado e morto na cruz para substituição de todo aquele que crê. Graça é ELE, não o que Ele dá, sem ELE não tem graça.
FIM NA ESTRADA
O morto na beira da estrada
não tinha riso
não tinha nada.
A alma estava triste...
Com o olhar seco e profundo
como se tivesse perdido tudo.
Não importava mais o mundo
seus olhos, prostravam-se indiferentes...
Desprovido de lagrimas...
Não mais chorava.
N’àquele instante, ali...
o ar se fazia frio
o vento, não ventava
pássaros não cantavam
Uma sombra de mal goro
pairava sob o ar.
N’àquele momento nada se ouvia
Exceto... cri, cri de grilos...
Revoar de morcegos
E o gorjear de corujas.
De repente!... Visitas
expressões de fim
mimica de perca
O mundo estava perdido ali.
E nesse ínterim...
Brota uma mistura de choro
cochichos de bramuras
a falta de esperança
o desprezo de uma cura.
Os sentimentos estavam
pendurados nas margens do abismo
a cisma prostrava se inquieta
Uma interrogação no ar...
Porque que o mundo é aqui?!
Antonio Montes
NÃO QUERO FLORES
Flores ao morrer?... Não!
Eu não quero flores ao morrer
morto não poderei sentir perfumes
muito menos ver
Se não pode me mandar flores...
Enquanto vivo morto... Pra que?!
Flores e sorriso?
Sim, sim eu preciso
... Preciso enquanto estou vivo
Morto não terei alegria nem prazer
também não poderei agradecer
então não!...
Eu não quero flores ao morrer.
Antonio Montes
Contudo, não irá acontecer que eu seja morto, mas eu estarei apenas num estado de quase morte (estado de coma), eu serei considerado morto por três dias e três noites. Serei posto numa sepultura de pedra, para que a parábola de Jonas seja cumprida. Meus amigos das distantes terras da Índia, que são muito bem versados nas artes da cura, serão os meus guardiões, e benfeitores, até a minha fuga para fora da sepultura, no terceiro dia, portanto, para que eu então possa terminar a minha missão em terras distantes ao nascer do Sol com povos estrangeiros, porque o meu caminho me obriga.
Mas Maria perguntou, e disse-lhes: "Mas ele estava mesmo morto, e jazia aqui como morto, como ele pode então se levantar?" Mas o anjo guardião (E.B.E) respondeu-lhes: "Ele apenas despertou e se levantou de sua quase morte, ele não se levantou da morte, por que vós procurais uma pessoa viva dentre os mortos. Ide agora e espalhai a noticia entre os seus discípulos e suas discípulas, mas cuidai para que vós não conteis isso para mais ninguém." E o anjo guardião entrou na luz brilhante e desapareceu dentro dela. Logo, um grande estrondo, como de um trovão, saiu dela novamente, e ela se elevou no ar, lançando-se direto bem alto para o céu.
soneto da frase sobrando: O poeta esta morto
O poeta calou-se depois do meio dia
Inúmeras informações sem afeto
Datas, nomes, números(informação fria)
Senta-se na calçada, taciturno
Nada falava, nada sentia
Miríade de comentários floresciam
Foi a mão desumana e hipócrita
Ordinária mão do meio dia
Razão pela qual o poeta calou-se
Amar já não era a política que via
Temer a ambição da matilha sedenta
Emergente ação pacífica
Melhor calar-se e observar a volta
Enquanto a ternura retorna vívida
Ruas gritam pela volta da poesia
Olho para vida e tudo que vejo são seres vivos, olho para morte tudo que vejo está morto
Os meus olhos só vêm o que eu quero ver quem me dera querer ver alem daquilo eu vejo...
Ainda não inventaram uma poção mágica, pra ressuscitar amor morto. Não prolongue o período de luto com vírgulas, coloque um ponto final.
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