E no meio de Tanta Gente Chata
Meu Deus! Isto é Brasil...
Meio perdido no tempo me veio uma inspiração
Pra falar a cada amigo que considero um irmão
Dos tempos que ainda vem, vejo como um clarão.
Se não mudarmos em nada meu Deus! Só por devoção...
Nossa política ruindo quase só corrupção
Nossos filhos observando uma tamanha podridão
De bons exemplos só vejo alguns poucos meus irmãos
A malandragem é que reina! pareces até gozação...
Quando ligamos a TV e vem o jornal de plantão.
Parece até brincadeira, ministro caiu ao chão
Se defendendo ele fala! Peguei só alguns milhões.
Doentes esparramados em macas e alguns no chão...
A polícia patrulhando correndo atrás de ladrão,
Se prender está todos soltos cadeia cabe mais não,
Tem ladrão amontoado. Dormindo até por plantões
Agora tu imaginas? se a lei fosse até o patrão...
Ou mesmo que alguns políticos que roubam nossa nação
Chegassem ir pra cadeia não caberias mais não
Teríamos que construir centenas de novas prisões
E ainda sobravam alguns desviando seus milhões...
Desculpe minha ignorância! Eu faço parte do povão
Só estudei o ensino médio tive que trabalhar muito então
Pra sustentar vagabundo desviando da nação
Somente alguns milhares do dinheiro do povão...
Um pouquinho da saúde! outros tantos da educação
Para o Brasil não faz falta assim pensa os ladrões
E o Brasil vai seguindo vivendo a corrupção
Os pobres só se ferrando! imposto vêm de roldão...
Empurrando para as favelas homens de bem dos sertões
Colocando em viadutos famílias em buscas do pão
Crianças morrendo à toa cheirando a crack no chão
Drogas viraram docinhos! Crianças as têm a mão...
Meu Deus! faça alguma coisa, te peço em oração.
Da dó de vê-los morrendo e a droga vencendo os bons
Os políticos usando as verbas comprando grandes carrões!
Não olha nos sinaleiros, a morte pedindo um pão...
(ZILDO DE OLIVEIRA BARROS.14/12/11)
Sou eu quem te ama
Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?
Amar e ser amado
No meio da multidão, o seu jeito de andar e o seu lindo sorriso me chamaram a atenção;
Quando estávamos próximos foi inevitável não se apaixonar pelo seu jeito único de me olhar;
Nos abraçamos e começamos a nos entender; como sendo um do outro, e foi tão bom!
Conhecer você me deu um novo significado, uma nova direção;
Trato o seu carinho, seu respeito e o seu amor, como um presente dado por Deus todos os dias na minha vida;
O que eu tenho aprendido com você, quero compartilhar com o mundo;
Hoje posso comunicar á todos, que ao seu lado eu conheci o amor e aprendi a amar!
Toda corrida tem seu começo,meio e fim. Na corrida pela vida,também tem um começo,para um bom final,depende do que façamos no meio dela,as lutas fazem o meio amadurecer e faz os frutos ficarem maduros e doces na colheita final. Seremos vencedores,com uma permanência de perseverança e virtudes.
Voce me ver calado, quieto, meio bobo mas, mau sabe que já arquitetei mais de quatro alternativas pra te destruir... se merecer é claro!
A sabedoria é algo que nasce em meio aos espinhos. Portanto, somente aquele que estiver preparado para suportar as dores que lhe causarão os espinhos que a rodeiam é que será capaz de alcançá-la.
Minha Salvação
É complicado te explicar
Qual a sensação de longe de ti estar
Fico meio sem chão
Fico triste, na solidão
Eu não vejo a hora de te ver de novo
E ser salvo da tristeza
Você a minha felicidade
É quem me faz sorrir
Quem me trás a vida
Me devolve o ar
Quando estou triste eu não te culpo
E não se culpe meu bem
A culpa é minha
Por contigo querer estar
Noa Suporto Estas Pessoas Que Quase Ficam no meio da rua com Bandeiras de Vereadores Juro Que Tenho Vontade de passar por Cima
O toque dos macios molhados ardentes lábios em lados opostos inclinados encontrando se no meio, sinal e prova do carinho selado com o mais simples gesto.
Você vai indo, eu vou ficando onde fui deixada por ti. Nem no meio nem no início, mas numa lacuna entre eles. Na guerra por um futuro melhor! Um futuro duplo! Meu e seu! Sonho nosso! Ex-sonho nosso...
