E Tao Dificil Aceitar que Acabou
Há um problema com o Sol... Se você fica longe demais, esfria e morre, porem se ficar perto demais você queima... E eu em minha vã inocência me esqueci disso e achei que podia abraça-lo.
De Ré
Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.
É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.
Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.
Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.
Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.
Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.
Toda estrada tem espinhos, pedras no caminho
Mas mesmo assim eu vou... meu coração mandou
Pode ser que assim, sozinho
Cruze o meu destino um anjo protetor, meu verdadeiro amor...
Essa garota, ela é ótima! Ela é como... um raio de sol. Tudo fica melhor com ela por perto, e eu não suporto a ideia de um idiota magoá-la. Não dá.
"E ela vivia seus dias assim: com um amor mais ou menos, um carinho mais ou menos, tudo mais ou menos."
Latitude, longitude
Longe andei
Tentando insistir
Teimosamente
Utilizei dedicação
Perseverança nos atos
Liderança nos passos
Sai do abismo criado em minha mente
Sem o meu consentimento.
Quando um simples brilho de um olhar, fizer você se lembrar de mim, você enfim saberá, o que é a dor de uma saudade.
Tudo passa, menos essa saudade que dominou meu coração, e me faz refém desse passado que não volta mais.
Carreguei por alguns meses apenas, mas foram suficiente para ficar eternamente guardados no meu coração. Mesmo que meu coração esteja arranhado, dilacerado, dolorido, machucado. Não vou tirar nunca vocês daqui de dentro. Meus bebês, meus eternos amores!
