E o Tempo da Travessia e se Nao Ousamos Faze-La

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O TEMPO

NÃO TEMOS MAIS TEMPO PARA PERDER O NOSSO TEMPO COM COISAS QUE O PRÓPRIO TEMPO SE ENCARREGOU DE APAGAR !!!!
NÃO USEMOS AS GAVETAS DO TEMPO PARA GUARDAR MOMENTOS DESAGRADÁVEIS DA NOSSA VIDA !!!
Jogue-os no LIXO
VAMOS VIVER COM ALEGRIA E OTIMISMO O TEMPO QUE NOS RESTA!!!!!

Inserida por Rai1945

Rondel

Por muito tempo fomos felizes
Não fosse da vida às adversidades
Que nos conduziu aos deslizes
Destruiu nosso amor deixando apenas saudades

Ente mentiras e verdades
Desculpas perdão e novas diretrizes
Por muito tempo fomos felizes
Não fosse da vida às adversidades

Lembro ainda das suas esquisitices
Dos seus defeitos e qualidades
E de todas as nossas mesmices
Entre dúvidas e realidades
Por muito tempo fomos felizes

Inserida por PaolaRhoden

O Tempo

Não existe nada tão temerário como o tempo, porque a vida é um cristal bruto esperando a ser burilado, e só o tempo faz esse trabalho. E para isso leva um período que depende de nossos atos e de nosso querer, vividos na forma que cada um escolhe.
Guardamos nas gavetas de nossa alma, tudo o que acontece, quer de bom ou de mau que se passa em nossas vidas. Essas gavetas ficam cheias de saudade, lembranças, mágoas, alegrias, tristezas e amores.
Quando abrimos essas gavetas, ficamos surpresos com a capacidade que temos de deixar nos cantos da vida, as coisas que fazem o nosso caminhar. Vemos que caminhamos ao lado, na frente, atrás, de pessoas que nos deram carinho, nos fizeram felizes, que juntaram aos nossos, os seus momentos.
Também, percebemos que embora tivéssemos sofrido, os maus momentos nos deram mais força, mais conhecimento, aprendemos com eles a ser mais fortes, ter maior poder sobre nossos sentimentos e o poder de realizar. Ganhamos forças para enfrentar todos os desafios, porque o sofrimento nos faz mais fortes.
Amores vêm e vão, alguns ficam um pouco mais, enchendo essas gavetas de jóias que representam o que temos de mais puro, que são os nossos sentimentos. Nem a solidão leva esses guardados, pelo contrário, ela nos dá a grande presença de nossas lembranças.
E o grande acumulador dessas lembranças, que na imensa energia da vida armazena os batimentos do coração nas superfícies sólidas dessas gavetas, é o tempo.

Inserida por PaolaRhoden

DESTRINCHANDO-ME

Não tenho medo do tempo,
Porque eu sou um relógio,
Vivo de momentos e sem desperdiçar uma boa aventura.
Não tenho medo do vento,
Porque eu sou um furacão,
Uma mistura de sentimentos e emoções.
Complexo em mim mesmo.
Como um ciclo, que nunca se repete.
Como eu disse: complexo.
Não tenho medo de pessoas,
Porque eu sou uma multidão.
Gritos, críticas e desejos ecoam na minha razão.
Não tenho medo do escuro,
Porque eu sou a noite.
Tenham medo do que pode se esconder em mim enquanto a luz não mostra quem eu sou.
Complexo em mim mesmo.
Como uma linha, que sempre se repete.
Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de promessas,
Porque elas podem ser quebradas.
Como se eu estivesse voando enquanto estava caindo.
Eu tenho medo de palavras,
Porque elas podem ferir minha integridade.
Quando doer, não vai me matar, eu posso escrever,
Desabafar comigo mesmo.
Complexo em mim mesmo.
Como o infinito que está logo ali. Como eu disse: complexo.
Eu tenho medo de sonhos,
Porque parecem uma escada para uma utopia.
Não adianta procurar dentro de mim,
Porque eu sei que eu sou a euforia.
Eu tenho medo de você,
Porque olhe pra suas mãos e veja o meu coração.
Através dele você alcança meu interior.
Mas você não vai encontrar nada lá dentro.
Nem o meu infinito peculiar.
Complexo em mim mesmo.
Como meu coração.
Como meus sentimentos.
Como eu disse: complexo.

Inserida por felipezturini

PALAVRAS ESCRITAS O VENTO NÃO LEVA E NEM O TEMPO APAGA.

Inserida por mestrearievlis

Não sei porque eu perco meu tempo me preocupando e querendo te mostrar coisas que você nunca entende.

Inserida por GeniferAraujo

Tudo tem seu tempo certo de acontecer, se não aconteceu. Não era o tempo certo!!

