Efêmero
Evento Efêmero
Assim como os lugares, as pessoas vem e vão, então, se apegue ao seu coração, pra nao ficar na profunda solidão de quando chegar o momento de estar só.
Nada nem ninguém é pra sempre, viva o presente, diga o que sente, mas nao espere algo reciprocamente, a final, somos diferentes.
viva, mas se lembre que existe o depois, mas nao deixe de fazer o que agrada a vós.
Siga em frente, recomece permanentemente, vigente no que lhe atende, e tudo o que merece.
Deixe pra trás, que não vos agrada mais, e faz desviar ou só atrasa seu caminho cada vez mais.
Saiba colocar as pessoas em seu devido lugar, evite pedestais, a quem não merece, veja se as coisas são realmente da forma que voce acha que acontece, ou se esta cego do coração, e so enxerga o que agrada-o.
Seja coerente, Paciente, estude e seja inteligente, pra saber quem estende a mão ou passa perna na gente.
De qualquer maneira, fale besteira, corra na chuva, nao se cobre por coisas que nao estão nas mãos suas, ande descalço na grama, beba a bebida que ama.
Estamos predestinados a morte, mas voce faz a escolha de quando será a sua!
Aquele que busca o amor no dinheiro e na aparência encontrará apenas o vazio do efêmero. A verdadeira união nasce onde a alegria reside, no simples prazer de ver o outro feliz e, com isso, serem felizes juntos.
Vida: um pesadelo terrível, efêmero, amargo, onde nada é real, dele só acordamos quando o beijo da Morte nos desperta, maternal e gentil.
Tudo na vida é efêmero, por isso temos que ter muito cuidado para não fazer do momento de apogeu um desejo exacerbado ao poder.
Ter poder é bom, mas tem que saber usá-lo!
Razão e Pó -
Somos qualquer coisa de tão efémero
como o pó das estrelas pelo Céu,
somos a ângustia à deriva no etéreo
guiados p'lo destino à mão de Deus.
Somos na verdade o pó da Vida
num corpo que dá forma à razão,
somos realidade, nunca antes concebida,
que Deus põe no pulsar do coração.
Somos uma busca incansavel
num eterno prometido p´los avós,
navegamos numa busca insaciável
e afinal encontramo-nos tão sós.
E a procura é mais alta do que a morte,
a morte mais desejada do que a vida,
a Vida arrefecida em cada morgue
e a morgue uma tristeza desinibida.
Faço dos meus versos autópsia à solidão
num corpo que JAZ foi e JAZ não é,
num destino que procura ter razão,
sou morto sem caixão sem verdade nem fé.
Este não saber quem sou sem pensamento,
esta vontade de morrer qu'inda me abraça,
é loucura, é dolência, é tormento
que atravessa o meu destino e me trespassa.
Amor sem respeito é efêmero, não dura ou perdura, o respeito que é a argamassa de uma união solida e duradoura, sem ele, o relacionamento por si só se destrói, como todo o MAL.
Falar e escrever seriam inúteis? Efêmero falar, que nada exprime. Embalo-me na angústia da comunicação. Palavras são como cascas que se desfazem, nada mais que vãos rastros da emoção. Prisioneiras do sentido, as palavras se perdem no mar da insuficiência, a trama da linguagem é sempre tecida em ilusões, aprisiona a verdade em suas limitações.
A boca que se abre, a caneta que desliza, são meros instrumentos de uma busca indecisa, entre o dizer e o calar. O silêncio, em sua vastidão indomável, transcende a palavra e o ego. Não se prende a conceitos, não se aprisiona, é a pausa significante, a verdade que sussurra além do verso e do grito.
Encontro a liberdade de ser, de simplesmente ser, no silêncio, no vácuo, na ausência do dizer. Apenas existir, além do verbo, é o meu querer.
Escrever é apenas um exorcismo das ideias que perpetuam aqui dentro. O papel, meu confessionário mudo, testemunha fria, onde vou destilando mágoas, desvendando traumas. As letras que emergem são pedaços da minha solidão, uma ponte entre o caos e o desejo de renascer, e, ao revelá-la, sinto-me mais perto do amor. Encontro-me em cada verso, escrever é libertar-me também, é o alimento da alma em turbulência.
Contudo, és tu, ó silêncio, a língua que mais compreendo, no vazio de tuas pausas, meu ser se estende. Palavras são fumaça, que se dissipam no ar, enquanto o silêncio, no âmago, faz-se morar.
Ah, inútil é falar, inútil é escrever, quando a verdade se oculta no não dizer. A eloquência dos gestos, a dança do olhar, a palavra que se cala, é o que há de mais raro habitar.
