E Preciso Abandonar Certas Coisas
"Agora eu me despeço
E deixo ao longe toda despedida
Me despeço dessas coisas que tem preço
Dou adeus a toda sede que não eu não possa saciar
Esqueço a todo poço que cavei sem conta
Fui buscar na fonte dos desejos
A saciedade, o ar e a simplicidade
Sem pensar em talvez
Queria saber ensinar ao mundo
A arte de agir feito um louco
Louco de alegria, de felicidade e fé
Ter pouco, mas o pouco suficiente
A que pudesse dividir
Compartilhar cada risada, eu sei onde elas crescem
E se desse tempo
Plantar em todos os quintais, não dois
Mas três ou cinco pés de manga
E brinquedos, historinhas de medo, brincos de ouro
Ouro de mentira
Num tempo que a mentira for de mentirinha
Flores verdadeiras, mapas de tesouro e capas de revista
Brindar tua conquista, qual minha ela fosse
Como um doce que criança dividia
Prosaica como um velho amanhecer
Que nasce novo e de novo
Não negá-lo a si mesmo
Isso o faria fantástico e mesmo assim, possível
Que de mais nada se precisa, nem se espera
Não se devia esperar
Há um universo inteiro que se oculta por detrás da falsa paz
O inverso, a alma descalça à luz da lua, o pão circense
Só vence quem gritar primeiro
Alegria de hora de saida...e de hora de entrada
Onde tudo era de todos, ninguém tinha e nem queria
A mais valia era molhar na tempestade, correr encharcado
Do rio pro mar ou pra nuvem
Todos molham, todos correm, todos riem rios e chovem
É sobre lírios do campo e pássaros no céu
Era tudo sobre a mesma coisa e ainda é o que era
O tempo passa, não correu
Não precisa mapa a ver que o tesouro ainda está lá
Espalhado pelo caminho
Que seu nome não era esperança, essa não foi perdida
Ninguém sabia o seu nome e ela estava lá
Fomos nós que nos perdemos
Creio que na pressa de viver a vida
Ela foi sendo acumulada e se esqueceram dessa parte
Da louca arte de ser um lúcido
De tanta lucidez soar como loucura
Pois, desse jeito que fizeram, todo mundo enlouqueceu
A vida escondida nas dobras do tempo
Pra poder ser sorvida outra hora, em segredo
E disseram que o louco era eu."
Edson Ricardo Paiva.
"a quantidade de coisas que ignoramos será sempre infinitamente superior às que sabemos. Isso é fato e não há nada que se possa fazer pra mudar essa realidade."
(a menos que você passe num concurso público pra trabalhar numa repartição repleta de marxistas, pois daí você se torna o dono da verdade e sabedor de todas as coisas)
Edson Ricardo Paiva.
Depois que a chuva se for
Que sejam as coisas assim
Como aquele céu leve e pesado
De montanhas cinzas, flutuantes
E que nunca mais elas estejam
Do jeito que são agora
E que aquele peso que nos mantinha
A todos presos num momento eterno
Num morno inferno, como era antes
Uma esperança que não se encaixa
A visão de um barco que navega
A gente aqui, de longe olhando
Tanta amplidão de infinito
Da chuva que se vai, se foi
O Sol se esconde atrás da nuvem
Nuvem que se oculta
Atrás da linha do horizonte
O barco que também se foi
Restando apenas uma espécie de saudade
Igual aquela que o circo deixa
Bela, alegre, suave
Mas que, com o passar dos dias
Se faz em grave melancolia
E é por isso que as coisas são
Do jeito que são agora.
Edson Ricardo Paiva.