Inserida por GeniferAraujo

Depois que passou um tempo e eu aprendi que você não foi tão feito assim pra mim, nem reconheci, que o te dei, tudo que te dei, foi tempo perdido, não foi tão merecido, você fazer isso comigo. Me magoei, me machuquei, por um erro banal seu, mais não quero voltar, não quero lembrar. De você me afasto, disfarço, faço pouco caso,não quero.

Inserida por GeniferAraujo

Será uma perda de tempo
preocupar-se com quem não
se importa com você?
Onde estarão os nobres sentimentos?
Devem estar perdidos por aí,em uma rua chamada ilusão...
Corre,ainda há tempo para encontrar e ser feliz.
"Don't give up"

Tati 30.10.2012

Inserida por TatiBellaOliveira

"Nenhum tempo e nenhum lugar nos agrada tanto como o tempo que não existe, e o lugar em que não estamos."

Inserida por Crobalv

Eu sei que não encontrei meu lugar ainda mas queria te pedir algum tempo, pra tentar te explicar o que está acontecendo aqui dentro de mim. É simples, basicamente a última semana têm me feito sentir aqueles turbilhões de emoções, já senti isso antes, possivelmente seja medo de me apaixonar de novo e quebrar a cara, porém preciso te dizer que estou muito emotiva, qualquer pessoa que ouse dizer seu nome é como se tivessem me apunhalando porque do nada caio no choro. Estive um ano fechada pra qualquer sentimento, só pra me recuperar de uma trágica paixonite ilusionista. Eu só quero sentir seu abraço e tocas seu rosto, é pedir muito? Te quero aqui, onde você deveria estar, comigo. Resisto a tentação de falar que meu único desejo é ter você... lembra quando você me conheceu? Lembra das tuas palavras? Lembra de todo o seu carinho comigo? Lembra de como eu me abri contigo? Eu poderia te fazer lembrar de tudo mas não, você entrou no meu caminho e sinceramente, não quero te tirar dele. Nada é por acaso, não existe destino, não existe signos, na verdade, não existe nada, nada que me faça querer ir embora e dizer adeus, pelo contrário cada dia a vontade de ficar cresce muito mais. Preciso acordar do seu lado porque já cansei de lutar contra algo que realmente eu sinto e você também.

Inserida por ixecassie

Não culpe o tempo se você não permite que tenha tempo . Não culpe a saudade se é você mesmo faz com que ela esteja presente . Não culpe ninguém se você mesmo deixa abalar com poucas coisas ... E não se culpe por culpar ...

Inserida por Ingridy-Beatriz

com um tempo as coisas que voce fez serao descobertas , nao adianta mentir , se vingi de coitado olha meu digitado com um tempo as coisa serao descobertas .... :)

Inserida por helen159

A corrida do tempo é fatal; e se você não correr em busca dos seus sonhos,poderá ser tarde demais.

Inserida por adelmar

Algumas lembranças não há tempo que apague.

Inserida por Luzmarcia

Não devemos apressar o tempo, devemos aprender com ele no seu ritmo...para atingirmos a maturidade adequada em cada fase de nossa vida

01-02-05

Inserida por marilymeirabrandao

"Todos nós temos tudo e ao mesmo tempo não temos nada. é ai que está a questão."

Inserida por FelipeMaCryW

Aluno não faça isso não cometa ingratidão o tempo que eu lhe ensinei dinheiro não paga! muitos anos de luta, de batalha, de treino duro, a vida nos trouxe muitas coisas boas e ruins e nós conseguimos vencer juntos e hoje você me diz que o que eu fiz foi tudo em vão, te agradeço hoje tive mais uma lição aprendi muito com você, obrigado!!!!

Inserida por GirafaUNICARBeiru

De tudo que vivi, do que não vi, vivo presa e livre ao mesmo tempo, como se o tempo não tivesse passado. Marilina 2014

Inserida por MarilinaBaccarat

Pranto para o homem que não sabia chorar

Havia quitandas naquele tempo. Vendiam verduras, legumes, ovos, algumas chegavam a vender galinhas em pé, quer dizer, vivas, mas eram poucas, pois todas as casas tinham quintal e todos os quintais tinham galinhas. Ia esquecendo: as quitandas mais sortidas tinham à porta, bem visíveis aos passantes, um feixe de varas de marmelo.
Para que serviam? Fica difícil explicar, mas serviam para os pais comprarem uma delas e a guardarem em casa, num lugar à mão e bem visível aos filhos. Quem nunca tomou uma surra de vara de marmelo não pode saber o que é a vida, de que ela é feita, de suas ciladas e enigmas. Há aquela frase: "Quem nunca passou pela rua tal às cinco da tarde não sabe o que é a vida". A frase não é bem essa, mas o sentido é esse.

