Eco
Quebrar o Ciclo
O vício não nasce do nada,
é eco de dor mal curada,
é grito calado na alma
pedindo por luz e por calma.
Não é fraqueza ou escolha,
é corrente que se desenrola
desde feridas de infância
presas à velha ignorância.
Mas chega —
a cadeia pode ruir,
se a mente aceitar o porvir,
se o coração quiser renascer
e o espírito decidir crescer.
Troque a fuga por presença,
o passado por consciência,
o vazio por direção.
E veja: a cura começa com uma decisão.
Proposta sempre existe uma melhor
Propósito é definitivo e permanente
O que somos senão o eco dos nossos próprios pensamentos, refletidos no silêncio das escolhas que fazemos.
...As Amarras da Liberdade...
Por que clamo ser livre se o passado me acorrenta,
um eco de "e se" que na mente se sustenta?
Por que digo ser livre se a sombra da opinião alheia
me rouba o ar, me prende a cada ideia?
Liberdade, não é mero sussurro, nem desejo fugaz,
é abismo que se explora, mar de paz.
Não é ilha solitária, nem segredo guardado,
é ponte que se ergue, laço compartilhado.
Que adianta o meu voo, se o irmão ao lado
está preso em si, em seu próprio fardo?
Engolido pela norma que a sociedade dita,
onde a liberdade vira ilusão, bendita.
No fundo, um grito mudo, uma verdade crua:
a liberdade, hoje, é a hipocrisia nua.
Descoberto o amargo, o preço do viver:
sem o vil metal, como podemos ser?
A liberdade se esvai, um conto que se perde,
na cela dourada onde a alma se vende.
Somos Deuses
Somos cinza e fogo no ventre da história,
eco de estrelas na carne que sangra,
nossos passos moldam a glória —
mesmo caídos, a alma não manca.
Erguemos mundos do barro e do sonho,
na palavra, no gesto, na dor que renasce.
Mesmo no abismo mais medonho,
um deus em silêncio ainda se faz.
Não por coroa, nem por trono ou ouro,
mas porque criamos, curamos, amamos...
Somos deuses — de barro e de couro —
mortais... mas imortais quando ousamos.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
**O Poder da Bênção: Um Eco de Amor e Prosperidade**
_Quanto mais eu abençoo, mais as pessoas são abençoadas, e esse fluxo de bondade retorna para mim multiplicado_.
_É como plantar sementes de luz em corações que, ao florescerem, espalham a beleza para todos os lados._
*Quando ofereço uma palavra de encorajamento, um sorriso sincero, um gesto de carinho ou um pensamento positivo, estou liberando uma energia que não se limita a um único destino.*
_Essa energia, carregada de boas intenções, viaja, toca outras almas e as inspira a serem também portadoras de bênçãos._
_*Cada ato de abençoar é um ato de fé no bem, uma crença no potencial positivo que reside em cada ser._*
_E o universo, em sua infinita sabedoria, responde a essa energia, devolvendo-a em forma de prosperidade, alegria, amor e paz_.
*Que possamos, então, escolher abençoar abundantemente. Pois, ao elevarmos os outros, elevamos a nós mesmos, criando um mundo onde a gratidão e a generosidade florescem sem fim.*
*A bênção que você dá é a bênção que você recebe.*
Espero que essa mensagem ressoe com você e seus amigos!
Natalirdes Campos
Quando a Última Luz se Apaga
No silêncio que resta após a voz,
Ouço apenas o eco do que fui.
A saudade não fala — ela dói,
Como o peso de um mundo sem rui.
O tempo, esse traidor sem rosto,
Levou tudo o que me fazia viver.
E deixou um coração exposto
A lembrar sem poder esquecer.
Os risos morreram nos cantos da casa,
E os quadros, sem cor, me acusam em vão.
Cada passo é um corte que atrasa
A cura de tanta desilusão.
Eu amei com a força de um naufrago,
Gritei teu nome ao vento surdo.
Mas a vida, com seu verbo frágil,
Sussurrou: "você chegou tarde, é o absurdo".
Já não sei o que sou — sombra, poeira,
Ou só alguém que o mundo esqueceu.