De vez em quando
Pode ser que aconteça
Com certeza algumas coisas
Elas hão de acontecer
Fique atento, pra afastar da cabeça
A ideia triste de que algumas coisas
Elas são pra você
Algumas delas haverão de ser
Mas somente as belas coisas
Aquelas que a gente espera uma vida
E, que no momento exato
Em que a vida convida a sorrir
Pode ser que você se encontre aborrecido
e pensando que tá tudo errado
O mundo te sorri, mas você nem vê
E quando vir alguém chorando
Fica ao seu lado em silêncio, ampara-lhe as lágrimas
Mas jamais diga a alguém pra que não chore
Pois o choro, às vezes, é um grande alívio
E algumas pessoas sentem tanta dificuldade pra chorar
Que pra elas seria simplesmente um desastre
Ter pensado que podiam chorar em sua presença
E é possível que as lágrimas de uma vida
Nunca mais elas voltem, uma vez engolidas
Quando pensar na tristeza
Não formule nenhum pensamento que te faça vê-la
Existem coisas que vão te acompanhar a vida inteira
Mas é preciso viver uma vida, antes de sabê-las
Há estrelas de primeira grandeza no céu
Mas algumas delas estão quase tão distantes
Quanto a margem do outro lado do rio
Se esse rio não possui uma ponte
É tudo uma questão de ponto de vista e proporção
Porque cabe tudo num pequeno pensamento
Um sonho breve, um momento
Não há mãos que alcancem uma ave no céu
Assim como não pode haver olhos
Que, por mais distante vejam
Alcance ou tenha chance em vêr
Tudo que mãos vão tocar
E mesmo assim
Não há mãos neste mundo
Que possam sondar ao que existe de mais profundo
Num lugar longe que existe
Que se chama, coração da gente
Que parece perto
Uma planta que cresce no jardim da casa ao lado
Cujo muro é muito alto
E morre e seca e vira lenha, sem se ver
É uma questão de ponto de vista
Porém, quando pensar assim
Fica com os olhos fechados
Se não for a hora de ampararem teu pranto
Fica no teu canto e chora
Chora tudo que houver pra chorar
Chora tudo, até o fim.
Edson Ricardo Paiva.
O preço de todas as coisas
Junta ao peso que elas tem
O endereço concorrido
O quesito bem avaliado
A altura da queda
A palavra bela
Esquecida, quando houvera de ser dita
Era bonita, pena que deixou de lado!
Como a espera impiedosa pelo trem
Trem do tempo que passou
Um pedido, o olhar perdido
O fim da estrada que desaparece
Nada, esquece, ele não vem
É flor que brota e cai pra virar fruto
É sombra na calçada
Escombros de passado
Nada, esquece, ninguém veio...o tempo vem
E você, parado ali no meio do caminho
Um doce amargo que ficou
Deixando o gosto, a dor que não se sente
Sentada no lugar vazio
Um vago de recordação
Hoje você diz palavra
Pra depois saber que ela voltou pra responder
O vento sopra o fim do mundo e volta
Mesmo assim não desanime, não desista
As flores vão caindo no caminho
Deixam pistas pra saber voltar
Voltar pra onde?
Há sombras na calçada
Cuja escuridão pelo deserto esconde
O luar desaparece
Resta sempre a estrada
O preço, a medida, o peso que elas tem
Fecha os olhos pra velar
Sonhar teu sono, merecido sonho
Esquece, ele não vem.
Edson Ricardo Paiva.
O inverno vem
E o frio trouxe uma versão profunda
das coisas invisíveis que essa vida tem
Pois, quando a estrada foi florida
Cada qual tinha as mãos dadas
Numa ilusão acompanhada
O inverno vem
E frio traz uma versão vazia em nossas casas
Os velhos bancos de madeira
Há muito se tornaram cinzas
No calor da fogo há companhia
Verdadeira e quase que tão passageira
Quanto as mãos que seguraram velhas mãos
Não tem mais quadros na parede
Não há porque encher os cântaros
O inverno carregou também a sede
Ainda resta alguma coisa
E ela só presta pra queimar
Dentro em bem pouco
Quando anoitecer no quarto morno
Do forno triste desse inverno interminável
Que existe sim, pra todos nós
Dentro de cada um
Esperando apenas pelo escurecer.
Edson Ricardo Paiva.
