Eco
O profundo silêncio que se escuta. Eco de liberdade. Fios de cabelo no chão. Quantos cairão até o final do último parágrafo?Eu celebro o ato de descamar diariamente. Um pedaço de pele. Um pedaço de unha. Um pedaço de palavra. Esfrego a minha senhora, enquanto tomo banho. Retiro o cheiro dela, disfarço o gosto, camuflo o medo. Eu entrego, sem objeções, o meu império. Os pés dançam sob o abismo velado a espera diária por uma solução eficaz. Eu bebo a minha eternidade no café da manhã. Assopro as certezas para longe. Peço para que em breve, não haja mais chão. Nem buracos. Nem padrões. O meu tempo deve ser todo consumido. Me despeço enquanto apago as memórias deixadas. Intercessões, alegrias, dores, marcas, as cicatrizes e afins. Os pormenores serão abortados. Até que tudo vire ausência. E o acaso me transforme em lembrança.
“O eco das palavras do padre ainda vibrava na sua consciência: ‘habitar continuamente uma miragem criada pela nossa obstinação’. E não era assim que ela vivia, encerrada dentro daquela atmosfera de ódio, incapaz de se libertar dos fantasmas criados pela sua fantasia? Que pior maldição poderia existir além daquela, que pior castigo poderia receber das mãos de Deus?”
Se você merecesse compaixão, eu a teria dado e dei; Se fossem apenas palavras isoladas, mas elas ecoam nas paredes do corredor e chegam até mim, sem ao menos se importarem se eu sinto; E se eu me perguntasse porque da existência delas, eu não saberia responder e não sei; Já tentei inúmeras vezes compreender, entender; Clamei por satisfações, mas não consegui nenhuma resposta aparente, aparentemente, feliz. Já não vou, mas sei que eu, ser coragem que sou, temo pelo que desde sempre soube e sei.
Canto a falta de eco que tanto incomoda a minha alma.
Canto os ciscos do meu coração em cada estrofe e
em cada gesto que movimenta os vazios tão cheios de mim.
Sozinha
Eu acordei assustada
Na vastidão do meu quarto eu escutava o eco dos meus batimentos cardíacos
Olhei para o teto e me vi flutuando
Eu só tinha olhos, não tinha boca e não tinha nariz
Não me tinha
Através dos meus olhos eu olhei pra dentro de mim
Um gosto de sorvete me veio à boca
Senti um olor de quando era criança! Era de mim mesma
Eu me ilhava aflita... Não tinha boca eu me olhava
Sozinha eu gemia
Sozinha eu ficava
Com os olhos gritava
Sozinha e frustrada... Gélida, pálida e inerte
Só
No abismo da minha cama diante de tal situação eu grito
Meu corpo inquieto. Não para
Estico-me
Me aperto me encolho
Escolho-me
Olhei para o teto e me vi flutuando
Do teto no fundo do olho me vi esticando
Flutuando eu deprecava não me ver acuada
Eu era a esquivança do eu a vir
Eu era uma borboleta nos ombros outrora no nariz
Fiquei de pé encima da cama
Estava meio tonta, mas a estese de me ver trouxe-me equilíbrio
Olhava meu corpo que flutuava
Meu corpo acalmava
Eu não me aceitava
Eu não sou eu
Eu era um estado, não era lesiva eu era nociva e ativa
Nutar não era de mim
Flutuando eu me olhava
Com semblantes pavidos
Eu me olhava naquilo que eu não precisava ser
Nem queria ser
Entendi porque ali presente eu flutuava
Esta era o que eu tirava de dentro de mim
Era a renuncia e não agüentava
Repudiava
O meu flutuar era salutar
Eu posso gritar
Eu quero gritar
Rasgar os pulmões
Chorar e expurgar
Reconhecer o que sou
Não é o que sou
Apenas um estado
Sozinha. Só
As fragas,deixam o eco da tua voz...
as silvas,deixam o teu corpo a sangrar...
as urtigas,deixam marcas no teu corpo...
que só o amor pode curar...
as cerejas,são tão doces,como os teus beijos...
são o mel da tua boca,que me deixa louca...
de amar-te ao luar!!!
Das fragas sai a alma...
dos campos,o coração...
das pedreiras,sai o eco...
dos rios,a nossa própria podridão...
do mar,sai a pureza,da nossa solidão!!!
' Que as lutas do meu dia a dia me faça reforçar mais minhas forças e reconhecer que devo sempre economizar minhas energias com coisas fúteis. Para dar espaço ao que verdadeiramente me fará um ser mas humano e realizada.'
—By Coelhinha
Falamos com o mundo inteiro mas não nos abrimos para conosco pois o interior é mais oco que um eco quanto se trada do quando eco criticado pela nossa filosofia e racionalizado pelo comportamento regrado ao habito da sobrevivencia
We spoke to the world but we are open to us because the inside is more than a hollow echo as if trated when the eco criticized by our philosophy and rationalized the behavior ruled the habit of survival
Hablamos con el mundo, pero estamos abiertos a nosotros, porque el interior es más que un eco vacío, como si trated cuando el eco criticado por nuestra filosofía y racionalizar el comportamiento gobernado el hábito de la supervivencia
O oco
É o eco
Que matamos.
É o sufoco,
É o beco
Onde caímos.
É o silêncio triste
De um canoro harmonioso.
Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento.
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