Elegia de um Tucano Morto
Amo Viver em Rodeio
Não tenho razões
para escrever uma
elegia porque amo
viver em Rodeio
e aqui é só alegria.
Elegia ao Cavalo e o Guerreiro Agredidos
Algozes de uma invasão
anunciada que não respeitaram
a Pátria, o cavalo e o guerreiro,
desta vida não merecem
mais nada.
Não podem ser chamados
de gente junto com aqueles
que são da barbárie cúmplices
silenciosos.
Por todos vocês foi agredido
o cavalo herdeiro do sangue
de outros cavalos ancestrais
que abriram trilhas carregando tropeiros nas costas para construir
a Nação.
O quê foi feito com o cavalo
e o guerreiro vocês fizeram
com o seu próprio espírito,
e não adianta apagar porque
não será conseguido.
Todo o mal que foi feito é a vitrine
de tudo aquilo na existência
vocês são: a sua própria
maldição.
O meu eu foi ao chão
junto com o guerreiro agredido,
saibam que esta elegia
é para que este crime
nunca mais seja na vida
esquecido.
Estes versos têm o signo
dos Três Poderes e da Esplanada,
das artes e da memória
da Pátria depredrada.
Algozes como vocês são
o espelho de um projeto
de poder que nunca dará certo
e a cara da ingratidão.
O Ataúde da Humanidade: Elegia aos Tempos do Fim
Vivemos a era da devastação.
O tempo sombrio da decomposição moral,
Do apodrecimento do caráter,
Da aniquilação do humanismo.
Matam-se inocentes com frieza,
Exterminam-se animais com crueldade,
Incendeiam-se florestas com ganância.
O planeta clama, e a humanidade não escuta.
Num cenário de sombras e cinismo,
Só restam a sensibilidade e a coragem
Daqueles que ousam insurgir
Contra os desmandos do poder vil,
Contra o fuzilamento do povo
Pelas mãos podres da corrupção,
Orquestrada por políticos desonrados
Que sangram a nação com sorrisos cínicos.
Somente Deus — o Eterno Juiz —
Pode resgatar o povo brasileiro
Desta destruição em massa,
Deste meteoro moral que colidiu
Com a alma da humanidade.
Já não há pudor:
Tudo se tornou permissível, torpe,
Rastejando nos escombros da maldade.
Agora, só nos resta esperar
O dia do infinito da existência,
Onde os homens serão julgados
Pelo tribunal da eternidade,
Sepultados no ataúde da escuridão,
Perseguidos pelos fantasmas
Que eles mesmos criaram.
A sociedade morreu há tempos.
O que vemos hoje são apenas as cinzas da podridão,
Espalhadas pelo vento da indiferença,
Retornando das profundezas do descaso
Para assombrar os vivos,
Difundindo o terror,
Erguendo altares à selvageria.
Mas ainda há uma esperança:
Na resistência de poucos,
Na chama que não se apaga
Nos corações que não se rendem.
E nessa fagulha, talvez,
O renascer da luz.
LEGADOS ... ! Manuscritos do Mar Morto.
" Ó Pai Celestial ... Traze à Tua Terra O reinado da Paz !"
Manuscritos do Mar Morto.
É um mundo que relegaAs perspectivas de Futuro ...
Um Mundo sem PiedadeÉ um mundo fadado à VingançaE ao Ódio ...
Um Mundo sem MisericórdiaSe perde pela Intolerância ...
Um Mundo sem o RespeitoEntre irmãos
Se lança à obscuridadeDa rés Difamação ...
Um Mundo sem Perdão
Extrai de si mesmoA possibilidade do Recomeço ...
Um Mundo que renega a Sabedoria
Divaga pela Inutilidade
E pela Ignorância ...
Um Mundo sem PazÉ um mundo que se compraz com o Caos
Tendo como LegadoA Destruição e a Morte ...
Um Mundo que negligencia a Vida
Apenas sobrevive
Colocando em xeque a grandiosidadeDe sua própria Existência ...
Um Mundo sem a Consciência DivinaÉ um mundo mergulhado no Ceticismo
Que apenas obstrui a Luz ..
Somos Soldados de Nós mesmos,
Exércitos de um homem só
Poetas de Mentira
Astronautas de pó
Vivemos, Sonhamos e morremos
Amargurados pela vida
Não vivida de um tempo vivenciado de mentiras.