Vivência.
Hoje eu vejo as coisas
De maneira que eu não via
Nunca fui de muito me atentar
Queira ou não queira
Cada qual tem seu jeito
Nunca fui de ter jeito pra nada
E meu mundo era perfeito assim
Creio que há mais sentido
Em não buscá-los
O tempo sempre traz a direção
E eu jamais sentia pressa
Promessas
Nunca fui de acreditar ou não
Nem duvidar
A verdade vem no vento
Vem depressa e devagar
Nunca fui de escolher
Qual dor eu queria sentir
Não se pode evitá-la, ela vem
Fui deixando a vida decidir por mim
Eu gostava de verdade
Era só de viver
Montar os quebra-cabeças que a vida traz
Desde o início ela trazia
Eu, por não ter aprendido mentir
Não busquei saber se era verdade
Nem jamais pensei que a vida fosse
Fácil e nem difícil: eu vivia.
Gostava de andar na chuva
Olhar o trem de longe, ouvir o sino na igreja
e os passos lá fora, quando era de madrugada
Nunca fui de espera ou de esperar
Pra falar a verdade, eu nunca fui de nada
Sonhava escrever poesia
Arquitetar um jeito de exprimir o que eu sentia
Assim como Deus é o Poeta
Que arquiteta a vida da gente
Numa métrica milimetrada
E que coloca, lá na frente, um tempo
Onde a gente passe a ver as coisas
De maneira que não voltemos jamais
A ser quem já fomos um dia
E nem nunca mudar nada, além de nós
As coisas que vemos ou não
Elas vão permanecer iguais
Antes...após!
Edson Ricardo Paiva.
A Magia da Vida.
Não basta que mundos se movam
São precisos girassóis também
Outras coisas e, além disso
Pra que nós estejamos aqui
O tempo e seus feitiços
Magia que faz pensar
Um dia ter estado acima
É preciso que lhe caiba
Algum lugar terá sempre
Sob a tempestade que desaba
Após o estio, seguir adiante
Novamente, sempre se levante
Mas, que em algum instante
Enxergue que tem gente lá
Isso é bem mais importante
É preciso haver calor e frio
e noite e dia
São precisos sonhos
Coisas invisíveis
Nunca foi pelo sal
Nem por causa do açucar
Que assim seja
Ponha alguns "améns" na lista
E receba os parabéns
Por todas as conquistas
As mais importantes
Não são feitas pra serem vistas
Tão vasta tem sido essa lista
Lealdade e merecimento
Lá no fim da estrada
Pouco as terá merecido
Não basta os girassóis
E campos abertos
Noites estreladas
Chuvas na vidraça
Tempestades tardias
A vida perde a graça
Se nós não as virmos
Noite e dia
Lágrima, alegria
Sem coisas assim
Não há poesia
Não se esqueça dos sonhos
Esperanças e verões
Do tempo da juventude
Novamente, sempre se levante
Mas procure enxergar
Em algum instante
A quem você
Deixou ficar, esquecido.
Porque
Lá no fim da estrada
Pouco terá merecido
Edson Ricardo Paiva.