Uma surra de vara de marmelo era o recurso mais eficaz para colocar a prole em bom estado de moralidade e bom comportamento. Acima dela, só havia o recurso capital de ameaçar o filho com um colégio interno da época: Caraça! Ir para o Caraça, a possibilidade de ir para o Caraça era uma pena de morte, uma condenação ao inferno, um atestado de que o guri não tinha jeito nem futuro.
Houve a tarde em que o irmão mais velho fez uma lambança com umas tintas que o pai comprara para pintar a casa de Segredo, o cachorro, que era solto à noite para evitar que os amigos do alheio pulassem para o quintal e roubassem as galinhas -repito, todas as casas tinham galinhas.

E "amigos do alheio" era uma expressão, uma metáfora civilizada que os jornais usavam para se referirem aos ladrões de qualquer coisa, inclusive de galinhas.

Pois o irmão foi surrado com vara de marmelo e chorou. O pai então proferiu a sentença que ele jamais esqueceria:
Homem não chora!

Em surras seguintes e sucessivas, com a mesma vara de marmelo (ela nunca se quebrava, por mais violenta que tivesse sido a surra anterior), o irmão tinha o direito de gritar, de urrar, de grunhir como um leitão na hora em que entra na faca, mas não de chorar.
Por isso, mesmo sem nunca ter tomado uma surra daquelas, ele sabia que um homem não pode chorar, nem mesmo quando açoitado por vara de marmelo. O vizinho do Lins, que tinha um filho considerado perdido, percebendo que a vara de marmelo era ineficaz como um remédio com data de validade vencida, adotou uma tira de borracha que servira de pneu a um velocípede desativado. Tal como a vara de marmelo, era maleável mas inquebrável, deixava lanhos nas pernas do filho -que mais tarde chegaria a ser capitão-do-mar-e-guerra, medalhado não em guerra nem em mar, mas por tempo de serviço.
Homem não chora e, por isso, ele decidiu que seria um homem e jamais choraria. O irmão, sim, era um bezerro desmamado, chorava à toa, nem precisava de vara de marmelo. Chorou no dia em que Segredo morreu envenenado -um amigo do alheio, antes de pular no quintal, jogou-lhe um pedaço de carne com arsênico.

Chorou mais tarde, quase homem feito. Esquecido de que homem não chora, ele chorou quando o Brasil perdeu para o Uruguai no final da Copa do Mundo de 1950. Não era homem. Atrás do gol, viu quando Gighia chutou e o estádio emudeceu e logo depois chorava, seguramente o maior pranto coletivo da história da humanidade, 200 mil pessoas que não eram homens, chorando sem vergonha de não serem homens.

Ele não podia ou não sabia chorar? Essa era a questão. Volta e meia forçava a barra, lembrava as coisas tristes que lhe aconteceram, o dia em que o pai o colocou de castigo, atribuindo-lhe a quebra de uma moringa. A perda da medalhinha de Nossa Senhora de Lourdes que a madrinha lhe dera, uma medalhinha de ouro que, segundo a madrinha, o livraria de todo o mal, amém. Não chorou nem mesmo quando, naquela primeira noite após a morte de sua mãe, ele se sentiu sozinho na vida e perdido no mundo.
Daí lhe veio a certeza. Poder chorar até que podia. O diabo é que ele não sabia mesmo chorar. Chorar é como o samba que não se aprende na escola: ou se nasce sabendo, ou nunca se sabe. Bem verdade que ele desconfiou de que os outros chorassem errado, misturando motivos. Por exemplo: o irmão, que era um Phd na matéria, quando chorava, fazia um embrulho de coisas e desditas, um mix de quebrações de cara e obtinha um pranto copioso, sincero, lágrima puxando lágrima, soluço puxando soluço.
Quando perdeu uma bolada num cassino de Montevidéu, foi para o quarto do hotel, bebeu meia garrafa de uísque e, tarde da noite, telefonou dizendo que, passados 40 e tantos anos, ainda estava chorando pela morte de Segredo.

Tivera ele essa virtude, aquilo que os ascetas chamam de "dom das lágrimas"! José, vendido por seus irmãos ao faraó do Egito, tornou-se poderoso e um dia recebeu os irmãos que o procuraram para matar a fome. Os irmãos não o reconheceram. José perguntou-lhes sobre o pai e retirou-se a um canto para chorar. Depois, sim, deu-se a conhecer e matou a fome dos irmãos que o venderam.

Jesus chorou quando soube da morte de Lázaro e o ressuscitou. A lágrima é um dom, e ele não mereceu esse dom nem mesmo quando Débora foi embora de seus sonhos e, como nos tangos, nunca mais voltou.

Inserida por mathiasportugues

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