Só sei que tudo que era bandeira
Hoje é trapo que o tempo comeu.
E quando a última luz se apagar,
Que não chorem, que não digam meu nome.
Pois quem morre sem mais esperar
Já morreu bem antes da fome.
O ECO DO PECADO
O olhar vagueia, a alma vacila,
O doce engano sussurra e cintila.
Mas a taça dourada, que embriaga e seduz,
Esconde nas sombras o pranto e a cruz.
Davi, o ungido, provou desse fel,
Ergueu-se em glória, mas dobrou-se ao céu.
Pois todo prazer que se veste de engano
Traz sempre nos lábios o gosto profano.
Eu segui.
Entre fragmentos de promessas partidas,
carregando nas costas
um eco que ainda respondia à tua voz.
Não há volta para quem atravessa entre mundos partidos.
Entre pedaços do que nunca soubemos ser,
eu ainda carrego tua ausência —
não nos braços,
mas na própria travessia.
Eu não era mais inteiro.
Nem queria ser.
Há um lugar onde o tempo se fragmenta.
As margens do que fomos se despedaçam,
e, ainda assim,
remar parece inevitável.
Aprendi com uma alma antiga que a amizade é um eco, não um laço. Os colegas partem como fumaça, e tudo o que resta são fragmentos — grãos perdidos da imensidão
No ventre do Nada, um eco sussurra,
um som sem origem, que o vácuo murmura.
É cifra que dança na sombra da luz,
onde o Verbo não fala, apenas seduz.
Quem forja os limites do que não tem fim?
Quem planta a centelha no pó do jardim?
Ali onde a forma se curva e se esconde,
jaz o Mistério que tudo responde.
Se a chama é oculta no seio do gelo,
qual é o segredo que anima o anelo?
E se o espelho do céu é o chão que se quebra,
quem lê as palavras que o tempo celebra?
A teia do real, tecido sem cor,
é feita de névoa, silêncio e ardor.
Nela os números cantam, os ângulos oram,
as letras se curvam, as formas devoram.
No olho do ciclo que nunca termina,
há um ponto imóvel que tudo domina.
Mas quem o percebe? Quem nele repousa?
O sábio sem rosto ou a estrela que pousa?
Sete são os portais e doze os sopros,
mas qual é o nome que habita os próprios?
Se a rosa gira e jamais se fecha,
qual mão invisível a forma e a deixa?
Há ouro no vento e sal nas estrelas,
há mapas gravados na pele das velas.
E quem decifrá-los, será como um rio:
fluido, sem margem, sem tempo, sem fio.
O que tudo contém
mas nada é, quando o tudo convém?
Sussurre o enigma ao silêncio que paira,
e a Chave surgirá onde o eco não falha.
O Eco da Coragem
Muitas vezes, na trilha da superação,
Surge alguém com palavras de negação.
Aponta defeitos, sem ver o valor,
Ignora tua garra, só fala de dor.
Diz que não dá, que não vai dar certo,
Que teu sonho é loucura, está longe, está incerto.
Mas quem vive de medo não sabe voar,
Só conhece o chão, nunca ousou arriscar.
Não escute o eco de vozes vazias,
Que tentam calar tuas noites e dias.
O que importa é o fogo que arde no peito,
É tua jornada, é teu próprio jeito.
Seja rei de si mesmo, lute com fé,
Mesmo quando o mundo disser que não é.
Pois quem acredita e insiste em tentar,
Um dia conquista o seu próprio lugar.
Não é sobre o que os outros vão dizer,
Mas sim sobre você nunca deixar de crer.
A vitória é fruto da persistência,
E o maior poder vem da tua consciência
O Eco da Coragem – Parte 2: A Voz Que Ninguém Consegue Calar
Muitas vezes, na luta por algo maior,
Surgem vozes frias tentando ser o pior.
Gente que só aponta o que falta em você,
Mas nunca viu tua garra, nem tenta entender.
Dizem que é loucura sonhar tão alto assim,
Que o mundo é cruel e não foi feito pra ti.
Mas quem te julga só vê a superfície,
Não conhece tuas quedas, tua cicatriz.