Deitado em meu quarto eu escuto
o surdo silêncio da noite
mais uma noite que se passa
são coisas assim, pequenas
que fazem a vida ter graça
sem sono, a vigília serena
se traduz no farfalhar
que o vento faz nas folhas
coruja lambendo as penas
o crepitar do fogo
só as nuvens despercebidas
parecem enciumadas
de repente se fazem sentidas
trovejando, relampagueando
rompendo a serena calma
mas se ainda chove neste mundo
a paz vai reinar em minh'alma
e faz-me dormir em paz
com as bênçãos que ela traz
Outro dia eu estava triste
pensando nas coisas
que deixei de viver
ou abandonei pelo caminho
arrastando os pés, sempre sozinho
quando vi dez meninos brincando
Deslizavam sobre um muro
braços abertos
fingindo aviõezinhos
eu sorri com aquela esquadrilha
alvejando o coração deserto
deste velho menino passante
acordei num passado distante
aconteceu de as bombas
de contagiante alegria
me acertarem o coração
e então, naquele dia
e eu pude ser menino
por mais um instante
o homem seguiu adiante
chato que era
o menino subiu no muro
foi brincar de bombardeiro
na triste tarde de primavera
nem todo dia é possível um sorriso
mas há dias em que é preciso
irremediavelmente necessário
simular inexistente alegria
verdadeira, na tarde daquele dia
nas noites em que acordo assustado
e o eu-menino, que ainda vive do meu lado
levanta-se sem medo do escuro
e vai mais uma vez
ser o décimo-primeiro menino
a abrir as asas
e voar por sobre o muro
Você olha pro Céu
de vez eu quando
e a claridade
a vista ofusca
há coisas que a Luz oculta
e depois nem vai saber
Se foi rápida ou lenta
essa busca
Senta-se em frente
a um pedaço de papel
não sabe se desenha
ou escreve
viver
simplesmente tornou-se
uma espécie
de doença sem cura
Uma empreitada sem ganho
Uma janela onde se olha
e a paisagem é muito escura
Não há mais
porque prosseguir
na infinda procura
pela alegria sem tamanho
que sabes não existir
assim como a busca
Pelo lugar
onde nascem os sonhos
levou-te então a encontrar
apenas e tão somente
O ponto
Aonde morre a esperança
Você olha para o Céu
e descobre simplesmente
haver chegado finalmente
ao dia
Em que novamente
nasce o Sol
Porém
Não nasce alegria.
Eu queria escrever um poema simples
Que falasse um pouquinho só
De coisas que a gente, normalmente
Tem deixado sempre de lado
Eu queria dizer coisas
Que te fizessem perceber
Ou que talvez me acordassem
E fizessem olhar
Pro ar
Pro Mar
Olhar para o Céu
Parar de olhar somente
Para as coisas que definitivamente
Não valem
Por mais que, de repente
Me calem
E que mais tarde
Olhando direito
Não convencem
Muito menos
Impressionam
Pois, na verdade
Nada me impressiona tanto
Quanto os raios do Sol
A fugir por detrás das nuvens
Irradiando Luz prateada
Eu queria só saber
Por que é que não consigo
Te convencer
Por que é que você
Olha, ouve... diz que pensa
Faz cara de paisagem
Mas nunca, porém
Entende nada
Continua vivendo ensimesmada
Parada, julgando o que não viu
Chorando o que não sentiu e nem viveu
Por que é que eu não consigo
Num simples poema simples
Fazer-te entender
As coisas que digo?
Antes de dizer coisas que realmente vale à pena ouvir, verifique se as pessoas a quem você pretende dizer não estão usando fones de ouvido, conversando com o umbigo, contando dinheiro ou admirando-se diante do espelho. Às vezes também pode acontecer de elas ouvirem mas não estarem preparadas para compreender.
Aqui estão
As coisas que escrevi
Aqui estavam desde sempre
Desde que te conheci
Aqui estavam
Agora você quer
Que eu as ponha ali
Ali eu estava
No dia que te conheci
Ali eu estava
Antes de te conhecer
Aqui elas permanecerão
Você me disse naquele dia
Que era a garota
Que sabia lêr
Se soube me conhecer
E souber reconhecer
Há de entender
Que meu tesouro
É e sempre foi você
Juntamente com as coisas
que escrevi
E eu quero
Que fiquem aqui.