(...) Sabe numa dessas noites em que estamos com o farol baixo?
Apenas vagando a procura de migalhas?
Quando olhamos em volta e percebemos que estamos sozinhos...
Quando bebemos ao ponto de esquecer quem somos?
É.. foi numa dessas noites estreladas, com uma pequena chuva fina
Na companhia dos ventos do minuano
em que o Diabo cruzou meu caminho
Ele apareceu Vestido em um terno alinhado, cigarro a orelha
e em sua mão um whisky 1955, roubado dos campos dos vietnamitas
Olhou em meus olhos e me perguntou se tinha fogo
logo saquei do que me alimenta e ele sorriu
singelo como um anjo me convidou para um trago"
Então você abre os olhos lentamente, olha aos lados, procura por debaixo da cama e descobre que está totalmente só, Vai até a cozinha, abre a geladeira como de costume, são 3 horas da manha e a unica coisa que pode lhe fazer companhia e lhe manter aquecido é um cigarro. Enquanto a fumaça vagarosamente se condensa com o nariz um breve momento vem a sua cabeça e lá ele martela seu coração. 15 minutos se passaram, não tem para onde ir, nem lugar para se esconder. 23/04/2014
Tudo que tenho é este momento enquanto caminho sobre a estrada olhando para as estrelas... São coisas que ainda lhe mantem viva dentro de mim, é algo com que tenho que conviver todos os dias.
Se não fosse as estações do tempo que passaram e o medo que me corroí de perder de vez a esperança que carrego junto comigo..
A unica esperança que tenho é a incerteza do seu coração... Depois de tanto tempo, tenho medo de lhe dizer coisas que nunca disse.
Alguns dizem que nunca amaram, outros que o amor é passageiro vem e vai como os trilhos de um trem...
Eu digo que só se ama uma vez na vida e que estamos
fadados a solidão.
Infiro os transeuntes e suas relações insociáveis...
Aquele que nos livros procurava esquecer o profundo ermo e o distúrbio inato e incurável.
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!
Os ventos murmuram o padecimento da tramontana, pensamentos batelados vagam ermos de si mesmos sobre está choupana velha, em deslumbre
dessa antropofobia que em momento algum já olvinado
atrás de devaneios e euforia.
Antes de mais nada queria muito para de chorar, daqui a pouco os meus olhos vão secar sem sequer deixar-me cantar.
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— Se nessas lágrimas eu pudesse mostrar o que passa na minha cabeça nas horas mais sombrias; até a minha alma sumiria.
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— Sinto que cada dia que passa eu estou morrendo lentamente, sem ninguém ao meu lado.
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— Tem dias que parece que eu sou um fantasma de tão sombrio, que os meus olhos estão escuro para enxergar a luz…
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— Esses dias eu estava dão sozinho que até a solidão e a escuridão vieram chama a minha atenção; seria compaixão?
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— Cheguei em um ponto que sinto que daqui uns anos, eu não vou está mais aqui… mais antes que isso ocorra vamos sorrir.
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— Não quero ver ninguém chorando perto do meu caixão; pois vocês sabiam que poderia-me salva, agora já é tarde para si, desculparem.
— Se eu pudesse mostra como estou por dentro; o meu tal sorriso afundaria em pânico.
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(Me ajuda?)
Olá? Desculpa, meu querido livro, mais um dia estou aqui escrevendo e chorando… cada palavra que estou poetizando vai uma sensação amarga, junto com um pedaço da minha alma…
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— Te prometo que essa são as minhas últimas palavras nesse pedaço de papel.
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— Olha meu livro, queria de agradecer todas às vezes que venho-me desabafa, você deixar eu de rabiscar se nenhuma especulação ou muito menos uma reclamação.
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— Pois, você mesmo sabe como estou por dentro; como estou acabado e destroçado pelo tal amor, aonde meu coração foi quebrado.
agora a única coisa que me resta é ficar atrás dos pedaços desse meu coração, que caiu aos meios dos ralos.
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— Livro: acabou de cair uma lágrima aqui…
eu: desculpa não foi minha intenção.
ㅤ
(Rabiscos, de uma página qualquer).
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