Eduarda
Perdi as contas de quantas vezes olhei pela janela do quarto pensando que você estava lá fora me esperando, de quantas vezes olhei o celular para vê se tinha alguma chamada ou alguma mensagem sua,das vezes em que chorei por você ter me abandonado, já cheguei a pensar que meu coração nunca mais iria amar, que eu nunca mais seria feliz, mais hoje vejo que o tempo cura tudo, todas as mágoas, todas as fraquezas.
Às vezes esperamos atitudes que nunca serão tomadas; às vezes queremos ouvir palavras que nunca serão ditas; às vezes queremos viver momentos que nunca chegaram e nós vivemos tendo ilusões, nos magoamos e nos perdoamos a cada dia que passa, esperando assim nos tornarmos uma pessoa melhor.
O erro do ser humano é querer ser aquilo que ele não é. É querer sempre ser melhor que os outros, sempre se sair por cima de tudo e de todos, se achar o melhor que qualquer outro, e acaba não vendo que é igual à todos, completos idiotas.
Sou menina, sou mulher; Sou menina que quer crescer, sou mulher que quer voltar a ser criança; Sou menina que sonha em andar de salto alto, sou mulher que tem os pés calejados por causa do salto;Sou menina que sonha com o príncipe encantado, sou mulher que não sonha mais em relação ao amor; Sou menina que queria sair da casa dos pais, sou mulher que quer aquele aconchego de volta; Sou menina que quando ia deitar imaginava a vida perfeita, sou mulher que apenas deixo a vida imaginar por mim. Sou menina, sou mulher, sou duas em uma, com saudade do passado e ansiedade do futuro.
Vivo dos meus sonhos, me alimento de palavras. Busco em cada momento um aprendizado único que eu levo para a minha vida. Não sigo livros de autoajuda, pois eles nunca me serviram, não sigo pensamentos de filósofo nenhum, pois não concordo com pensamentos seguidos por muitas pessoas. Não tenho a fórmula da felicidade e nem quero um dia chegar a ter, sou humana, preciso sofrer para que, quando a felicidade chegue, eu tenha alguma coisa pra ao menos sorrir.
E que setembro venha recheado de mais sorrisos, mais abraços, mais alegria, mais simplicidade, mais sinceridade. Que ele traga os amores que agosto não deixou vir, e que leve a saudade que ficou. Que setembro venha com mais atitudes, mais olhos nos olhos, mais visitas inesperadas, mais quero-te-ver do que estou-com-saudades... Enfim. Que setembro SEJA.
E eu parti, parti para nunca mais voltar, parti porque meu coração ficou partido em meio a tanto caos. Eu juro que queria ficar mais era impossível em meio as circunstâncias, eu estava destruída por dentro e você não notou, foram tantos dias de lágrimas escorridas por dentro e tantos sorrisos falsos mostrados por fora, pois do que adiantava mostrar minha tristeza se você ao menos se importava, então foi ai que eu tomei a decisão, eu parti sem nunca mais voltar.
"Tenho medo aonde toda essa grandeza possa me levar. Tenho medo de ter medo de não conseguir ser forte mais uma vez se tudo der errado outra vez."
Feliz Natal?
"Natal, né? Bom, eu nunca gostei do natal. Sempre achei triste. Sei lá, isso de abraçar todo mundo e desejar felicidades é muito Insincero. Nunca gostei de coisas não verdadeiras. Sempre gostei do intenso, do afago... E Natal é tempo onde todo mundo ama todo mundo. Onde todos são algres e felizes. Quem dera que toda essa insinceridade durasse o ano inteiro, e que não fosse INSINCERO, mas que fosse verdadeiro. É pedir demais que coisas verdadeiras aconteçam?"
UFA!
O fim do mundo tão comentado não aconteceu. Não caiu meteoro, não teve tsunami, não houve catástrofe alguma. Continuamos a caminhar em cima do nosso planeta azul, orbitando o astro rei lindamente. Não acreditei que o apocalipse fosse chegar num dia marcado, ou que o fabuloso calendário maia significasse o fim. Mas confesso que pensar que poderia não haver um amanhã me fez sentir maior a vida.
Porém, o que me levou a escrever sobre o assunto não foi o famigerado fim do mundo. Foi uma frase que ouvi se repetir em muitas bocas: "O mundo está mesmo muito ruim. É BOM QUE SE ACABE MESMO." Claro que com algumas variações. Mas essa era a máxima proferida.
Nossa! Que triste isso! Aprendi em toda a minha vida, ou por herança bendita de mãe ou por uma lógica de observação e conclusão, que a fé é algo que não nos deve faltar. Nem essa, nem a sua irmã gêmea: a esperança. Faltou uma, sumiu a outra e não se vê mais sentido na vida. Assim, fazendo pingente e tatuagem das gêmeas valiosas, digo enfaticamente que não quero que se acabe. Nem o mundo, nem o meu mundo. E muito menos minha fé. Não quero deixar de ver beleza nas pequenas coisas. Ou de encarar as adversidades como um aprendizado. E não se trata de síndrome de Poliana ou coisa assim. É só um modo melhor de ver a vida, de não deixar de sentir a vida, porque, na verdade, o mundo acaba mesmo é para quem perde a fé.
Durante todo o dia de hoje pensei que não quero mais perder a fé. Não posso! E sabe por qual motivo? Simplesmente porque viver é bom. Aliás não. Viver não é só bom. Viver é foda!
Eduarda. 21/12/2012
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