Você há que entender
Que o Homem
Que aqui escreve
Não vive
e nem quer viver
Sem a mulher
Que sabia lêr
Não posso responder
Se existe felicidade
Não sei ao certo distinguir
As coisas ilusórias
Das mais profundas verdades
Assim como você não saberá
E também não te cabe
Nem nunca caberá
Julgar aquilo que se pode definir
Como Glória
Daquilo
Que deve permanecer
Sob os tapetes da sua sala
Não sei responder se existem Glórias
Não sei definir se existe amor
Lealdade, sabor ou saudade
Mas sei te responder
Que existe em mim a vontade
De ver existirem
Todas essas coisas
As quais ninguém vê
E sei também definir
Que é preciso apenas desejar
Para que elas possam
Existir
Em sua realidade
A vida é uma lista
de coisas que nós não fizemos
relembre o que fez
E verá que deixou de fazer
Um tanto assim de coisas boas
E seu coração
Ainda guarda um lugar vago
Um lago sem vida
Cercado de esperanças perdidas
A saudade é uma cobra que voa
Pouca coisa sobra
Além daquilo que não fez
desde que elegeste a lista
das coisas importantes
Que hoje não parecem
Nem de perto
As mesmas de antes
Algo soa dissonante
A vida é um barbante esticado
No qual penduramos lembranças
Algumas doídas
Outras mansas
E algumas malsãs
A saudade é uma irmã
Furtada de nós, quando criança
A vida é uma dança
Que nós não sabemos dançar
A esperança
é um pote de ouro escondido
que você nunca vai saber
onde ele está
Por mais que procure
Por mais tempo que dure
esta busca infinda
Mas mesmo assim, no final
Verá que acabou de escrever
Uma história linda
num livro que não tivemos
tempo de lêr
Estávamos ocupados
em viver
Eu não compreendo o que se passa
Quando percebo
que pequenas coisas que me emocionam
Para a imensa maioria
Não tem e nunca terão
A mínima importância
A chuva durante uma tarde de verão
A nova versão de uma canção antiga
Uma pequena vitória
de qualquer pessoa amiga
O mendigo que sorri para você
Agradecendo a graça dividida
A tristeza inexplicável que eu sinto
Quando termino de ler um bom livro
A insustentável sensação
de ser e não ser livre
A vontade de saber voar
Contrastando com o medo de altura
A doçura do sorriso
daquela pessoa desconhecida
Que posou despercebida
Numa foto antiga da família
A saudade de amigos ausentes
O gosto de pitanga
Que a memória gustativa
Traz à boca
Eu posso sentí-las nos dentes
As plantinhas que nasciam
Nos cantos dos jardins
Nas escolas da minha infância
Incríveis coisas invisíveis
Que enxergava e ainda enxergo
Não é possível que os demais
estejam cegos
Coisas passam despercebidas
Temores contidos
Quando o Mundo Gira
Peixes emergem assustados
Seres emitem som de lira
Pedras rugem
Quando brilha a Lua
Sombras que surgem das sombras
Coisas sem explicação
Rondando as fronteiras
do meu coração
Medos que me fazem
Criar coragem
Meu peito emite
Um silêncio lancinante
E os impulsos descrentes me fogem
Vai longe o tempo da inocência
A gente aprende de repente
a ter prudência
Ao perceber que a Floresta encantada
Que a gente enxergava
espiando pelas frestas
se tranforma do dia pra noite
Em bosque assombrado
Alegrias
Que vivem no passado
São simplesmente
Alegrias tardias
São coisas que a gente não via
Sentia sem sentir
o dia que passa
Simples assim
Não as víamos reluzindo
Enquanto nos sorriam
À luz de cada dia
Alegrias futuras
Não passam de esperança
É confiar em receber uma graça
É não viver a alegria deste dia
Alegrias presentes
Estas sim
Essas são felicidade pura
Alegrar se com o dia que corre
É colher fruta madura
Ser feliz é compreender
Que nem sempre o infeliz
É aquele que morre
As palavras que vem de você
Não me trazem coisas boas
Se eu fico pensando nelas
O meu pensamento voa e faz concluir
Que sempre que meu coração
Bateu mais forte por você
Bateu à toa
E que já passou da hora
de partir
Por você eu esperei
Você não veio
Por você eu viveria até o fim
Mas você parou no meio
Eu trocaria e troquei
Tudo por você
Hoje eu vejo
Decidi de forma errada
Pois você me trocou por nada.
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