Você vai indo- rindo!, com tua liberdade e sagacidade, nenhuma piedade ou preocupação, viver a vida, viver a noite, o mundo, a vibe, a hype, nada light, e um amor de verão.
Eu vou ficando com as lembranças, as músicas, os chocolates, o não. Eu vou ficando no que era nossa cama, tocando aquela nossa música no nosso velho violão. E nessa hora te dedico algo... que é só seu! ... MINHAS LÁGRIMAS!
No meio do dia corrido
casa, trabalho, estresse
amigo arranja um tempinho
e te abraça por SMS
São muitos os recursos
e algum ele usa, certamente
Whatsapp, Facebook, E-mail
se é amigo se faz presente
Cinco minutos por dia
pra acarinhar quem te quer bem
sempre há um tempinho
no intervalo, no carro ou no trem
Se nos lembramos de três amigos
em cada novo dia
serão noventa em um mês
para isso há tecnologia!
Sentimento não tem tempo
de hoje, de sempre ou antigo
valorize quem te gosta
cuida do seu amigo!
Ele vinha andando pelo meio-fio. De cabecinha baixa, camisa degolada e os chinelos presos nas mãos, sem algum motivo aparente. O tempo era nublado e garoava. Nuvens cinzas, ventos cinzas e chuva cinza. Ele sequer demonstrava frio, mas deveria. O seu olhar perdido no vazio, os braços abertos buscando equilíbrio e o rostinho magro com olhos fundos e piscantes. Só uma criança, aparentemente. Uma criança que mora com a mãe. E mais sete irmãos. Mas isso não o incomoda. Dividir o mingau de fubá nunca foi problema pra ele. Muito menos o revezamento de quem calçaria o sapato. O problema está justamente no outro morador da casa. Seu padastro. Não, não é uma criança, é um gigante. Um herói. É muito fácil encarar o mundo quando já se tem uma noção desse cenário de dementes em que fomos enviados sem nosso consentimento. Quando já lhe foi ensinado que tudo vai passar, que há luz no fundo túnel. Mas e quando a luz do fim do túnel é a de um trem? E quando quem devia te proteger te abusa? Te confunde, te desmorona. Uma pequena montanha, mas uma grande queda. Só uma criança. Mas ele continua ali, firme. Andando no meio-fio, sem se desiquilibrar. Nem pra um lado nem pro outro. É o orgulho da mãe. As vezes condizente com o que não devia, mas será que ela pode ser culpada? Será que ela pode ser errada? Mas ele, ele É só uma criança. Não um morador de rua, não um animal, não um rato. Uma criança frágil e indefesa. Em algum lugar dentro de si com certeza ela ainda é. O farol ainda está fechado, meu carro ainda está parado e ela se aproxima com alguns papéis na mão. Eu já podia prever o texto. Mas jamais acertaria. Sua mãozinha pequena me entregou o papel com uma timidez quase que forçada. Quando li o papel entendi o motivo : "Vende-se sorriso. O meu está na promoção 50 centavos". ... Entendi não só o motivo da timidez forçada como o porque da promoção. Fazia parte do plano, da estratégia, me surpreender com sua mais poderosa arma. O sorriso. Era o mais banguela, brilhante e estridente sorriso que já havia visto. E me contaminou. sorri sem perceber. Que criatividade. Passei a mão próximo do câmbio pra buscar umas moedas, e então eu tive um estalo, e então me perguntei, o que estou fazendo? É o que eu tenho a oferecer? Umas merdas de moedas? Não. Com certeza não são dessas porcarias que ela precisa. Talvez eu devesse descer comprar algum brinquedo e brincar com ele o resto do dia. Talvez ensiná-lo a soltar pipa. A ler , escrever. Eu poderia o levar na sorveteria. Que criança não adora tomar sorvete no frio? Quem sabe o ensinar a jogar bola. Lhe dar o mínimo de atenção, faze-lo sentir-se uma pessoa, não um bicho, uma atração circense. Talvez ele só precise de um cafuné, um abraço, se sentir amado. Confiante. Mas invés disso eu lhe dei as minhas moedas nojentas. Todas elas. Fechei o vidro e saí. Como quem nada fez e ainda se sentiu útil por isso. Ele me olhou indo embora, guardou os papéis em um bolso. As moedas no outro. E continuou seu caminho. Ele, só uma criança, andando no meio-fio...