Nas sombras do silêncio, encontro meu personagem. Em cada pausa, um mundo vasto se revela, onde o ser e o nada se fundem.
No abismo das reflexões, o pensamento vagueia, sutilmente capturado pelo desespero. Entre a razão e o caos, a alma se incendeia.
Apequenar-se para compor um minimundo é tornar o efêmero em importante. Por um curto instante há a virtude, logo depois e tão somente, fraqueza e vaidade.
Nada novo, tudo é habitual e efêmero.
Devo ficar no meu silêncio e esperar passar... Ou devo permanecer na insistente saber o que está acontecendo e dizer que estou aqui?!
Nós somos criaturas que sentem, seres humanos sentem, assim como seres humanos pensam. É simplesmente como as coisas são.
E sendo assim sentimento dolente, sem razão aparente, com visões e vivências diferentes.
E ainda bem que muda...
Imagina que terrível seria se tivéssemos sempre os mesmos sentimentos, sem qualquer fluidez, sem possibilidade de mudança, de evolução, de leveza, de florescimento?
Se parar pra pensar vai ver que tem sorte e que já passou por momentos piores que o atual e veja como superou.
Tudo passa nessa vida!
O homem aqui na Terra é efêmero , a Natureza é pródiga.
O homem deixa herança , a natureza abundância
Esse ciclo é divino.
Wall de Souza
No final, tudo passa. Todas as decepções, amores, dores, tudo. Aqui tudo é volátil e efêmero. A vida está em constante movimento e nenhuma alegria – tampouco tristeza - tem a força de ser eterna. Tudo é questão de tempo. Tudo passa. Tudo na vida passa. Se está em um momento difícil, alegre-se, vai passar. Se está em um momento feliz, aproveite, também vai passar. Jailton Patrício
Em um efêmero instante, se me fossem concedidos meros 10 segundos para articular as profundezas do afeto que albergo em relação a ti, e, por um lapso mais prolongado de 10 minutos, a oportunidade de persuadir-te a permanecer ao meu lado, eu proclamaria que uma década de existência é manifestamente insuficiente para abarcar a plenitude da minha ânsia de tua presença. Com ânsia, ansiaria por possuir uma dezena de vidas, a fim de repetidamente experimentar a intensidade de meu amor por ti em um ciclo ininterrupto.
Numa fugaz e efêmera fração temporal de mero decênio, a tentativa de condensar a essência de minha devoção para contigo revela-se uma empresa hercúlea. Tais segundos, contados em escassos dedos, são ínfimos diante da vastidão do sentimento que me devora, como se, em seu íntimo fulgor, ousasse desafiar a própria natureza efêmera do tempo.
Nos protraídos minutos que se estendem como fios da meada, desejo persuadir-te a compartilhar deste mesmo anseio que me consume. Dez anos, quebrados em seus ciclos perpétuos, apresentam-se como um escasso tributo à voracidade de minha paixão. Seriam apenas o início, quando meu desejo, voraz e insaciável, almeja, na verdade, dez vidas, dez oportunidades para, de forma ininterrupta, celebrar nosso amor em uma dança cíclica e eterna. Afinal, o amor que professo transcende os limites do efêmero e busca a imortalidade nos anais de nossas existências entrelaçadas.
Casulo Efêmero
A alma, imortal e etérea,
Em casulo se abriga, exulta,
Como se na terra, efêmera,
Preparasse a sua volta.
Como o casulo que se forma,
A vida passa, se transforma,
Deixa marcas e ensinamentos,
Nos corações, em sentimentos.
E ao deixar a casca vazia,
A alma alça voo, serena e livre,
Deixando um legado para os seus,
Que ao longo da vida gerou e viveu.
Deixa para trás a morada,
E segue com a alma lavada,
Pois viveu plenamente, deixando marcas,
Nas almas tocadas, nas vidas abarcadas.
Borboleta que encanta, brilha,
É a alma que agora voa, trilha,
Transformada pelas asas do amor,
Em um ser de luz, com cheiro de flôr.
Assim, a morte não é fim,
É uma nova fase, um recomeço,
A alma livra-se do casulo enfim,
E segue sua jornada com apreço.
Que possamos entender a mortalidade,
Como uma oportunidade de crescimento,
Aprender, deixar saudade,
E viver cada momento com sentimento.
Que a borboleta de cada alma,
Deixe rastros profundos na história,
E que a morte, não seja só um trauma,
Mas uma passagem para a eternidade da glória.
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