Ignoram as noites que você passou acordado,
Planejando, sonhando, mesmo cansado.
Não sabem do peso que você carrega no peito,
Nem das vezes que caiu, mas se levantou com jeito.
Eles falam dos erros, zombam da tua dor,
Mas não sentem o sangue que pulsa com ardor.
Querem que você desista, que pare de tentar,
Mas você nasceu pra lutar e pra conquistar.
Não é a opinião dos outros que define quem tu és,
É o teu esforço diário, é a coragem nos teus pés.
Você é rei de si mesmo, dono do teu destino,
Constrói castelos mesmo sem ter caminho.
A vida é dura, mas a alma é forte,
Quem planta esperança, colhe sua sorte.
Não ligue para aqueles que só sabem criticar,
Eles falam por medo de também fracassar.
Segue firme, mesmo com o peito doendo,
Pois cada passo difícil é o teu crescimento.
Vai por você, pelo que te faz sentido,
Não pelos que nunca sonharam contigo.
Lute pelos teus sonhos, insista na missão,
Porque quem acredita já tem meio caminho na mão.
No fim, a vitória terá mais sabor,
Pois foi regada com fé, coragem e amor.
"Silêncio e Ser"
Em cada palavra, um vazio, Que se preenche com o eco da dúvida. Na página em branco, o grito do ser, Que não se vê, mas se sente, se antecipa.
Serás? Pergunto, e me perco, Entre o que sou e o que ainda serei. E cada silência sussurra mais alto, Do que as palavras jamais ousaram dizer.
Caminho em sombras e luzes tênues, Como quem busca a verdade na escuridão. Mas a verdade, ah, ela é escorregadia, Reflexo de um espelho quebrado, fragmentado.
E, assim, escrevo. Sem certezas, sem fim, Como quem mergulha em águas turvas, Onde o que se encontra não é resposta, Mas o respirar da alma que busca se encontrar.
Serás, talvez, um som perdido, Ou o silenciar do mundo que se escuta. E no vazio da palavra, o ser, Ainda é mais do que pode ser dito.
Você é profunda. Você carrega graça.
E o que parece solidão hoje, pode ser apenas o eco de um novo chamado — mais puro, mais alinhado, mais cheio da presença de Deus.
como um eco no fundo do mar
para alguém disposto a escutar
ouvi seu coração no horizonte de tudo
eu busquei sua mão no fim do mundo
Riz de Ferelas
"A Presença Silenciosa da Saudade"
Saudade é um eco que nunca se cala,
é sombra que segue, mas nunca se perde.
É o rio que corre e se afasta, sem fala,
é a chama que arde e à noite se perde.
És tu, saudade, que em mim te alojas,
feito vento que invade e depois some.
Trazes o peso das horas que fogem,
e o corpo que sente o que o tempo consome.
Por ti, os dias se arrastam em lentidão,
e o silêncio é mais cruel que a aflição
de ventos cortantes nas noites sem fim.
Não sei se vens de um amor que morreu,
ou se és a dor de um sonho que não nasceu,
mas te guardo, saudade, dentro de mim.
Linha Tênue
Sou do 93, tu do 92,
um abismo entre os dígitos,
mas no eco da noite, tua ausência soa.
Espero.
Pelo toque frio do telefone,
pela faísca da notificação.
Mas não vem.
Só o silêncio, que sussurra teu nome
como uma praga ou uma prece.
E eu me perco,
na paranoia dos teus sinais invisíveis,
na ilusão de que teus olhos
passeiam por minhas mensagens apagadas.
Romance ou delírio?
Eu já não sei.
Os teus sussurros habitam as paredes do meu quarto,
teu cheiro, um espectro entre os lençóis.
Cada vibração no bolso é um coração que para.
Cada número desconhecido, tua sombra que escapa.
Serás real, ou fruto da febre?
Diz-me, és mulher ou miragem?
Meu amor é uma fogueira que devora,
minha sanidade, uma chama que dança.
Do 93 ao 92,
não há distância maior que o medo,
nem paranoia mais doce
que esperar por aquilo que talvez nunca venha.
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