Ele vinha andando pelo meio-fio. De cabecinha baixa, camisa degolada e os chinelos presos nas mãos, sem algum motivo aparente. O tempo era nublado e garoava. Nuvens cinzas, ventos cinzas e chuva cinza. Ele sequer demonstrava frio, mas deveria. O seu olhar perdido no vazio, os braços abertos buscando equilíbrio e o rostinho magro com olhos fundos e piscantes. Só uma criança, aparentemente. Uma criança que mora com a mãe. E mais sete irmãos. Mas isso não o incomoda. Dividir o mingau de fubá nunca foi problema pra ele. Muito menos o revezamento de quem calçaria o sapato. O problema está justamente no outro morador da casa. Seu padastro. Não, não é uma criança, é um gigante. Um herói. É muito fácil encarar o mundo quando já se tem alguma noção desse cenário de dementes em que fomos enviados sem nosso consentimento. Quando já lhe foi ensinado que tudo vai passar, que há luz no fundo túnel. Mas e quando a luz do fim do túnel é a de um trem? E quando quem devia te proteger te abusa? Te confunde, te desmorona. Uma pequena montanha, mas uma grande queda. Só uma criança. Mas ele continua ali, firme. Andando no meio-fio, sem desiquilibrar. Nem pra um lado nem pro outro. É o orgulho da mãe. As vezes condizente com o que não devia, mas será que ela pode ser culpada? Será que ela pode ser errada? Mas ele, ele É só uma criança. Não um morador de rua, não um animal, não um rato. Uma criança frágil e indefesa. Em algum lugar dentro de si com certeza ela ainda é. O farol ainda está fechado, meu carro ainda está parado e ela se aproxima com alguns papéis na mão. Eu já podia prever o texto. Mas jamais acertaria. Sua mãozinha pequena me entregou o papel com uma timidez quase que forçada. Quando li o papel entendi o motivo : "Vende-se sorriso. O meu está na promoção 50 centavos". ... Entendi não só o motivo da timidez forçada como o porque da promoção. Fazia parte do plano, da estratégia, me surpreender com sua mais poderosa arma. O sorriso. Era o mais banguela, brilhante e estridente sorriso que já havia visto. E me contaminou. sorri sem perceber. Que criatividade. Passei a mão próximo do câmbio pra buscar umas moedas e então tive um estalo, e me questionei. O que estou fazendo? É o que eu tenho a oferecer? Umas porcarias de moedas? Não. Com certeza não são dessas porcarias que ele precisa. Talvez eu devesse descer, comprar algum brinquedo e brincar com ele o resto dia. Talvez ensiná-lo a soltar pipa. A ler, escrever. Eu poderia o levar na sorveteria, que criança não adora tomar sorvete no frio? Quem sabe ensiná-lo a jogar bola, lhe dar o mínimo de atenção. Fazê-lo sentir-se uma pessoa não uma bicho, uma atração circense. Talvez ele só precise de um cafuné, um abraço. Se sentir amado, confiante. Mas ao invés disso eu lhe dei minhas moedas nojentas. Todas elas. Fechei o vidro e saí. Como quem nada fez e ainda sentiu-se útil por isso. Ele me olhou indo embora. Guardou os papéis em um bolso. As moedas no outro. E continuou seu caminho. Ele, só uma criança, andando no meio-fio...
O homem não é o único ser pensante. Mas é o único que por meio da razão, se abstrai dos instintos.
E utilizando do raciocínio, regula os níveis de sua racionalidade…
Porém, também é um ser falho como todos os outros. Pois quase a todo momento, usa de sua racionalidade para apostar consigo mesmo, no jogo da ignorância
Somos dos mesmos elementos químicos do belo. Nos alimentamos do belo. Vivemos no meio do belo e ainda sabemos apreciar o belo, mas, exatamente por isso, somos feios. E quanto mais nos medimos e nos comparamos, mais misturados desaparecemos, como o branco do leite bebe todas as propriedades da água. Afinal, os diferentes se atraem para a uniformização.
Quando se faz vista grossa ao gênio de quem ensina, o Ensino dele se torna um meio egoísta para a ruína dos seus alunos, revogando a paz.
Em meio ao caos político, desigualdade social, casos de corrupção, desvalorização do trabalhador, supervalorização totalmente irregular de poderes políticos, fraudes, ganância, vaidade, luxúria, abstinência, a máscara do tal pensamento do desinteressante domina parte da sociedade; e pelo menos ainda somos livres para pensar. Só no dia de São Nunca será possível unir todas as pessoas dessa nação.
